Depois de anos sem prestar muita atenção a ele, o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se tornou minha imagem favorita de Natal neste Advento.
A imagem é, de fato, um ícone bizantino do século 13, que atualmente instalado na Igreja de Santo Afonso em Roma. Ele retrata a A Virgem Maria e o Menino Jesus ao centro, além dos arcanjos Miguel e Gabriel em cada lado.
Depois de anos sem prestar muita atenção a ele, o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se tornou minha imagem favorita de Natal neste Advento.
A imagem é, de fato, um ícone bizantino do século 13, que atualmente instalado na Igreja de Santo Afonso em Roma. Ele retrata a A Virgem Maria e o Menino Jesus ao centro, além dos arcanjos Miguel e Gabriel em cada lado.
Os anjos e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
O ícone me fez lembrar que as coisas que me desencorajaram no passado são o que me atraem agora, revelando todo o significado do Natal. Os anjos, portanto, são lembretes do verdadeiro poder do Natal. Os dessa imagem sempre me lembravam insetos incomodando a Mãe Santíssima. Mas é claro que não são. Ao contrário: eles são mensageiros de Deus carregando uma cruz e pregos.
Além disso, Eles são lembretes de que Jesus nasceu em Belém para morrer por nós no Calvário. E sua morte não foi uma coisa fácil, porque ele era, de fato, Deus. Foi, portanto, uma coisa dolorosa que o assustou porque ele também era homem. E, como um verdadeiro homem, precisava de apoio e encorajamento. Ele herdou isso de sua mãe, e nós também podemos herdar.
Jesus
Jesus se parece com uma criança e com uma pessoa mais velha ao mesmo tempo, lembrando-nos que o Natal é para todos. No ícone, seguindo os costumes das Igrejas Orientais, não parece infantil. Este é um bom lembrete de duas coisas. Primeiro, que mesmo quando adulto, seu relacionamento com a mãe perdurou. Segundo: ele nos convida a esse relacionamento com ela, não importa nossa idade.
Da mesma forma, o filme A Paixão de Cristo expressa a mesma ideia quando a presença de Maria dá a Jesus a força para enfrentar a Paixão. Isso está especificamente em uma cena em que Maria o confortou quando criança.
No ícone ele segura a mão dela assustado com os sinais de sua Paixão, um hábito que teria começado na primeira noite de Natal – e um hábito que pode começar para nós agora mesmo.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Neste ícone, a imagem séria de Maria nos lembra que o Natal é mais profundo do que a superficialidade com que o vestimos.
Eu já vi, entretanto, versões do ícone em que os artistas colocam um sorriso no rosto de Maria. Eu entendo por que eles fazem isso. Seu rosto parece duro e desagradável para nós, pessoas do século 21, acostumadas a celebridades sorridentes e fotos de perfil selecionadas.
Mas as pessoas da maioria dos tempos e lugares do mundo reconheceriam esse olhar: é a expressão de uma mulher que sabe que a vida é difícil e que o futuro trará mais dificuldades. Entretanto, ela olha para o céu em busca de esperança – e sabe que ela virá.
As sandálias
A sandália caindo do pé de Jesus me lembra que há Alguém maior do que João Batista aqui. Além disso, o fato de a sandália estar caindo pode significar que Ele não esta amarrado a esta terra, pois ele também é divino.
Para mim, esta cena sempre me faz pensar em João Batista, que repetiu notoriamente durante o Advento que não era digno de amarrar as sandálias de Jesus. Gosto de lembrar que Maria, sim, era digna de fazer isso.
Enfim, no Natal, esse ícone me lembra que, embora o presente mais importante que recebemos seja um salvador glorioso, o presente secundário que recebemos é uma ótima mãe.
O Natal, portanto, é o tempo perfeito para nos consagrarmos a ela!
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Aleteia
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