sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Nota Pastoral em relação a alguns erros litúrgicos

DOM ANTONIO CARLOS ROSSI KELLER
PELA GRAÇA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
BISPO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)

Aos senhores padres da Diocese de Frederico Westphalen, bem como aos seminaristas e religiosos e religiosas, e a todo o povo fiel desta Diocese.

Paz e Benção no Senhor.

Como está estabelecido pela Instrução “Redemptionis Sacramentum”, na esteira dos documentos oficiais do Concílio Ecumênico Vaticano II bem como de todos os demais documentos de aplicação do mesmo Concílio Ecumênico, o Bispo diocesano é o moderador, promotor e custódio de toda a vida litúrgica. A ele corresponde dar normas obrigatórias para todos sobre matéria litúrgica, regular, dirigir, estimular e algumas vezes também repreender. Compete pois, ao Bispo diocesano, o direito e o dever de visitar e vigiar a liturgia nas igrejas e oratórios situados em seu território, também aqueles que sejam fundados ou dirigidos pelos citados institutos religiosos, se os fiéis recorrem a eles de forma habitual.

Tendo em vista alguns erros e abusos verificados em nossa Diocese, naturalmente por descuido, venho recordar, de forma pontual, algumas questões.

1. Na Celebração da Sagrada Eucaristia, bem como dos demais sacramentos, os ministros sagrados usem sempre as vestes litúrgicas próprias para a dignidade do Mistério que celebram. Para a celebração da Santa Missa, “Salvo indicação em contrário, a veste própria do sacerdote celebrante, para a Missa e outras ações sagradas diretamente ligadas com a Missa, é a casula ou planeta, que se veste sobre a alva e a estola. Do mesmo modo, o Sacerdote que, segundo as rubricas, veste a casula não deixe de colocar também a estola. Todos os Ordinários velarão para que se elimine qualquer uso contrário”. (Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 123). Portanto, está determinantemente proibido que se celebre a Santa Missa sem os paramentos prescritos pela Igreja, aceitando-se, no caso do Brasil como indulto, o uso da túnica com a estola na cor do dia.

2. “Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo o seu ofício, a fazer tudo e só o que é de sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas” (n. 28, CONSTITUIÇÃO CONCILIAR SACROSANCTUM CONCILIUM SOBRE A SAGRADA LITURGIA), e como ensina a “Instrução Geral sobre o Missal Romano”, n. 5, “Com efeito, a celebração da Eucaristia é uma ação de toda a Igreja, onde cada um deve fazer tudo e só o que lhe compete, segundo o lugar que ocupa no Povo de Deus”. Assim sendo, não é permitido que nas Celebrações Litúrgicas, especialmente na Celebração da Santa Missa, alguém que não seja ministro ordenado, sacerdote ou diácono, proclame o Santo Evangelho. Mesmo os seminaristas instituídos como Leitores e Acólitos, bem como os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, bem como religiosos não ordenados e religiosas não podem proclamar o Santo Evangelho nas Celebrações Litúrgicas dos Sacramentos, especialmente na Santa Missa.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ativistas do Femen atacaram com cassetetes um presépio montado no centro do Grand Place, em Bruxelas.


Duas mulheres grupo radical totalitário pularam a pequena cerca de metal em torno do Belém e começou a bater nas imagens de Maria e José. Ao mesmo tempo, eles exibiram uma bandeira com uma frase ofensiva que supõe ser um protesto contra as medidas de austeridade orçamental do governo belga.

As duas mulheres finalmente pegaram as figuras de Belém, incluindo o Menino Jesus, e lançaram-nas há vários metros antes de serem presas. 

Porque o Patriarca de Constantinopla não quis dar a bênção ao Papa Francisco



Um pedido inaudito

Foi por timidez? Relutância? Não. Sem dúvida nenhuma, o Patriarca Bartolomeu foi pego de surpresa com o pedido. Ele é inaudito: uma maneira para o sucessor de Roma, quase mil anos depois do grande cisma de 1054, significar que ele se recusa a colocar-se acima das outras Igrejas cristãs e de considerar que a Igreja católica sozinha detém a Verdade. Isso lembra o gesto imprevisto, em 1975, do Papa Paulo VI ajoelhando-se diante do metropolita Meliton, enviado do Patriarca Dimitrios, para beijar-lhe os pés.

A incompreensão do poderoso Patriarca de Moscou

Portanto, nesse sábado, 29 de novembro, o Patriarca Bartolomeu não hesitou por um segundo: não podia responder positivamente ao pedido da bênção. O gesto teria ido longe demais em relação aos outros patriarcas ortodoxos, mais hostis a Roma, e teria provocado especialmente a ira e a incompreensão do poderoso patriarca de Moscou. Já a condenação do conflito ucraniano, na declaração comum de Bartolomeu e Francisco, fez ranger os dentes do lado da capital russa...

Ruptura com a Dominus Iesus

Gesto inútil? Não, porque ele resume, por si só, a concepção de ecumenismo desenvolvido pelo Papa Francisco em um discurso fundamental, no domingo, durante a liturgia comum. Um texto que abre uma nova etapa no diálogo ecumênico, 14 anos após a declaração Dominus Iesus do cardeal Ratzinger.

Desejando acabar com uma aproximação estritamente teológica, o Papa Francisco definiu, com efeito, o que ele quis dizer com o primado de Pedro, ponto de tropeço entre a Igreja católica e as Igrejas ortodoxas, com duas palavras: nem submissão, nem absorção.

Por que dá medo um Papa que fala mais dos homens do que de Deus?


O papa Francisco começa a ser cada vez menos amado por algumas hierarquias da Igreja do que pelas pessoas. Ele gosta menos de muitos devotos do que da caravana humana dos que sofrem. Os burocratas da Igreja o acusam entre dentes de que fala pouco de Deus e muito dos homens, sobretudo dos mais marginalizados pela sociedade.

É um Papa que cita pouco as encíclicas. Para ele bastam as poucas páginas dos evangelhos que estão mais povoadas de histórias de marginalização e dor do que glorificações divinas.

O profeta judeu que deu origem ao cristianismo se interessava mais, como Francisco, pelos diferentes, os desprovidos pelo poder e pela Igreja, do que pelos deuses e os anjos. Era severo com as hipocrisias do templo e condescendente com prostitutas, adúlteras e pecadores.

Não foi um profeta revolucionário, como Francisco também não é. Simplesmente não suportava a dor injusta infligida pelo poder aos que não se ajoelhavam diante dele ou não tinham voz nem voto na sociedade.

Francisco é acusado pelos seus de se interessar mais pelo drama dos homossexuais, das crianças violentadas por padres e bispos, pela união das diversas confissões religiosas ou pelos problemas terrenos, como o terrorismo ou as guerras, do que pelos dogmas e pela conversão dos infiéis.

Uma certa Igreja começa a criticá-lo, como Pablo Ordaz informou neste jornal, para que olhe mais para Deus do que para o mundo. Tentaram classificá-lo politicamente (de esquerda?) e ele sorri. “Eu sou do partido do Evangelho”, respondeu para um rabino argentino que se interessava por suas preferências políticas.

Francisco voltou a lembrar tal fato para os jornalistas durante sua última viagem para a Turquia.

E é preciso lembrar que nos evangelhos, o profeta judeu chama o tirano Herodes de “raposa”; chama de hipócritas e manipuladores os sacerdotes que haviam transformado o templo em um “covil de ladrões”.

Igreja Católica ganha novo santuário em Cachoeira Paulista, SP



A Igreja Católica ganhará um novo templo no Vale do Paraíba. Construído pela Comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP), o Santuário do Pai das Misericórdias será inaugurado nesta sexta-feira (5) com uma missa especial e terá capacidade para receber pouco mais de cinco mil fiéis.

O templo, com área aproximada de sete mil metros quadrados, começou a ser construído em 2008 e deverá receber celebrações de missas e eventos organizados pela comunidade religiosa. A estrutura da obra tem formato de uma mão, fazendo alusão ao cuidado e ao auxílio de Deus com os fiéis.

Dentro do Santuário, uma capela de adoração vai abrigar um relicário com uma gota de sangue do Papa João Paulo II, enviado pelo Vaticano à comunidade. O local ainda contará com a imagem de Nossa Senhora da Piedade, mais conhecida como Pietá, uma das obras de arte mais famosas feita pelo artista Michelangelo.

Censura ou problema técnico? Jogador de futebol americano cortado na TV ao vivo ao falar de Jesus Cristo.


As redes sociais e diversos meios de comunicação criticaram a rede de notícias CNN por cortar ao vivo -alegando um problema técnico- uma entrevista com o jogador de futebol americano Benjamin Watson, que estava falando sobre Jesus Cristo.

Benjamin Watson, o craque dos New Orleans Saints na NFL (Liga de Futebol Americano Nacional), concedeu no dia 28 de novembro uma entrevista ao vivo à apresentadora Brooke Baldwin na CNN sobre os protestos violentos em Ferguson e uma publicação que fez em sua página do Facebook sobre o tema do racismo.

Watson estava explicando para Baldwin que a salvação para o “pecado” que está por trás do racismo e dos protestos em Ferguson, Missouri (Estados Unidos) é “o Evangelho”.

“A única forma de realmente curar o que está no interior é entender que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados”, disse Watson alguns segundos antes da comunicação ter sido cortada.

“Do nada nós perdemos o contato com ele", essa foi a explicação dada por Baldwin para o corte inesperado da entrevista.

Milhares de torcedores e fãs do futebol pedem que o Real Madri não tire a cruz do seu símbolo

Assim será o escudo nos países de maioria muçulmana

Cerca de 2 mil pessoas pediram ao presidente do Real Madri, Florentino Pérez, que não retire a cruz do escudo do clube de futebol espanhol que é considerado o mais importante do mundo.

A pequena cruz que estava na parte superior da coroa presente no escudo foi eliminada para evitar “ferir a suscetibilidade dos investidores dos Emirados Árabes Unidos”, entre eles, o Banco Nacional de Abu Dhabi, que será um novo patrocinador da equipe.

A associação Enraizados enviou uma petição de mais de 2 mil pessoas ao clube de futebol para que volte atrás em sua decisão e não modifique desta maneira o escudo da equipe.

Faz dois anos aconteceu uma situação parecida na qual o Real Madri também eliminou a cruz ao apresentar o Real Madri Resort Island, um parque temático da equipe na ilha Marjan, nos Emirados Árabes Unidos.

O projeto estava estimado em um trilhão de dólares, mas atualmente está parado por falta de recursos. 

Nota do bispo da Diocese de Marília sobre transferência do padre Wilson Ramos.


“'Se um reino estiver dividido contra si mesmo, não poderá subsistir. Se uma casa se dividir contra si mesma, igualmente, não conseguirá manter-se firme' (Mc 3,24).

Caros Irmãos e Irmãs,
Que a paz de Jesus Cristo esteja presente em seu coração e na sua família!


Na manhã do dia 28 de novembro, mais exatamente às 10h30, na Cúria Diocesana, estive reunido com o Pe. Wilson Luis Ramos, com o Cônego João Carlos Batista, Vigário Geral da Diocese e com o Pe. Maurício Pereira Sevilha, Chanceler. Procurei esclarecer ao Pe. Wilson sobre o resultado do Relatório da Audiência com a Paróquia Santo Antônio de Pádua de Adamantina, ocorrido no dia 14 de outubro das 08h15 às 16h45 na Casa Pastoral Dom Osvaldo Giuntini, na presença do Pe. Orandi da Silva, Vigário Episcopal da Região Pastoral II e do Pe. Marcos Cesário da Silva, membro do Conselho de Presbíteros da Diocese. Apresentei ao Pe. Wilson o resultado da Audiência e também vários e-mails e mensagens que me foram enviados. 

Este resultado apresenta uma Paróquia dividida, com ‘grave prejuízo ou perturbação à comunidade eclesial’ (Código de Direito Canônico, Cânone 1741). Diante desta realidade, orientei o Pe. Wilson para que entregasse a Paróquia, no que Ele, gozando de sua liberdade e consciência, a entregou. Espero que esta decisão contribua para que se estabeleça entre nós o Ano da Paz, que deverá ser inaugurado no próximo dia 30 de novembro, por iniciativa da CNBB. Não consigo enxergar, nesta situação, nem vencedores e nem vencidos, apenas pessoas que amam a Jesus Cristo e à sua Igreja e querem trabalhar pelo crescimento do Reino de Deus. Confesso que tenho recebido e recebi várias mensagens e testemunhos pró e contra o trabalho do Pe. Wilson, o que vem confirmando a divisão interna da Paróquia. Tenho rezado e pretendo continuar rezando para que, pela intercessão do Glorioso Santo Antônio, possamos caminhar juntos e evangelizar. A todos concedo a minha bênção”.

Dom Luiz Antonio Cipolini
Bispo da Diocese de Marília