quarta-feira, 25 de março de 2015

Papa: ligação entre Igreja e família é sagrada e inviolável


PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Quarta-feira, 25 de Março de 2015

Locutor:

Hoje, dia 25 de março, celebramos a solenidade da Anunciação, quando o Arcanjo Gabriel anunciou à Virgem Maria que ela daria à luz o Filho de Deus feito homem. Tem assim  início do mistério da Encarnação do Verbo divino, que quis nascer numa família humana. Hoje também se celebra a Jornada pela vida. Neste contexto, é preciso reafirmar o compromisso da Igreja junto da família, duas realidades unidas por um laço sagrado e inviolável. A Igreja, como mãe, nunca abandona a família, mesmo quando ela cai no pecado ou se afasta da Igreja. Esta não poupa esforços para cuidar, curar e convidar as famílias à conversão e à reconciliação com o Senhor. Para cumprir esta missão, a Igreja precisa de muita oração! Por isso, renovamos hoje o apelo a rezar a oração pelo Sínodo dos Bispos sobre a família, que se realizará no próximo mês de outubro. Esta oração ajudará a Igreja no compromisso de dar testemunho da verdade do amor de Deus e da sua misericórdia pelas famílias, de modo que nenhuma se sinta excluída ou continue «cansada e abatida, como ovelha que não tem pastor». 

Sacrilégio: mulher destrói imagem sacra com enxada em Belo Oriente - MG

Dona de casa cometeu crime sem se importar com 
outras pessoas que presenciaram a ação; 
ela não disse à polícia a motivação para o ato de vandalismo

Nesta terça-feira, 24, os moradores de Belo Oriente, na região do Rio Doce, interior de Minas Gerais, ficaram escandalizados ao ver uma mulher de 48 anos destruir a imagem de Nossa Senhora da Piedade localizada na porta da igreja a golpes com o machado.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a corporação recebeu pelo telefone 190 denúncias de que a dona de casa estava na porta da Igreja Católica Nossa Senhora da Piedade, localizada em uma praça no centro, atacando a imagem sacra.

No local, militares flagraram a mulher dando golpes de enxada na imagem, que teve avarias nas laterais e na parte frontal. A enxada utilizada foi apreendida, e a mulher foi encaminhada para a delegacia de polícia.

Como viver uma boa Semana Santa?


A vida é uma celebração. Tudo nela tem traços de alegria e festa, desde que nascemos até que morremos – daí que diversas culturas acompanhem os rituais de exéquias com danças. Os acontecimentos são acompanhados de comida e bebida para todos os convidados, exaltando, com isso, o fato que toca diretamente o coração. Ainda que tais momentos sejam acompanhados de certos rituais e logísticas próprios, nunca podemos esquecer o essencial, para não nos distrairmos com o acessório.

Por isso, independente da forma como se comemora, é importante conhecer o que se está celebrando. Não pode existir uma verdadeira comemoração quando não há conhecimento do fato celebrado.

Nestes dias, a Igreja se prepara para celebrar o acontecimento que marcou a história do início da sua evangelização: a Páscoa de Cristo, ou seja, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Resumimos estes fatos em uma semana que costumamos chamar de “Semana Santa”.

Nela, fazemos um percurso pelos últimos acontecimentos vividos por Jesus antes de morrer na cruz e ressuscitar para a nossa salvação. Certamente, é um período utilizado por muitos para descansar e passear, mas os que têm fé no Senhor Jesus são convidados a unir-se a Ele na contemplação do seu mistério redentor.

A razão pela qual muitas vezes não entendemos o caráter de uma comemoração qualquer se deve a que não conhecemos o homenageado ou não assimilamos, em nossa consciência emocional, o motivo que nos reúne para celebrar.

Em outras palavras, às vezes sabemos o que se comemora, mas nem sempre amamos o celebrado. Em uma festa qualquer, por exemplo, existem os convidados e possivelmente alguns “convidados dos convidados”, que talvez nem conheçam o homenageado.

terça-feira, 24 de março de 2015

Homilética: Ceia do Senhor: "Discernir o Corpo de Cristo".



Passaram-se dois mil anos e essas palavras ainda ressoam nos nossos ouvidos: “dei-vos o exemplo”. A história da Igreja está cheia de santos, homens e mulheres que souberam dar a sua vida por Cristo, seguindo fidelissimamente o Senhor JesusAo lado dos grandes exemplos de caridade e de serviço ao próximo, houve aqueles que não quiseram servir a exemplo do Senhor. Judas o traidor, Juliano o apóstata, tantos hereges e tantos cismáticos; tanta gente que nós não podemos julgar, mas que deixaram atrás de si a marca suja e nojenta de um contra testemunho que também perdurou.

Quanto se exige dos cristãos! Aqueles que nos olham desde fora, porque ainda não pertencem a essa grande família de filhos de Deus, gostariam de ver que nós somos mais desapegados dos bens materiais do que os outros, mais dados às obras de caridade; pedem de nós pureza de coração, castidade e uma vida de oração que seja condizente com aquilo que nós pregamos. Enfim, querem ver santidade em nós. Mas… dentro dos grupos da igreja, quanta rivalidade! Entre os movimentos, quantos desejos de ocupar o primeiro lugar para assemelhar-se às estrelas! Entre tendências legítimas, todas católicas, quanta falta de respeito à opinião dos irmãos! Em relação aos êxitos dos outros que trabalham por Cristo como nós, quanta inveja! Há muito que purificar, há muito que melhorar, há muito por amar.

Jesus pede a cada um de nós o esforço por lavar os pés dos outros, segundo o exemplo que ele nos deixou. Quanto custa!

A pergunta de Jesus ressoa até hoje e nos desafia: “Vocês entendem o que lhes tenho feito?” Passados aproximadamente 2 mil anos, será que de fato entendemos o gesto de Jesus? Para responder, seria necessário olhar para a maneira pela qual vivemos em comunidade. Há comunhão ou divisão? Diálogo ou monólogo? Partilha ou ostentação? Serviço ou busca de privilégios?

Diocese de Nova Friburgo emite nota sobre celebração de ilegítima ordenação episcopal

NOTA SOBRE A CELEBRAÇÃO DE
ILEGÍTIMA ORDENAÇÃO EPISCOPAL


Ao Clero, religiosos e fiéis leigos da Diocese de Nova Friburgo

Com grande tristeza tomei conhecimento da iminente celebração de ilegítima ordenação episcopal no Mosteiro da Santa Cruz, em nossa amada Diocese de Nova Friburgo. Afirma-se “ilegítima” porquanto será realizada sem o necessário mandato apostólico de Sua Santidade Papa Francisco.

Sem dúvida, a gênese de tal ilegítima ordenação episcopal tem já muitos anos. Há que recordar os grandes esforços despendidos pelos Sumos Pontífices São João Paulo II e Bento XVI a fim de assegurar a plena comunhão com a Igreja de todos os seguidores do Arcebispo Marcel Lefebvre. Graças a Deus, muito se tem conseguido e os frutos são numerosos.

No entanto, como se comprova, nem todos atenderam às súplicas e propostas generosas de diálogo e empenho pela comunhão plena.

A ilegítima ordenação episcopal ora em causa será uma desobediência ao Papa em matéria gravíssima, num tema de importância capital para a unidade da Igreja, a ordenação dos Bispos, mediante a qual é mantida sacramentalmente a sucessão apostólica. Tal ato ilegítimo leva a uma rejeição prática do Primado do Romano Pontífice, constituindo mesmo um ato cismático, com pena de excomunhão automática prevista pelo Código de Direito Canônico, tanto quanto ao Bispo Ordenante Richard Williamson como a quem será ordenado Bispo. Ora, não se pode permanecer fiel rompendo o vinculo eclesial com aquele a quem o próprio Cristo, na pessoa do Apóstolo Pedro, confiou o ministério da unidade na sua Igreja. 

Papa Francisco: “O ensino é um trabalho bonito, pena que os professores são mal pagos”.


DISCURSO DO PAPA FRANCISCO
À UNIÃO CATÓLICA ITALIANA DE PROFESSORES,
DIRIGENTES, EDUCADORES E FORMADORES [UCIIM]

Sala Paulo VI
Sábado, 14 de Março de 2015


Prezados colegas!

Permiti-me chamar-vos assim, porque também eu fui professor, como vós, e conservo uma bonita recordação dos dias passados nas salas de aula com os estudantes. Saúdo-vos cordialmente e agradeço ao Presidente as suas palavras de cortesia.

Ensinar é um trabalho muito bonito. É uma lástima que os professores sejam mal pagos. Porque não se trata apenas do tempo que dedicam à escola; além disso, devem preparar-se, devem pensar em cada um dos seus alunos: como se pode ajudá-los a ir em frente? É uma injustiça. Penso no meu país, que eu conheço: coitados, para receber um salário mais ou menos suficiente, devem fazer dois turnos! Mas como acaba um professor, depois de dois turnos de trabalho? Trata-se de um trabalho mal pago, mas muito bonito, porque permite ver crescer cada dia as pessoas confiadas aos nossos cuidados. É um pouco como ser pais, pelo menos espiritualmente. Mas é também uma grande responsabilidade!

Ensinar é um compromisso sério, que somente uma personalidade madura e equilibrada pode assumir. Um compromisso deste tipo pode incutir temor, mas é necessário recordar que um professor nunca está sozinho: compartilha sempre o seu próprio trabalho com os demais colegas e com toda a comunidade educacional à qual pertence.

A vossa Associação completou 70 anos de vida: é uma bonita idade! É justo festejar, mas também se pode começar a fazer o balanço de uma vida. Quando vós nascestes, em 1944, a Itália ainda estava em guerra. Desde então percorreu-se um longo caminho! Também a escola percorreu uma longa vereda. E a escola italiana progrediu inclusive graças à contribuição da vossa Associação, que foi fundada pelo professor Gesualdo Nosengo, um professor de religião que sentiu a necessidade de reunir os professores das escolas secundárias de então, que se reconheciam na fé católica e que, com esta inspiração, trabalhavam no mundo da escola. 

A misericórdia de Deus vai além da justiça, diz Papa Francisco


CELEBRAÇÃO DA PENITÊNCIA
RITO PARA A RECONCILIAÇÃO DE PENITENTES
COM A CONFISSÃO E A ABSOLVIÇÃO INDIVIDUAL

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica Vaticana
Sexta-feira, 13 de Março de 2015


Também este ano, na vigília do quarto Domingo de Quaresma, nos reunimos para celebrar a liturgia penitencial. Estamos unidos a tantos cristãos que, hoje, em todas as partes do mundo, aceitaram o convite para viver este momento como sinal da bondade do Senhor. Com efeito, o Sacramento da Reconciliação permite que nos aproximemos com confiança do Pai para ter a certeza do seu perdão. Ele é deveras «rico em misericórdia» e difunde-a em abundância sobre quantos a Ele recorrem com coração sincero.

Contudo, estar aqui para experimentar o seu amor é em primeiro lugar fruto da sua graça. Como nos recordou o apóstolo Paulo, Deus nunca deixa de mostrar a riqueza da sua misericórdia no decorrer dos séculos. A transformação do coração que nos leva a confessar os nossos pecados é «dom de Deus». Sozinhos não somos capazes. Poder confessar os nossos pecados é um dom de Deus, é uma dádiva, é, «obra sua» (cf. Ef 2, 8-10). Por conseguinte, ser tocados com ternura pela sua mão e plasmados pela sua graça permite que nos aproximemos do sacerdote sem recear pelas nossas culpas, mas com a certeza de sermos por ele acolhidos no nome de Deus, e compreendidos não obstante as nossas misérias; e também que nos aproximemos sem um advogado defensor: temos um só, que que deu a sua vida pelos nossos pecados! É Ele que, com o Pai, nos defende sempre. Ao sair do confessionário, sentiremos a sua força que volta a dar vida e restitui o entusiasmo da fé. Depois da confissão renascemos.

O Evangelho que ouvimos (cf. Lc 7, 36-50) abre-nos um caminho de esperança e de conforto. É bom sentir sobre nós o mesmo olhar compassivo de Jesus, assim como o sentiu a mulher pecadora na casa do fariseu. Neste trecho repetem-se com frequência duas palavras: amor e juízo.

Há o amor da mulher pecadora que se humilha diante do Senhor; mas ainda antes há o amor misericordioso de Jesus por ela, que a estimula a aproximar-se. O seu choro de arrependimento e de alegria lava os pés do Mestre, e os seus cabelos enxugam-nos com gratidão; os beijos são expressão do seu afecto puro; e o perfuma que deitou com abundância confirma quanto Ele é precioso aos seus olhos. Cada gesto desta mulher fala de amor e exprime o seu desejo de ter uma certeza inabalável na sua vida: ser perdoada. Esta certeza é uma boa certeza! E Jesus dá-lhe esta certeza: acolhendo-a demonstra-lhe o amor de Deus por ela, precisamente por ela, uma pecadora pública! O amor e o perdão são simultâneos: Deus perdoa-lhe muito, perdoa-lhe tudo, porque «amou muito» (Lc 7, 47); e ela adora Jesus porque sente que n’Ele há misericórdia e não condenação. Sente que Jesus a compreende com amor, a ela, que é uma pecadora. Graças a Jesus, Deus esquece os seus muitos pecados, não os recorda mais (cf. Is 43, 25). Porque também isto é verdade: quando Deus perdoa, esquece. É grande o perdão de Deus! Agora para ela começa uma nova fase; renasceu no amor e numa vida nova.

Repouso no Espírito: Verdade ou indução coletiva?


Observamos em alguns encontros ditos carismáticos da RCC, a prática do dito "repouso no Espírito Santo". Onde jovens e adultos em geral em um determinado tempo do "encontro", "culto", repousam (caindo para trás sendo segurados por uma pessoa na maioria das vezes e colocado deitado no chão). Tal fato é visto como obra de Deus! A doutrina Carismática ou Pentencostal assim afirma.



Devemos salientar que não existe uma única Suma Teológica ou outro documento oficial da Igreja Católica assinado por um Papa nem mesmo de nenhum Pai da Igreja, falando sobre tal prática chamada de 'repouso no Espírito". Sabemos que durante milênios isso nunca foi realizado entre católicos , mas sim pelos protestantes, apos o sec. XVI. é FATO!