sexta-feira, 1 de maio de 2015

Palavra de Vida: “Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo.” (Ef 2,4-5).


“Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo.”

Quando Deus apareceu a Moisés no monte Sinai, proclamou a própria identidade definindo a si mesmo: “O Senhor, o Senhor, Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel” (Ex 34,6). A Bíblia hebraica indica a natureza desse amor de misericórdia com uma palavra que faz lembrar o seio materno, lugar de onde provém a vida. E com outra palavra expressa ainda outros aspectos do amor-misericórdia: fidelidade, benevolência, bondade, solidariedade. Apresentando-se “misericordioso”, Deus mostra a sua dedicação para com cada uma de suas criaturas, como faz uma mãe pelo seu filho: ela o ama, está atenta a ele, protege-o, cuida dele.

Maria, no Magnificat, canta a misericórdia do Todo-Poderoso, que “se estende de geração em geração” (cf. Lc 1,50). O próprio Jesus o diz, ao revelar Deus como um “Pai”, próximo e atento a todas as nossas necessidades, pronto a perdoar, a doar tudo aquilo de que temos necessidade: “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos”.

O seu amor é realmente “rico” e “imenso”, como é definido pela Carta aos Efésios, na qual se encontra esta Palavra de Vida:

“Mas Deus, rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos por causa dos nossos pecados, deu-nos a vida com Cristo.”

É como que um brado de alegria de Paulo, que brota quando se contempla a ação extraordinária realizada por Deus em nosso favor: estávamos mortos e nos fez reviver, dando-nos uma vida nova.

A frase começa com um “mas”, indicando um contraste com aquilo que Paulo tinha constatado antes: a condição trágica da humanidade, esmagada por culpas e pecados, prisioneira de desejos egoístas e maus, sob a influência das forças do mal, em aberta rebelião contra Deus, merecendo portanto que se desencadeasse sobre nós a sua ira (cf. Ef 2,1-3). Pelo contrário, em vez de castigar – daí Paulo mostrar-se tão pasmado – Deus dá a vida: não se deixa conduzir pela ira, mas pela misericórdia e pelo amor.

Jesus já tinha dado a entender esse modo de agir de Deus, por meio das parábolas: do pai que acolhe de braços abertos o filho que tinha decaído numa vida desumana; do bom pastor que vai à procura da ovelha perdida e a leva sobre os ombros para casa; do bom samaritano que trata as feridas do homem que tinha caído nas mãos dos assaltantes (cf. Lc 15,11-32; 3-7; 10,30-37). 

CNBB divulga mensagem aos trabalhadores e trabalhadoras


MENSAGEM DA CNBB AOS
TRABALHADORES E TRABALHADORAS

Quero apenas ver o direito brotar como fonte,
e correr a justiça qual regato que não seca (Am 5,24)


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por ocasião das comemorações do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, neste 1º de Maio, manifesta seu apoio aos homens e mulheres que, pelo trabalho, constroem caminhos de vida e de fraternidade.  Dimensão fundamental da existência da pessoa humana sobre a terra (cf. LE, 4), o trabalho transforma as pessoas e a natureza, apoiado na inteligência e na criatividade humanas a serviço do bem.

Nunca é demais recordar que “o trabalho é um bem de todos, que deve ser disponível para todos aqueles que são capazes de trabalhar. O pleno emprego é, portanto, um objetivo obrigatório para todo o ordenamento econômico orientado para a justiça e para o bem comum”(CDSI 288). Saliente-se, portanto, que “a obrigação de ganhar o pão com o suor do próprio rosto supõe, ao mesmo tempo, um direito. Uma sociedade onde este direito seja sistematicamente negado, onde as medidas de política econômica não consintam aos trabalhadores alcançarem níveis satisfatórios de ocupação, não pode conseguir nem a sua legitimação ética nem a paz social” (CA, 43). O Papa Francisco afirma que “a economia não pode mais recorrer a remédios que são um novo veneno, como quando se pretende aumentar a rentabilidade reduzindo o mercado de trabalho e criando assim novos excluídos” (EG, 204).

A situação política e econômica pela qual passa o Brasil exige que se dê atenção especial à defesa, consolidação e ampliação dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Tramitam no Congresso Nacional a Medida Provisória 664/2014, que trata de mudanças nas regras de acesso ao auxílio-doença e à pensão por morte e a Medida Provisória 665/2014, que trata do seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso, no caso dos pescadores. Elas representam uma ameaça aos trabalhadores. A lei que permite a terceirização do trabalho, conforme manifestação da CNBB durante sua 53ª Assembleia Geral, não pode negar ou restringir o direito dos trabalhadores. “A retomada de crescimento do País, uma das condições para vencer a crise, precisa ser feita sem trazer prejuízo à população, aos trabalhadores e, principalmente, aos mais pobres (...). É inadmissível que a preservação dos direitos sociais venha a ser sacrificada para justificar a superação da crise”. (CNBB, 21.04.2015). 

Informação Católica apresenta seu novo lema: #Somos o povo da Cruz.


Olá meus irmãos e minhas irmãs em Cristo,

Estamos hoje iniciando o mês de maio, um mês muito especial porque é cheio de momentos especiais: a começar por hoje, dia de São José Operário, São José que é patrono da Santa Igreja Católica, também porque maio é o mês dedicado à mãe de Jesus, Nossa Senhora, a quem dedicamos sob o título de “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, todo este nosso trabalho; depois porque é o mês das mães, de todas as mães, que de nós cuidaram com todo o carinho possível; e ainda, porque neste mês estamos comemorando 4 anos de existência. Isso mesmo! No próximo dia 23 estaremos completando 4 anos na internet e queremos neste mês agradecer a todos vocês que nos acompanham diariamente nossas notícias sejam pelo site ou pelas redes sociais.

Gostaram do visual novo? Pois é, a cada momento estamos aprimorando o nosso site de acordo com as nossas possibilidades para você. Aproveitamos para apresentar o símbolo desta nova fase do Informação Católica e anunciar que o nosso lema em solidariedade aos cristãos perseguidos será #somos o povo da cruz. Sim, somos este povo que em obediência ao Senhor Jesus Cristo não renuncia a sua cruz. Somos a religião da Cruz, pois “nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos” (1Cor 1,23), nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os muçulmanos e loucura para os laicistas; “mas, para os eleitos - quer judeus quer gregos -, força de Deus e sabedoria de Deus” (1Cor 1,24). Vamos anunciar ao mundo o evangelho de Jesus Cristo, que morreu mas ressuscitou para a glória de Deus e reinará pelos séculos sem fim. 

Participe conosco, envie-nos sugestões, criticas, elogios... você é a força do nosso trabalho. Na sua direita no topo do site, onde está escrito “Top 30” dê um clique, vote em nosso site, não leva nem 30 segundos, estamos esperando. Obrigado e até mais, que o Senhor abençoe a todos, paz e bem!


Gilberto Brito,

Adm.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Brasileiro não tinha consciência de que seria executado


O brasileiro Rodrigo Gularte, executado na Indonésia por narcotráfico e que sofria de esquizofrenia, viveu os últimos momentos desorientado e sem ter consciência do que acontecia, afirmaram seu advogado e um padre que teve contato com o detento.

"Tinha uma mente delirante", disse à AFP o advogado Ricky Gunawan, "Quando anunciaram que a sentença de morte seria executada, ele disse 'Que sentença de morte? Não vou ser condenado à morte'".

Gularte, 42 anos, foi executado ao lado de outros seis indonésios na ilha de Nusakambangan, apesar dos pedidos clemência da família, que apresentou boletins médicos para demonstrar que ele era vítima de esquizofrenia.

"Não tenho certeza de que compreendeu em 100% que seria executado", disse o advogado.
Gunawan afirmou ainda que Gularte estava convencido de que a água da prisão de Nusakambangan estava envenenada. 

Quando o advogado perguntou quais eram seus últimos desejos, Gularte começou a rir. "Ele estava rindo e perguntou 'É como se fosse Aladin e tivesse três desejos?", recorda. "Quando tentávamos falar de coisas sérias, evitava a conversa e dizia coisas absurdas. Estava tranquilo, como se nada estivesse acontecendo", explicou Gunawan. 

Terremoto no Nepal: Bebê de quatro meses é resgatado vivo após 22 horas sob escombros


Sonit Awal, é um bebê de apenas quatro meses e se converteu em um símbolo de esperança em meio à destruição do terremoto de 7.9 graus de magnitude que arrasou regiões inteiras do Nepal no sábado 25 de abril. O bebê foi encontrado quase 24 horas depois do sismo sob os escombros de sua casa.

Os militares de uma equipe de resgate procuravam sobreviventes entre os escombros, quando escutaram um leve gemido de um bebê mas não acreditaram que poderiam encontrar alguém vivo entre as residências destruídas e se afastaram do lugar.

Quando regressaram ali, algumas horas depois, ouviram novamente os gemidos e decidiram escavar entre as ruínas da residência, então encontraram o bebê coberto de pó. 

O papa pede que os novos sacerdotes deem homilias que cheguem ao coração.


SANTA MISSA E ORDENAÇÕES PRESBITERIAIS

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica Vaticana
IV Domingo de Páscoa, 26 de Abril de 2015


Caríssimos Irmãos!

Estes nossos filhos foram chamados à Ordem do presbiterado. Seria bom se meditássemos um pouco sobre o ministério ao qual serão elevados na Igreja. Como bem sabeis, o Senhor Jesus é o único Sumo Sacerdote do Novo Testamento, mas nele também todo o santo povo de Deus foi constituído como povo sacerdotal. Todos nós! Não obstante, entre todos os seus discípulos, o Senhor Jesus quer escolher alguns de modo particular a fim de que, exercendo publicamente na Igreja em Seu nome o ofício presbiteral a favor de todos os homens, dessem continuidade à Sua missão pessoal de Mestre, Sacerdote e Pastor.

Com efeito, do mesmo modo como para isto Ele tinha sido enviado pelo Pai, assim também enviou por sua vez ao mundo primeiro os Apóstolos e sucessivamente os Bispos e os seus sucessores, aos quais foram por fim oferecidos como colaboradores os presbíteros que, unindo-se a eles no ministério sacerdotal, são chamados ao serviço do Povo de Deus.

Eles meditaram sobre esta sua vocação e agora vieram para receber a Ordem dos presbíteros. E o Bispo arrisca — arrisca! — escolhendo-os, assim como o Pai arriscou em relação a cada um de nós.

Efectivamente, eles serão configurados com Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, ou seja, serão consagrados como verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento, e com este título, que no sacerdócio os une ao seu Bispo, serão pregadores do Evangelho, Pastores do Povo de Deus e presidirão aos gestos de culto, de maneira especial na celebração do sacrifício do Senhor. 

A CNBB e a Reforma Política; o Papa e o Comunismo.


“Por alguma fissura a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus.” 
- Papa Paulo VI

AS CONTRADIÇÕES DA CNBB

Todos sabemos que a nova presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tomou posse na manhã da sexta-feira, dia 24 de abril de 2015, durante a sessão de encerramento da 53ª Assembleia Geral (AG) da entidade, iniciada no dia 15 do mesmo mês, em Aparecida (SP). Também tomaram posse os doze presidentes da Comissões Episcopais. Na ocasião, a CNBB publicou uma nota sobre o momento nacional, nela “os bispos falam da necessidade de se retomar o crescimento econômico sem trazer prejuízo à população, aos trabalhadores e, principalmente, aos mais pobres. Refere-se à lei que permite a terceirização do trabalho, em tramitação no Congresso Nacional, com tendência a restringir os direitos dos trabalhadores. Recordam que os povos indígenas até hoje não receberam reparação das injustiças que sofreram desde a colonização do Brasil (demarcação e homologação das terras, e o fim dos conflitos). Insiste que a redução da maioridade penal não é solução para a violência que grassa no Brasil. E defende uma Reforma Política que atinja as entranhas do sistema político brasileiro. Apartidária, a proposta da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, da qual a CNBB é signatária, se coloca nessa direção”. (Palavras de dom Pedro Luiz Stringhini, bispo de Mogi das Cruzes), disponíveis aqui.

Após as leituras das notas, os jornalistas puderam fazer perguntas ao eleito presidente e secretário geral da CNBB, dom Sérgio da Rocha, bispo da Arquidiocese de Brasília sobre as acusações de atitudes favoráveis ao partido do governo PT. Na ocasião, dom Sérgio respondeu:

“Nós deixamos muito claro que a CNBB, na sua história e no momento presente tem sempre se pautado por aquilo que é a Doutrina Social da Igreja. Nós temos sim o dever de nos pronunciar sobre as questões sociais e fazemos isso sempre na fidelidade a Cristo, iluminados pela palavra dele. A palavra da Igreja é profética, é de anúncio é de denúncia, sempre fundamentada na palavra de Deus. É a palavra de Deus que está sendo proclamada nas condições concretas do nosso tempo, do nosso país. De nossa parte, nós não temos adotado e não queremos adotar nenhuma posição que seja político-partidária. E no caso da Reforma Política, até mesmo existem outros projetos diversos daquele que a Coalizão, da qual a CNBB participa, está propondo. Então não é justo, às vezes as pessoas não estão muito atentas aos detalhes, às vezes vão misturando as coisas. Por exemplo, o fato da Igreja falar da reforma política, mostrar a importância da palavra política não quer dizer que esteja adotando uma posição que seja do governo que aí está ou então de um partido ou outro. Nós fazemos isso [falar da reforma política], com sentimento de corresponsabilidade e de responsabilidade na vida social. Eu deixo muito claro que se há equívocos, a gente respeita, até mesmo pessoas que possam ter uma postura mais crítica, mas, de nossa parte, aquilo que tem sido e que continuará a ser é uma postura de autonomia, de independência diante daquilo que é posição político-partidária. Lamentavelmente, às vezes, acaba-se confundindo as coisas dependendo daquilo que se fala”. Essa entrevista está disponível no site da CNBB.


No entanto, o que não faz sentido é que as palavras pronunciadas pela CNBB parecem não corresponder com a prática. Vejamos por que:

JOVEM É AGREDIDO NA PUC 
POR DEFENDER POSIÇÃO DA IGREJA

No dia 24 de abril de 2015, mesmo dia em que a nova presidência da CNBB foi empossada, a Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás, recebeu o secretário da CNBB, Daniel Seidel, que foi encarregado de fazer propaganda do projeto de reforma política que faz parte do projeto de poder comunista do PT. No encontro havia representantes de vários movimentos sociais defendidos por partidos comunistas como o PT e também uma pequena representação de um grupo de católicos que não se intimidaram em condenar tal ação acontecendo em um espaço que pertence à Igreja Católica, que condena todo e qualquer movimento ligado diretamente ao comunismo. Transcrevemos abaixo parte das falas e o desenrolar da discussão:

“Olhando para a conjuntura que estamos atravessando, cada vez, vou me convencendo mais de que talvez nós tínhamos que dar um passo a mais: em vez de discutirmos reforma, talvez começarmos a discutir REVOLUÇÃO. Não há caminho para fazer as mudanças necessárias, fazer nosso ajuste de contas por caminhos de reformas. Todas as reformas têm um limite, tem um limite para a gente avançar. No fundo, no fundo, o que nós queremos é uma superação do sistema”. (Trecho do discurso do representante do MST).

“Nós temos de tomar juízo, vergonha na cara, e nos dedicarmos a esta coleta de assinaturas.  Por que eu digo isto? Porque, na verdade, nós não estamos querendo só a reforma política. A reforma política vai dar margem para a reforma tributária, vai dar margem para outras reformas necessárias para repartir. Porque, até então, nesses 12 primeiros anos de governo popular no Brasil, nós tivemos avanços importantes acontecendo, mas só que nós chegamos ao limite, e hoje nós temos que distribuir a riqueza que a classe trabalhadora produz nesse nosso país. Agora, a gente só distribui a riqueza com reforma tributária. Não dá mais para frcar apenas com os importantíssimos programas sociais que existem: o povo quer mais, e quer avançar para uma economia mais igualitária. Agora, para isso, precisa reformar o sistema político brasileiro”. (Trecho do discurso de Daniel Seidel, secretário da CNBB).

Católico 1: Secretário Daniel, eu peço a palavra por um segundo. O Reitor da PUC não está aqui não? Ele não vai dar uma palestra, nem nada? Não? ...Não estava aqui? É porque o senhor está representando a CNBB, certo?

Secretário da CNBB: Eu vim pela coalizão da reforma política.

Católico 1: Existe algum grupo de igreja aqui? Da Igreja?

Secretário da CNBB: Pela CNBB, sou eu.

Católico 1: Sem ser a CNBB, do pessoal daqui de Goiânia mesmo.

Comunista 1: Não, não se inscreveram. Dos que estão ouvindo, tem alguma instituição ligada à Igreja?

(silêncio)

Católico 1: Porque eu queria entender uma coisa...

Secretário da CNBB: Mas eu posso dar sequencia, então?

Católico 1: Não, não, porque eu queria entender uma coisa: Como é que uma instituição católica permite uma bancada formada só de excomungados? Isso que eu queria entender. Inclusive o senhor que é representante da CNBB. Isso que eu queria entender. Aqui ó, Decreto Contra o Comunismo, 1949, assinado pelo Papa Pio XII: “Todo católico que apoia o movimento comunista está automaticamente excomungado”. Bancada de excomungados! Bancada de excomungados! Eu quero entender isso, eu quero entender como é que a CNBB, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil... Que educado o que? Vocês querem fazer revolução armada! Vocês querem fazer revolução armada, mas falam de educação. Se está pregando revolução armada, é porque quer matar as pessoas. Quer matar fazendeiro! Quer matar empresário! Pede vocês para sair. Eu estou na minha casa: Isso aqui existe em função da Igreja Católica, que já condenou todos esses movimentos, um por um. [...] Que agredi o que? Quem agride as pessoas são vocês. A manifestação contra o PT teve 2 milhões de pessoas, e não teve um caso de agressão. Só quem agride é o pessoal da CUT, é o pessoal do MST. São só vocês que agridem as pessoas na rua.

Comunista 1: Vamos terminar a exposição e você terá direito à fala, porque aqui é democrático. Agora, você tem que respeitar a democracia. Democracia exige ordem, ordem.

Católico 1: Não há democracia quando se prega revolução armada. Não há democracia no socialismo. Não vem inventar moda. Não, não vem inventar moda.

Católico 2: Isso aqui é uma instituição privada da Igreja Católica, que condena esses movimentos.

Católico 1: Existe um documento da Igreja que excomunga comunistas. Existe um documento da Igreja que excomunga todo mundo que tem parte com socialismo. [...]

Comunistas [gritando em coro]: FORA, FORA!!!

Católicos: EXCOMUNGADOS! EXCOMUNGADOS!!!
[...]

Católico 1: Sai você rapaz, eu to na Igreja, eu sou católico.

Católico 2: Vocês são excomungados e estão usando de uma desonestidade intelectual monumental: usando o espaço católico para pregar algo contra o catolicismo. [...]

Católico 3: Ei vai ficar olhando? Ei CNBB, vai ficar olhando?

Professora da PUC dirigindo-se ao Católico 1: [...] Moleque, desrespeitoso, eu quero que me agrida! Me agrida!

Católico 1: Não vou que eu não sou de esquerda. Quem agride é comunista. Quem agride é comunista.

Professora da PUC dirigindo-se ao Católico 1: Desrespeitoso, desrespeitoso, moleque! Desrespeitoso, saia daqui. Moleque! Eu sou professora daqui, eu sou professora daqui. [...] Saia daqui, moleque.

[...]

Católico 2: Ele foi agredido, ele foi agredido, ele não agrediu ninguém. Vocês não tem direito de usar o espaço católico...

Comunista 2: Eu sou católico.

Católico 2: Não, você não é católico. Você apoia isso aí, você não é católico.

Católico 4 [Dirigindo-se ao secretário da CNBB]: Você deveria ter vergonha, ó, vergonha disso aí, olha aqui: Decreto contra o Comunismo...  [...]

Comunista 2: O papa apoia a CNBB no Brasil...

Comunistas [gritando em coro]: Reforma política, deixa acontecer, eu quero ver o povo e as mulheres no poder!
[...]

Toda a confusão acima está disponibilizada em vídeo e vocês podem conferir logo abaixo:


A recompensa


É comum a qualquer ser humano, ao realizar uma obra de valor, ser lembrado e ser reconhecido pelos demais. Não são todos os que se dedicam a certas obras de valor no anonimato, não se importando com elogios ou recompensas. Essas são pessoas que descobriram o outro lado da medalha. Fazem tudo por amor e não por louvor.

E a sociedade tem seus critérios próprios para avaliar as pessoas e suas ações. Para a sociedade uma pessoa bem sucedida e importante seria aquela que tem dinheiro suficiente para realizar seus projetos e seus sonhos. Seria alguém cercado e admirado por amigos ricos e poderosos. Seria alguém invejado por seus talentos e posses. Seria alguém que diz e faz o que lhe apetecer, mesmo pisando sobre princípios morais e éticos. Seria alguém que expõe sua vaidade em tudo o que realiza.

Doutra parte existem os critérios de Deus. Deus não olha a fama, o poder, o dinheiro e o orgulho. Respeita tudo isso e continua concedendo graças para que chegue um dia a reconhecer e colocar tudo a serviço da vida e da dignidade do ser humano. E compreenda que a fartura material terá valor se colocada a serviço do Reino.

Para Deus tem valor quem souber amar a cada irmão e irmã como o próprio Deus ama. Tem valor quem se mostrar solidário com os pobres, com os desempregados, com os migrantes por serem vítimas da injustiça e da exploração.

Para Deus tem valor quem der assistência aos doentes e aos idosos, especialmente aqueles que sobrevivem com aposentadorias de miséria sem possibilidades de adquirir os remédios indispensáveis à sua saúde.

Para Deus tem valor quem, na simplicidade e na boa vontade, socorrer e confortar as pessoas ou famílias que passam por momentos difíceis, seja na parte financeira ou seja no que se refere à saúde.