sábado, 18 de julho de 2015

Milhares de coroinhas e acólitos com o Papa Francisco em agosto de 2015


Cerca de 10 mil coroinhas e acólitos (ministrantes) provenientes de toda a Europa e de países não europeus participarão em Roma, de 2 a 8 de agosto, da 11ª peregrinação internacional organizada pelo Coetus Internationalis Ministrantium (CIM), associação que coordena e oferece indicações pastorais e litúrgicas para os jovens e adultos que desenvolvem serviço no altar. A peregrinação terá momentos de partilha e percursos de conhecimento com as comunidades paroquiais romanas, além de um forte momento de oração no encontro com o Papa Francisco.

Fortalecimento do serviço no altar

A responsável pela peregrinação pela Diocese austríaca de Linz, Elisabeth Greil, explicou à Agência Sir que este grande evento significa “um reforço para a fé dos participantes e uma nova motivação para seu serviço”, pois às vezes, seus amigos “não compreendem seu comprometimento na Igreja”. Neste encontro especial, os jovens e adolescentes “poderão conhecer outros jovens comprometidos nas suas paróquias e encontrar o Papa Francisco, testemunho de fé muito conhecido e seguido”. O fato de que o Santo Padre dedicará um pouco mais de tempo para encontrar os ministrantes e para rezar com eles “é algo muito bonito e representa o reconhecimento pelos seus serviços”. 

Os mórmons e a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias


1. Quem são os mórmons? 

O nome oficial da Igreja mórmon atualmente é A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD). Joseph Smith a fundou com a idade de 24 anos, no estado de Nova Iorque, em 6 de abril de 1830. Originalmente era chamada Igreja de Cristo mas em 1834 o nome foi mudado para a Igreja dos Santos dos Últimos Dias. Em 1838 recebeu seu nome atual (Doutrina e Convênios, Sec.115:4).

Joseph Smith proclamou que Deus havia designado a Igreja SUD como “a única igreja verdadeira e viva na face da terra” (D&C 1:30).

A igreja SUD alega ter o único verdadeiro sacerdócio que é exigido agir no nome de Deus. Um profeta/presidente e seus dois conselheiros governam a igreja. Abaixo deles existem doze apóstolos e um grupo de homens chamados de Setenta. Estes são os cargos mais elevados na igreja SUD.

Eles têm quatro livros de escrituras: a Bíblia, o Livro de Mórmon, a Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor.

2. Quantos mórmons existem? 

O Deseret News 1999-2000 Church Almanac lista a membresia atual da igreja de SUD com 10.400.000 (pág. 110). Cerca da metade  deste número vivem fora dos Estados Unidos.

3. Por que os missionários mórmons estão vindo a minha porta? 

A Igreja SUD afirma ser a “única igreja verdadeira” e a única igreja com a autoridade para agir no nome de Deus. Eles não aceitam os batismos de qualquer outra igreja. Segundo seus ensinos, seu batismo é o único reconhecido pelo Senhor. Esta crença, junto com a crença na necessidade de um matrimônio do templo mórmon para ganhar a vida eterna, os faz levar sua mensagem para o mundo.

4. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD) é só outra religião protestante? 

Não, a igreja mórmon não afirma ser protestante. Afirma ser uma restauração divina da verdadeira igreja de Cristo. Rejeita a validade de qualquer outra igreja. Suas crenças básicas a colocam fora das doutrinas padrão do cristianismo. O mormonismo ensina que o Deus para quem eles oram é apenas um de uma série inteira de deuses que uma vez já foram mortais e progrediram à divindade. A Igreja SUD ensina que seu Pai Celestial nasceu como um filho espiritual de um deus e sua esposa que reinaram em um mundo diferente. Depois de amadurecer como um espírito, foi enviado para outro mundo onde nasceu como humano. Lá ele cresceu, casou-se, morreu, ressuscitou, foi para o céu, progrediu e depois se tornou o Deus de nosso mundo. Ele e sua esposa ressuscitada continuam tendo filhos espirituais nascidos para eles em seu reino espiritual. O homem mórmon, acompanhado por sua esposa, que é fiel à religião, paga o dízimo, assiste os rituais do templo SUD, etc. está esperando para progredir para depois se tornar um deus de outro mundo, igual a seu Pai Celestial.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

O Vaticano decretou o "fim" do Limbo?


Recentemente um de nossos leitores nos enviou uma acusação que o amigo protestante seu fez em um grupo no facebook, a acusação diz que:

“A Igreja Romana Fez Milhares De Fieis Católicos Acreditarem Na Existência Do Limbo Durante Séculos Para Depois Decretarem Definitivamente A Extinção Do Conceito De Limbo”.

 Logo depois, o protestante completa:

“Os católicos, em suma maioria, defendiam o limbo com unhas e dentes nos debates com evangélicos até poucos anos atrás. No famoso site católico “Montfort”, você pode ver uma defesa enérgica da existência do limbo feita por eles, com várias citações de papas e de documentos da Igreja papal ao longo da história. Pois bem. Para o desespero dos católicos montfortianos, o Vaticano decretou o fim do limbo, notícia esta que saiu no mundo todo. É isso mesmo. “Galera, não existe mais, beleza?Acabou, gente!”. Simplíssimo. E não se fala mais nisso. Dane-se os “dois mil anos de tradição”, os documentos oficiais da Igreja que falavam do limbo, os vários papas que assinalaram a sua existência e a multidão de idiotas úteis que defendiam este lugar nos debates contra os evangélicos. Agora não existe mais, e “nunca existiu”, vejam só! [Vaticano decreta o fim do limbo para não-batizados]”.

Será mesmo que a Igreja “decretou” (como se isso fosse possível) a inexistência do limbo? É o que veremos.

O mais engraçado disso tudo é que o protestante cita um site[1] católico para dizer que os católicos defendiam o limbo com “unhas e dentes” (sic!), mas para dizer que a Igreja disse que o limbo não mais existia, usa o que? Usou o site do Vaticano? Usou algum site católico? Usou algum discurso do papa? Usou algum documento da Igreja? Não! Usou o G1 como fonte. Sensacional! Agora o G1 é a fonte onde aprendemos as doutrinas da Igreja! Parabéns ao grande pesquisador do catolicismo que usa o G1 como fonte de conhecimento sobre as doutrinas católicas.

Seria interessante que o inteligentíssimo estudioso da doutrina católica, mostrasse um documento, pronunciamento ou qualquer coisa do tipo vindo de Roma que decrete o “fim do limbo”.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Sacerdote assassinado na Colômbia ao preparar-se para celebrar missa


O sacerdote colombiano Luis Alfonso León Pereira foi assassinado em 15 de julho por um delinquente que tentou roubar a paróquia Maria Mãe da Igreja, em Montería (Colômbia). O presbítero tinha 79 anos, era muito querido pelos moradores da cidade, na qual foi prefeito entre 1995 e 1997. O fato ocorreu quando o Pe. León Pereira estava dentro da sacristia e se preparava para celebrar Missa.

Segundo o relato do crime, no instante que o padre descobriu o malfeitor ele foi atacado com um pedaço de vidro que cortou o seu rosto e o seu pescoço. Alertados pelos gritos de socorro do sacerdote, a comunidade conseguiu capturar o delinquente ainda dentro do templo. A polícia chegou para detê-lo alguns minutos depois.

O Bispo de Montería, Dom Alberto Rolón Güepsa, lamentou “a violenta morte do Pe. León Pereira” através de um comunicado difundido no dia 15 de julho.

“Diante deste doloroso acontecimento, repudiamos os atos violentos que frequentemente acontecem na nossa cidade e em nosso país, como consequência de uma decomposição moral e social que hoje atingiu um dos nossos sacerdotes”, assinalou. 

A origem do escapulário de Nossa Senhora do Carmo e seu poder de proteção


O Escapulário do Carmo

Consiste em dois pedaços de pano marrom, unidos entre si por um cordão. Um pedaço de pano traz a estampa de Nossa Senhora do Carmo, e o outro a do Sagrado Coração de Jesus, ou o emblema da Ordem do Carmo. A palavra latina “scapulas” significa ombros, daí designar-se Escapulário este objeto de devoção colocado sobre os ombros.

Para os religiosos carmelitas, é símbolo de consagração religiosa na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Para os fiéis leigos, para o povo, é símbolo de devoção e afeto para com a mesma Senhora do Carmo. Nos meios populares, é conhecido como “bentinho do Carmo”.

“Para a Igreja, entre as formas de devoção mariana, está o uso piedoso do Escapulário do Carmo, pela sua simplicidade e adaptação a qualquer mentalidade” (Papa Paulo VI). Maria, Mãe de Jesus, é a “mulher que pisa na cabeça da serpente” (Gn 3,15), e aparece “vestida de sol, tendo a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça” (Ap 12,1-17).
  
Origem do Escapulário[1]

No século XI, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniram-se no Monte Carmelo, em Israel. Ali construíram uma capela em honra de Nossa Senhora. Este local é considerado sagrado, desde tempos imemoriais ( Is 33,9;35,2; Mq 7,14), e se tornou célebre pelas ações do profeta Elias (1 Rs 18). A palavra "carmelo" quer dizer jardim ou pomar. Nasciam ali os carmelitas, ou a Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Tempos depois, os carmelitas mudaram-se para a Europa e passavam por grandes dificuldades. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, S. Simão Stock, superior geral da Ordem, pediu a Nossa Senhora, um sinal de sua proteção, que fosse visível a seus inimigos.

Recebeu, então, de Nossa Senhora o escapulário, com a promessa: "Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”.

Quem segue Jesus e é devoto de Maria Santíssima, caminha a passos seguros no caminho da salvação. O escapulário é sinal da proteção de Maria.

A festa de Nossa Senhora do Carmo é celebrada todo 16 de julho de cada ano, desde 1332, e foi estendida à Igreja Universal no ano de 1726, pelo papa Bento XIII. O papa João Paulo II, ao declarar que usa o escapulário desde sua juventude, escreve: “O Escapulário é signo de aliança entre Maria e os fiéis. Traduz concretamente a entrega, na cruz, de Maria ao discípulo João” (Jo 19, 25-27).

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Homilética: 16º Domingo Comum - Ano B: "Como deve ser o pastor?"


A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens.

Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, o Senhor condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projetos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação.

O Evangelho (Mc 6, 30-34) mostra a preocupação de Jesus pelos seus discípulos, cansados depois de uma missão apostólica pelas cidades e aldeias vizinhas. “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco’’, diz-lhes. E explica o Evangelista Marcos que eram tantos os que iam e vinham que não tinham tempo para comer. Então foram, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar deserto.

Vinde… e descansai um pouco, diz-nos o Mestre. No descanso, longe de centrarmos a atenção no nosso eu, também devemos procurar Cristo, porque o Amor não conhece férias. “ Em qualquer lugar para onde o homem se dirija, se não se apoia em Deus, sempre achará dor, adverte-nos Santo Agostinho: ao menos a dor de termos deixado o Senhor de lado.

Às vezes muitos cristãos deixam sua vida espiritual de lado ao escolherem, imprudentemente, lugares de férias onde o ambiente moral se degradou de tal modo que um bom cristão não pode frequentá-los, se deseja ser coerente.

Na segunda leitura, Paulo fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem exceção, a possibilidade de integrarem a família de Deus. Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.

Hoje é bom nos perguntar como estamos vivendo a nossa vocação de “pastor”, pois todos nós temos esta missão em certo sentido. Pastores são os pais de família para com os seus filhos; quais alimentos lhes dão: carinho, diálogo, conselho, exemplo? Pastores, como nos faz lembrar o Antigo Testamento, também são os governantes, que governam o povo em representação de Deus... Porém, têm consciência disto alguns dos nossos governantes que exploram as ovelhas, humilham-nas, procurando só o lucro? Pastores são também os nossos professores e mestres com os seus alunos e discípulos; em quais pastagens os conduzem: à verdade científica, filosófica e teologia? Pastores são também os responsáveis dos diversos movimentos eclesiais para com os seus irmãos; aonde querem dirigi-los: ao seu próprio “gueto” fechado e fanático ou a um discernimento profético das necessidades mais urgentes da Igreja? Pastores são os sacerdotes ao serviço das suas paróquias; como tratamos as ovelhas que são de Cristo e que Ele nos encarregou: paternalismo ou paternidade; autoritarismo ou autoridade, respeitando os talentos e ajudando-os a colocar ao serviço da paróquia? Pastores são os bispos nas suas dioceses. Pastor é o Papa ao serviço da Igreja universal. O Papa Francisco nos pede a todos cuidar-nos da “cultura e da globalização da indiferença”, que não vê as necessidades de tantas ovelhas que estão se perdendo e desorientadas e feridas e com fome. E aos pastores da Igreja- bispos e sacerdotes- pede-nos fugir do desejo de fazer carreira e a preocupação do lucro no serviço que prestamos ao nosso povo, como pastores.

Com o Papa Francisco, há um novo dogma: a falibilidade papal


Quando o Concílio Vaticano I formalmente declarou, em 1870, o dogma da infalibilidade papal, este foi cuidadosamente circunscrito. De acordo com a fórmula do Concílio, um edito papal é considerado incapaz de erro somente se:

• for concernente à fé e à moral;
• não contradizer as escrituras ou revelação divinas;
• for destinado a ser realizado por toda a Igreja.

Conforme disse o Papa Bento XVI em julho de 2005: “O papa não é um oráculo, é [somente] infalível em situações raríssimas”. Bento XVI reforçou esta ideia quando publicou o seu livro “Jesus de Nazaré”, convidando as pessoas a discordarem dele.

Entre as pessoas em geral, no entanto, muitas vezes estes limites não se fazem presentes. Muitas pessoas supõem que os católicos devam aceitar tudo o que um papa diz como sendo uma verdade evangélica – ou, pelo menos, que é um grande embaraço se um papa for pego cometendo um equívoco.

Nesse contexto, é de se notar que o Papa Francisco pareça determinado pôr os pingos nos is ao acolher o que se poderia chamar de o seu próprio “dogma da falibilidade”. O pontífice parece absolutamente aberto a admitir erros, confessando ignorância e reconhecendo que pode ter se deixado aberto a interpretações errôneas.

Cabe a quem observa decidir se tal franqueza é algo charmoso ou simplesmente confuso. Em qualquer caso, certa dubiedade em suas falas está tornando uma característica definidora do estilo deste pontífice. 

Bispo fiel ao Vaticano desafia autoridades chinesas e aparece em público com anel e barrete


O Bispo de Zhouzi, Dom Wu Qinjing, ordenado com a aprovação da Santa Sé, mas não reconhecido pela Associação Patriótica Católica Chinesa, conhecida também como a Igreja Cismática por não reconhecer a autoridade do Papa, desafiou as autoridades chinesas ao vestir-se com barrete e anel em um ato público na catedral de sua diocese. Em algumas províncias da China a vestimenta clerical, a batina, a faixa, o anel e o barrete, está proibida em lugares públicos e a pena pode ser a prisão.

Conforme informou o jornal South China Morning Post, Dom Wu celebrou a Eucaristia vestido como sacerdote, mas utilizou um barrete roxo e o anel próprios da sua condição de bispo, diante dos fiéis para a inauguração de uma nova cruz na catedral de Zhouzhi. O ato foi encarado como uma afronta às autoridades do país que dispuseram a proibição das vestimentas clericais para os bispos.

Dom Wu foi ordenado bispo de Zhouzhi, na província do Shaanxi, pelo antigo Bispo de Xian, Dom Anthony Li Duan, no mês de outubro do ano passado, mas, sua nominação não foi publicada até a semana passada, pouco antes do falecimento do bispo Li Duan.

O jornal assinala também que vários candidatos a bispo da Associação Patriótica Católica Chinesa, para as dioceses de Hubei, Hebei e Mongólia Interior estão prontos e poderiam ser ordenados nos próximos meses, sem a aprovação da Santa Sé.  “Muitas dioceses na China estão sem bispo. Não podemos esperar que as relações com o Vaticano melhorem para as preenche-las”, declarou a EFE Liu Bainian, Vice-presidente da Associação.