sábado, 29 de agosto de 2015

Presidência da CNBB divulga nota sobre a descriminalização do uso de drogas


NOTA DA CNBB SOBRE A 
DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO DE DROGAS

       “Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e teus descendentes” (Dt 30,19).


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, através do Conselho Episcopal de Pastoral, reunido nos dias 25 e 26 de agosto, declara-se contrária à descriminalização do uso de drogas. É importante a sociedade inteirar-se desta temática, pois a dependência química representa um dos grandes problemas de saúde pública e de segurança no Brasil.

O uso indevido de drogas interfere gravemente na estrutura familiar e social. Está entre as causas de inúmeras doenças, de invalidez física e mental, de afastamento da vida social. A dependência que atinge, especialmente, os adolescentes e os jovens, é fator gerador da violência social, provoca no usuário alteração de consciência e de comportamento. O consumo e o tráfico de drogas são apontados como causa da maioria dos atentados contra a vida. 

A não punibilidade do porte de drogas, tendo como argumento a preservação da liberdade da pessoa, poderá agravar o problema da dependência química, escravidão que hoje alcança números alarmantes.  

A liberação do consumo de drogas facilitará a circulação dos entorpecentes. Haverá mais produtos à disposição, legalizando uma cadeia de tráfico e de comércio, sem estrutura jurídica para controlá-la. O artigo 28 da Lei 11.343, ao tratar do tema, não prevê reclusão, mas a penalização com adoção de medidas de reinserção social. Constata-se que o encarceramento em massa não tem sido eficaz. É preciso desenvolver a prática da justiça restaurativa. Isso não significa menor rigor para aqueles que lucram com as drogas. 

CNBB emite nota a favor do Brasil


NOTA DA CNBB A FAVOR DO BRASIL


“Os que querem enriquecer caem em muitas tentações e laços, em desejos insensatos e nocivos, que mergulham as pessoas na ruína e perdição. Na verdade, a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro” (1Tm 6,9-10).

A população brasileira acompanha, apreensiva, a grave crise que atinge o país, procurando conhecer suas origens, resistir às suas consequências e, sobretudo, vislumbrar as soluções. A realidade é dura e traz de volta situações que, por algum tempo, haviam diminuído significativamente como o desemprego, a inflação e a pobreza.

Pagamos um alto preço pela falta de vontade políticade fazer as reformas urgentes e necessárias, capazes de colocar o Brasil na rota do desenvolvimento com justiça social quais sejam as reformas política, tributária, agrária, urbana, previdenciária e do judiciário. O gasto com a dívida pública, o ajuste fiscal e outras medidas para retomada do crescimento colocam a saúde pública na UTI, comprometem a qualidade da educação, inviabilizam a segurança pública e inibem importantes conquistas sociais.  

A corrupção, metástase que atinge de morte não só os poderes constituídos, mas também o mundo empresarial e o tecido social, desafia a política a seguir o caminho da ética e do bem comum. Combatê-la de forma intransigente supõe assegurar uma justa investigação de todas as denúncias que vêm à tona com a consequente punição de corruptos e corruptores. A corrupção, gerada pela falta de ética e incentivada pela impunidade, não pode ser tolerada. 

Bênção do Papa à escritora lésbica não foi aval ao matrimônio gay, esclarece Vaticano.


O subdiretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Ciro Benedittini, esclareceu que a bênção que o Papa Francisco concedeu a uma escritora lésbica não significa de maneira alguma o aval às uniões homossexuais, como interpretaram alguns meios de comunicação.

Francesca Pardi fundou, junto com sua parceira Maria Silvia Fiengo, uma editoria de livros para crianças chamada ‘Lo Stampatello’ e é autora de livros como ‘Piccola storia di una famiglia: perchè hai due mamme? (Pequena história de uma família. Por que você tem duas mães?") e Piccolo Uovo (Pequeno ovo).

Há algumas semanas Pardi – que têm quatro filhos com sua parceira lésbica – mandou uma carta ao Papa e lhe enviou alguns livros escritos por ela, assinalando que neles não menciona a ideologia de gênero, mas o “amor ao próximo”. Alguns desses textos foram retirados das escolas de Veneza a pedido do prefeito Luigi Brugnaro.

Hoje, Pardi publicou no seu perfil do Facebook uma foto do envelope no qual chegou a resposta da Secretaria de Estado Vaticano, confirmado a recepção do presente. Embora a autora não tenha publicado o texto da carta recebida, intitulou assim sua publicação: "O Papa me respondeu!".

Pardi admite que a carta não está assinada pelo Papa, mas por Dom Peter Brian Wells, funcionário da Secretaria de Estado Vaticano. Entretanto, atribui ao Pontífice palavras exortativas a respeito do seu trabalho de literatura gay e uma bênção dirigida a ela e a sua parceira. 

O uso do traje clerical


O uso do traje clerical se destina primeiramente como um distintivo ou mesmo farda do clérigo. Assim é para o médico o jaleco branco e como é para o militar a farda militar. A outra função do traje clerical é de se destacar do meio dos leigos, indicando a eles que é um clérigo.

Muitos são contra ao uso a batina, hábito religioso ou do colarinho clerical. Quem não aceita essa diferenciação do clérigo e do leigo são os sacerdotes e religiosos que seguem a Teologia da Libertação. Um famoso padre palestrante do Brasil declarou certa vez num congresso para seminaristas em Fortaleza em 2007:

"Eles (os seguidores da Teologia da Libertação) preferem abraçar o diabo do que um padre de batina... eles tem pavor de ver um padre de batina. "

Muitos também pensam que após o Concílio Vaticano II, o uso da batina e do colarinho clerical(clerygman) foi abolido ou mesmo se tornado opcional.

Hoje em dia tem padre que se veste mais laical do que o próprio leigo! Até mesmo de modo sensual. Tem leigo mais padre que muito padre por ai, e a nova geração de seminaristas estão mais interessados em batina e paramentos do que os que já são padres.

Está havendo uma inversão de papeis, leigo mais padre do que o padre e padre mais leigo do que o leigo. Se deve ter o mínimo de zelo e usar o "distintivo clerical" no uso do oficio litúrgico e nas funções sacerdotais. 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Cuidar da Criação


Os últimos dias de agosto e os primeiros dias de setembro nos brindam com várias comemorações que provocam o aprofundamento do compromisso de cristãos com a obra da criação. A mais recente comemoração, introduzida pelo Papa Francisco, é o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, marcado para 1º de setembro. Na justificativa, o Papa repete que “viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspecto secundário da experiência cristã, mas parte essencial duma existência virtuosa” (Laudato Si, n. 217). E, como cristãos, “antes de tudo, devemos buscar no nosso rico patrimônio espiritual as motivações que alimentam a paixão pelo cuidado da criação, lembrando sempre que para aqueles que crêem em Jesus Cristo a espiritualidade não está desligada do próprio corpo nem da natureza ou das realidades deste mundo, mas vive com elas e nelas, em comunhão com tudo o que nos rodeia” (LS, n. 216).

Além do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, comemoramos no dia 28 de agosto o Dia Nacional do Voluntariado e no dia 29 o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

O Dia do Voluntariado serve como chamado a deixarmos de lado o nosso comodismo e nos associarmos às inúmeras pessoas que realizam trabalhos voluntários e gratuitos em benefício dos necessitados. Muitos dos trabalhos que são feitos nas nossas comunidades não poderiam ser tocados em frente se não houvesse pessoas que, voluntariamente, os realizam. A título de exemplo cito a catequese, as celebrações, o serviço da caridade e os conselhos administrativos. Muitas entidades assistenciais, educativas e recreativas, e muitos conselhos de direito e associações não funcionariam sem os voluntários. 

Membro do Estado Islâmico: "Chegaremos a Roma e faremos execuções massivas na Praça de São Pedro".


A organização pela liberdade religiosa MasLibres.org publicou uma entrevista com um membro do Estado Islâmico, que assegurou que morrer por Alá é “o melhor destino que uma pessoa pode escolher”. “Convertam-se enquanto é tempo”, diz o terrorista.

O jovem muçulmano disse que caso não se convertam, “morrerão como infiéis. Essa é a lei de Alá. Nós sairemos vitoriosos. Chegaremos à Roma, à Praça de São Pedro e faremos execuções massivas de infiéis”.

A fim de proteger a segurança do repórter que realizou a entrevista, não puderam entrar em detalhes sobre sua realização, explicou Maslibres.org ao Grupo ACI. Mas, garantem que a entrevista foi feita há mais de um mês, quando os muçulmanos celebravam o Ramadã, e foi conduzida por uma equipe que está no Oriente Médio.

Além desta entrevista, oferecem também imagens das atividades deste membro do grupo terrorista que são fotogramas do documentário.

O terrorista nasceu na Alemanha e tem nacionalidade polonesa, é conhecido como Adam A1 N e se considera como um “servidor de Deus, um crente fiel ao único deus”. Sua mãe é polonesa e católica e ela a considera “infiel”, enquanto seu pai é palestino procedente de Jordânia.

“Farei qualquer coisa por Alá e, se tiver que me converter em mártir, será o melhor destino que ele escolherá para mim. Ser crente é uma aventura maravilhosa na minha vida. Tinha quinze anos quando meus olhos se abriram para ver o único Deus. Então entendi a palavra de Alá dizendo que os infiéis são piores que animais”, afirmou. 

Fátima: Visita da imagem peregrina à Síria foi adiada


O reitor do Santuário de Fátima anunciou hoje que a visita da imagem peregrina à Síria, prevista para setembro, foi adiada por motivos de segurança.

O padre Carlos Cabecinhas explica em nota de imprensa, enviada à Agência ECCLESIA, que a instituição recebeu esta quinta-feira uma “comunicação” do patriarca Gregório III, de Damasco, na qual este informa que, “por se terem agravado muito as condições em Damasco, não considera oportuno realizar-se a visita antes solicitada da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima àquela diocese”, pedindo que a visita seja adiada para uma data posterior, “mais favorável”.

“Tendo o Santuário de Fátima anunciado aos meios de comunicação social, no passado dia 12 de agosto, que estava prevista essa visita da Imagem Peregrina a Damasco, nos dias 7 a 9 de setembro deste ano de 2015, vem agora comunicar o seu adiamento”, conclui o comunicado oficial.

O patriarca Melequita Greco-Católica de Antioquia, do Oriente, de Alexandria e de Jerusalém tinha pedido que os cristãos sírios não fossem esquecidos nas orações, quando solicitou a visita da imagem ao seu país.

A 12 de julho, o Santuário de Fátima recordou os cristãos perseguidos na Síria, apresentando aos peregrinos uma oferta feita na Cova da Iria por um grupo de monjas do mosteiro cristão em Qara. 

Como devo me vestir para ir à missa?

A forma como você se veste é uma maneira de mostrar
quão importante é a pessoa com quem você se encontrará

A sociedade está se tornando cada vez mais "casual". Já vi pessoas irem à farmácia de pijama e chinelo de quarto. Já fui a concertos de música clássica nos quais havia pessoas de camiseta, jeans e chinelo. Inclusive os casamentos e funerais têm sido cada vez mais casuais.

Isso chega a ser incômodo, porque a forma como nos vestimos é sinal de quanto respeito temos por nós mesmos e pelos outros. Se não nos vestimos bem por alguém ou por alguma coisa, é um sinal de que não os respeitamos.

Vestir-se bem é um pequeno sacrifício

Parecer elegantes requer um esforço. Usar um vestido bem passado, ou uma camisa social ao invés de uma camiseta, é algo que exige tempo. Fazer a barba implica um pouco de esforço, bem como arrumar o cabelo. São precisamente estes pequenos sacrifícios de tempo e esforço, no entanto, que mostram aos outros que são dignos aos nossos olhos.

Vista-se bem para ir à missa

Mesmo que você ache que não vale a pena se vestir bem para as atividades cotidianas, há um lugar e um momento em que realmente é preciso levar este tema a sério. Sempre. Estamos falando da santa missa.

Jesus, o Rei dos Reis, está na sua paróquia. Os anjos tremem diante dele, os demônios fogem dele. E Ele se faz presente no altar em cada missa. Você realmente quer estar com ele usando bermuda e chinelo? Quer mesmo dizer a Jesus que não vale a pena vestir-se bem por Ele?

Como sociedade, temos dificuldade de entender isso. Temos um ponto de vista deformado sobre a igualdade, segundo o qual ninguém, independentemente de quem for, merece honra e respeito. Isso é simplesmente um erro. São Paulo diz que é preciso honrar quem o merece; se há alguém que merece honra, esse alguém é Jesus Cristo.

Eu sei. Quase ninguém dá importância a isso. A missa na sua paróquia talvez não seja muito reverente, mas isso não é desculpa.

O legalismo não é a resposta

Acho que todo mundo deveria se vestir bem na missa, mas não se trata de prescrever exatamente o que é preciso vestir. Não é minha tarefa recomendar uma camisa social ou um vestido, uma cor específica de calca ou certo tipo de sapatos. Mas sugiro três normas básicas: