O ex-católico é aquele que, durante toda sua vida
religiosa, jamais entendeu a Igreja, jamais leu o Catecismo, enfim, jamais se
prestou a compreender a busca da fé e a história do catolicismo. Ao absorver
inconscientemente uma pesada propaganda anticatólica nas escolas, universidade,
imprensa e até mesmo em círculos religiosos não-católicos, o ex-católico
torna-se o um feroz crítico e algoz da antiga fé. Mas quem não odiaria a
Igreja, quando os lugares de excelência da formação das idéias ou acólitos de
outras religiões repetem as “lendas negras” de sempre: Cruzadas, inquisição,
pedofilia, apoio ao nazismo, atraso cultural, científico e civilizador? Quem
não odiaria a Igreja, quando por vezes há um clero relapso nos assuntos da fé?
Despreparado para defender os pontos essenciais da Igreja, acaba por
enfastiar-se da missa, participando de forma mecânica dos cultos. Vai mais
além, segue tudo aquilo por “tradição”, como se fizesse favores ou fosse
condescendente com uma igreja corrompida, fora de seu tempo, anacrônica e
obscurantista.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Por que os refugiados sírios estão procurando a Europa em vez de seus vizinhos árabes?
A Arábia Saudita e vários de seus vizinhos do
Oriente Médio pintaram os refugiados sírios e iraquianos que poderiam entrar em
seus territórios como “violentos” e “hostis”, embora a maioria deles sejam
muçulmanos, assim como os habitantes desses países. Esses governos árabes têm
alegado que os refugiados sírios e iraquianos poderiam levar consigo
“ideologias subversivas”, incompatíveis com a sua “estabilidade”.
Ironicamente, é o mesmo tipo de discurso adotado
por um número muito considerável de ocidentais para rejeitar o acolhimento dos
mesmos refugiados, confundindo-os um tanto arbitrariamente com “terroristas”,
“jihadistas” ou “adeptos de um plano de islamização da Europa”. Na realidade, a
maior parte dos refugiados está fugindo precisamente dos terroristas, dos
jihadistas e dos que pretendem impor a todos um islã extremista e
fundamentalista. Em sua maioria, os refugiados são vítimas do mesmo terror que
assusta os europeus – e não parceiros desse terror.
Aleteia conversou com Roland Lombardi, consultor independente
em relações internacionais, especializado em Norte da África, Oriente Médio e
desafios ligados a defesa, segurança e geopolítica. Mencionamos a ele a crise
de refugiados que a Europa enfrenta hoje, ligada, em grande parte, a pessoas
que fogem da Síria. Considerando que os países do Golfo Pérsico estão muito
mais próximos da Síria do que a Europa Ocidental, o que pode ser inferido dessa
escolha dos refugiados pela Europa como destino?
Roland Lombardi respondeu:
Primeiro, eu
gostaria de fazer alguns esclarecimentos. É verdade que o maior número de
refugiados da crise atual vem da Síria. Logo atrás deles, em termos de números,
vêm os somalis, afegãos e africanos subsaarianos. Vale a pena destacar que,
poucos anos atrás, esses refugiados se dirigiam à Líbia, a Israel e ao Líbano.
Os líbios estão atualmente imersos no caos. Israel endureceu as suas políticas,
especialmente em matéria de imigração. E o Líbano já não tem capacidade de
assimilar mais refugiados [há no país mais de 1,1 milhão de refugiados sírios].
Esta conjuntura leva os refugiados a rumarem para a Europa.
Papa: a família nos salva da colonização do dinheiro
PAPA
FRANCISCO
AUDIÊNCIA
GERAL
Praça
São Pedro
Quarta-feira,
16 de Setembro de 2015
Locutor:
Concluímos as reflexões sobre a família hoje, nas
vésperas do Encontro Mundial das famílias em Filadélfia e do Sínodo dos Bispos
aqui em Roma, dois acontecimentos que darão nova luz à dimensão universal desta
comunidade humana fundamental e insubstituível que é a família. Frente à
mentalidade materialista que impera sobre a humanidade, é preciso promover uma
nova aliança entre o homem e a mulher que possa orientar a política, a economia
e a convivência civil. Deus confiou à família o projeto de tornar «doméstico» o
mundo. Assim que tudo o que acontece entre o homem e a mulher deixa marcas na
criação; em concreto, o pecado original – a rejeição à bênção de Deus – deixou
o mundo doente. Mas, Deus nunca abandonou o homem; no livro do Gênesis, a
promessa feita à mulher parece garantir a cada nova geração uma bênção especial
para defender-se do maligno. Além disso, antes de expulsar os primeiros pais do
Paraíso, Deus prepara-lhes túnicas de peles, um sinal da sua ternura que
chegará à plenitude com a vinda de Jesus. Com isso, podemos ter a certeza de
que cada família é uma bênção para o mundo, até ao final da história.
Programa da viagem do Papa Francisco a Cuba e aos Estados Unidos
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé anunciou
nesta terça-feira o programa completo da visita apostólica do Papa Francisco a
Cuba e Estados Unidos. A seguir o programa:
Sábado, 19
setembro
- 10h15 Partida do Aeroporto Fiumicino de Roma
- 16:00 Chegada em Havana e cerimônia de
boas-vindas no Aeroporto José Martí.
Domingo, 20
de setembro
- 09:00 Missa e Angelus na Praça da Revolução na
Havana.
- 16:00 Visita ao Presidente de Cuba e ao Conselho
de Ministros no Palácio da Revolução na Havana.
- 17:15 Celebração das Vésperas com sacerdotes,
religiosos, religiosas e seminaristas na Catedral da Havana.
- 08:30 Encontro com jovens no Centro Cultural
Padre Félix Varela.
Segunda-feira,
21 de setembro
- 08:00 Partida do aeroporto José Martí para Holguin.
- 09:20 Chegada ao aeroporto Frank País em Holguin.
- 10:30 Missa na Praça da Revolução em Holguin.
- 15:45 Francisco abençoa a cidade da Loma de la
Cruz.
- 16:40 Parte do aeroporto de Frank País para
Santiago de Cuba.
- 17:30 Chegada ao Aeroporto Antonio Maceo, em
Santiago de Cuba.
- 19:00 Encontro com os Bispos no seminário de São
Basílio Magno
- 19:45 Oração a Nossa Senhora da Caridade com os
bispos e na basílica menor do Santuário de Nossa Senhora da Caridade, em
Santiago.
Parem o Islã!
Olá pessoal, meu nome é Mona Walter, como vocês podem
ver, sou uma negra africana, mas eu moro na Suécia há 20 anos, e na Suécia foi
onde descobri o Islã e o que o Islã defende, e o que o Islã significa para os
não muçulmanos, os descrentes “karfis” como vocês.
De acordo com o Islã, eu tenho que me cobrir toda
senão sou uma puta; de acordo com o Islã, meu marido pode me bater; de acordo
com o Islã, judeus e cristãos não têm direito de serem judeus ou cristãos; de
acordo com o Islã, meninas jovens tem que se casar com a idade de nove anos.
Eu gostaria que vocês pudessem ler os textos
islâmicos, que vocês pudessem ler o Alcorão, que vocês pudessem ler os
ensinamentos de Maomé, e em comparação com a democracia e os direitos humanos,
se a gente não ficar de pé e não lutar contra o Islã, se a gente não lutar
contra os apologistas, contra o politicamente correto, nós vamos ter a Sharia,
é isso que vai acontecer com nossas crianças.
Nossas crianças vão ter duas escolhas: virarem
muçulmanas ou morrerem! É o que está acontecendo no Iraque e na Síria, e as
pessoas ainda têm a cara de pau de dizer que isso não tem nada a ver com o
Islã, o que o ISIS está fazendo não tem nada a ver com Islã, o Boko Haram...,
que não tem nada a ver com Islã.
Então temos que ficar de pé e lutar por nossos
direitos humanos, temos que lutar por nossa democracia, temos que lutar juntos
e dizer NÃO ao Islã, dizer NÃO à Sharia, porque há cem anos atrás, algo
aconteceu na Turquia. Os muçulmanos decidiram que não queriam mais permitir
cristãos, eles mataram três milhões de cristãos. Armênios, assírios,... tiveram
duas opções: morrer ou virar muçulmano! E três milhões de cristãos foram mortos
só por serem cristãos. Se você quiser isso, diga sim ao Islã mas se não quiser
isso diga NÃO ao Islã. NÃO ao Islã e SIM à democracia e aos direitos humanos.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Mensagem do Papa para a 24ª Jornada Mundial do Enfermo, em 2016
Mensagem
do Papa Francisco para o
XXIV
Dia Mundial do Enfermo
Tema: «Confiar
em Jesus misericordioso, como Maria: “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2, 5)»
Terça-feira,
15 de setembro de 2015
Amados irmãos e irmãs!
A XXIV Jornada Mundial do Doente dá-me ocasião para
me sentir particularmente próximo de vós, queridas pessoas doentes, e de
quantos cuidam de vós.
Dado que a referida Jornada vai ser celebrada de
maneira solene na Terra Santa, proponho que, neste ano, se medite a narração
evangélica das bodas de Caná (Jo 2, 1-11), onde Jesus realizou o primeiro
milagre a pedido de sua Mãe. O tema escolhido – Confiar em Jesus
misericordioso, como Maria: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2, 5) – insere-se
muito bem no âmbito do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. A celebração
eucarística central da Jornada terá lugar a 11 de Fevereiro de 2016, memória
litúrgica de Nossa Senhora de Lurdes, e precisamente em Nazaré, onde «o Verbo
Se fez homem e veio habitar connosco» (Jo 1, 14). Em Nazaré, Jesus deu início à
sua missão salvífica, aplicando a Si mesmo as palavras do profeta Isaías, como
nos refere o evangelista Lucas: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me
ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação
aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os
oprimidos, a proclamar um ano favorável da parte do Senhor» (4, 18-19).
A doença, sobretudo se grave, põe sempre em crise a
existência humana e suscita interrogativos que nos atingem em profundidade. Por
vezes, o primeiro momento pode ser de rebelião: Porque havia de acontecer
precisamente a mim? Podemos sentir-nos desesperados, pensar que tudo está
perdido, que já nada tem sentido…
Nestas situações, a fé em Deus se, por um lado, é
posta à prova, por outro, revela toda a sua força positiva; e não porque faça
desaparecer a doença, a tribulação ou os interrogativos que daí derivam, mas
porque nos dá uma chave para podermos descobrir o sentido mais profundo daquilo
que estamos a viver; uma chave que nos ajuda a ver como a doença pode ser o
caminho para chegar a uma proximidade mais estreita com Jesus, que caminha ao
nosso lado, carregando a Cruz. E esta chave é-nos entregue pela Mãe, Maria,
perita deste caminho.
Homilética: 25º Domingo Comum - Ano B: "Quem é o maior?".
A liturgia do 25º Domingo do Comum convida os crentes a prescindir da “sabedoria do mundo” e a escolher a “sabedoria de Deus”. Só a “sabedoria de Deus” possibilitará ao homem o acesso à vida plena, à felicidade sem fim.
Jesus, sabendo que os discípulos “haviam discutido entre si qual deles seria o maior” (Mc 9,34), lhes dá uma lição de humildade: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos” (Mc 9,35).
A humildade encontra-se nos fundamentos da vida interior, ou seja, ela está na raiz de outras virtudes. A humildade remove os obstáculos para que a pessoa receba as graças de Deus, já que “Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes” (Tg 4,6). A humildade e a fé formam um par maravilhoso: a primeira remove os obstáculos à graça, entre os quais o orgulho; a segunda estabelece o primeiro contato com Deus.
Na prática, humildade não é dizer que não se tem qualidades, quando na verdade se tem (isso seria hipocrisia); tampouco se trata de inventar qualidades que não possuímos (isso seria mentira e soberba).
A hipocrisia é ridícula! Andar cabisbaixo, com a cabeça meio torta e negar virtudes que se tem são, no fundo, características de uma falsa humildade. O curioso é que tais pessoas poderiam dizer de si mesmas: “eu sou um pobre pecador, não valho nada, sou um orgulhoso. Que Deus tenha pena de mim!”. Mas, se alguém lhe diz: “você é um orgulhoso e um pobre pecador”, então elas se irritam ao extremo. Ou seja: outros não podem dizer aquilo que elas dizem sem acreditar. É preciso lutar também contra a sensibilidade doentia: “o que pensarão de mim?”, “o que dirão de mim?”, “será que eles gostaram?”, “magoaram-me!” Nós não precisamos desprezar-nos diante dos outros para mostrar que somos humildes, mas também não precisamos supervalorizar-nos internamente. É suficiente mostrar-nos como somos, isto é, com autenticidade e moderando a própria desordem interior. Quando se é inteligente, por exemplo, e alguém elogia isso em nós, podemos dizer simplesmente um “obrigado”. Também é importante que, aceitado o elogio, dirijamos, no silêncio do nosso coração, esse louvor ao Senhor: “para Deus toda a glória!”. Por outro lado, não vamos andar por aí divulgando as nossas virtudes, os nossos cargos e as nossas responsabilidades; poderiam ser manifestações de soberba.
O que nos diz tudo isto? Recorda-nos que a lógica de Deus é sempre “outra” em relação à nossa, como o próprio Deus revelou pela boca do Profeta Isaías: “Os meus pensamentos não são os vossos, e o vosso modo de agir não é o meu” (Is 55, 8). Por isso, seguir o Senhor exige sempre do homem uma profunda conversão – de todos nós – uma mudança do modo de pensar e de viver, requer que abramos o coração à escuta, para nos deixarmos iluminar e transformar interiormente. Um ponto – chave em que Deus e o homem se diferenciam é o orgulho: em Deus não há orgulho, porque Ele é toda a plenitude e está totalmente propenso para amar e dar vida; em nós homens, ao contrário, o orgulho está intimamente arraigado e exige vigilância e purificação constantes. Nós, que somos pequeninos, aspiramos a parecer grandes, a ser os primeiros; enquanto Deus, que é realmente grande, não tem medo de se humilhar e de se fazer último.
Jesus não nega o desejo existente no coração humano de ser grande, de ser o primeiro. Dá, porém, a chave para consegui-lo. Trata-se de imitar o Filho do Homem no seu mistério pascal. Morrer e ressuscitar, entregando-se por amor. Para ser o primeiro devemos ser o último, aquele que serve a todos. E para servir a todos é preciso morrer a si mesmo, aos próprios interesses, aos critérios de poder e de grandeza humanos.
Servir a todos é acolher a uma criança pelo valor que nela existe, é empregar tempo no serviço àqueles que como uma criança no tempo de Cristo, e hoje, não têm importância, não podem dar recompensa, não têm meios de compensar as nossas ações feitas.
Quem entendeu realmente este ensinamento de Jesus Cristo, começa a ver as coisas de modo diferente. Não mais na visão meramente humana. Em vez de pensar em si mesmo, começa a ver a necessidade do próximo. É urgente que lutemos para superar nossas limitações humanas, que sejamos mais dedicados, pacientes, perseverantes, capazes de escolher umas coisas e desistir de outras.
E nós, o que fazemos para sermos melhores diante de Deus? Há diariamente combates no nosso coração. Cada qual luta na sua alma contra uma turma da pesada. Os inimigos são: soberba, vaidade, avareza, gula, sensualidade, preguiça. E todos temos defeitos e misérias, uns nisso, outros naquilo. O Apóstolo São Tiago ensina: “Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más” (Tg 3, 16). “De onde vêm as guerras entre vós? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, justamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós?” (Tg 4, 1).
Assim, como nos esforçamos para deixar a vida de Deus crescer em nós? Como lutamos contra as paixões, os defeitos, o pecado, o mau gênio? A luta será concreta se mantivermos os momentos diários de oração, sem nos deixarmos levar pelo gosto; em viver a caridade, corrigindo as formas duras do nosso mau caráter; em realizar bem o trabalho e oferecê-lo a Deus; em cuidarmos da nossa formação cristã; em cumprir com pontualidade o dever; em praticar a justiça.
Vaticano: Sínodo 2015 vai envolver mais de 400 pessoas, incluindo 34 mulheres
A Santa Sé anunciou hoje que mais de 400 pessoas,
incluindo 34 mulheres, vão marcar presença na 14ª assembleia extraordinária do
Sínodo dos Bispos, dedicada às questões da família, que vai decorrer no
Vaticano de 4 a 25 de outubro.
A lista inclui 269 padres sinodais com direito a
voto, com delegados de mais de mais de 110 conferências episcopais.
Portugal vai ter como delegados o presidente da
Conferência Episcopal, D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, e o
presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, D. Antonino Dias, bispo
de Portalegre-Castelo Branco.
Os outros participantes de episcopados lusófonos
são D. Emílio Sumbelelo, bispo de Uíje (Angola); D. Francisco Chimoio,
arcebispo de Maputo (Moçambique); D. Basílio Nascimento, bispo de Baucau (Timor
Leste); e seis brasileiros: D. Sérgio Da Rocha, arcebispo de Brasília, D. João
Carlos Petrini, bispo de Camaçari; D. Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de
Mariana; cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; cardeal Raymundo
Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida; D. Sérgio Eduardo Castriani, arcebispo
de Manaus.
Entre os peritos estão o sacerdote português Duarte
da Cunha, secretário-geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, e
o religioso brasileiro António Moser, especialista em Teologia Moral.
Ketty Abaroa de Rezende e Pedro Jussieu de Rezende,
do Brasil, são um dos casais convidados.
Assinar:
Postagens (Atom)