A Santa Sé anunciou hoje que mais de 400 pessoas,
incluindo 34 mulheres, vão marcar presença na 14ª assembleia extraordinária do
Sínodo dos Bispos, dedicada às questões da família, que vai decorrer no
Vaticano de 4 a 25 de outubro.
A lista inclui 269 padres sinodais com direito a
voto, com delegados de mais de mais de 110 conferências episcopais.
Portugal vai ter como delegados o presidente da
Conferência Episcopal, D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, e o
presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, D. Antonino Dias, bispo
de Portalegre-Castelo Branco.
Os outros participantes de episcopados lusófonos
são D. Emílio Sumbelelo, bispo de Uíje (Angola); D. Francisco Chimoio,
arcebispo de Maputo (Moçambique); D. Basílio Nascimento, bispo de Baucau (Timor
Leste); e seis brasileiros: D. Sérgio Da Rocha, arcebispo de Brasília, D. João
Carlos Petrini, bispo de Camaçari; D. Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de
Mariana; cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; cardeal Raymundo
Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida; D. Sérgio Eduardo Castriani, arcebispo
de Manaus.
Entre os peritos estão o sacerdote português Duarte
da Cunha, secretário-geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, e
o religioso brasileiro António Moser, especialista em Teologia Moral.
Ketty Abaroa de Rezende e Pedro Jussieu de Rezende,
do Brasil, são um dos casais convidados.
Outros dois participantes lusófonos são o padre
brasileiro Tiago Gurgel do Vale, assistente da Secretaria Geral do Sínodo dos
Bispos, e Walter Altmann, também do Brasil, em representação do Conselho
Ecuménico das Igrejas.
Entre os participantes estão também os presidentes
dos dicastérios da Cúria Romana, bem como 45 cardeais, bispos e padres
selecionados pelo Papa, que aprovou ainda a escolha de 23 peritos (‘adiutores
secretarii specialis’), de 51 ouvintes (‘auditores’), lote no qual se incluem
17 casais de vários países (entre eles o Iraque).
14 representantes de outras Igrejas cristãs vão
acompanhar o desenrolar da assembleia sinodal.
O documento de trabalho (instrumentum laboris) do próximo
Sínodo dos Bispos, sobre o tema ‘A Vocação e a missão da família na Igreja e no
mundo contemporâneo’, sublinha a importância das famílias na sociedade e na
Igreja, com uma abordagem de “misericórdia” pelas que vivem maiores
dificuldades.
Os trabalhos vão ser divididos em três semanas,
abordando cada uma das partes do instrumento de trabalho (desafios, vocação e
missão da família) com intervenções gerais e trabalhos de grupo (círculos
menores) semanais.
O Sínodo dos Bispos, convocado pelo Papa, pode ser
definido em termos gerais como uma assembleia consultiva de representantes dos
episcopados católicos de todo o mundo.
Até hoje houve 13 assembleias gerais ordinárias e
três extraordinárias, a última das quais em outubro de 2014.
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Agência Ecclesia
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