sábado, 17 de outubro de 2015

Infância Missionária


Neste domingo celebramos o Dia Mundial das Missões, com a mensagem do Papa Francisco comentando sobre a vida religiosa missionária, e o tema do Brasil sobre a Missão como serviço. É também o Dia da Obra Pontifícia da Infância Missionária.

Eu me recordo de que nos meus tempos de criança uma das revistas que nos alimentava na reflexão se chamava “O pequeno missionário”, e que tanto bem me fez. Isso me remete a empreender uma reflexão sobre a Infância Missionária.

Acrescento a isso a importância do nosso gesto concreto neste Ano da Esperança, que é a continuação das reuniões missionárias, neste mês levando a cruz em forma de chama para marcar nossa presença de evangelizadores. Daqui a dois meses aproximadamente estaremos dentro do Ano do Jubileu da Misericórdia. Creio que será muito bom meditar sobre a necessidade de nossa consciência sobre essa obra pontifícia.

A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) foi fundada por Dom Carlos Forbin Janson, Bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843. Carlos Forbin Janson sempre se interessou muito pela realidade e evangelização dos povos. Já na adolescência manteve estreita ligação com os missionários da China. Seu desejo era ir à China e ser missionário com os missionários.

Era frequente receber cartas como estas, da qual transcrevemos algumas passagens: “Encontro-me rodeado, mesmo sem saber como, de uma dezena de crianças, umas de peito, outras de dois, três, quatro anos de idade, algumas cobertas de sarna, outras, de feridas. Os pobrezinhos já não têm o que comer e se cansam de chorar. É preciso conseguir comida para eles, e pagá-la... Enquanto isso, para não morrerem de fome, vejo-me obrigado a preparar-lhes eu mesmo um prato de farinha e açúcar, depois tento arranjar-lhes roupa, medicá-los, lavá-los, dar-lhes um teto, enfim, fazer às vezes de uma mãe... Deus concede-me as forças para sustentar tantas crianças, mas, se eu não for ajudado com alguma esmola, morrerei com eles”. "(...) falando de batizados, refiro-me a adultos. Na realidade, batizamos muitas crianças que são expostas diariamente nas ruas (...). Para nós, uma das primeiras preocupações é mandar todas as manhãs nossos catequistas para todos os arredores da cidade e batizar as crianças que ainda estão vivas. De 20 a 30 mil que são expostas cada ano, nossos catequistas conseguem batizar cerca de três mil".

De posse de informações a respeito do sofrimento de milhares de crianças, o bispo teve a inspiração de convocar as crianças católicas para se organizarem com o objetivo de prestar socorro às crianças nas mais tristes situações. Como fazer? Dom Carlos conversou com Paulina Jaricot. Ela, quando jovem, tinha dado início à Obra da Propagação da Fé. Ouvindo o plano de Dom Carlos, apoiou a ideia dele, e definiu essa iniciativa como "Obra da Propagação da Fé para as Crianças". Ela mesma expressou seu desejo de se alistar como primeira associada para a divulgação da Obra. 

Multiplicação dos pães: milagre ou partilha?


Em síntese: O episódio da multiplicação dos pães (Mt 14, 13-21) tem sido ultimamente apregoado não como um feito milagroso de Jesus, mas como a simples partilha dos farnéis existentes na multidão. Tal interpretação não somente não corresponde aos dizeres do texto, mas não é aceita pelos bons exegetas em geral. Trata-se de um fato histórico mila­groso, que os evangelistas descrevem como sinal do pão eucarístico e da bonança prometida pelos Profetas para o Reino messiânico.

Na pregação do Evangelho, ouve-se dizer que a multiplicação dos pães não foi um milagre, mas partilha do pão existente no farnel dos ouvintes de Jesus. Visto que tal interpretação tem causado perplexidade, ser-lhe-ão dedicadas as considerações seguintes.

1. Milagre ou partilha?

Antes do mais, é de notar que o episódio foi muito caro aos antigos. Mateus e Marcos o narram duas vezes; cf. Mt 14,13-21; 15, 29-39 e Mc 6, 30-40; 8, 1-18. São Lucas o refere uma só vez; cf. Lc 9, 10-17. São João também; cf. Jo 6,1-13. Os exegetas atualmente julgam que em Mt e Mc há duplicata do relato do fato, embora leves diferenças existam entre a primeira e a segunda narrativas; trata-se de duas tradições a referir o mesmo feito de Jesus.

Pergunta-se agora: que houve realmente no episódio em foco?

A interpretação tradicional e amplamente majoritária afirma ter havido um milagre: com poucos pães e peixes Jesus saciou milhares de homens. Recentemente começou-se a dizer que não houve milagre, mas Jesus orde­nou que os seus ouvintes repartissem entre si as provisões que haviam levado. Tal interpretação carece de fundamento no texto e o violenta, pois o evangelista faz observar que nada havia para comer entre a multidão.

“Chegada a tarde, aproximaram-se dele os seus discípulos, dizen­do: “O lugar é deserto e a hora já está avançada. Despede as multidões para que vão aos povoados comprar alimento para si”. Mas Jesus lhes disse: “Não é preciso que vão embora. Dai-lhes vós mesmos de comer”. Ao que os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”.

Jesus então interveio, multiplicando os pães.

O caráter milagroso do episódio é mais realçado na segunda nar­rativa. Com efeito; a secção de Mt 15, 29-39 segue-se a um milagre de Jesus: a cura da filha da mulher Cananeia (Mt 15, 21-28) e a uma declaração sobre a atividade taumatúrgica de Jesus:

“Vieram até ele numerosas multidões, trazendo coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros e os puseram a seus pés e ele os curou, de sorte que as multidões ficaram espantadas… E renderam glória ao Deus de Israel” (Mt 15, 29-31).

Jesus mesmo diz logo a seguir:

“Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo e não tem o que comer. Não quero despedi-la em jejum, de modo que possa desfalecer pelo caminho”.

Na base destas averiguações, não pode restar dúvida de que se trata de um fato histórico e milagroso em Mt 14, 21-32 e paralelos.

Vejamos algumas peculiaridades da narrativa. 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Palestinos incendeiam local venerado por judeus na Cisjordânia


Dezenas de palestinos incendiaram nesta sexta-feira o túmulo de José em Nablus, local sagrado do judaísmo no norte da Cisjordânia ocupada, em um dia tenso de mobilização durante o qual morreram quatro palestinos.

O incêndio da tumba pode intensificar o antagonismo entre as duas partes e dar aos enfrentamentos com os israelenses uma perigosa dimensão religiosa.

Durante o dia, morreram quatro palestinos: um que tentou esfaquear dois soldados israelenses na Cisjordânia ocupada, um em confrontos nos arredores de Nablus e dois a tiros do exército em Gaza.

Neste dia de protesto convocado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, coincidindo com a oração semanal dos muçulmanos, 98 palestinos ficaram feridos.

No começo do dia desta sexta-feira, dezenas de palestinos atiraram coquetéis molotov contra a tumba de José, local de peregrinação para os judeus. Para eles, ali repousa José, um dos doze filhos de Jacó, vendido pelos irmãos e levado ao Egito, de onde seu corpo foi trazido de volta, segundo a tradição bíblica.

O local, onde os palestinos dizem estar a tumba de um xeque local, já foi cenário de enfrentamentos no passado, sobretudo durante a segunda intifada (2000-2005).

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, tentou reduzir as tensões e qualificou pouco depois de "ato irresponsável" e "gesto deplorável" este incêndio.

O incêndio "ofende nossa cultura e nossa religião", disse Abbas, que prometeu que os danos serão reparados. 

Ideologia de gênero em universidade católica?

Os grãos-chanceleres devem impedir congressos universitários cuja temática esteja em detrimento da ética cristã

Enquanto membros eminentes da Igreja, prelados e leigos, fazem da tripa coração, para banir a chamada ideologia de gênero, que ameaça conspurcar a mente de criancinhas, numa entidade católica, a PUC-RS, ao que tudo indica, salvo melhor juízo,  dar-se-á amplo espaço aos defensores da famigerada ideologia. É o que se depreende da leitura desta propaganda: I Semana de Estudos sobre Gêneros, Sexualidade e Feminismos: Grupo de Pesquisa em Gênero, Sexualidade e Feminismos (CNPq)

Infelizmente, boa parte dos professores das instituições confessionais desconhece a doutrina moral cristã. Destarte, sob o incessante influxo do ideário marxista, menoscaba-se a ética pregada por Jesus Cristo e inculcam-se as inovações contrárias à família. No entanto, reza o cânon 810, §1.º, do C.I.C., que se devem nomear para as universidades católicas professores que se sobressaiam pela integridade da doutrina (“doctrinae integritate”).

A ideologia de gênero encontra-se legalmente proscrita na sociedade, sendo defeso a qualquer estabelecimento de ensino, público ou privado, implantar os tais conceitos ideológicos. Ouvi dizer que, não faz muito tempo, numa tradicional escola católica, situada no município de São Paulo, no território da arquidiocese homônima, promoveu-se o “dia da inversão”, ou algum nome similar, quando se estimulou o corpo discente a vir à aula travestido: os meninos com roupas de garotas e as meninas trajadas com vestuário masculino. Se esta história for verídica, a intervenção direta do bispo se faz necessária.

As autoridades eclesiásticas têm de agir com rigor, ad baculum, coibindo qualquer incentivo à mefistofélica ideologia de gênero, mormente no âmbito de estudos acadêmicos. Há uma antítese inextricável entre o catolicismo ou cristianismo – que são a mesma coisa – e as propaladas teses da ideologia de gênero. 

A voz da África clama no deserto: discurso do Cardeal Sarah no Sínodo dos bispos.

DISCURSO


Sua Santidade, Eminências, Excelências, participantes do Sínodo, proponho essas três reflexões:

1)  Mais transparência e respeito entre nós

Sinto uma forte necessidade de invocar o Espírito da Verdade e do Amor, a fonte de parresia ao falar e humildade ao ouvir, o Único capaz de criar a verdadeira harmonia na pluralidade.

Digo francamente que no Sínodo anterior, sentia-se, em diversos temas, a tentação de ceder à mentalidade do mundo secularizado e do Ocidente individualista. Reconhecer as supostas “realidades da vida” como um locus theologicus [lugar teológico] significa desistir da esperança no poder transformador da fé e do Evangelho.

O Evangelho que outrora transformava culturas agora está em perigo de ser transformado por elas. Além disso, alguns dos procedimentos utilizados não pareciam visar o enriquecimento da discussão e comunhão tanto quanto o fizeram para promover uma maneira de ver típica de certos grupos marginais das igrejas abastadas. Essa mentalidade é contrária a uma Igreja pobre e a um sinal alegremente evangélico e profético de contradição ao espírito do mundo. Não se pode compreender que algumas declarações que não encontram o consenso da maioria qualificada do último Sínodo ainda tenham entrado na Relatio e, em seguida, na Lineamenta e no Instrumentum laboris, enquanto outras questões candentes e muito atuais (como, por exemplo, a ideologia de gênero) foram ignoradas.

Portanto, a primeira esperança é que, em nosso trabalho, haja mais liberdade, transparência e objetividade. Por isso, seria proveitoso publicar os resumos das intervenções, para facilitar a discussão e evitar qualquer preconceito ou discriminação na aceitação dos pronunciamentos dos Padres Sinodais.

2) Discernimento da história e dos espíritos

Uma segunda esperança: Que o Sínodo honre a sua missão histórica e não se limite a falar somente sobre determinadas questões pastorais (como, por exemplo, a eventual comunhão aos divorciados e recasados), mas auxilie o Santo Padre a enunciar claramente determinadas verdades e dar orientação útil em nível global. Isso porque há novos desafios em relação ao sínodo celebrado em 1980. Um discernimento teológico nos permite ver em nosso tempo duas ameaças inesperadas (quase como duas “bestas do apocalipse”) localizadas em lados opostos: por um lado, a idolatria da liberdade ocidental; do outro, o fundamentalismo islâmico: secularismo ateísta versus fanatismo religioso. Para usar um slogan, encontramo-nos entre “a ideologia de gênero e o ISIS”. Massacres islâmicos e exigências libertárias normalmente disputam a primeira página dos jornais. (Lembremo-nos do que aconteceu no último dia 26 de junho!). Desses dois radicalismos surgem duas ameaças maiores para a família: sua desintegração subjetivista no Ocidente secularizado através do divórcio rápido e fácil, o aborto, as uniões homossexuais, a eutanásia, etc. (cf. Teoria de gênero, o ‘Femen’, o lobby LGBT, a IPPF…). Por outro lado, a pseudo-família do Islã ideologizado, que legitima a poligamia, a subserviência feminina, a escravidão sexual, o casamento infantil etc. (cf. Al Qaeda, Isis, Boko Haram ...)

Várias pistas nos possibilitam intuir a mesma origem demoníaca desses dois movimentos. Diversamente do Espírito da Verdade, que promove a comunhão na diversidade (perichoresis), esses movimentos estimulam a confusão (homo-gamy) ou subordinação (poly-gamy). Além disso, eles exigem uma regra universal e totalitária, são violentamente intolerantes, destruidores de famílias, da sociedade e da Igreja e são abertamente cristofóbicos.

“Não estamos lutando contra a carne e o sangue…” Precisamos ser inclusivos e acolhedores a tudo o que é humano; mas o que vem do Inimigo não pode e não deve ser assimilado. Não se pode unir Cristo e Belial! As ideologias homossexuais e abortistas ocidentais e o fanatismo islâmico são hoje em dia o que o Nazi-fascismo e o Comunismo foram no século XX. 

PT defende estatização da TV Canção Nova, TV Aparecida e outras emissoras religiosas


Ao reler o 5º Caderno de Teses do Partido dos Trabalhadores (PT) publicado este ano, a partir da convenção nacional do partido, chama a atenção, entre outros pontos, a defesa da sigla em tomar para o  Estado o controle de todas as redes, TVs, e rádios religiosas de qualquer confissão. 

Caso o partido conseguisse implementar a tese, o comando de uma emissora como a TV Canção Nova, por exemplo, passaria das mãos da Fundação João Paulo II direto para algum órgão do Governo. A justificativa dada pelo documento é evasiva e soa inconsistente: “o Estado é laico e os serviços públicos devem ser laicos e democráticos”. 

O mesmo aconteceria com a TV Aparecida, Rede Vida, Milícia da Imaculada, TV Boas Novas, Rede Gospel, estas duas últimas administradas por grupos evangélicos, entre outros inúmeros meios que hoje servem para propagação da fé.

Medalha de São Bento


O que significam aquelas inscrições na medalha?

Ao contrário do que muitos pensam a medalha de São Bento não é um “amuleto da sorte”. Trata-se de um sacramental, isto é, um sinal visível de nossa fé.

Na parte frontal da medalha são apresentados uma cruz e entre seus braços estão gravadas as letras C S P B, cujo significado é, do latim: Cruz Sancti Patris Benedicti“Cruz do Santo Pai Bento”.

Na haste vertical da cruz leem-se as iniciais  C S S M L: Crux Sacra Sit Mihi Lux“A cruz sagrada seja minha luz”.

Na haste horizontal leem-se as iniciais  N D S M D: Non Draco Sit Mihi Dux – “Não seja o dragão meu guia”.

No alto da cruz está gravada a palavra PAX (“Paz”), que é lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo: I H S.

A partir da direita de PAX estão as iniciais: V R S N S M V: Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana – “Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!” e S M Q L I V B: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas – “É mau o que ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”.


Nas costas da medalha está São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que escreveu para os monges e, na outra mão, a cruz.

Ao redor do Santo lê-se a seguinte jaculatória ou prece: EIUS – IN – OBITU – NRO – PRAESENTIA – MUNIAMUR – “Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte”.

É representado também a imagem de um cálice do qual sai uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente, ileso. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O pálio do arcebispo: honra ou serviço?


Na noite de sexta-feira, dia 9, na Catedral de Curitiba, o núncio apostólico colocou em meus ombros o pálio. Trata-se de um ornamento litúrgico, usado pelos arcebispos, que consiste em uma faixa de lã adornada com algumas cruzes colocada sobre os ombros. É um costume muito antigo na Igreja, talvez já desde o século 6º. Entre os muitos significados ao longo da história, o papa Francisco, quando o entregou aos novos arcebispos em Roma, enfatizou o seu sentido pastoral. É o símbolo do pastor que leva sobre seus ombros a ovelha, particularmente a que mais precisa dos seus cuidados.

Mas o alcance de sentido não se resume apenas a aspectos de pastoreio. Por ser feito de lã de ovelha, é verdade que aflora facilmente à imaginação do cristão a recordação do bom pastor. Mas a significação vai mais longe. A lã e a ovelha recordam também o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo. O cordeiro, animal dócil e manso, no imaginário do povo bíblico, carregava sobre si os pecados e os erros de muitos. Aliás, é desde essa tradição que surgiu, por derivação, a expressão “bode expiatório”. Jesus suportou os insultos e infidelidades de quantos não o acolheram. Em linha de seguimento, quem é pastor em seu nome será chamado a participar de experiências semelhantes. E o pálio recebido pede disposições parecidas por parte de quem o usa.

Além deste aspecto de renúncia, de despojamento, o ornamento tirado da lã de ovelhas faz recordar, sim, as escolhas do Senhor enquanto pastor do seu rebanho. A simbologia do pastor é uma das mais caras à cultura bíblica. Eram pastores que “guardavam suas ovelhas” os primeiros a saber que nascera o Salvador (Lc 2,8-20). Para falar da misericórdia e solicitude de Deus com os que erram, Jesus se serviu dos traços do pastor que vai em busca da ovelha perdida (Lc 15,4-7). Mas, mais do que imagens ilustrativas, foi sua pessoa a realizar tudo o que os símbolos expressam. Apresentou-se como o “bom pastor” cujo sentido da vida é viver para as suas ovelhas (cf. Jo 10,11).