Os grãos-chanceleres devem impedir
congressos universitários cuja temática esteja em detrimento da ética cristã
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Enquanto membros eminentes da Igreja, prelados e
leigos, fazem da tripa coração, para banir a chamada ideologia de gênero, que
ameaça conspurcar a mente de criancinhas, numa entidade católica, a PUC-RS, ao
que tudo indica, salvo melhor juízo, dar-se-á amplo espaço aos
defensores da famigerada ideologia. É o que se depreende da leitura desta
propaganda: I Semana de Estudos sobre Gêneros, Sexualidade e Feminismos: Grupo de Pesquisa em Gênero, Sexualidade e Feminismos (CNPq)
Infelizmente, boa parte dos professores das
instituições confessionais desconhece a doutrina moral cristã. Destarte, sob o
incessante influxo do ideário marxista, menoscaba-se a ética pregada por Jesus
Cristo e inculcam-se as inovações contrárias à família. No entanto, reza o
cânon 810, §1.º, do C.I.C., que se devem nomear para as universidades católicas
professores que se sobressaiam pela integridade da doutrina (“doctrinae
integritate”).
A ideologia de gênero encontra-se legalmente
proscrita na sociedade, sendo defeso a qualquer estabelecimento de ensino,
público ou privado, implantar os tais conceitos ideológicos. Ouvi dizer que,
não faz muito tempo, numa tradicional escola católica, situada no município de
São Paulo, no território da arquidiocese homônima, promoveu-se o “dia da
inversão”, ou algum nome similar, quando se estimulou o corpo discente a vir à
aula travestido: os meninos com roupas de garotas e as meninas trajadas com
vestuário masculino. Se esta história for verídica, a intervenção direta do
bispo se faz necessária.
As autoridades eclesiásticas têm de agir com
rigor, ad baculum, coibindo qualquer incentivo à mefistofélica ideologia
de gênero, mormente no âmbito de estudos acadêmicos. Há uma antítese
inextricável entre o catolicismo ou cristianismo – que são a mesma coisa – e as
propaladas teses da ideologia de gênero.
A Igreja mantém universidades como mediação
sociológica, com vistas, em última análise, a proclamar o evangelho. Aliás,
todas as instituições eclesiásticas possuem um caráter evangelizador. Vejamos o
que preceitua o artigo 5.º das Diretrizes e Normas para as Universidades
Católicas no Brasil (Doc. 64; CNBB): “Missão da universidade católica é servir
à humanidade e à Igreja: garantindo, de forma permanente e institucional, a
presença da mensagem de Cristo, luz dos povos, centro e fim da criação, no
mundo científico e cultural (...).” Demais, estatui a constituição
apostólica “Ex Corde Ecclesiae”, a lei canônica que disciplina as
universidades católicas, que uma das características essenciais desse jaez de
instituição de ensino consiste na “fidelidade à mensagem cristã tal como é
apresentada pela Igreja” (13, 3).
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ZENIT
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