sábado, 14 de novembro de 2015

Atentados em Paris causam horror e comoção em todo o mundo


A série de atentados terroristas sem precedentes que deixaram mais de cem mortos nesta sexta-feira em Paris e sua região metropolitana causou horror e comoção em todo o mundo e vários dirigentes enviaram sua mensagem de apoio ao presidente e povo franceses.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou “os desprezíveis ataques terroristas realizados em Paris e apresentou suas condolências às famílias das vítimas”, segundo seu porta-voz.

O presidente Barack Obama também condenou energicamente o que chamou de “atentado contra toda a humanidade” e uma “tentativa ultrajante de aterrorizar civis”.

“Trata-se de um ataque não só contra os franceses, mas contra toda a humanidade e contra os valores que compartilhamos”. Obama também disse que os Estados Unidos “trabalharão com a França para levar os terroristas à justiça” e lembrou que, quando ataques desse tipo acontecem, sempre se pode contar com os franceses.

O secretário de Estado de Obama, John Kerry, qualificou os atentados de “ataque contra a nossa humanidade comum”.

“Estamos esta noite ao lado do povo francês, como nossos povos sempre estiveram lado a lado nas horas mais obscuras. Estes ataques terroristas não farão mais que reforçar nossa determinação comum” – escreveu Kerry em um comunicado em Viena, onde deve participar neste sábado da reunião internacional sobre a guerra na Síria.

Em uma declaração unânime, os quinze países membros do Conselho de Segurança da ONU condenaram “da maneira mais firme os ataques terroristas odiosos e bárbaros” cometidos em Paris.

O Vaticano expressou sua emoção e pediu uma “resposta decisiva e solidária” após os atentados que deixaram pelo menos 120 mortos em Paris, citando “um ataque contra a paz de toda a humanidade”.

A Rússia igualmente condenou a série de “atentados atrozes” e os “assassinatos desumanos” em Paris. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou seus pêsames, assim como o apoio e a solidariedade da Rússia ao presidente François Hollande, e ao povo francês.

O presidente iraniano, Hassan Rohani, adiou sua viagem prevista para a Europa e condenou os ataques, chamando-os de “crimes contra a Humanidade”. 

Tirem as mãos dos nossos filhos


Em matéria moral e mesmo ética, pouco se pode esperar - com honrosas exceções - da atual mídia televisiva brasileira, como também de países tradicionais e conservadores. Felizmente via redes sociais nos é dado a oportunidade democrática de saber a verdade através da chamada “boca a boca virtual”. Por esse meio foi possível arregimentar mais de um milhão de pessoas na tarde de 20/Junho/2015 (num sábado com chuva), para defender a beleza da família, ao dizer não à pestilenta “ideologia de gênero”, ocorrida na praça de São João de Latrão em Roma (*). O chamamento para o “defendemos nossos filhos”, com diversos cartazes “sim a família tradicional”, “a família salvará o mundo”, “vamos defender nossas crianças”, teve apoio de várias correntes de fé, como cristãos católicos e evangélicos, muçulmanos e judeus; logicamente, não da grande mídia.

Essa monumental reação familiar ocorrida na Itália deverá ser um bom exemplo para o Brasil, pois em muitas das nossas escolas – de modo sorrateiro, quando todo mundo está plugado nas porno-novelas, e sem qualquer consulta pública aos pais – nossas crianças estão sendo “doutrinadas” por esta absurda teoria contrária às leis da natureza, sem qualquer fundamento científico e, muito pior, contra à Lei Divina para nós cristãos. A ideologia de gênero foi definida pelo Papa Francisco como um “erro da mente humana”, que ameaça prejudicar a serenidade psicossexual de gerações inteiras. 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Qual é a diferença entre ser católico e ser cristão?


O Novo Testamento faz referência aos seguidores de Cristo quatro vezes:

1. 1 Pe 4,16: “Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome”.

2. Atos 11,26: “Em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos”.

3. Atos 26, 28: “Disse então Agripa a Paulo: Por pouco não me persuades a fazer-me cristão!”.

4. 1 Cor 9, 5: “Acaso não temos nós direito de deixar que nos acompanhe uma mulher irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas?” (uma cristã que se ocupava das necessidades dos apóstolos)

Jesus Cristo, rei do universo, quando disse aos discípulos “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19), mostrou que sua vontade é que todas as nações, todos os povos, sejam cristãos.

Todo católico(coerente com sua fé) é cristão, mas nem todo cristão é católico.

Alguns seguidores de Cristo não pertencem à Igreja Católica. Eles se identificam como “cristãos”, mas não como “católicos”; é o caso dos protestantes, ortodoxos etc.

Mas o que é realmente ser cristão?

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Campanha abortista com atores da Globo tem segundo maior índice de reprovação da história do Youtube


Um vídeo em que diversos atores da Globo fazem uma defesa incondicional ao aborto conforme bel prazer da mulher (MEU CORPO MINHAS REGRAS), em pouco mais de 10 dias já alcançou uma marca histórica.



Qual é a situação dos valentes cristãos que decidiram ficar no Iraque e na Síria?


A guerra no Iraque e na Síria cobrou um alto preço dos cristãos caldeus do Oriente Médio. Agora, os Bispos dessa Igreja oriental em comunhão com Roma, como Dom Bashar Warda, Arcebispo de Erbil (Iraque), perguntam-se o que podem fazer para ajudar os refugiados cristãos a sobreviver e a preservar na fé diante da perseguição.

“Meu plano está em como ajudar as famílias cristãs que decidiram ficar a permanecerem e viverem com dignidade. Essa é minha grande preocupação, todo o plano”, disse Dom Warda ao Grupo ACI.

“Para ser honesto, eu não posso dizer a ninguém que fique. Há centenas de razões que motivam as pessoas a irem embora. Não há alguma razão que realmente os incentive e ajude a ficar. Mas, temos a fé e a esperança de que esta comunidade ficará, e, pela graça de Deus, que esteja fortalecida pelas orações que recebemos”, comentou.

A sede patriarcal da Igreja Católica Caldeia é Bagdá. Esta Igreja está presente no Irã, Síria, Líbano, Turquia, Israel e Egito, assim como na França e nos Estados Unidos. Segundo afirmou a Associação para o Bem-estar do Oriente Próximo Católico há cerca de 400 mil católicos caldeus no mundo.

A violência no Iraque depois da invasão norte-americana no ano 2003 e o surgimento do Estado Islâmico no Iraque e na Síria se traduziu nos assassinatos e expulsões seletivas de muitos cristãos. Este conflito causou a fuga de milhões de pessoas, incluindo centenas de milhares de cristãos.

Muitos fugiram para Jordânia, Líbano e Turquia, enquanto outros são deslocados dentro de seus países de origem. Os caldeus iraquianos foram deslocados para Erbil e Dohuk.

Erbil, a cidade natal de Dom Warda, está localizada na região do Curdistão, ao norte do Iraque. Esta é uma região segura, apesar de ter uma fronteira de pouco mais de mil quilômetros de comprimento que limita com o território controlado pelo Estado Islâmico.

“A atitude de acolhida do governo curdo foi realmente uma grande ajuda para os refugiados cristãos e yazidis”, disse o Arcebispo e acrescentou que “temos no Curdistão 1.800.000 refugiados”. 

Lista das Igrejas que juntas compõem a Igreja Católica Apostólica Romana


A Igreja Católica "considera iguais em direito e dignidade todos os ritos [litúrgicos] legitimamente reconhecidos e quer que no futuro se mantenham e sejam promovidos por todos os meios". Sendo assim, as principais "tradições litúrgicas ou ritos, actualmente em uso na Igreja, são: o rito latino (principalmente o rito romano, mas também os ritos de certas igrejas locais, como o rito ambrosiano ou o de certas ordens religiosas)" e os ritos orientais ("os ritos bizantino, alexandrino ou copta, siríaco, arménio, maronita e caldeu").

Aqui estão as Igrejas orientais católicas sui juris, as suas respectivas tradições litúrgicas orientais e a sua respectiva data (ou suposta data) de fundação (ou seja, de comunhão com a Santa Sé). 

RITO OCIDENTAL (Latino ou Romano)

1.    Igreja Católica Apostólica Romana (Patriarcado de Roma)

RITOS ORIENTAIS

Igrejas unidas plenamente ao Patriarcado de Roma

Tradição Alexandrina (copta)

Rito Alexandrino

2. Igreja Copta Católica (Patriarcado de Alexandria)
3. Igreja Etíope Católica (atualmente na diáspora)

Tradição Antioquena

Rito Siro-maronita

4. Igreja Maronita (Patriarcado de Antioquia)

Rito Aramaico ou siríaco-antioqueno

5. Igreja Síria Católica (Patriarcado de Antioquia)
6. Igreja Siro-Malancar Católica

Tradição Constantinopolitana e Bizantina

Rito Greco-bizantino

7. Igreja Greco-Melquita Católica (Patriarcado de Antioquia, Alexandria e Jerusalém)
8. Igreja Grega Católica em Constantinopla (Patriarcado de Constantinopla)
9. Igreja Ítalo-Albanesa Católica

Rito Ucraniano ou bizantino-eslavo

10. Igreja Ucrâniana Católica

Rito Bizantino-eslavo

11. Igreja Búlgara Católica
12. Igreja Eslovaca Católica
13. Igreja Húngara Católica
14. Igreja Iugoslava Católica
15. Igreja Romena Católica
16. Igreja Rutena Católica

Rito Bizantino-russo-eslavo

17. Igreja (Comunidade) Bielo-russa Católica (atualmente na diáspora)
18. Igreja (Comunidade) Russa Católica

Rito Bizantino

19. Igreja (Comunidade) Albanesa Católica

Tradição Armênia

Rito Armênio

20. Igreja Armênia Católica (Patriarcado)

Tradição Caldéia ou sírio-oriental (siríaco-antioqueno)

Rito Caldeu ou sírio oriental

21. Igreja Caldeana Católica (Patriarcado)
22. Igreja Siríaca Malabar Católica

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Religiosa católica nos Estados Unidos ganha concurso de cozinha na TV


O reality de concursos de cozinha “Chopped” (Picado), transmitido por Food Network, premiou na última segunda-feira, 9, a Irmã Alicia Torres, uma religiosa de 30 anos, membro das Franciscanas da Eucaristia, de Chicago (Estados Unidos).

Neste dia, os participantes do concurso eram pessoas que realizavam algum voluntariado social. Para ganhar, precisavam preparar uma guarnição, utilizando restos dos ingredientes que se utilizam para o jantar do Dia de Ação de Graças (como peru e feijão), assim como um prato principal e uma sobremesa.

Irmã Alicia transformou os restos de comidas em queijadinhas ao estilo mexicano. Também fez um prato do estilo mediterrâneo com peru ao curry, uns croquetes e um molho de queijo de cabra com feijão verde.

A religiosa ganhou um prêmio de mais de dez mil dólares, o qual será doado ao refeitório da missão Nossa Senhora dos Anjos, onde sua congregação atende aos necessitados e onde é encarregada da cozinha.

“O Senhor me deu este talento. Acho que a cozinha é o lugar no qual tenho a oportunidade de expressar toda a minha criatividade”, disse Alicia Torres aos jurados.

A religiosa decidiu ingressar em “Chopped” logo depois de escutar que no programa estavam convocando as religiosas. Para ingressar no programa, passou por uma entrevista e foi escolhida para competir no episódio de Ação de Graças, junto a outras três pessoas.

A respeito da sua motivação para participar, a religiosa disse ao Grupo ACI que “queria fazê-lo por Jesus: ser testemunha de quão plena pode ser a vida dedicada a Deus. Também queria representar os que estão entre nós (da congregação), os mais pobres, pois eles são muito amados por Jesus”.

“Esta não é apenas uma oportunidade para ser um artista, porque o mais importante é mostrar uma profunda gratidão a Deus e aos nossos benfeitores pela sua generosidade, a qual sustenta nossa vida e nosso trabalho”. 

Na Catequese Papa fala do convívio familiar


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje vamos refletir sobre uma qualidade característica da vida familiar que se aprende desde os primeiros anos de vida: o convívio, ou seja, a atitude de partilhar os bens da vida e de ficar feliz de poder fazer isso. Partilhar e saber partilhar é uma virtude preciosa! O seu símbolo, o seu “ícone” é a família reunida em torno da mesa doméstica. A partilha do alimento – e portanto, além disso, também dos afetos, dos relatos, dos acontecimentos… – é uma experiência fundamental. Quando há uma festa, um aniversário, nos reencontramos à mesa. Em algumas culturas é costume fazer isso também por luto, para estar próximo a quem está na dor pela perda de um familiar.

O convívio é um termômetro seguro para mensurar a saúde das relações: se em família há algo que não está bem, ou qualquer ferida escondida, à mesa se entende logo. Uma família que quase nunca come junto, ou em cuja mesa não se fala, mas se olha para a televisão, ou para o smartphone, é uma família “pouco família”. Quando os filhos, sentados à mesa, estão apegadas ao computador, ao telefone e não se escutam entre eles, isso não é família, é um pensionato.

O Cristianismo tem uma vocação especial ao convívio, todos sabem disso. O Senhor Jesus ensinava com prazer à mesa e representava o reino de Deus como um banquete festivo. Jesus também escolheu a mesa para entregar aos seus discípulos o seu testamento espiritual – fez isso na ceia – condensado no gesto memorial do seu Sacrifício: doação do seu Corpo e do Seu Sangue como Alimento e Bebida de salvação, que alimentam o amor verdadeiro e duradouro.

Nesta perspectiva, podemos bem dizer que a família é “de casa” na Missa, justamente porque leva à Eucaristia a própria experiência de convívio e a abre à graça de um convívio universal, do amor de Deus pelo mundo. Participando da Eucaristia, a família é purificada da tentação de se fechar em si mesma, fortificada no amor e na fidelidade e alarga os confins da própria fraternidade segundo o coração de Cristo.

Nesse nosso tempo, marcado por tantos fechamentos e por tantos muros, o convívio, gerado pela família e dilatado pela Eucaristia, se torna uma oportunidade crucial. A Eucaristia e as famílias por ela alimentadas podem vencer os fechamentos e construir pontes de acolhimento e de caridade. Sim, a Eucaristia de uma Igreja de famílias, capaz de restituir à comunidade o fermento ativo do convívio e da hospitalidade recíproca, é uma escola de inclusão humana que não teme confrontos! Não há pequenos, órfãos, frágeis, indefesos, feridos e desiludidos, desesperados e abandonados que o convívio eucarístico das famílias não possa alimentar, restaurar, proteger e hospedar.

A memória das virtudes familiares nos ajuda a entender. Nós mesmos conhecemos quantos milagres podem acontecer quando uma mãe tem olhos e atenção, carinho e cuidado para os filhos dos outros, além de fazer isso para os próprios. Até ontem, bastava uma mãe para todas as crianças do quintal! E ainda: sabemos bem quanta força conquista um povo cujos pais estão prontos para se mover e proteger os filhos de todos, porque consideram os filhos um bem indiviso, que estão felizes e orgulhosos de proteger.