quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Itália: manifestação muçulmana contra o terrorismo


Os muçulmanos moderados na Itália fizeram duas manifestações públicas sábado contra o terrorismo, intitulado 'Non nel mio nome' (Não em meu nome), nas cidades de Roma e Milão.

O diretor do Centro Cultural Islâmico da capital italiana, Abdellah Redouane, disse que "o terrorismo não pode atacar em qualquer lugar, em nome dos muçulmanos". A manifestação, que contou com um grande número de pessoas apesar da forte chuva e com forte proteção policial, é a primeira de seu tipo registrada na Itália.

Nos cartazes lia-se: "Solidariedade com as vítimas de Paris", "O Islã é paz", "Não em meu nome", "O Alcorão é contra a violência", "Não ao terrorismo em nome de Deus". Também houve um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos atentados em Paris na última sexta-feira 13.

Na cidade industrial ao norte da Itália, Milão, aconteceu a segunda manifestação, organizada pela Coordenação das Associações islâmicas de Milão. Durante a marcha pelas ruas da cidade, as pessoas gritavam: "Não ao estado islâmico", "Não ao terrorismo, sim às mesquitas". Os fiéis do Islão moderado pediram também ações contra a islamofobia. 

Crescimento do islamismo: será que você está bem informado?


Em abril deste ano, o instituto de pesquisas Pew Research Center, sediado nos EUA, divulgou a informação de que em 2050 “o número de muçulmanos igualará quase ao de cristãos”, desde que as tendências de crescimento de ambas – cristianismo e islamismo – permanecerem inalteradas.

Para chegar a essa conclusão, o documento se baseou em projeções que levaram em conta, principalmente, a taxa de fertilidade, a idade da população, as migrações e as tendências de conversão. O islã “crescerá mais rápido que qualquer outra religião”, afirmava o documento.

Liberdade Religiosa

Contudo, como toda pesquisa meramente quantitativa, esta necessita de uma análise mais profunda da situação. Fatores que influenciam – e muito – no crescimento ou declínio de uma determinada religião ficaram de fora, um deles é o grau de liberdade religiosa de um país em detrimento de outro.

Um muçulmano, por exemplo, pode expor a fé de forma bastante livre em países ocidentais, como a França, o Brasil e até mesmo nos EUA. Por outro lado, em países como a Arábia Saudita um cristão só pode utilizar a bíblia para uso pessoal[1], jamais para pregar nas ruas ou em locais públicos. Em locais como o Afeganistão a situação pode ser ainda mais complexa, chegando a ter parlamentares que defendam a execução de afegãos convertidos ao cristianismo[2]. Nesta lógica, se apenas muçulmanos podem pregar aos cristãos, e não o contrário, disparidades naturalmente começarão a ser observadas.

Repare que nos Emirados Árabes Unidos, país onde a resistência para com os cristãos é menor[3], a pesquisa do Pew Research aponta para um cenário diferente entre 2010 e 2050: crescimento do cristianismo (de 12,6% para 12.9%) e diminuição do islamismo (de 76.9% para 73%).

E o que dizer do número de muçulmanos que se converte em países para os quais emigraram, mas que preferem manter o anonimato a fim de evitar represálias?! É o que acontece, por exemplo, em Berlim, na Alemanha, onde dioceses e paróquias relatam um aumento crescente de muçulmanos em busca de uma nova fé, mas que não fazem disso algo a ser divulgado aos quatro cantos por simples medo dos próprios pares[4]. 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Homilética: 1º Domingo do Advento - Ano C: "A alegre expectativa da vinda do Senhor".


Nesse domingo, inicia mais um Ano Litúrgico, no qual relembramos e revivemos os Mistérios da História da Salvação. A Igreja nos põe de sobreaviso com quatro semanas de antecedência a fim de que nos preparemos para celebrar de novo o Natal e, ao mesmo tempo, para que, com a lembrança da primeira vinda de Deus feito homem ao mundo, estejamos atentos a essas outras vindas do Senhor: no fim da vida de cada um e no fim dos tempos. Por isso o Advento é o tempo de preparação e de esperança.

A palavra ADVENTO significa “Vinda”, chegada: nos faz relembrar e reviver as primeiras etapas da História da Salvação, quando os homens se preparam para a vinda do Salvador, a fim de que também nós possamos preparar hoje em nossa vida a vinda de Cristo por ocasião do Natal.

Diz o profeta Jeremias: Eis que outros dias virão. E nesses dias e nesses tempos farei nascer de Davi um rebento justo que exercerá o direito e a equidade na terra, diz Deus a seu povo. Essa palavra revela um esquema constante da ação de Deus: Deus promete de antemão o que vai realizar e realiza fielmente tudo o que prometeu. A promessa, portanto, é para o homem, para que possa reconhecer o que vem de Deus, para que possa ouvi-lo com fé e testemunhá-lo com força. Este é o motivo verdadeiro e profundo pelo qual o Antigo Testamento é sempre atual inclusive para nós cristãos, que continuamos a lê-lo em nossas assembleias; ele confirma que a salvação operada por Cristo vem do mesmo Deus que a anunciara pelos profetas e demonstra a unidade do plano divino da salvação.

O primeiro domingo do Advento abre a perspectiva da segunda vinda do Senhor. Ela virá com toda a certeza e marcará a libertação total daqueles que aceitaram a Palavra de Jesus e viveram na vigilância, na oração (evangelho), dando frutos do amor plantado em seus corações pelo próprio Deus (segunda leitura). Assim se cumpre, de modo inusitado, a palavra de Jeremias (primeira leitura), a qual anuncia a vinda de um rei justo, que conduzirá o povo eleito à sua plena realização.

“A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado!” Com a Eucaristia deste hoje estamos iniciando um novo Ano Litúrgico e também o Tempo do Advento, que nos prepara para o Natal do Senhor. Durante este novo ano, aos domingos, escutaremos sempre trechos do Evangelho segundo Lucas. E nesta primeira Missa deste novo tempo, a Igreja, no missal, coloca as palavras do salmo 24, que foram lidas há pouco: “A vós, meu Deus, elevo a minha alma”… A Igreja ergue os olhos, o coração, a alma para o Senhor, reconhecendo-se pobre, pequena e necessitada. “Confio em vós, que eu não seja envergonhado!” Estas palavras, exprimem qual deva ser nossa atitude neste santo Advento: atitude de quem se reconhece necessitado de um Salvador; de quem se sabe pequeno e incapaz de caminhar sozinho! A humanidade, sozinha, não chega à plenitude, não encontra a felicidade: precisamos que Deus venha e nos estenda a mão, que ele nos eleve e nos salve!

O Advento nos prepara para o Natal e nos faz pensar que um dia o Senhor virá em sua glória para levar à plenitude sua obra de salvação. É um tempo de vigilância, de súplica, de alegre esperança no Senhor que vem: veio em Belém, vem no mistério celebrado no Natal, virá no final dos tempos e vem a cada dia, nos grandes e pequenos momentos, nos sorrisos e nas lágrimas. A liturgia nos ajuda a viver bem este tempo com símbolos próprios desta época: a cor roxa, que significa sobriedade e vigilância; o “Glória”, que não será rezado na Missa, para recordar que estamos nos preparando para cantá-lo a plenos pulmões no Natal; a ornamentação sóbria da igreja; a coroa do Advento, que abençoamos no início desta celebração; as leituras e cânticos tão comoventes, sempre pedindo a graça da Vinda do Senhor; a memória dos personagens que nos ensinam a esperar o Messias: Isaías, João Batista, Isabel e Zacarias, José e, sobretudo, a Virgem Maria.

Procuremos afastar os motivos que impedem a acolhida do Senhor:

– os prazeres da vida: a pessoa mergulhada nos prazeres fica alienada… No domingo, dorme… passeia… pratica esportes… mas não sobra tempo para a Missa.

– trabalho excessivo: a pessoa obcecada pelo trabalho esquece o resto: Deus, a família, os amigos, a própria saúde…

Como desejo me preparar para o Natal desse ano?

Apenas programando festas, presentes, enfeites, músicas?

Preparemos numa atitude de humildade e vigilância a chegada de Cristo que vem.

Neste tempo, cuidemos de meditar mais na Palavra de Deus, tanto nas leituras da Missa diária quanto no livro do Profeta Isaías. Procuremos também o sacramento da confissão. Abramos nosso coração Àquele que vem!

Brasil: Quem está traçando “A Regra do Jogo” são “Os Dez Mandamentos”


O principal produto comercial da TV Globo, a chamada “novela das nove”, tem perdido audiência e repercussão há vários anos, mas, pela primeira vez na história, foi agora ultrapassado em audiência por uma concorrente.

A Globo é uma das maiores produtoras mundiais de telenovelas, exportadas para dezenas de países, e sua influência nos costumes dos brasileiros já foi objeto de estudos inclusive de veículos internacionais como a revista britânica “The Economist“. As novelas da emissora foram apontadas como importantes instrumentos sociológicos para mudar a mentalidade das classes baixa e média do país no tocante a valores morais e familiares, tornando mais “naturais” não só fenômenos como a coabitação, o divórcio e a prática sexual dissociada do amor matrimonial, mas também a infidelidade conjugal, o aborto, o relativismo ético, a vingança, a aceitação de trapaças como meio de ascensão social e a banalização da maldade, com vilões e vilãs que frequentemente se tornam mais populares e até “queridos” que os tradicionais “mocinhos e mocinhas” – estes representados muitas vezes como “chatos” e “bobos”.

Mas a longa sequência de telenovelas panfletárias e relativistas da maior emissora do país não parece estar agradando tanto assim ao telespectador. A carga intensa de erotismo, futilidade, violência, maldade e falta de sentido existencial em novelas como “Em Família”, “Império”, “Babilônia” e agora “A Regra do Jogo” tem sido acompanhada de uma perda crescente de audiência, conforme as medições do Ibope.

Ainda assim, a popular “novela das nove” se mantinha em primeiro lugar na audiência nacional havia décadas até que uma inesperada “novela bíblica” mudou “as regras do jogo” impostas pela Rede Globo.

Os Dez Mandamentos” é uma obra produzida pela TV Record, emissora ligada à organização Igreja Universal do Reino de Deus. A organização é alvo de dezenas de acusações de exploração de fiéis para fins lucrativos, inclusive por parte de ex-pastores como Mário Justino (seu livro “Nos Bastidores do Reino“, que chegou a ser judicialmente proibido no Brasil na década de 1990, contém acusações bombásticas contra o fundador da igreja, Edir Macedo, e relata práticas institucionalizadas de extorsão, manipulação e lavagem cerebral que seriam cotidianas na organização). O recente investimento da rede em tramas de fundo bíblico, no entanto, tem atraído inclusive um público não religioso, mas cansado do vazio moral da Globo e pelo menos curioso para conhecer a saga de Moisés e do povo eleito, conduzido da escravidão no Egito para a Terra Prometida – com direito a muitos efeitos especiais que, é preciso reconhecer, fazem parte do chamariz. 

Os 20 Mandamentos mortais do "diabólico" Maomé, o fundador do Islão


1. Tu deves estuprar, casar e divorciar meninas na pré-puberdade. Alcorão 65:4, 4:3

2. Tu deves ter relações sexuais com escravas sexuais e trabalhadoras escravas. Alcorão 4: 3, 4:24, 5:89, 33:50, 58: 3, 70:30

3. Tu deves bater nas escravas sexuais, nos trabalhadores escravos, e nas esposas. Alcorão 04:34

4. Tu deves ter quatro testemunhas masculinas muçulmanas para comprovar um estupro. Alcorão 24:13

5. Tu deves matar aqueles que insultam o Islão ou Maomé. Alcorão 33:57

6. Tu deves crucificar e amputar não-muçulmanos. Alcorão 8:12, 47: 4

7. Tu deves matar os não-muçulmanos para garantir receber as 72 virgens no céu. Alcorão 9: 111

8. Tu deves matar quem deixar o Islã. Alcorão 2: 217, 4:89

9. Tu deves decapitar não-muçulmanos. Alcorão 8:12, 47: 4

10. Tu deves matar e morrer por Alá. Alcorão 9: 5 

Por que as Nações Ocidentais devem aceitar somente refugiados cristãos?


Enquanto os refugiados do Oriente Médio inundam o Ocidente, um número de países — incluindo Hungria, Bulgária, Polônia, República Checa, Eslováquia, Chipre e Austrália — está desafiando o politicamente correto porque quer aceitar apenas refugiados Cristãos.

Enquanto cada vez mais, vozes “progressistas” gritam “racismo”, o fato permanece: existem várias razões objetivas para que o Ocidente dê prioridade, senão exclusividade, aos Cristãos refugiados  e algumas dessas razões são de fato em benefício das nações Europeias anfitriãs.

Considere:

Os Cristãos são as verdadeiras vítimas de perseguição. Do ponto de vista humanitário — e do humanitarismo, é a principal razão que está sendo citada para receber refugiados — os Cristãos devem receber prioridade máxima simplesmente porque é o grupo mais perseguido no Oriente Médio — muito antes do fenômeno Estado Islâmico (ISIS) surgir. Como disse o Ministro das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, “Penso que as minorias Cristãs estão sendo perseguidas na Síria, e mesmo que o conflito termine, ainda assim serão perseguidos.”

De fato. Enquanto são especialmente visados pelo Estado Islâmico (ISIS), antes do novo “califado” ter sido estabelecido, os Cristãos eram e continuam a ser alvejados pelos Muçulmanos — máfia Muçulmana, indivíduos Muçulmanos, regimes Muçulmanos e terroristas Muçulmanos de países Muçulmanos de todas as raças (Árabes, Africanos, Asiáticos, etc.) — e pela mesma razão: Cristão é o infiel número um. Leia Crucified Again: Exposing a Nova guerra do Islã contra os Cristãos para ver centenas de anedotas anteriores ao surgimento do ISIS, bem como as doutrinas Muçulmanas que criam tamanho ódio e desprezo contra os Cristãos.

Por outro lado, os refugiados Muçulmanos — ao contrário de muitos do Estado Islâmico (ISIS) entre outros jihadistas infiltrados posando de “refugiados” — não estão fugindo da perseguição direta, mas do caos criado pelos ensinamentos violentos e supremacistas da sua religião, no caso, o Islã. Não é à toa que Samuel Hutington, que de forma esplêndida, ressaltou que “As fronteiras do Islã são sangrentas, e assim são suas entranhas.” Isto significa que, quando os Muçulmanos entram em nações Ocidentais, o caos, a perseguição e a mutilação seguem coesas. Dê uma olhada nas cidades da Europa Ocidental – como exemplo Londonistan — que já possui uma enorme população Muçulmana para ter uma ideia.

Nota do tradutor: Londonistan é o apelido pejorativo atualmente em uso, por partes da mídia, referente à Londres, pela tolerância do Governo Britânico a presença de vários grupos Islâmicos. 

5 preconceitos muçulmanos contra os cristãos.


Por um lado, respeito e amizade; por outro, espanto e aversão. É oscilante a visão que os muçulmanos têm do cristianismo.

Foi lançado recentemente na Itália o livro “I figli del Corano. L’islam oltre i luoghi comuni” [“Os filhos do alcorão: o islã por trás dos clichês“, ainda sem edição em português], do padre salesiano Pier Giorgio Gianazza, que aborda o que é dito no alcorão sobre os cristãos e o cristianismo.

Existe amizade e estima em passagens como estas: “Verás que os mais cordiais amigos daqueles que acreditam (os muçulmanos) são os que dizem: somos cristãos. Isto porque entre eles há padres e monges e porque não são soberbos” (5,82); “Enviamos Jesus, filho de Maria. Demos-lhe o Evangelho e no coração de seus seguidores pusemos mansidão e misericórdia” (57,27).

Em paralelo, aqui estão 5 preconceitos comuns entre os muçulmanos a respeito do cristianismo.

1 – JESUS ​​NÃO É O FILHO DE DEUS

As numerosas referências do alcorão a Jesus são de louvor, respeito, grande consideração e veneração, mas sempre considerando-o um simples homem, ainda que eminente profeta. O livro sagrado do islã nega expressamente e com ênfase tanto a divindade de Jesus quanto a Trindade cristã, além de rejeitar algumas práticas cristãs como monaquismo. Jesus não é Deus, nem é Seu Filho.

2 – POLITEÍSMO

Justamente por causa da Trindade (Deus é um e três), não faltam os muçulmanos que consideram os cristãos “meio politeístas” ou “pseudomonoteístas”. Daí o rótulo de kuffar (infiéis, incrédulos) que alguns muçulmanos aplicam aos cristãos. O cristão seria infiel à mensagem religiosa de Jesus e teria deturpado o seu Evangelho. 

Judeus interpretavam a diferença entre imagens e ídolos semelhante aos católicos


Basta analisarmos o catecismo judaico. (Só os protestantes é que interpretaram o Velho Testamento de forma diferente).

A sinagoga construída para culto judaico localizada na cidade helenística e romana Dura Europos na província Síria é um exemplo do elo entre Escritura e arte. Existem cenas do livro de Ester na Sinagoga de Dura Europos, Mesopâtamia, Parthia, Museu de Damasco.

Numa fortaleza, em Kuntillet ‘Ajrud, na Península do Sinai, foram encontrados graffiti com imagens de Iahweh ao lado de uma Ashera, Grafitti de Kuntillet Ajrud, sul do Negev, séc. VIII a.C. Encontrado em fragmento de cerâmica, com figura de Javé, à esquerda, e sua consorte Asherah, à direita.

O assunto sobre imagens volta à tona no Talmud, entre seus tratados existe um específico para imagens e ídolos, o ‘Abodah Zarah.

Em relação aos ídolos o Talmud é totalmente rígido, proibindo não só sua fabricação como também olhar para eles ou apenas pensar neles. (Tosefta, Shabbath 17,1 et passim; Berakhot 12b).

Os ídolos não deviam ser apenas quebrados, mas jogados no Mar Morto para que não pudessem ser mais vistos (‘Abodah Zarah 3,3).

Suas madeiras não podem nem ser utilizadas para aquecer-se (Pesahim, 25a).