sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Santa Maria Mãe de Deus


Oitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!

Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: “A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso”. Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus. 

No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.

Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós!


Ó Deus, que pela virgindade fecunda de Maria destes à humanidade a salvação eterna, dai-nos contar sempre com a sua intercessão, pois ela nos trouxe o autor da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz Ano Novo 2016


Irmãos e irmãs em Cristo, paz e bem!

É motivo de grande alegria e felicidade nos dirigirmos a você que nos acompanha para juntamente com você dirigirmos os nossos agradecimentos ao Senhor por tantos bens que Ele nos tem feito. 2015 se passa e o tempo nos dirige à continuidade da vida... talvez você não tenha tido um ano muito feliz, faz parte da história humana altos e baixos, bons momentos e depois aqueles momentos em que nada parece dar certo. Enfim, o Senhor nos prometeu que se passarmos pela Sua Cruz, alcançaremos a Sua glória. Ainda assim, eleve sua alma ao Senhor e agradeça a Ele pelos bens que tem te dado e por tanto amor que tem demonstrado a todos nós.

Nós, do Informação Católica conseguimos, com a sua ajuda, atingir em nosso site, mais de 100.000 visitantes, e em um único mês, mais de 50.000 visualizações de página; é verdade que neste mundo cibernético ainda é muito, muito pouco... mas isto significa que estamos avançando e alcançando muito mais pessoas. Por isso, neste ano de 2015, foi possível conseguirmos um novo domínio onde você poderá visitar todos os dias e ler um pouco da história daqueles que á estão com Deus no Céu e nos apontam um caminho de cruz mas em direção à felicidade eterna, são os santos. A partir de 1º de janeiro de 2016, você poderá visitar o site CNNi Católico e ter toda esta informação. Além disso, estamos unificando as nossas redes para que se torne mais conhecida: icatolica.com é o nosso portal.

Imagem quebrada por vândalos ganha restauração e evento apoteótico na Região Metropolitana de Fortaleza


Os moradores da Tabuba, em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza, foram surpreendidos com a ação de vândalos que arrancaram uma das mãos e  arrancaram a cabeça da imagem de Nossa Senhora das Graças, que ficava postada na frente da Igreja.

O episódio aconteceu na madrugada do dia 18 de dezembro. No dia seguinte foi feito um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e a Polícia passou a investigar o crime. Em breve, mais informações sobre o andamento das investigações aqui no blog. 

A imagem da santa padroeira foi restaurada e colocada de novo em seu pedestal.Para este dia 1º de janeiro, data dedicada à Maria Mãe de Deus, a comunidade se organizou  para realizar uma homenagem apoteótica à Virgem Mãe de Deus.

Informação Católica inaugura o site † CNNi Católico com o Santo de cada Dia.


Sob o lema Ou Santos ou Nada!, o Informação Católica inaugura neste 1º de janeiro de 2016 o site CNNi Católico com espiritualidade onde você poderá acompanhar diariamente o testemunho dos santos de cada dia.

Os santos de Deus são testemunhos vivos de uma vida santa totalmente dedicada ao Senhor. Se você já acompanha o nosso trabalho de notícias católicas, temos certeza que fará bom proveito do nosso novo site preparado especialmente para você, afim de que se aproxime ainda mais de Deus por meio daqueles que viveram neste mundo com uma vida cristã, perceberá a variedade de testemunhos vivos que apontam ao único Caminho: Nosso Senhor Jesus Cristo.


Visite o nosso nosso novo site acessando www.icatolica.com.br e esperamos que você faça um bom proveito do nosso trabalho de evangelização. Informamos também que as atualizações do †CNNi Católico estão conjugadas com todos os nossos meios de comunicação. Deus o abençoe, tenha um 2016 abençoado e Salve a sempre Imaculada Virgem Maria!

Cuidado com as superstições


“Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Lv 19,31). “Serás inteiramente do Senhor; teu Deus” (Dt 18,13). “Não praticareis a adivinhação nem a magia” (Lv 19,26b).

Sempre houve está condenável idolatria, que continua moderna, chamada superstição, pela qual se busca uma divinização espúria das energias ocultas. Até mesmo entre os católicos, mal formados, se multiplicam, superstições que beiram ao ridículo. Elas são muitas e variadas.

Entre elas, muitos são os que colocam na entrada de suas lojas e casas vasos com a espada de São Jorge; outros, raminhos de arruda; inúmeros os que andam com “pedras, pêndulos, cristais e outras bugigangas para espantar as energias negativas”.

Há também aqueles que vivem impressionados com os males que possam advir dos “trabalhos” realizados nos terreiros. Querem combater as forças do mal de qualquer maneira e, apesar de frequentarem os Sacramentos da Igreja, empregam esses “rituais” para se “purificarem”.

Estamos já no início do terceiro milênio e, no entanto, prevalecem os feitiços: uma pedra, uma raiz, uma pena de pássaro, uma concha, um dente de animal, ainda há pessoas que pregam ferradura atrás da porta para atrair sorte nas questões econômicas ou vão atrás do trevo de quatro folhas, portador de felicidade.

A enorme lista de superstições que aparece na vida de tantas pessoas, poderiam ser abandonadas se tivessem mais confiança em Deus e na proteção dos anjos e santos; e não se entregariam a práticas tão irrisórias, fundadas num temor doentio. Trazer um amuleto não pode nunca atrair qualquer tipo de ajuda sobrenatural, nem afastar as invectivas do Maligno, o qual, segundo São Pedro, deve ser vencido unicamente pela fé (1 Pd 5,8).

Todas as crendices envolvidas nas superstições carecem de qualquer base filosófica e teológica. É inteiramente destituída de lógica a associação de causa e efeito professada pelos supersticiosos. Sob o ponto de vista da teologia, as práticas supersticiosas demonstram um senso religioso decadente.

No fundo, apesar dos pesares, é a nostalgia do Absoluto que impera. Aquele que perde sua fé na Providência de Deus que governa sabiamente o mundo e se interessa pelos homens de modo especial, tende a se curvar ao império de uma força cega criada pela fantasia humana. 

Maria de Nazaré, quem é esta mulher?



Como cristãos, temos motivos de sobra para celebrar Maria como “rainha e senhora”, mas corremos o risco de esquecer a história daquela mulher simples que viveu num pequeno povoado de uma região periférica no mundo daquele tempo.

Maria de Nazaré é alguém de nossa raça. Como os demais seres humanos, nasceu e viveu num contexto histórico, social, econômico, político e cultural.

Como as outras mulheres, sua natureza humana se desgastou; viu-se atingida pelas inclemências dos anos e envelheceu. Não viveu segregada e protegida. Não é fácil conhecer a história de Maria com objetividade, uma vez que as fontes são os Evangelhos, nos quais os fatos históricos já se apresentam interpretados a partir da fé. Não se deve, porém esquecer essa história que há de ser ponto de partida insubstituível em toda reflexão mariológica.

No Novo Testamento há diversas tradições. Maria é referência indireta nos escritos paulinos. Marcos a apresenta como mulher do povo e participante de sua mentalidade. Os Evangelhos da infância apresentam uma teologia bem elaborada sobre a fisionomia espiritual da Virgem, enquanto o quarto evangelista destaca sua fidelidade e seu significado na comunidade cristã.

De todas essas interpretações podemos concluir:

– Maria foi uma mulher simples do povo e sensível às necessidades dos pobres.

Embora os Evangelhos nada digam sobre os pais de Miryam, nome original de Maria, segundo a tradição eles se chamavam Joaquim e Ana. Vivia em Nazaré, um povoado sem renome e de má fama, na região norte chamada Galiléia. Sua existência deve ter sido como a de qualquer outra jovem daquela cultura: arrumar a casa, ajudar os irmãos menores, e participar nas festas religiosas. Ainda se conserva em Nazaré a “fonte da Virgem”. Ali ela comentaria com as outras mulheres os acontecimentos e rumores de cada dia.

Contam os Evangelhos que Miryam estava prometida para ser esposa de um carpinteiro justo e honrado que se chamava José, e talvez tivesse emigrado da Judéia. Maria e José pertencem ao povo humilde, de modo que quando seus conterrâneos vêem que Jesus fala tão bem, se admiram: “Mas não é este o filho do carpinteiro e de Maria?” (Mc 6,2). 

Fim de ano



Comemoramos, no último domingo de 2015, a Festa da Sagrada Família, a Família de Nazaré, Jesus, Maria e José. Diante desse modelo de família, avaliamos a identidade de nossas famílias no decorrer do ano. Ano de sofrimento e ameaças, que afetaram profundamente muitos lares. Violência, assassinatos, mortes no trânsito, terrorismo, roubos nas casas, derrame de rejeitos etc.

O fato de Jesus ficar “perdido” em Jerusalém causou grande sofrimento para seus pais. Não é diferente do sofrimento de tantas mães e tantos pais diante dos desvios dos filhos, principalmente quando esses entram para o mundo da droga. As consequências não deixam de ser desastrosas. Muitos são assassinados e outros acabam sendo jogados no sofrimento da prisão.

Devemos dizer também que as famílias são comunidades de amor, de estima mútua e de desenvolvimento das capacidades humanas e espirituais. Mas tem sido frequente o drama das que se encontram desintegradas pela separação ou má conduta dos pais. Tudo isso afeta profundamente a identidade psicológica e espiritual dos filhos. Deixam de ser base de sustentação para eles.

Ao começar um novo ano, as famílias são convocadas para renovar seus compromissos de amor, superar as dificuldades no lar e restaurar os elementos fraturados que impedem a prática da doação total. A relação pais e filhos deve ser expressão de ternura e de superação de tudo aquilo que impede um verdadeiro e fecundo afeto. 

A Igreja e Maria


Maria é redimida como todos os outros, mas o é de maneira particular, fundada na sua missão de tornar-se a mãe de Jesus. Ela é “pré-redimida”, a fim de poder dar à luz o Redentor.

E Jesus faz questão de sublinhar o efeito: “Quem é minha mãe?... os que fazem a vontade de meu Pai” [1]. E Ele responde à mulher que exalta Sua mãe: “Sim, bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” [2].

Então a única prioridade seria a da maternidade física? Sim e não. Não, porque ninguém como ela tinha necessidade de receber e de fato recebeu tal plenitude de fé e disponibilidade com relação de se tornar fisicamente mãe. E justamente tal plenitude a coloca em primeiro lugar, numa posição exemplar também nas palavras libertadoras de Jesus. Ninguém como ela “ouviu e pôs em prática a Palavra de Deus”, até as últimas fibras do corpo, de modo que nela a fá de Abraão na promessa Divina foi levada à plena realização: a sua fé realizou a encarnação da Palavra de uma promessa; naturalmente só porque o próprio Deus, em Sua soberana liberdade, quis tornar-se homem nela, a humilde serva.

Com, efeito, Maria, enquanto serva do Senhor, se encontra de certa forma nivelada no interior da Igreja – todo aquele que como ela for servo ou escravo de Deus pode ser mãe de Jesus, pode permitir à Palavra Divina que se torne Corpo e Carne -, e, contudo não pode ser perfeitamente nivelada aos outros crentes, porque só ela foi mãe corpórea de Jesus, e, portanto, a “pré-redimida”.

Voltemos mais uma vez à imagem das ondas concêntricas que se sobrepõem: entre os demais círculos, Maria é o maior, aquele cujo raio se sobrepõe e contém todos os outros; em outras palavras ela é coextensiva à Igreja na medida em que esta é a Igreja dos Santos, “esposa sem mácula e sem ruga” [3].

Isto é verdade desde o primeiro instante da encarnação. A conseqüência que deriva disso é extremamente importante para o nosso tema e para toda a concepção da Igreja: esta existiu desde a encarnação, certamente não em sua forma institucional – somente muito mais tarde Jesus chamará os doze e os enviará com plenos poderes para pregar e administrar os Sacramentos -, mas numa forma tão perfeita (“imaculada”) como jamais se registrará depois.