sexta-feira, 13 de maio de 2016

Nossa Senhora de Fátima


No dia 13 de maio de 1917 as três crianças, Lúcia, Jacinto e Francisca, estavam pastoreando nas colinas, quando sobre uma pequena árvore, surge um clarão e a figura "de uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, reluzindo mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios de sol mais ardente". Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos. As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora. As mensagens trazidas por Ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois os primos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura tomando o nome de Lúcia de Jesus e permaneceu sem contato com o mundo por muitas dezenas de anos. O local das aparições de Maria foi transformado num Santuário para Nossa Senhora de Fátima. 


Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Maria Santíssima, volvei vossos olhos misericordiosos para este mundo tão necessitado de Paz, de Saúde e Justiça. Vinde em nosso auxílio, Mãe dos Aflitos, e Socorrei-nos com Vosso Amor e Piedade.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Profanam sacrário e roubam Igreja Católica, na Argentina

 
Na madrugada da sexta-feira, 6 de maio, um grupo de desconhecidos profanou o sacrário e roubou diversos objetos litúrgicos de valor na Capela Medalha Milagrosa, localizada na localidade González Catán, na província de Buenos Aires, Argentina.

Para ingressar no interior da capela, os sujeitos cortaram as proteções de uma das janelas e arrancaram o sacrário para pegar os dois cálices sagrados que tinham as hóstias consagradas, que deixaram jogadas no chão.

Também foram levadas uma custódia, um cálice, um sino de bronze e equipamentos de som. O fato foi descoberto na manhã da mesma sexta-feira pela sacristã do templo que avisou imediatamente o sacerdote a cargo da capela, Pe. Jorge Sánchez.

Logo após quantificar o dano e ver as hóstias no chão, o sacerdote deduziu que “não foi um ato de profanação em si mesmo, em uma busca do Santíssimo, porque teriam levado tudo se essa fosse a intenção”.

A versão foi compartilhada por Dom Gabriel Barba, Bispo da Diocese Gregorio de Laferrere, onde se encontra a capela. Em diálogo com o Grupo ACI, disse que pode ser “um roubo como tantos outros que se cometeram no lugar” e enfatizou que o fato é “muito grave”, mas “de algum jeito me deixa mais tranquilo que não levaram as hóstias”.

Menina de 5 anos escolhe Nossa Senhora como tema da festinha de aniversário

 
Pietra é o seu nome, tem 5 aninhos, e conquistou a internet nessa última semana.

O tema da sua festinha de aniversário não foi de nenhum desenho animado ou personagem de história em quadrinhos, mas de uma pessoa bastante especial: Nossa Senhora.

Segundo o Jornal de Brasília a mãe, Camila, perguntou para a filha qual tema ela gostaria de ter na sua festinha. A resposta não demorou: Maria.

A mãe, em princípio, se opôs à ideia – revela o jornal – mas ao conversar com o pároco, este achou que seria uma linda homenagem.

Nessa breve entrevista publicada Camila disse que apresentou descolamento de placenta na gestação e desde estão consagrou Pietra à Nossa Senhora, pedindo que a filha nascesse com saúde. E assim aconteceu: ela “nasceu no dia 6 de maio, mas permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por apresentar dificuldade na respiração”, disse a mãe ao JB. A menina se recuperou e recebeu alta médica no dia 13, dia de Nossa Senhora de Fátima.

A Igreja é contra o impeachment?

 
Ao longo dos últimos meses, assim como ao longo de todos os meses de todos os anos de todos os séculos, a Igreja católica tem sido “acusada” por alguns de ser contra o que outros a acusam, ao mesmo tempo, de favorecer.

No Brasil, a Igreja é acusada até hoje de ter sido a favor da implantação do comunismo ao mesmo tempo, nos mesmos locais e pelos mesmos motivos que outros a acusam de ter sido a favor da ditadura militar. Basicamente, cada grupo ideológico interpreta as coisas do jeito que quer, tira conclusões do jeito que prefere e sai afirmando categoricamente que a sua versão é a única verdadeira, sem se importar de modo intelectualmente honesto com aquilo que a Igreja disse ou fez na totalidade dos fatos. A polêmica da vez, no país, tem sido o processo de impedimento de Dilma Rousseff.

Afinal, a Igreja é contra ou a favor?

Há setores e pessoas da Igreja claramente favoráveis ao impeachment e outros claramente contrários – assim como houve setores e pessoas da Igreja claramente favoráveis à implantação do comunismo e outros claramente favoráveis à ditadura militar. Ou assim como há setores e pessoas do mundo político, do mundo jurídico, do mundo acadêmico, do mundo artístico, do mundo esportivo e do mundo empresarial que são claramente contrários ou favoráveis a uma coisa ou à outra. Acontece que “setores e pessoas” representam uma parte, não uma totalidade. Portanto, a opinião de setores e pessoas da Igreja representa precisamente a opinião de setores e pessoas da Igreja, não a opinião da Igreja. Embora muita gente o negue a todo custo, existe na Igreja amplo espaço para a liberdade de consciência e de escolha em quaisquer assuntos de natureza contingente.

E que raio é isso? Contingente é tudo aquilo que é circunstancial, que é relativo a certo contexto, a certo espaço, a certo tempo. Pessoas e setores da Igreja podem opinar em assuntos contingentes, mas a Igreja, como instituição, não se manifesta de modo determinante a respeito deles porque as afirmações determinantes da Igreja são feitas em matéria de doutrina e de princípios morais, e não em matéria contingente.

Por exemplo: a Igreja afirma, de modo determinante, que a corrupção não apenas é crime, como também é pecado mortal – porque, além de contrariar diretamente o mandamento de não roubar, a corrupção também contraria uma infindável gama de preceitos e princípios morais ligados à justiça, à caridade, à temperança… No entanto, a Igreja não faz nenhuma afirmação determinante sobre o tipo de punição que deve ser aplicado a quem rouba. Ela se atém, mesmo nisto, aos princípios básicos de justiça, caridade, temperança, misericórdia, defendendo critérios morais, derivados do Evangelho de Cristo, que devem orientar as autoridades legitimamente estabelecidas a tomarem a decisão prática pertinente a tal punição (que deve ser voltada a regenerar o culpado e não apenas constituir uma “vingança” contra ele). Se a punição concreta pelo delido de roubo vai ser um período de reclusão, o pagamento de multa ou uma advertência por escrito é coisa que não cabe à Igreja determinar – embora ela possa e deva se manifestar caso uma determinada sentença das autoridades instituídas afronte a moral objetiva, seja por constituir abuso, seja por favorecer a impunidade.

Este é o caso, também, no processo de impedimento contra Dilma Rousseff. Não se trata de doutrina nem de um princípio moral em si mesmo. Trata-se de uma decisão concreta que cabe a instituições concretas da nação brasileira, legitimamente estabelecidas, as quais devem julgar acusações concretas, baseadas em fatos concretos, conforme os critérios concretos que foram definidos lícita e validamente por artigos concretos da legislação em vigor.

Se eu não for, o Espírito não virá a vós




Cristo tinha cumprido a sua missão sobre a terra, e para nós havia chegado o momento de entrarmos em comunhão com a natureza divina do Verbo. Era preciso que a nossa vida anterior fosse transformada em outra diferente, come­çando um novo estilo de vida em santidade. Ora, isto só podia ser realizado pela participação do Espírito Santo.

O tempo mais oportuno para o envio do Espírito Santo e sua descida sobre nós foi o que se seguiu à ascensão de Cristo nosso Salvador.

De fato, enquanto Cristo vivia visivelmente entre os seus fiéis, ele mesmo, segundo julgo, dispensava-lhes todos os bens. Mas quando chegou o momento estabelecido para subir ao Pai celeste, era necessário que ele continuasse presente no meio de seus fiéis por meio do Espírito e habitasse pela fé em nossos corações, a fim de que pudésse­mos clamar com toda confiança: Aba - ó Pai! (Rm 8,15). E ainda nos tornássemos capazes de progredir sem demora no caminho da perfeição, superando com fortaleza invencível as ciladas do demônio e as perseguições dos homens, graças à assistência do Espírito todo-poderoso.

Não é difícil demonstrar, com o testemunho das Escri­turas, tanto do Antigo como do Novo Testamento, que o Espírito transforma e comunica uma vida nova àqueles em quem habita.

O servo de Deus Samuel, dirigindo-se a Saul, diz: O Espírito do Senhor virá sobre ti e tu te tomaras outro homem (cf. ISm 10,6). E São Paulo afirma: Todos nós, porém, com o rosto descoberto, contemplamos e refletimos a glória do Senhor, e assim seremos transformados à sua imagem, pelo seu Espírito. Pois o Senhor é Espírito (2Cor 3,18.17).

Vês como o Espírito transforma noutra imagem aqueles em quem habita? Facilmente ele os faz passar do amor das coisas terrenas à esperança das realidades celestes, e do temor e da indecisão à firme e generosa fortaleza de alma. Foi o que sucedeu com os discípulos: animados e fortaleci­dos pelo espírito, nunca mais se deixaram intimidar pelos seus perseguidores, permanecendo inseparavelmente uni­dos e fiéis ao amor de Cristo.

É verdade, portanto, o que diz o Salvador: É bom para vós que eu volte para os céus (cf. Jo 16,7), porque tinha chegado o tempo de o Espírito Santo descer sobre eles.



Do Comentário sobre o Evangelho de João, de São Cirilo de Alexandria, bispo
(Lib. 10,16,6-7: PG 74,434)       (Séc. V)

O que pendurar nas paredes da Igreja?


O costume é se usar as paredes das igrejas para pendurar tudo quanto é objeto, desde ventiladores, caixas de som, a avisos e quadros, entre outros. Isso causa uma grande poluição visual que atrapalha a liturgia, a participação e o ambiente de oração e recolhimento.

Mistura-se ventilador com Via-Sacra, cruz de consagração com cartaz para pagamento do dízimo. Na igreja cada coisa deve ter seu lugar. Lugar de avisos e cartazes é na entrada, no hall, onde as pessoas podem parar para ler sem atrapalhar o desenrolar da celebração.

Um bom planejamento do que deve ou não ser pendurado é necessário. A rigor não é necessário pendurar nada nas paredes, e caso as janelas tenham vitrais, é mais um motivo para que as paredes fiquem vazias. No máximo as cruzes de consagração.

A parede por trás do altar é sempre um problema de difícil solução para as comunidades. Muitas vezes essa parede é disputada por tudo que julgamos muito importante: o padroeiro, a cruz, o sacrário, cartazes, os arranjos florais, etc. O que acaba acontecendo é novamente a poluição visual onde tudo fica misturado e perde a sua importância.

Santa Joana de Portugal


Santa Joana nasceu no dia 6 de fevereiro de 1452. Filha primogênita do rei D. Afonso V, rei de Portugal, possuía grande beleza e personalidade marcante. Desejosa de se consagrar a Deus na Ordem dominicana, precisou vencer a resistência do pai que desejavam um casamento vantajoso para ela. Aos dezenove anos de idade, Joana habilmente convenceu seu pai de oferecer à Deus sua única filha em agradecimento às muitas e recentes vitórias que ele tinha conquistado. O comovente pedido da filha fez Afonso V perceber que o seu chamado à vida religiosa era verdadeiro e consentiu que a princesa entrasse no Mosteiro. Levava vida penitente, passando as noites em oração. Jejuava freqüentemente e como insígnia real usava uma coroa de espinhos. Os pobres, os enfermos, os presos, os religiosos viam nela a sua protetora e amparo. Conservava um livro onde ela anotava os nomes de todos os necessitados, o grau de pobreza de cada um e o dia em que deveria ser dada a esmola. Viveu despojada de tudo até a morte, no dia 12 de maio de 1490. Em vida amada pelo povo por sua santidade, após sua morte a princesa Joana passou a ser venerada e cultuada pelos milagres que ocorriam por sua intercessão.


Santa Joana de Portugal, vós que tudo tivestes para imperar como soberana entre honras e riquezas, vós que escolhestes os pobres como um de vossos maiores amores, vós que em tudo procurastes proceder como Jesus, eu vos louvo profundamente pela vida que abraçastes e vos peço com todo o coração, que intercedais por mim a Deus, para que também eu e toda a humanidade possamos ter este grande desejo de santidade acima de todas as coisas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Papa explica que a condição de filhos de Deus é fruto do amor do Pai e pede paz e diálogo aos brasileiros diante da crise política.


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 11 de maio de 2016

Caros irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje, esta audiência acontece em dois lugares: como risco de perigo da chuva, os enfermos participam na Sala Paulo VI e nos acompanham por meio de telões; dois lugares mas uma só audiência. Vamos saudar os enfermos que estão na Sala Paulo Paulo VI. Queremos refletir hoje sobre a parábola do Pai Misericordioso. Ela nos fala de um pai e de seus dois filhos, e nos apresenta a misericórdia infinita de Deus.

Vamos partir do fim, isto é, da alegria do coração do Pai, que diz: “Façamos festa, porque este meu filho estava morto e voltou a viver, estava perdido e foi encontrado” (vv. 23-24). Com estas palavras, o pai interrompeu o filho menor no momento em que estava confessando sua culpa: “Não sou mais digno de ser chamado de teu filho…” (v. 19). Mas. Esta expressão é insuportável para o coração do pai, que se apressa em restituir ao filho os sinais de sua dignidade: a bela roupa, o anel, os calçados. Jesus não descreve um pai ofendido e ressentido, um pai que, por exemplo, diz ao filho: “Você vai me pagar”: não, o pai o abraça, o espera com amor.

Ao contrário, a única coisa que o pai tem no coração é que este filho está diante dele são e salvo e isto o faz feliz e faz festa. O acolhimento do filho que retorna é descrito de maneira comovente: “Quando ainda estava distante, seu pai o viu, teve compaixão, correu-lhe ao encontro, abraçou-o e beijou-o” (v. 20). Quanta ternura; viu-o ao longe: o que isso significa? Que o pai subia continuamente sobre o terraço para observar a estrada e ver se o filho voltava; aquele filho que tinha aprontado de tudo, mas o pai o aguardava. Que coisa mais bela a ternura do pai!

A misericórdia do pai é transbordante, incondicional, e se manifesta ainda antes de o filho falar. Certo, o filho saber que errou e o reconhece: “Pequei… trata-me com um de teus empregados” (v. 19). Mas estas palavras se dissolvem diante do perdão do pai. O abraço e o beijo de seu papai os fazem entender que sempre foi considerado filho, apesar de tudo. É importante este ensinamento de Jesus: a nossa condição de filhos de Deus é fruto do amor do coração do Pai; não depende de nossos méritos ou de nossas ações, e portanto ninguém pode tirá-la, nem mesmo o diabo! Ninguém pode nos tirar esta dignidade.

Esta palavra de Jesus nos encoraja a não desesperar jamais. Penso nas mães e nos pais apreensivos quando veem os filhos distanciando-se e tomando caminhos perigosos. Penso nos párocos e catequistas que, às vezes, se perguntam se o trabalho deles está sendo em vão. Mas penso também em quem está preso, e lhe parece que a sua vida tenha terminado; a muitos que fizeram escolhas erradas e não conseguem olhar para o futuro; a todos aqueles que tem fome de misericórdia e de perdão e creem não merecê-lo… em qualquer situação da vida, não deve esquecer que não deixarei jamais de ser filho de um Pai que me ama e espera o meu retorno. Mesmo na situação mais feia da vida, Deus me espera, Deus quer me abraçar, Deus me espera.