quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Papa Francisco adverte contra os obstáculos que impedem sentir a presença de Deus


AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro
Quarta-feira, 7 de setembro de 2016


A decisão de João Batista de enviar um grupo de discípulos para perguntar a Jesus se Ele era o Messias, mostra como a imagem que alguns tinham não correspondia ao modo de ser de Cristo. Para muitos, o Messias deveria ser um juiz implacável. Jesus, ao contrário, se manifestava manso e misericordioso; Ele não veio punir os pecadores, mas sim convidá-los à conversão. De fato, a justiça de Deus, em Jesus, se manifesta como misericórdia. Esta visão equivocada da figura do Messias era motivo de escândalo, ou seja, era um obstáculo para aquelas pessoas. Também hoje, há quem possua uma imagem errônea de Deus que se torna um obstáculo para experimentar a presença divina na própria vida: alguns criam um deus sob medida, um falso ídolo, para encontrar refúgio psicológico, saciar os seus desejos e interesses, ou até mesmo para justificar o ódio e a violência; outros ainda consideram Jesus um mero mestre de ensinamentos éticos. Diante desses perigos, somos chamados a eliminar os obstáculos para poder crescer na fé e nos transformarmos em instrumentos de misericórdia. 

Mensagem da CNBB por ocasião da comemoração do dia da Independência


MENSAGEM POR OCASIÃO DA COMEMORAÇÃO 
DO DIA DA INDEPENDÊNCIA

“A esperança não decepciona” (Rm 5,5)


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por ocasião das comemorações de 7 de setembro, dia da Independência, reafirma que o Brasil é um país livre, soberano e religioso. É uma das dez maiores economias do mundo, território vasto e diverso, mais de 200 milhões de brasileiras e brasileiros. Testemunhas de uma história construída na diversidade, na tolerância e na convivência pacífica.

Contudo, vivemos um triste momento de nossa história. A ausência de valores éticos e morais provocou a profunda crise política, econômica e social que estamos atravessando. A histórica desigualdade social não foi superada. Corremos o risco de vê-la agravada pela desconstrução de políticas públicas, que resultam em perda de direitos. 

Constatamos as dificuldades do momento, mas acreditamos na capacidade do povo brasileiro de superar adversidades, sempre através de manifestações pacíficas. Cada instituição é chamada a cumprir seus respectivos deveres, no Estado Democrático de Direito, atuando no que lhe é específico, em favor do povo brasileiro, nunca por interesses particulares ou corporativos. A Carta Magna de 1988, fruto de um processo de participação popular, guardiã da democracia brasileira, deve ser arduamente defendida.

Os graus da contemplação


Coloquemo-nos sobre a muralha, permaneçamos firmemente unidos à rocha inabalável de que fala o salmo: Ele assentou os meus pés na rocha e firmou os meus passos. Assim consolidados e seguros, poderemos dedicar‑nos à contemplação, para vermos o que nos diz o Senhor e o que havemos de responder às suas advertências.
 
Ora o primeiro grau da contemplação, irmãos caríssimos, consiste em considerar atentamente qual é a vontade do Senhor, o que Lhe agrada, o que é bom a seus olhos. Mas todos cometemos muitas faltase o nosso esforço ofende muitas vezes a sua santíssima vontade, em vez de se conformar fielmente com o que o Senhor deseja. Humilhemo-nos, portanto, sob a poderosa mão do Deus altíssimo e procuremos reconhecer e apresentar sinceramente a nossa miséria ante os olhos da sua misericórdia, dizendo: Curai-me, Senhor, e ficarei curado; salvai‑me e serei salvo; e também: Senhor, tende piedade de mim; curai‑me porque pequei contra Vós.
 
Depois de termos purificado o olhar do nosso coração com estes pensamentos, já não viveremos na amargura do nosso espírito, mas na alegria do Espírito de Deus; já não consideraremos apenas qual é a vontade de Deus em nós, mas como ela é em si mesma.
 
E porque na vontade de Deus está a nossa vida, nada nos é mais útil e proveitoso do que aquilo que se conforma com a sua vontade. E por isso, quanto mais forte é o desejo de conservar a vida da nossa alma, tanto mais solícitos seremos em não nos desviarmos da vontade divina.
 
E quando já tivermos feito algum progresso na vida espiritual, guiados pelo Espírito Santo, que conhece os profundos mistérios de Deus, pensemos como é suave o Senhor, como é bom em Si mesmo; e oremos com o Profeta para conhecer a vontade do Senhor e visitar, não já o nosso coração, mas o seu templo, dizendo com o mesmo Profeta: A minha alma está desolada; por isso me lembro de Vós.
 
Na verdade, a vida espiritual resume‑se nestas duas coisas: na consideração de nós mesmos que nos causa uma tristeza salutar e na consolação divina que nos dá a alegria do Espírito Santo; o primeiro sentimento conserva‑nos no temor e na humildade, o segundo fortifica‑nos na esperança e na caridade.


Dos Sermões de São Bernardo, abade
(Sermo 5 de diversis, 4-5: Opera omnia, Ed. Cisterc. 6, 1 [1970] 103-104) (Sec. XII)

Como reconhecer o Anticristo, suas seduções e enganos

 

O Anticristo seduzirá aos que não tem caridade; por isso há que pedir à Deus que se digne chamar-nos e não permita que nos apartemos da verdade.


Por isso Deus lhes enviará ou permitirá que obre neles o artifício do erro, com que creiam na mentira, para que sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas que se comprazeram na maldade. Mas nós devemos sempre dar graças à Deus por vós, irmãos amados de Deus, por Deus havê-los escolhido por primícias de salvação, mediante a santificação do espírito e a verdadeira fé que lhes foi dada; na qual os chamou assim mesmo por meio de nosso Evangelho, para fazê-los chegar a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que assim, meus irmãos, ficai firmes e mantenham as tradições que haveis recebido, ora por meio da pregação, ora por carta nossa. E Nosso Senhor Jesus Cristo, e Deus, nosso Pai, que nos amou, e deu eterno consolo, e boa esperança pela graça, alente vossos corações e os confirme em toda obra e palavra boa. - 2 Tessalonicenses 2,10-16


Depois de indicar a quem seduzirá o Anticristo, a saber, os destinados à condenação, aqui explica o porque do dito e como serão seduzidos; os fiéis, pelo contrário, como serão livrados.


Assim mesmo indica só sua culpa, a pena com a culpa, só a pena.


E este é o passo-a-passo com que procede o pecado: que
primeiro é um desamparado da graça pelo demérito do primeiro pecado, e cai em outro pecado (porque um abismo chama a outro abismo), e por último na condenação eterna.

Santa Regina


Regina viveu no século III na França. O seu nascimento foi marcado por uma tragédia familiar: sua mãe morreu durante o parto. Para criar a nenê foi encontrada uma ama-de -leite, que era cristã e educou a menina nos caminhos da fé. A cada dia se tornava mais piedosa e tinha a convicção de que queria ser esposa de Cristo. Nunca aceitava o cortejo dos rapazes que queriam desposá-la. Ela simplesmente se afastava de todos, preferindo passar a maior parte do seu tempo reclusa em seu quarto em oração e penitência. O seu pai de Regina, um servidor do Império Romano, passou a insistir para que ela aprendesse a reverenciar os deuses. Até que um dia recebeu a denuncia de que sua filha Regina era uma cristã. No início não acreditou, mas diante dos fatos acabou denunciando a própria filha. Regina sofreu todos os tipos de torturas e, depois foi decapitada.
  


Deus Pai de amor, concedei-nos acreditar na vossa presença entre nós e a dedicar tempo para fortalecer os laços de nossa fé. A exemplo de Santa Regina, fazei-nos dedicar todo nosso amor para vos louvar acima de todas as coisas. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

5 reflexões sobre o ridículo rancor de alguns ateus pela Madre Teresa


A obsessão de alguns ateus com a Madre Teresa beira o monomaníaco.

Mesmo quando eu própria era ateia, achava mais que absurdo que os confortáveis ateus do primeiro mundo atacassem brutalmente uma mulher que tinha renunciado a tudo para servir aos mais pobres dos pobres e que vivia ela mesma em extrema pobreza.

A ideia de que aquela mulher abnegada fosse na realidade uma lunática masoquista obcecada por si própria e que gostava de ver os pobres sofrerem foi impulsionada por Christopher Hitchens, considerado por muitos como o “fundador” do movimento neo-ateu. Praticamente todas as críticas irracionais e descabeladas que eu já li contra a Madre Teresa podem ser remetidas ao ódio obsessivo de Hitchens pela religiosa albanesa.

Hitchens morreu (por favor, faça uma oração pela sua alma). Infelizmente, porém, as suas teorias de estimação não morreram com ele e ainda pululam internet afora – o tempo todo, mas com especial virulência à medida que se aproxima a data de canonização da Madre Teresa. Em nossa época viciada em escândalos e fuxicos, as manchetes sensacionalistas contra a Madre Teresa serão irresistíveis, não importa o quanto sejam falsas.

Aqui vão algumas das acusações mais comuns que os ateus fazem para tentar justificar o seu ódio pela Madre Teresa – e algumas respostas úteis a essas manifestações obsessivas:

1. “A canonização da Madre Teresa é uma fraude”.

Christopher Hitchens criticava o reconhecimento da Madre Teresa por parte da Igreja dizendo que a Igreja acelerou o seu processo de beatificação. Ele também zombava da possibilidade de se acreditar em algum milagre realizado por intercessão da Madre Teresa.

Bom… Hitchens era ateu. Por acaso ele ficaria satisfeito com algum processo de canonização, da Madre Teresa ou de quem quer que fosse? Por acaso ele acreditava em algum milagre, atribuído à intercessão do santo que fosse, com a abundância que fosse de testemunhas oculares e de confirmações feitas por médicos e cientistas? A resposta é não. Então, por que raios importaria a Hitchens (ou a qualquer outro ateu) a “rapidez” com que a Madre Teresa foi canonizada?

Pátria amada, Brasil!


As comemorações da Semana da Pátria são uma oportunidade para colocar em pauta a nação brasileira. O que fazer para homenagear a Pátria? Como e o que comemorar? Do que se lamentar ou orgulhar? Enfim, o que é importante na Semana da Pátria?

Recordar a história da nação sempre se faz necessário. Conhecer melhor o passado mais distante até os acontecimentos mais recentes ajuda a situar o tempo presente. Esta terra acolheu e acolhe imigrantes em busca de melhores condições de vida para si, para os familiares e descendentes. Pessoas de povos diferentes encontraram seu espaço aqui como nova Pátria. Do encontro desta variedade de origens foi-se moldando o povo brasileiro. Nos registros da história, encontram-se poucas pessoas como construtoras do país. Não pode ser esquecida a multidão anônima que exerceu um papel fundamental para o desenvolvimento do Brasil, particularmente os indígenas, os escravos e trabalhadores de atividades menos valorizadas, seja pelo salário, pelo reconhecimento ou pelo seu espaço social.

A nação brasileira é marcada por frequentes crises - sejam de ordem econômica, social, política, estrutural. Desde a Proclamação da Independência elas se manifestam gerando instabilidade e insegurança. Agora, vive-se mais uma. As crises oferecem-se como uma oportunidade de fazer os ajustes e rever as estruturas existentes promovendo as devidas reformas.

Tradicionalistas ranhetas atiram pedras na Santa de Calcutá


Como se já não bastasse as calúnias espalhadas por ateus e haters anticatólicos em geral, alguns tradicionalistas católicos estão espalhando textos infames sobre Santa Teresa de Calcutá. Eles contestam a validade de sua cononização, acusando a madre de ser herege e relativista.

O maior problema desses católicos ranhetas é a FALTA DE FÉ NAS PROMESSAS DO CRISTO. Jesus garantiu que as portas do Inferno não prevaleceriam sobre a Sua Igreja – Igreja fundada sobre Pedro, sempre é bom lembrar; mas essa gente infeliz teima em acusar Roma de apostasia (papai Lutero mandou um abraço para esses seus filhinhos).

Roma falou, tá falado! – ensinou Santo Agostinho. Mas os católicos neuróticos se sentem no direito de contestar Roma até mesmo em questões de grande importância, como as canonizações. Se dizem tradicionais, mas fecham os olhos para a Tradição, que ensina que AS CANONIZAÇÕES SÃO INFALÍVEIS. Não vou me estender sobre isso aqui, mas recomendo que confiram o post da fanpage “Eu quase fui rad-trad, mas a lógica me salvou”.


Há vários artigos debilóides de sites católicos tradicionalistas atacando Madre Teresa. Mas vamos nos concentrar naquele que nos pareceu o mais canalha e estúpido de todos: “6 provas de que Madre Teresa de Calcutá não pode ser tida como santa”, de um blog chamado Rainha dos Mártires.

O artigo é de uma malícia porca e infernal. Usa fontes altamente duvidosas e distorce fatos. São seis pontos de acusação. Vamos colocar um a um na chón.