quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Cristo é a plenitude da revelação


Deus, criando e conservando pelo seu Verbo o universo, apresenta aos homens, nas coisas criadas, um contínuo testemunho de si mesmo; além disso, querendo abrir o caminho da salvação eterna, manifestou-se desde o princípio a nossos primeiros pais.

Depois que eles caíram, com a promessa da redenção, deu-lhes a esperança da salvação e cuidou sem cessar do gênero humano, a fim de dar a vida eterna a todos os que buscam a salvação perseverando na prática das boas obras.

No tempo próprio, chamou Abraão para fazer dele um grande povo; depois dos patriarcas, ensinou esse povo, por meio de Moisés e dos profetas, a conhecê-lo como único Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e Juiz justo, e a esperar o Salvador prometido. E assim, ao longo dos séculos, preparou o caminho para o Evangelho. Masdepois de ter falado muitas vezes e de muitos modos por meio dos profetas, nestes dias que são os últimos, Deus nos falou por meio do seu Filho (cf. Hb 1,1-2).

Com efeito, ele enviou seu Filho, o Verbo eterno que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e dar-lhes a conhecer os segredos de Deus.

Jesus Cristo, portanto, o Verbo feito carne, homem enviado aos homens, fala as palavras de Deus (Jo 3,34) e consuma a obra da salvação que o Pai lhe confiou.

Assim, ele – quem o vê, vê também o Pai – por toda a sua presença e por tudo o que manifesta de si mesmo, por suas palavras e obras, seus sinais e milagres, mas sobretudo por sua morte e gloriosa ressurreição dentre os mortos, e finalmente pelo envio do Espírito da Verdade, aperfeiçoa e completa a revelação, confirmando com o testemunho divino a revelação de que Deus está conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e nos ressuscitar para a vida eterna.

A economia cristã, portanto, que é a nova e definitiva aliança, jamais passará; já não há nova revelação pública a esperar antes da manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo.



Da Constituição dogmática Dei Verbum sobre a revelação divina, do Concílio Vaticano II (N. 3-4) (Séc. XX)

O que fazer para tornar a Igreja mais agradável, mais atraente?


Nada! É Jesus, o Senhor, Quem atrai!

Quando a Igreja dá Jesus na Palavra santa, tal qual anunciada de modo contínuo pela Tradição que vem dos Apóstolos, ela atrai com a Verdade;

quando a Igreja celebra fielmente, sem enfeites, sem malabarismos, os sacramentos da salvação, instituídos pelo Senhor, ela consola, eleva, vivifica, salva, quando a Igreja celebra o Sacrifício eucarístico, salvação do mundo inteiro, cume do ofício sacerdotal do Povo de Deus, em benefício da humanidade e de toda a criação, ela se torna significativa, útil, imprescindível para humanidade!

É preciso ter bem claro:

a Igreja não se inventa,
a Igreja não se planeja,
a Igreja não nasce de birô!

Ela é obra da graça,
Ela é presença do Pai pelo Filho no Espírito,
Ela é canal da Vida divina,
Ela é espaço do Reino dos Céus...

Assim, ela se torna atrativa porque é disso que o coração humano tem sede e fome:

do Infinito,
do Eterno,
do Transcendente,
do Santo,
de Deus!

E ninguém, nem mesmo os ministros sagrados, são donos da Igreja ou da fé dos fieis! Ninguém pode manipular essa misteriosa realidade, fruto gratuito e soberano da ação salvífica do Deus Triuno! 

Santa Cristiana (Nina)


No século IV viveu a escrava Nina, que embora residisse em território pagão, era uma devota convertida do cristianismo. Seu exemplo de vida era tão fabuloso entre os pagãos que estes a chamavam de Cristiana, ou seja, a serva de Cristo.

Sua história confunde dados históricos e fictícios. O certo é que Cristiana era muito procurada pelas pessoas que desejavam conforto espiritual e corporal. Uma das histórias sobre esta jovem nos conta que ela, procurada por uma senhora cuja filha estava gravemente enferma, rezou a Deus e fez com que a menina levantasse da cama sem sinal de dor ou enfermidade. 

Mas o grande fato da vida de Cristiana foi sua intervenção na vida de uma rainha da região onde morava. A pobre escrava, reconhecida pelos seus dons de cura, foi levada a presença da soberana, já desenganada pelos médicos. Com uma profunda oração Cristiana clamou a Deus e logo a rainha já estava recuperada. 

Também o rei, perdido durante uma tempestade na floresta, lembrou-se de Cristiana e de suas orações, e pediu ao Deus da jovem que o auxiliasse. A tempestade amainou e o rei pode retonar para casa. Nesse instante o rei sentiu a fé invadir seu coração. 

A partir da conversão dos soberanos, toda a nação foi progressivamente tomada pela fé cristã. Cristiana instruía o povo, catequizando e ensinando a vida de fé. Depois de uma vida fecunda, Cristiana faleceu em 330.

A santidade é uma vocação de todo cristão. O bom Deus nos permite que pessoas nos inspirem a vida cristã, mostrando-nos como é bonito e valioso seguir o caminho de Jesus. Santa Cristiana marcou a história da Igreja oriental com seus belos exemplos de bondade e alegria. Que ela nos inspire palavras e ações, sobretudo para com os enfermos, os quais eram amados pela jovem santa.



Deus de amor, guia-nos pelos caminhos da fé e concedei-nos, pela intercessão de santa Cristiana, as virtudes necessárias para o cuidado com os mais necessitados, sobretudo os enfermos e enfraquecidos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Natal é acolher um Deus que se faz menino e nos dá esperança, diz Papa.


PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O profeta Isaías convida a abrimo-nos à esperança, acolhendo a Boa-Nova da salvação que está a chegar. O Senhor põe termo ao exílio de Babilónia; e aquele «pequeno resto» que atravessou a crise e continuou a crer e a esperar, mesmo no meio da escuridão, aquele «pequeno resto» poderá ver as maravilhas de Deus. «O Senhor mostra a força do seu braço poderoso (…) e todos os confins da terra verão o triunfo do nosso Deus». Ele não abandonou o seu povo, nem Se deixou vencer pelo mal. «Diz a Sião: “O rei é o teu Deus!”». Estas palavras mostram a fé num Deus que Se inclina misericordiosamente sobre o homem, para o libertar de tudo o que desfigura nele a imagem de Deus. E a plenitude de tanto amor é precisamente o Reino instaurado por Jesus, aquele Reino de perdão e paz que chega no Natal e se realiza definitivamente na Páscoa. São estes, irmãos e irmãs, os motivos da nossa esperança. Quando tudo parece perdido, quando, à vista de tantas realidades negativas, se torna difícil acreditar e vem a tentação de dizer que já nada tem sentido, faz-se ouvir a Boa Nova: Deus está a chegar, para realizar algo de novo, instaurar um Reino de paz, vem trazer liberdade e consolação. O mal não triunfará para sempre, acabará a tribulação. E nós somos chamados a ser homens e mulheres de esperança, que proclamam a vinda deste Reino feito de luz e destinado a todos. Esta mensagem é urgente! Devemos também nós correr, como o mensageiro sobre os montes de que fala o profeta, porque o mundo não pode esperar, a humanidade tem fome e sede de justiça e paz.

Igreja no Brasil em luto: faleceu o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns


Faleceu nesta quarta-feira, dia 14 de dezembro, em São Paulo (SP), o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal Paulo Evaristo Arns. O prelado estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Catarina, na capital paulista, onde recebia os cuidados médicos. Segundo a cúria, o estado de saúde do purpurado era “delicado e inspirava preocupação”. A arquidiocese de São Paulo comunicou o falecimento com uma nota que iniciava recordando o lema episcopal do cardeal “Spe in spem (De esperança em esperança)”.

“Louvemos e agradeçamos ao 'Altíssimo, onipotente e bom Senhor' pelos 95 anos de vida de dom Paulo, seus 76 anos de consagração religiosa, 71 anos de sacerdócio ministerial, 50 de episcopado e 43 anos de cardinalato. Glorifiquemos a Deus pelos dons concedidos a dom Paulo, e que ele soube partilhar com os irmãos. Louvemos a Deus pelo testemunho de vida franciscana de dom Paulo e pelo seu engajamento corajoso na defesa da dignidade humana e dos direitos inalienáveis de cada pessoa”, escreveu o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer.

Dom Odilo agradeceu a Deus também “por seu exemplo de Pastor zeloso do povo de Deus e por sua atenção especial aos pequenos, pobres e aflitos”. “Dom Paulo, agora, se alegre no céu e obtenha o fruto da sua esperança junto de Deus!”, escreveu o cardeal. 

No texto, o arcebispo de São Paulo convidou todos a elevarem preces de louvor e gratidão a Deus e de sufrágio em favor do falecido cardeal Paulo Evaristo Arns. O velório e os ritos fúnebres serão realizados na Catedral Metropolitana de São Paulo.

Vida dedicada aos pequenos


Dom Paulo nasceu no dia 14 de setembro de 1921, em uma colônia de descendentes de alemães, na cidade de Forquilhinha (SC). Filho de Gabriel Arns e Helena Steiner, tinha treze irmãos, entre eles a médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann. A família preservava muito da cultura de seus antepassados no dia a dia, em especial a proximidade com a religião. Desde cedo, as crianças também aprenderam a contribuir com os trabalhos da casa e da lavoura. 

Seguindo sua vocação, dom Paulo foi ordenado sacerdote no dia 30 de novembro de 1945, aos 24 anos, em Petrópolis (RJ), integrante da Ordem dos Frades Menores (OFM). No dia 7 de julho de 1966, recebeu a ordenação episcopal. Em 5 de março de 1973, foi nomeado cardeal pelo então papa Paulo VI. 

Na sua trajetória episcopal do Paulo foi bispo auxiliar de São Paulo, de 1966 a 1970, período em que foi vigário episcopal da região Norte da arquidiocese. Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi encarregado do Departamento de Educação e no regional Sul 1 da entidade atuou como presidente da Comissão Episcopal do Regional. Também exerceu funções na Cúria Romana: membro da Sagrada Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, do Secretariado para os não-crentes e do Secretariado do Sínodo dos Bispos.

O cardeal Paulo Evaristo Arns, que esteve à frente do governo pastoral da arquidiocese de São Paulo entre 1970 e 1998, foi ainda grão-chanceler da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; delegado à Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a América, em 1997. Arns também representou a Sociedade Civil no Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados e membro titular do Conselho da Cátedra Unesco do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP).

Em julho deste ano, a arquidiocese de São Paulo preparou uma cerimônia em homenagem ao cinquentenário de sua ordenação episcopal. Na ocasião, dom Paulo recebeu, inclusive, uma mensagem especial enviada pelo papa Francisco, parabenizando pelo jubileu e reconhecendo sua atuação pastoral em defesa dos direitos humanos.

Papa Francisco pede que se detenha a guerra na Síria: “Não à destruição, sim à paz”.


Em uma carta enviada ao presidente Bashar al-Assad por meio do Núncio Apostólico na Síria, recentemente criado Cardeal Mario Zenari, o Papa Francisco pediu ao mandatário e à comunidade internacional o fim da violência e do terrorismo.

Segundo confirmou a Sala de Imprensa da Santa Sé, na missiva entregue pessoalmente pelo núncio ao presidente em Damasco, o Pontífice fez um apelo “ao fim da violência e por uma solução pacífica das hostilidades e para que condenem todas as formas de extremismo e terrorismo independentemente da sua origem”.

Além disso, o Pontífice pediu ao presidente que “garanta que o direito humanitário internacional seja plenamente respeitado, com referência à proteção de civis e o acesso às ajudas humanitárias”.

“Apelo ao compromisso de todos, a fim de que seja feita uma escolha de civilidade: não à destruição, sim à paz, sim ao povo de Aleppo e da Síria”, disse.

Nos últimos dias, a ofensiva do exército sírio, com o apoio aéreo russo e com a ajuda de milícias xiitas provenientes do Líbano, Iraque e Irã, conseguiu tirar dos rebeldes opositores mais de 50 bairros da região oriental de Aleppo, incluindo cidade velha, de grande valor estratégico. Dessa maneira, o regime do presidente sírio Bachar Al-Asad já controla mais de 90% da cidade. 

Conhecimento do mistério escondido em Cristo Jesus


Por mais mistérios e maravilhas que tenham descoberto os santos Doutores e entendido as almas santas neste estado de vida, o melhor fica-lhes por dizer e até por entender.

Efetivamente, há muito que aprofundar em Cristo, porque Ele é como uma mina abundante com muitas cavidades cheias de tesouros, que por mais que afundem nunca lhes encontram fim nem termo, antes em cada cavidade vão encontrando novas veias de novas riquezas.

Por isso disse São Paulo, falando de Cristo: N’Ele estão todos os tesouros da sabedoria e da ciência, nos quais a alma não pode entrar nem a eles pode chegar, se, como dissemos, não passar primeiro pela estreiteza do padecer interior e exterior. Porque mesmo ao que nesta vida se pode alcançar desses mistérios de Cristo não se pode chegar sem ter padecido muito e recebido muitas mercês intelectuais e sensitivas de Deus, e sem ter precedido muito exercício espiritual, porque todas estas mercês são mais baixas que a sabedoria dos mistérios de Cristo, pois todas elas são como disposições para chegar a esta sabedoria.

Oh se se acabasse já de entender que não se pode chegar à espessura e sabedoria das riquezas de Deus, que são de muitas maneiras, senão entrando na espessura do padecer de muitas maneiras, pondo nisso a alma a sua consolação e desejo! E como a alma, que deveras deseja a sabedoria divina, deseja primeiro padecer, para entrar nela, pela espessura da cruz!

Por isso admoestava São Paulo aos Efésios, que não desfalecessem nas tribulações, que fossem bem fortes e arraigados na caridade, para que pudessem compreender com todos os santos, qual seja a largura e o comprimento e a altura e a profundidade, e conhecer também aquele amor de Cristo, que excede toda a ciência, para serem cheios de toda a plenitude de Deus. Porque para entrar nas riquezas desta sabedoria, a porta é a cruz, que é uma porta estreita, e desejar entrar por ela é de poucos; mas desejar os deleites a que se chega por ela, é de muitos.


Do Cântico Espiritual de São João da Cruz, presbítero
(Estr. 36-37) (Sec. XVI)

Por que algumas pessoas alcançam milagres e outras não?


Em toda história do povo de Deus e da Igreja, existem relatos de verdadeiros milagres. Milagres são intervenções de Deus, sobre os quais podemos dizer que, por amor, Ele abre uma exceção para aquilo que supera a nossa natureza e compreensão. Milagre é uma prova de Deus, uma prática exclusiva de Seu amor onipotente, que faz parte de um plano maior. O Senhor não quer mimar seus filhos, mas os salvar; logo, todo milagre faz parte de Seu plano salvífico.

Ofereço aqui um pequeno “diagnóstico”, em seis partes, para você entender por que o milagre de que você precisa ainda não chegou.

1. Não clamar por milagres

Parece meio óbvio, mas muitos não alcançam milagres, porque não os pedem, embora existam graças que conseguimos sem pedir. Um exemplo muito claro disso é o sol nascer todas as manhãs. “O Pai faz nascer o sol sobre os justos e injustos” (cf. Mt 5,45).

É preciso clamar por um milagre se você o quer. Muitas pessoas perdem seu tempo lamuriando, reclamando, mas se esquecem de que Deus pode tudo, em tudo e em todos. Pegue esse tempo que você está reclamando ou murmurando e faça dele uma oração Àquele para quem nada é impossível. Ofereça suas lágrimas em oração. Ele o ouvirá.

2. Não ter fé

“Em verdade vos digo: se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que fiz com a figueira, mas também, se disserdes a montanha: ‘Arranca-te daí e joga-te no mar’, acontecerá. Tudo o que na oração, pedirdes com fé, vós o recebeis” ( Mt 21, 21-22).

Se já estamos clamando, mas não conseguimos alcançar o milagre, pode ser que nos esteja faltando fé. Em Hebreus, está uma ótima definição: “A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vê. Por ela os antigos receberam um bom testemunho de Deus” (Hb 11,1-2). O bom testemunho justamente é essa intervenção divina.

Clamar um milagre com fé é ter a certeza de que somente Deus é capaz de fazê-lo, pois se depender exclusivamente da mão humana, nada vai acontecer.

3. Não perseverar

Somos da geração fast food e da internet sem limites, onde, a todo momento, buscamos o ilimitado. Geração de alta tecnologia e muitas facilidades, onde somos acostumados ao agora, onde nada demora. No entanto, a lógica divina não mudou, nem tudo é espontâneo. Quantas pessoas foram curadas de doenças depois de anos a família se ajoelhar e clamar por um milagre? Para entendermos a lógica de Deus, aprendamos com Jesus: «Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que deviam orar sempre e nunca desanimar, dizendo: ‘Havia, em certa cidade, um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha constantemente ter com ele, dizendo: Defende-me do meu adversário. Ele, por algum tempo, não a queria atender, mas depois disse consigo: Se bem que eu não tema a Deus nem respeite os homens; todavia como esta viúva me incomoda, julgarei a sua causa, para que ela não continue a molestar-me com as suas visitas. Ouvi, acrescentou o Senhor, o que disse este juiz injusto. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora seja demorado em defendê-los? Digo-vos que bem depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na terra?» (Lc 18,1-8).

Quando queremos algo, de fato, não lutamos por isso? Assim é no mundo espiritual. Ao persistir na oração, vamos tomando consciência mais e mais de que Deus é o único capaz de realizá-lo, e acontece que nossa fé cresce.