O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, emitiu no dia
24 de janeiro de 2014 um comunicado por ocasião dos 41 anos da decisão judicial
do caso Roe vs. Wade que abriu as portas ao aborto nesse país em 22 de janeiro
de 1973 e que permitiu o extermínio de 57 milhões de bebês no ventre de suas
mães.
Em seu comunicado, Obama qualifica o aniversário de Roe vs. Wade
como uma oportunidade para que as mulheres possam “alcançar seus sonhos”. Obama
assegurou que hoje “renovamos nosso compromisso ao princípio diretriz da
decisão (de Roe vs. Wade): que toda mulher deve ser capaz de fazer suas
próprias escolhas sobre seu corpo e sua saúde”. “Reafirmamos o nosso firme
compromisso de proteger o acesso da mulher a um cuidado da saúde acessível e
seu direito constitucional à privacidade, incluindo o direito à liberdade
reprodutiva”, disse Obama.
Ao concluir sua mensagem, o presidente norte-americano
relacionou seus compromissos com o aborto com que os Estados Unidos “seja um
país onde todos merecem a mesma liberdade e oportunidades para cumprir seus
sonhos”. Obama promoveu durante seus dois governos um mandato que obriga os
empresários a pagarem por planos de saúde que cubram aborto e anticoncepção
para os seus trabalhadores, mesmo que em consciência se oponham a estas
práticas anti-vida.
Durante sua campanha eleitoral de reeleição em 2012, Obama recebeu
mais de 15 milhões de dólares da maior corporação de aborto do mundo, a
International Planned Parenthood Federation, que logo assumiu o crédito de sua
vitória eleitoral. O ator, produtor e líder pró-vida Eduardo Verástegui,
denunciou que dos 3 mil abortos que se realizam cada dia nos Estados Unidos,
650 são bebês latinos. “Os hispanos somos os mais afetados pela indústria do
aborto”, assinalou, indicando que “as crianças dos grupos minoritários
(hispanos e afro-americanos) estão sendo abortadas em uma proporção de mais do
dobro em comparação com as crianças anglo-saxões”.