sábado, 15 de julho de 2017

Homilética: 17º Domingo Comum - Ano A: "O Tesouro Escondido".



Hoje Cristo nos convida a ser bons negociantes não só nas coisas materiais, mas também e, sobretudo nas espirituais (evangelho). Para isso necessitamos o dom da sabedoria (primeira leitura). O melhor negocio que podemos levar a término na nossa vida é reproduzir em nós a imagem de Cristo (segunda leitura).

O Evangelho (Mt 13,44-52) continua a série de parábolas sobre o Reino dos Céus. Jesus compara o Reino dos Céus “a um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo” (Mt 13,44). Ou ainda, “a um negociante que andava em busca de pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola” (Mt 13, 45-46). Nas duas parábolas, mesmo sendo parecidas entre si, apresentam diferenças dignas de nota: O tesouro significa a abundância de dons; a pérola, a beleza do Reino. O tesouro apresenta-se de repente, a pérola supõe, pelo contrário, uma busca esforçada; mas em ambos os casos o que encontra fica inundado de uma profunda alegria. Assim é a fé, a vocação, a verdadeira sabedoria, o desejo do céu: por vezes, apresenta-se de modo inesperado, outras segue-se a uma intensa busca. Nos dois casos, por duas vezes se fala em vender: vender significa desfazer-se do que é seu. Para possuir o Reino dos Céus as pessoas deverão desfazer-se de si mesmas, dos valores falsos deste mundo, do apego aos bens materiais. Vale apena vender tudo para possuir o tesouro do Reino! O Reino dos Céus – o Evangelho, o cristianismo, a graça, a amizade com Deus – é o tesouro escondido, mas presente no mundo; muitos o têm próximo, mas não o descobrem, ou antes, mesmo descoberto, não sabem dar-lhe o respectivo valor e descuidam-no, preterindo-o ao reino material: aos prazeres, às riquezas e às satisfações de vida terrena. Somente quem dispõe de um coração compreensivo para “distinguir o bem do mal” (1Rs 3,9), o eterno do transitório, a aparência do que é essencial, saberá tomar a decisão de “vender tudo quanto possui” para o adquirir. Jesus não pede pouco a quem quer alcançar o Reino; pede-lhe tudo. Mas também é certo que não lhe promete pouco; promete-lhe tudo: a vida eterna e a eterna e beatificante comunhão com Deus. Se o homem, para conservar a vida terrena, está disposto a perder a todos os seus bens, porque não se dispõe a fazer outro tanto, ou mais ainda, para conseguir para si a vida eterna?

“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar que apanha peixes de todo o tipo” (Mt 13,47). Esta rede lançada ao mar é imagem da Igreja.  A Igreja é fonte de santidade e causa da existência de tantos santos ao longo dos séculos.

Todos os membros da Igreja são chamados à santidade, “quer pertençam à Hierarquia, quer sejam por ela apascentados” (LG, 39).

Peçamos ao Senhor que nós, membros do Povo de Deus, do seu Corpo Místico, cresçamos em santidade pessoal e sejamos assim bons filhos da Igreja. “São precisos –  diz São João Paulo II – arautos do Evangelho, peritos em humanidade que conheçam a fundo o coração do homem de hoje, participem das suas alegrias e esperanças, das suas angústias e tristezas e ao mesmo tempo, sejam contemplativos, enamorados de Deus. Para isto, são precisos novos santos. Os grandes evangelizadores da Europa foram os santos. Devemos suplicar ao Senhor que aumente o espírito de santidade na Igreja e nos envie novos santos para evangelizar o mundo de hoje” (Discurso ao Simpósio de Bispos Europeus, 1985).

Amemos, cada vez mais, a Igreja de Cristo! Se amamos a Igreja, nunca surgirá em nós esse interesse mórbido em ventilar, como culpa da Mãe, as misérias de alguns dos filhos. 

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Reagir aos crimes trabalhistas


A reforma trabalhista aprovada pelo legislativo federal tem mobilizado a opinião pública brasileira, com vozes contrárias muito significativas, não tomadas em conta. O governo atual tem utilizado dois pesos e duas medidas. Para algumas ocasiões as “vozes das ruas” são consideradas importantes, para esta ocasião da reforma trabalhista, ignorada. Os empresários foram atendidos. No entanto, os clamores, principalmente dos trabalhadores, foram até mesmo reprimidos.

Muitíssimas organizações de trabalhadores e instituições com expressiva credibilidade pública, foram veementes em seus posicionamentos críticos a esse tipo de reforma, por meio de manifestações e notas públicas, algumas conjuntas, como a que me refiro aqui, assinada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, pela Ordem dos Advogados do Brasil, por Magistrados da Justiça do Trabalho, Procuradores e Auditores Fiscais do Trabalho e até mesmo associações de membros de ministérios públicos.

Essa importante nota pública diz que a reforma trabalhista é precipitada, “carente de participação adequada de todos os segmentos sociais envolvidos”. “As audiências públicas, durante a tramitação do projeto, demonstraram categoricamente que o texto”, aprovado, “está contaminado por inúmeras, evidentes e irreparáveis inconstitucionalidades e retrocessos de toda espécie, formais e materiais”. Ele introduz “a prevalência irrestrita do negociado sobre o legislado, fora das hipóteses taxativamente autorizadas pelo art. 7º da Constituição Federal”.

Há indícios claros de que muitos pontos dessa reforma foram elaborados em gabinetes de grandes grupos empresariais e introduzidos no projeto de lei por deputados e senadores sustentados por esses grupos que eles representam, por motivos obviamente financeiros e eleitorais. Esse fato foi denunciado até mesmo pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, na Ação Direta de Inconstitucionalidade 4650: “chegamos a um quadro absolutamente caótico em que o poder econômico captura, de maneira ilícita, o poder político”.

México: Matança de 28 presos em prisão aconteceu em ritual da “Santa Morte”.


A recente matança de 28 presos em uma prisão em Acapulco, estado de Guerrero (México), ocorreu durante um ritual do culto da “Santa Morte".

No último dia 6, no que parecia ser somente uma briga entre os detentos ou uma tentativa de rebelião, 28 presos foram assassinados dentro da prisão de Las Cruces, em Acapulco. Alguns falecidos foram degolados.

Citando fontes estaduais e federais, o jornal mexicano ‘Reforma’ revelou que “os presos foram executados durante um ritual da Santa Morte”, liderado por traficantes de drogas do Cartel Independente de Acapulco.

A Santa Morte é um rito popular em diferentes lugares do México e da América Latina, é uma falsa devoção, representada com uma caveira decorada de acordo com a preferência de cada seguidor.

Tu me amas?


Tenho grande afeição pelo evangelho de João 21,15-19 que se apresenta no comovente diálogo entre Jesus e Pedro. Certo, os exegetas afirmam tratar-se de uma construção tardia do redator evangélico, quando já se havia estabelecido Pedro como figura primacial entre os apóstolos mas a mensagem precede a historicidade e o mensageiro não supera a mensagem.

Chamou Pedro à intimidade o vivente e o recolocou na sua posição de origem. Não o evoca como "Pedro", mas como "Simão, filho de Jonas". E ali o confronta com o que lhe havia de mais próprio e particular: sua identidade.

"Tu me amas" (Agapas me). Mas o amor de simão não poderia, em sua perspectiva, ser equiparado ao ágape. Como pode ser ágape um amor que promete fidelidade e vê-se retraído à instância do medo no momento da provação? Não, Senhor (Kyrios), amo-te com philia porque o meu amor não se equipara a tanto. Tu me amastes com ágape, e bem o provastes! Eu, covarde? Inseguro? Preso ao medo de mergulhar na tua novidade? Com as escusas devidas, amo-te em grau menor porque em grau menor o demonstrei.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Cardeal Müller desmente boatos e afirma que o Papa não o tratou mal


O Cardeal Gerhard Ludwig Müller negou energicamente os boatos da imprensa que afirmam que o Papa Francisco lhe fez cinco perguntas antes de informar que não iria renovar o seu mandato como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Citando uma fonte alemã anônima, que por sua vez afirmou ter recebido a informação de outra pessoa, o site católico de notícias “One Peter Five” e o vaticanista italiano Marco Tosatti informaram que o Papa Francisco, ao se reunir com o Cardeal Müller no dia 30 de junho, fez cinco perguntas sobre alguns temas como a introdução de um diaconato feminino até a abolição do celibato, sua posição sobre “Amoris Laetitia”, sua posição sobre a decisão do Papa de demitir três membros do dicastério e a ordenação sacerdotal de mulheres.

De acordo com essas informações, depois de escutar as respostas do Cardeal alemão, Francisco lhe informou que o seu mandato havia terminado e saiu da sala, deixando para trás um paciente Müller que esperava do Santo Padre um sinal de gratidão, até que, envergonhado, o Arcebispo George Gänswein, Prefeito da Casa Pontifícia, disse ao Cardeal que a reunião havia terminado.

É mesmo possível “vender” a alma ao diabo ou entregar a ele a alma de outros?


Recebi a seguinte – e dolorosíssima – mensagem de um leitor, seguida de várias perguntas:

Faz alguns dias, na minha cidade de Monterrey, no México, uma jovem mulher sacrificou sem piedade o próprio filho de apenas 3 anos durante um ritual satânico realizado dentro da sua casa. Horror dos horrores: o pequeno indefeso foi queimado vivo. O que diz a Igreja sobre essas almas que, em nome de outras, são oferecidas ao demônio? Era uma criança! Acredito eu que, nessa idade, ele nem conhecia o pecado! O que acontece com ele? Vai ser condenado ou, pela justiça divina, devemos ter a certeza de que ela está na Casa de Deus? Podemos fazer algo por essas almas?

A famosa tragédia de Fausto vem da obra literária do alemão Goethe: um médico vende a alma ao diabo para conseguir poder e conhecimento. Fausto, o personagem, faz um pacto com o diabo vendendo-lhe corpo e alma para obter prazeres e poderes durante alguns anos. Aceitando o trato, o diabo concede ao Dr. Fausto o gozo dos prazeres do pecado. Seu destino parece selado. Quando o prazo se cumpre, porém, Fausto tenta frustrar os planos do diabo e enfrenta uma morte espantosa.

Essa história funciona como metáfora do preço do pecado, mas não tem embasamento bíblico nem teológico. A Sagrada Escritura não relata nenhum caso de pessoa que tenha literalmente “vendido” a alma a Satanás. Teológica e filosoficamente falando, tampouco é algo fundamentado.

Consideremos 5 coisas:

1 – Ninguém pode vender ao diabo a própria vida ou a vida alheia pela simples razão de que a vida não pertence a nós próprios. Todos pertencemos a Deus e somos d’Ele (Sal 8, 6-7; Ef 2, 10).

Quando se diz que uma pessoa vendeu a alma ao diabo, o que se quer dizer é que tal pessoa fez uma aposta cega em meios espiritualmente opostos a Deus a fim de tentar conseguir a qualquer custo os seus objetivos, sem se importar com a própria condenação. É uma figura metafórica. É possível optar livremente por afastar-se de Deus – e também é sempre possível decidir livremente converter-se e voltar para Ele. Deus SEMPRE perdoa: basta querermos com sinceridade. Por isso, não existe nenhum tipo de “contrato definitivo” com o diabo (o que não quer dizer que “valha a pena” tentar enganá-lo, pois brincar com a própria salvação é, no mínimo, muito arriscado). O diabo simplesmente não tem qualquer possibilidade de “exigir” que Deus lhe ceda uma alma quando essa alma deseja sinceramente voltar para Deus – ou quando essa alma jamais optou por se afastar de Deus, como é o caso da criança inocente que foi sacrificada de modo covarde e absurdo. Essa criança é de Deus. A mãe dela não tem qualquer “autoridade” para dá-la ao diabo. A mãe foi apenas mais uma estúpida vítima de um engano pavoroso e cometeu um crime brutal ao ceder a tamanho engano.

Aliás, assim como no caso da alma, também são perfeitamente sem sentido as afirmações de quem acha que tem controle absoluto sobre o próprio corpo. Há muita gente que, insensatamente, afirma coisas como “O corpo é meu e eu posso fazer com ele tudo o que quiser”, ou “Eu tenho direito de decidir o que quiser sobre o meu corpo”. Goste-se ou não, o seguinte fato é objetivo: não temos “poder” absoluto sobre nós mesmos. Para começar, não fomos nós que nos criamos. Igualmente, não temos como determinar de modo absoluto o nosso fim, nem mesmo quando, por desgraça, cometemos suicídio: não temos como afirmar que este é o “fim”, já que, ainda que duvidemos da eternidade, não temos como provar que ela não existe. Pela fé, sabemos que fomos criados e que somos chamados a administrar a vida que Deus nos deu. Até podemos cometer estupidezes com o nosso corpo e com a nossa alma, pois Deus respeita a nossa liberdade inclusive quando a usamos mal: isso não significa, porém, que esse mau uso da liberdade vá nos fazer mais felizes; muito pelo contrário: ao contrariarmos a nossa natureza, nos afastamos da nossa realização, que pressupõe a nossa integração com a nossa natureza. Mesmo quem não acredita em Deus e na alma pode enxergar, se tiver o mínimo do bom senso, que, na tarefa de administrar a nossa própria vida, encontramos evidentes limites naturais para aquilo que podemos ou não podemos fazer. Toda vez que tentamos derrubar esses limites naturais estamos apenas sendo estúpidos, não livres, e enfrentamos consequências físicas, psíquicas e espirituais.

2 – Embora pertençamos a Deus, Ele não nos obriga a ficar do Seu lado. A parábola do pai misericordioso e do seu filho pródigo (Lc 15,11-22) nos confirma que, muito a seu pesar, o pai respeita a liberdade do filho mesmo quando ele decide ir embora. Se optamos conscientemente por nos afastar do Pai, Ele acata a nossa decisão mesmo sofrendo por saber que estamos apenas rumando para a infelicidade. Cristo nos libertou para sermos livres do pecado (Gl 5, 1), não para nos enganarmos achando que a liberdade equivale a sermos escravos das nossas próprias paixões ilusórias. A liberdade nos permite fazer escolhas: não garante, porém, que as nossas escolhas sejam as melhores. O verdadeiro e pleno uso da liberdade consiste em escolher o Bem apesar de podermos rejeitá-lo.

Santo Henrique e Santa Cunegundes


Muitos acusam a Idade Média como um “tempo de trevas” na História, e não tem como não pensar nisto se não abrirmos os olhos e olharmos para o alto, pois neste lugar é que se encontram as luzes deste período, ou seja, os inúmeros santos e santas.

Henrique e Cunegundes fazem parte deste “lustre”, pois viveram uma perfeita harmonia de afetos, projetos e ideais de santidade.

Henrique era filho de duque e nasceu num castelo na Alemanha em 973. Pertencia à uma família santa e por isso foi educado também por cônegos e, mais tarde, pelo bispo de Ratisbona, adquirindo assim toda uma especial formação cristã.

Conta-se que espiritualmente ele preparou-se intensamente para assumir o trono da Alemanha, mas isto sem saber, pois ainda jovem sonhara com estas breves palavras: “Entre seis”; e com isto interpretou primeiramente que teria seis dias antes de morrer, mas, como não aconteceu, preparou-se em vista de seis meses e em seguida seis anos até, por Providência, assumir o reinado.

No caso de Henrique o adágio de que “por trás de um grande homem está uma grande mulher” funcionou, pois casou-se com a princesa de Luxemburgo, Cunegundes, uma mulher de muitas virtudes e inúmeros dons ao ponto de ajudar por 27 anos seu esposo na organização do império e implantação do Reino de Deus.

Com a morte de Henrique II e seu reconhecimento de santidade, Cunegundes foi morar num mosteiro, onde cortou o cabelo, vestiu hábito pobre e passou a obedecer suas superioras até ir ao encontro de Henrique no céu, isto quando tinha 61 anos.

Sendo assim, ambos morreram sob a coroa de Sacro Romano no império terrestre e a coroa da Glória no império celeste.


Senhor Deus, que cumulastes de graça o imperador Santo Henrique, elevando-o de modo admirável das preocupações do governo terrestre às coisas do céu, concedei por suas preces, que Vos procuremos de todo o coração entre as vicissitudes deste mundo.

Ó querida Santa Cunegundes, fiel seguidora do ideal clariano em pobreza e castidade, sê para nós um modelo de vida pobre e casta. Que possamos viver uma fidelidade a toda prova, um amor profundo a Jesus. Intercede por nós, para que saibamos abraçar com radicalidade a nossa vocação, reconhecendo que a graça nos conduz à plenitude da experiência dos mistérios de Jesus Cristo. Que o teu amor a Jesus nos ajude a viver plenamente a nossa consagração. Amém!


Santo Henrique e Santa Cunegundes, rogai por nós!

Nossa Senhora Rosa Mística


Nossa Senhora Rosa Mística é um título da Virgem Maria. Trata-se de uma revelação que a própria Virgem Santa fez a uma enfermeira italiana no ano de 1947. Pierina Gilli, a enfermeira, trabalhava no Hospital de Montechiare e estava rezando na Capela quando viu Nossa Senhora. Posteriormente, ela descreveu sua visão e o mundo tomou conhecimento desse novo título de Maria como Nossa Senhora Rosa Mística. Trata-se de uma imagem rica em sua mensagem e simbolismos, expressos através das rosas, das vestes e das cores.

A túnica branca de Nossa Senhora Rosa Mística simboliza sua pureza e sua santidade. Os detalhes em dourado nos dizem que ela vem do céu, pois o dourado é cor que representa o céu e o divino.

O capuz de Nossa Senhora Rosa Mística representa o recolhimento, o silêncio e a oração. O terço pendurado em sua mão direita confirma esta mensagem. Maria nos pede recolhimento e que rezemos o terço.

As mãos juntas e o terço de Nossa Senhora Rosa Mística são mais um sinal claro do convite à oração e, especialmente, à oração do terço. Esta oração, como tudo que Nossa Senhora nos pede, é Cristoc6entrica, isto é, tem Jesus no centro. Ao rezar o terço, com efeito, contemplamos os Mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Nossa Senhora Rosa Mística traz três rosas na altura do peito: uma branca, uma vermelha e outra dourada. Na primeira aparição, porém, ela tinha três espadas no lugar das rosas. Vamos ver o significado das espadas e das rosas.

A rosa branca de Nossa Senhora Rosa Mística, segundo as revelações da própria Virgem Maria, significa o seu pedido para que nos abramos ao espírito de oração. A espada que estava no lugar desta rosa simbolizava a diminuição das vocações. Quando nos abrimos ao espírito de oração, as vocações aumentam. Assim, oferecemos uma rosa branca a nossa senhora.

A espada que estava no lugar desta rosa simbolizava os pecados cometidos pelos religiosos, monges, monjas e padres. A rosa vermelha de Nossa Senhora Rosa Mística simboliza o espírito de expiação e sacrifício. Ou seja, oferecer e fazer sacrifícios pela conversão dos pecadores. Nossos pequenos sacrifícios do dia a dia, quando oferecidos a Deus com amor, podem se transformar em bênçãos sobre os religiosos que precisam de nossas orações.

A espada que estava no lugar desta rosa simbolizava a traição que sacerdotes e religiosos cometiam contra Jesus e o ódio contra a Igreja. A rosa dourada simboliza o espírito de penitência que os cristãos devem ter, para que esses males sejam superados.Vemos, assim, que a devoção a Nossa senhora Rosa Mística existe pela Igreja e para a Igreja. Todos aqueles que amam a Igreja Católica devem, de uma forma ou de outra, atender aos pedidos de Nossa Senhora Rosa Mística.



Virgem Imaculada, Mãe da Graça, Rosa Mística, em honra de vosso filho Jesus, nos ajoelhamos diante de Vós a implorar a misericórdia Divina. Não por nossos méritos, mas pela vontade do vosso Coração Maternal, nós vos suplicamos que nos conceda proteção e graça com a certeza de que nos haveis de atender. Rosa Mística, Mãe de Jesus, Rainha do Santo Rosário, Corpo Místico de Cristo, nós vos pedimos que concedas ao mundo, dilacerado pela discórdia, a unidade e a paz e todas aquelas graças que podem mudar o coração de vossos filhos. Rosa Mística, Rainha dos Apóstolos, fazei florescer a volta da mesa da Eucaristia muitas vocações sacerdotais e religiosas, que difundam com a santidade de vossas vidas e com o zelo apostólico pelas almas, o Reino do Vosso Filho Jesus por todo o mundo. E derramai sobre nós a abundância de vossas graças. Ave Maria. Nossa Senhora da Rosa Mística, rogai por nós. Amém.