sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

MPRJ quer retirar oratório de praça no Rio e leva resposta firme de padre


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) está solicitando, mediante ação pública, que um oratório dedicado a Nossa Senhora Aparecida seja retirado da Praça Milton Campos, no bairro do Leblon, onde foi construído em 2017 por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem original de Aparecida no Rio Paraíba do Sul em 12 de outubro de 1717. A ação também quer impedir, em caráter permanente, a construção de novos oratórios nas praças públicas de toda a cidade do Rio.

Segundo o MPRJ, a construção é irregular: teria surgido como estrutura temporária, mas a prefeitura a manteve na praça e, em decorrência, o local passou a receber cultos públicos.

O que dizem os defensores do oratório

A paróquia Santos Anjos, do mesmo Leblon, informa em sua conta no Instagram que “há mais de 12 anos existe uma tradição religiosa: toda quarta-feira pela manhã o terço é rezado nesta praça”. De fato, na inauguração do oratório, o pe. Thiago Azevedo, pároco, tinha declarado ao site da arquidiocese carioca que os participantes no terço eram, “na maioria, idosos, muitos com dificuldades para se locomoverem, ou até mesmo enfermos“, razão pela qual surgiu entre os próprios moradores a iniciativa de erguer ali “um pequeno oratório em honra a Nossa Senhora Aparecida“.

A postagem da paróquia prossegue:

“Desde outubro de 2017, na comemoração dos 300 anos de Aparecida, por meio de um abaixo-assinado com mais de 1000 assinaturas, conseguimos legalmente autorização para a instalação do oratório com a imagem, publicado no Diário Oficial do Município”.

No entanto, “a denúncia de uma pessoa mobilizou o Ministério Público”: “tal fato parece-nos um caso típico de intolerância religiosa”.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

O que não dizer ao seu parceiro durante uma briga



Você está com raiva. Seu parceiro está com raiva. Vocês estão no meio de uma briga. Como isso vai acabar? Depende. Se você disser o que quer dizer, sem filtro e sem censura, provavelmente não irá bem. Se seu companheiro despeja cada coisa que ele está pensando, isso também não ajudará. Nessas horas, você precisa de algumas dicas importantes. Primeiro, reconheça que, embora seja responsabilidade do seu parceiro controlar as ações dele, o que você disser durante uma briga influenciará seu comportamento. E por mais que você queira enterrá-lo sob uma avalanche de palavras, contenha-se! Dê uma olhada nessas sugestões que irão te ajudar a saber “o que não dizer ao seu parceiro durante uma briga”:

“Isso é ridículo.”

Outras versões desta declaração exaltada são: “que estúpido”, “que burrice” ou “isso é loucura!” Qualquer uma dessas frases cai na categoria de rotulagem. Digamos que seu parceiro esteja começando a se explicar e você fala alguma coisa como “isso é ridículo”. Pronto. Você acabou de jogar gasolina no fogo. A reação a esse comentário poderia provocar uma atitude defensiva nele e colocá-lo no ataque.

Se você realmente discordar de algo que ele disse, diga de maneira não ameaçadora e sem julgamento. Lembre-se de que uma das necessidades básicas de qualquer pessoa é se sentir respeitado.

“Você é egoísta.”

Se o seu parceiro tiver um bom coração, esta frase realmente vai machucá-lo. A maioria das pessoas que amam seus cônjuges e filhos fazem o que fazem por causa de sua família. Assim como você, ele provavelmente sacrifica muitas de suas preferências e escolhe ficar com você e com as crianças.

Mas caso você perceba que naquele momento específico ele realmente está sendo egoísta, fale de uma maneira diferente. “Lembra quando você planejou aquele passeio no fim de semana anterior a minha entrega daquele importante projeto no trabalho? Bem, isso me deixou um pouco irritado, porque você não checou meu calendário primeiro”. Parece ser bem mais trabalhoso dizer algo assim, mas é muito melhor do que o ataque: “você é egoísta! ”

Existiu socialismo no Brasil?



Alguns jornalistas (sempre tem um jornalista pra zoar o coreto) riram de uma declaração de Bolsonaro, dizendo que vai lutar contra o socialismo no Brasil. Entre risadinhas em tom de superioridade ao resto de nós, comuns mortais, afirmaram que é fácil lutar contra o que nunca existiu.

A despeito da declaração de Bolsonaro (se tivesse dito que lutaria contra o fascismo, jornalistas estariam fazendo fila para lhe massagear com órgãos impróprios), e apesar de sua gramática ser óbvia (você não precisa lutar apenas contra o que já está consolidado, e é vergonhoso ter de explicar isso a… jornalistas), a questão é realmente interessante: existiu socialismo no Brasil? E podemos chamar o PT de socialista?

A pergunta exige uma resposta menos apressada do que aquelas dadas entre risadinhas engraçadinhas de quem nada entende do assunto – ou, o que às vezes é ainda pior, acha que socialismo é só o que aconteceu na União Soviética, e nunca leu um autor socialista contemporâneo, embora tratem-nos como semi-deuses da intelectualidade acadêmica em seus jornais.

5 coisas que você não deve fazer ao seu parceiro em público



Respeito. Eis uma das palavras mais importantes dentro de um relacionamento amoroso. É fundamental que o casal lembre sempre de tratar o outro como deseja ser tratado. Por isso, se você não gosta de exposição da intimidade de vocês, porque então alardear em público e aos quatro cantos as fraquezas que seu parceiro tem? Ou critica-lo frequentemente para seu grupo de amigos? Conheça algumas atitudes como essas que são prejudiciais enfraquecem o compromisso que vocês têm um com o outro.

1.Críticas excessivas

Fazer uma crítica construtiva que o ajudará a se superar em uma atividade, tudo bem. Mas criticar tudo o que o outro faz, rebaixá-lo e mostrar desprezo por quem ele quer ser, é tóxico. Além disso, essa postura mostra que o seu relacionamento não é um lugar seguro para ele estar.

2.Não faça do outro um saco de pancadas

Piadas depreciativas, que não fazem rir, mas machucam ao mostrar que você não se importa com aquela pessoa que faz parte diariamente de sua vida. Ao sinal de que as supostas brincadeiras passaram a ser ofensivas, parem e conversem para ver os limites.

Seria uma ofensa aos vivos e aos mortos permitir a Lula fazer um novo necromício


Lula, o presidiário que presidiu o Brasil, foi autorizado pelo seu ex-advogado Dias Toffoli, que foi por ele indicado para o STF e que hoje preside a Suprema Corte, a acompanhar o funeral de seu irmão, Vavá. Porém, Toffoli não permitiu celulares, nem imprensa, nem declarações públicas de Lula. Lula desistiu.



Ou seja, Toffoli tratou o funeral do irmão de Lula como o que é: um funeral, não um necromício. Sempre que se diz que A = A, na clássica proposição aristotélica, a esquerda tem um siricutico de proporções continentais.



O pedido já havia sido negado pela juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Criminal de Curitiba, e pelo desembargador de plantão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Leandro Paulsen. Apesar de Lula ser o presidiário mais gourmetizado do país, com uma miríade de regalias que estão acima da lei (Lula fica assistindo TV de alta definição o dia inteiro, tem duas horas de banho de sol por dia, recebe visitas políticas indefinidamente etc), havia um impedimento: os helicópteros da PF que poderiam levar Lula de Curitiba para São Bernardo estão sendo usados para resgatar as vítimas de Brumadinho (MG).



O PT de Lula é o mesmo de Dilma Rousseff e de Fernando Damata Pimentel, estes dois últimos mineiros que têm a lama de Brumadinho até o pescoço. Aliás, Dilma, que era presidente quando do desastre de Mariana, demorou sete dias para dar uma sobrevoada na região: comparativamente, seria como se fosse a Brumadinho apenas na próxima sexta-feira, dia 1.º de fevereiro. Mesmo assim, em acordo com o índice de prioridades do PT, o partido se ofereceu para fretar um avião para seu Supremo Líder sair da cadeia. A PF, obviamente, recusou a “oferta”.



Foi o suficiente para alguém como Ricardo Noblat, um dos jornalistas mais petistas do país, especializado em espalhar fake news modelo “Temer vai renunciar hoje”, ter uma turica devastadora e metralhar um ataque de pelancas digno da nova revista Veja para a qual trabalha (antes, o jornalista foi d’O Globo):

 

Flávio Bolsonaro ainda deve explicações ao seu próprio eleitorado sobre Queiroz, mesmo que o STF não queira



O STF suspendeu a investigação sobre Fabrício Queiroz, o assessor de deputado mais comentado do país, ex-motorista de Flávio Bolsonaro e que teve movimentação suspeita de R$ 1,2 milhões enquanto trabalhava na Alerj.

Mas o fato que permanece é: os eleitores, digamos, “da família Bolsonaro” não se comportam como a manada política de pensamento e marcha única do PT. Petistas pensam no partido acima de algo como o verdadeiro e o bom (e o belo…). Jair Bolsonaro foi chamado de “mito” enquanto nem pensava em disputar  a presidência, além de ter o slogan “ninguém me chama de corrupto”, justamente porque se colocou fora dos esquemas, das tramóias e do toma-lá-dá-cá que é a marca do patrimonialismo brasileiro há séculos.

O imbróglio Queiroz recebeu uma boa resposta do presidente: Jair Bolsonaro disse que esperava pelas explicações, e que cortou relações com o antigo amigo da família enquanto elas não apareciam.

Flávio Bolsonaro, talvez pela proximidade, não fez o mesmo. Claro que há exageros (Queiroz é usado agora como “prova de corrupção” até mesmo do próprio Flávio Bolsonaro, justamente pela esquerda que não enxerga as razões para o impeachment e a prisão de Lula… e de tudo quanto é petista preso), e talvez uma prévia de explicação que não foge a algumas esquisitices.

Como negociante de carros, seria “normal” comprar e vender um carro, digamos, de valor próximo a R$ 80 mil por mês, e chegar a uma movimentação próxima de R$ 1,2 milhões (600 de entrada, 600 de saída) com pouco mais do que uma venda por mês, sem tanto lucro retido. Entretanto, quem é do ramo diz que, na prática, apenas as concessionárias conseguem tal número de vendas – e o mais estranho permanece: por que as movimentações se davam sempre próximas da data de pagamento da Alerj, e por que outros funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro faziam depósitos quase religiosamente cronometrados para Fabrício Queiroz?

Além de tudo, a filha de Fabrício Queiroz, Nathalia Queiroz, a personal trainer que tirava fotos com personalidades em horário de expediente e que, descobriu-se, não teve nenhuma falta computada na Alerj no período, continua sendo uma granada sem o pino. Ainda mais do que a conta bancária de Queiroz, sua relação com a Alerj (fora sua própria contratação, junto a outros membros da família de Queiroz) recai na esfera de responsabilidade do próprio Flávio Bolsonaro.

A Venezuela é mais um exemplo do fracasso do socialismo


Chavez mostrou como manter formalmente a democracia sem deixar o poder. Basta controlar os recursos económicos, a justiça e a comunicação social. Eis a atração da Venezuela para as esquerdas radicais.

Agora que o fracasso do socialismo Chavista é ainda mais evidente, o Bloco de Esquerda tenta fugir do que sempre defendeu, tratando Maduro como mais um ditador militar. Maduro é muito mais do que um ditador militar: é um ditador socialista. Aliás as experiências socialistas radicais acabam sempre em ditaduras, e muitas vezes militares. Foi assim na Europa de Leste, da União Soviética à Jugoslávia. É assim na Ásia, nos países com regimes Marxistas, como a China e a Coreia do Norte. E acontece o mesmo na América Latina, de Cuba à Venezuela, passando pela Bolívia.

Durante os últimos vinte anos, nenhum país foi tão fiel ao programa socialista como a Venezuela. O regime nacionalizou os sectores mais importantes da economia, controlou quase inteiramente a comunicação social, partidarizou as forças armadas e subordinou a justiça aos interesses do poder político. Acabou como acabam os regimes socialistas: empobrecimento geral, a maioria da população a viver na miséria, limites à liberdade, uso de violência contra as pessoas, presos políticos, batotas eleitorais e corrupção do regime. O cumprimento das promessas é que nunca aconteceu: enriquecimento, justiça social, liberdade política. Nada de positivo resultou da revolução Chavista.

As duas manchetes diferentes do El País provam que jornalista trata brasileiro como otário


Já correu a internet inteira: o El País, o maior jornal da Espanha, e de esquerda, noticiou em sua filial no Brasil, em artigo de autoria de Alicia González, que o curto e direto discurso de Bolsonaro “decepciona” em Davos. Ao mesmo tempo, a mesma notícia, da mesma autora na edição espanhol saiu com a manchete “Bolsonaro anima a los ejecutivos de Davos a invertir en el nuevo Brasil”.

Há um falso cognato aí: anima, em espanhol, não precisa significar necessariamente “animar” no sentido em português: pode ser traduzido como incentivar. Ainda assim, vê-se a diferença abismal de tônica: enquanto para o Brasil se diz que Bolsonaro supostamente “decepciona”, para o público europeu, que não conhece Bolsonaro o suficiente para tratá-lo da maneira caricata, tosca, reducionista e bobona da mídia brasileira, o editor do El País prefere se focar no quanto Bolsonaro incentiva investimentos.