quinta-feira, 14 de março de 2019

Imagem da Virgem é "abandonada" em festa tradicional Argentina


Os participantes da Festa da Vendimia (“colheita de uvas”, em português) em Mendoza (Argentina) ficaram indignados com o governo provincial que não deu importância nenhuma à imagem da Virgem padroeira desta celebração: Nossa Senhora da Carrodilla.

A Festa Nacional da Vendimia teve sua origem em 1936 e é o festival mais popular na região de Cuyo e de toda a Argentina.

Todos os anos a celebração começa com a “Bênção dos Frutos” em memória dos agricultores que nas primeiras colheitas de uva agradeciam a Nossa Senhora da Carrodilla, protetora dos vinhedos, pela boa colheita obtida.

Tradicionalmente, a imagem de Nossa Senhora da Carrodilla vai à frente do "Carrossel" (desfile de carros alegóricos) pelas ruas da cidade, acompanhada pelo encarregado da Federação Gaúcha que vai ao palco para pedir permissão ao governador para começar com o desfile das carruagens.

No entanto, na festa deste ano, realizada no sábado, 9 de março, a figura da Virgem passou para segundo plano.


"Este ano, o atual governador, para ser mais 'inclusivo' e politicamente correto, resolveu que a Virgem fosse ao final de todo o carrossel, atrás do rei 'gay', sozinha e sem nenhuma visibilidade", denunciou Pe. Javier Olivera Ravasi em seu blog.

Sacrário com hóstias consagradas é roubado de igreja no interior de São Paulo



Um homem roubou o sacrário contendo hóstias consagradas da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Américo Brasiliense (SP), na tarde do último dia 12 de março; por este ocorrido, foi convocada uma Missa em desagravo.

Após o roubo, a polícia foi acionada por testemunhas e realizou as buscas, tendo localizado o homem de 42 anos que confessou ter roubado o objeto do interior da Igreja.

O sujeito contou aos policias onde havia deixado o sacrário, o qual foi encontrado e devolvido à Paróquia. O homem que cometeu o roubo foi preso em flagrante por furto e encaminhado a cadeia de Santa Ernestina.

Massacre em Suzano: a banalização do terrorismo



Nessa quarta-feira, mais uma tragédia abala o Brasil. Em que pese não tenhamos dados precisos sobre o que a polícia chama de “motivação” para o fuzilamento a esmo de estudantes e funcionárias da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), pelos ex-alunos Guilherme Taucci,  de 17 anos e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, brotam de todos os cantos “humanistas” defensores do “fortalecimento da agenda desarmamentista”, inclusive, no parlamento.

Esses “humanistas” fantasiados de “jornalistas paz e amor” e “acadêmicos isentões” já estão explorando a aflição das famílias vítimas da barbaridade e manipulando matérias e artigos de jornal com “maestria quixotesca”, sendo auxiliados pelos seguidores do “ódio do bem” nas mídias sociais, muitos dos quais acusam o presidente Jair Bolsonaro pelo ato criminoso em virtude do Decreto para flexibilização da posse de armas.

A colunista do jornal O Globo” Bela Megale afirma que “o monitoramento  de algumas áreas do governo federal já mostra que, nas redes sociais, a tragedia que aconteceu nesta manhã em Suzano (SP) e deixou ao menos 10 mortos e 16 feridos está sendo vinculada ao decreto que facilitou a posse de armas de fogo”, o que NÃO foi confirmado pelo governo, já que o objetivo da imprensa é “vender esse peixe podre”[1].

Aliás, cabe uma necessária divagação: a grande mídia vem promovendo uma nefasta CAMPANHA DIFAMATÓRIA, e em alguns casos, CALUNIADORA, contra o presidente Jair Bolsonaro, sendo que no episódio de ontem, o foco deixou de ser o suspeito do assassinato da vereadora Marielle, o policial reformado Ronie Lessa, pelo simples fato de ter sido preso em imóvel localizado no mesmo condomínio do presidente[2]. Assim que a “orquestra midiática progressista” noticiou o evento tendo Bolsonaro como “ator principal”, deu-se início ao “fuzilamento de reputação” nas mídias sociais. Acredito que, em virtude do “descaso” do Ministério Público em relação à referida “campanha de ódio” que, volto a repetir, assume em diversas ocasiões tipologia penal, a tendência será “criminalizar ações do presidente” ad eternum. Infelizmente, no Brasil, o  “MP fiscal da lei”, em algumas situações, parece estar mais interessado em “fiscalizar as ações da família Bolsonaro” do que as ações criminosas perpetradas contra o presidente.

Logo, deixando de lado a conduta temerária de jornalistas inescrupulosos que usam a perigosa arma da “desinformação” para “mortificar” qualquer possibilidade de reação da opinião pública frente às pautas que “gangrenam” o tecido social, cumpre trazer informações concretas sobre a criminosa “tragédia” que chocou o país, e para tanto, lembro que cabe ao jornalista não especializado em “segurança”, apenas NARRAR OS FATOS, e logo após o acontecimento acionar os “especialistas” para apresentação de “pareceres”, que certamente podem ser mudados com a apuração dos indícios e materialidade do crime. Foi isso que fiz…

Assassinos de Suzano se inspiraram em massacre de 1999 e em jogos de tiro


A tragédia ocorrida em uma escola de Suzano reabriu uma discussão que, apesar de antiga, continua em debate e dividindo opiniões. Até que ponto jogos, filmes e séries violentas são capazes de influenciar o comportamento de uma criança, ao ponto de lhe fazer cometer um crime ou mesmo tirar a própria vida?

Para tentar contribuir um pouco com essa questão, nada melhor do que recorrer aos fatos, deixando teorias um pouco de lado para observar mais de perto a realidade. No caso de Suzano, por exemplo, chama atenção a semelhança com outro episódio, conhecido como o Massacre de Columbine, ocorrido em 20 de abril de 1999.

Na ocasião, também dois jovens, identificados como Eric Harris e Dylan Klebold, mataram 12 alunos e um professor, deixando outras 21 pessoas feridas. Eles utilizaram várias armas e vestimentas como se estivessem em um campo de combate, planejando em detalhes o passo-a-passo do atentado, exatamente como fizeram os assassinos de Suzano.

Assassinos do Massacre de Columbine, Eric Harris e Dylan Klebold
 
O que é importante destacar aqui para o propósito desse texto, é que os assassinos de Columbine eram aficionados por jogos de tiro e terror, como Doom, Wolfenstein 3D e Duke Nukem. Eric Harris chegou a produzir mapas para o jogo Doom.

Não apenas o tipo de vestimenta (predominantemente preta), planejamento, armas e desfecho final (suicídio) são semelhantes, como o gosto por jogos violentos. Na casa dos assassinos de Suzano, a polícia encontrou dois cadernos com nomes de jogos de internet e táticas de jogos de combate, segundo o G1.

No perfil [já deletado] de Luiz Henrique no Facebook, um dos assassinos de Suzano, havia fotos de jogos de tiro, assim como no de Guilherme Taucci [também deletado] havia referência a séries e filmes com o mesmo teor.

Em um fórum chamado "Outer Space", aparentemente voltado para amantes de games e do mundo digital, os usuários comentaram a tragédia de Suzano, informando algo crucial para a compreensão da motivação do crime:

"Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, era um dos atiradores que matou cerca de 10 pessoas na escola Raúl Brasil, em Suzano. O jovem assassino fazia parte de um grupo de cinco pessoas que tiveram a infeliz idéia de matar as crianças naquela escola. A arma do crime estava com skin igual do jogo free Fire", diz um dos usuários.

O jogo "Free Fire" virou uma febre no Brasil em 2018, sendo o mais baixado do segmento. Ele consiste em mapas onde os jogadores tem a missão de matar uns aos outros para sobreviver. Vence o que fica por último. Na imagem de capa dessa matéria, o personagem ao lado do corpo de Guilherme faz parte desse jogo.

Na imagem é possível observar que o personagem uma uma "besta", ou arco e flecha, assim como utilizou Guilherme, além de facas e armas de fogo. É impossível não associar ambos e perceber a relação de influência, ainda que a informação do fórum careça de confirmação.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Consternado, Bispo expressa pesar após tiroteio deixar mortos e feridos em escola de Suzano


NOTA DE PESAR PELO ATENTADO
NA ESCOLA ESTADUAL RAUL BRASIL
 
Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo diocesano de Mogi das Cruzes (SP), consternado ao receber as notícias a respeito do atentado aos alunos da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, transmite seu pesar, com expressões de proximidade e conforto, aos familiares dos alunos do colégio, e principalmente, daqueles que choram a perda de seus entes queridos pedindo a Deus para que derrame sobre cada um deles os dons da serenidade espiritual e da esperança cristã, pois, nossa fé se fundamenta nas promessas e na vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Enquanto Diocese, todo o clero e fiéis leigos, unimo-nos em oração pelos atingidos neste brutal ataque à Escola Raul Brasil, nas preces pelos falecidos, inclusive pelos autores deste triste ocorrido, pedindo a Deus que os acolha na Sua misericórdia e pela recuperação dos que foram atingidos.

Como filhos do príncipe da Paz, repudiamos qualquer ato de violência, e pedimos a Deus a graça de sermos promotores da paz em nosso país e no mundo.

Com uma saudação fraterna e dolorosa, nós nos unimos a todos.

Mogi das Cruzes, 13 de março de 2019


Dom Pedro Luiz Stringhini
Bispo Diocesano de Mogi das Cruzes

Pe. Antônio Robson Gonçalves
Vigário Geral da Diocese de Mogi das Cruzes

Apagão na Venezuela: mortes nos hospitais. Guaidò pede estado de emergência


A maior parte do território da Venezuela ficou às escuras por causa do maior apagão da história. O país está completamente bloqueado, sem meios de transporte e produtos alimentares. Mas as notícias mais dramáticas chegam dos hospitais, que não podem utilizar os equipamentos de emergência. “Segundo algumas informações da TV venezuelana VPI, pelo menos 80 crianças morreram no setor de neonatologia do hospital universitário de Maracaibo desde que começou o blecaute”.

Os bispos não excluem cenários dramáticos

A Conferência episcopal venezuelana confirma a extrema dificuldade em obter informações atualizadas sobre a morte das crianças, mas não se exclui cenários dramáticos. “A falta de luz – explicam – não permite o funcionamento das bombas de gasolina, faltam alimentos e já deterioraram muitos que necessitam geladeiras”.

Sacerdote decapitado pelo Estado Islâmico cada vez mais perto dos altares


A Arquidiocese de Rouen, na França, encerrou a fase diocesana do processo de beatificação de Padre Jacques Hamel, um sacerdote idoso que, em julho de 2016, foi assassinado por dois terroristas do Estado Islâmico, enquanto celebrava a Missa em sua paróquia.

A cerimônia foi realizada no sábado, 9 de março, quando foram apresentados o arquivo e duas cópias do mesmo que serão levados para a Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano, onde o processo continuará.

De acordo com a Arquidiocese de Rouen, nesta primeira fase do processo foram realizadas 66 audiências com a participação de 5 testemunhas dos fatos do dia 26 de julho de 2016 e 51 testemunhas apresentadas pelo postulador, entre as quais estavam os parentes de Pe. Hamel, amigos e paroquianos de várias igrejas onde serviu.

Dois teólogos examinaram alguns escritos e cerca de 650 homilias do sacerdote que também foi investigado pelo "modo de viver as virtudes cristãs", bem como pela "sua reputação de santidade e as graças atribuídas à sua intercessão".

Embora isso faça parte da fase diocesana do processo de beatificação, para que chegue aos altares, no caso de Pe. Hamel "não se trata tanto de sua vida e suas virtudes cristãs, mas de sua morte em martírio no dia 26 de julho".

O arquivo tem 12.500 páginas com depoimentos das testemunhas, suas homilias transcritas em 5 mil folhas, a documentação de sua reputação como mártir, entre outros.

Roseline Hamel, irmã do sacerdote, disse aos jornalistas que o assassinato de Pe. Hamel "me gerou uma dor muito forte, mas me sinto realmente feliz pela honra conferida a meu irmão após o sacrifício de sua vida".

Por sua parte, o Arcebispo de Rouen, Dom Dominique Lebrun, disse que o assassinato do sacerdote idoso "é para nós um sinal de que coisas terríveis e violentas acontecem no mundo. No entanto, isso pode se converter em algo que abra caminhos de concórdia, diálogo e paz".

"Pais, cuidem do que entra na mente dos seus filhos", diz psicóloga sobre chacina

 
Uma chacina ocorrida nesta manhã na cidade de Suzano, em São Paulo, onde dois adolescentes abriram fogo contra estudantes na Escola Estadual Raul Brasil, matando vários alunos, a diretora do colégio e em seguida se suicidaram, é um caso intrigante que chama atenção pela configuração dos fatos, o requinte de crueldade e a idade dos assassinos.

A escritora e psicóloga Marisa Lobo, que é especialista em saúde mental, comentou a tragédia em uma publicação logo após o incidente em Suzano, chamando atenção para o que ela chama de "caos social" como o principal fator motivacional para esse tipo de crime.

"Prestem atenção nas roupas, nos adereços, artefatos dos 'estudantes', jovens assassinos, como são muito semelhantes aos jogos violentos de vídeo games e as séries e filmes que alertamos como tendo influência direta no comportamento, principalmente em jovens, a ponto de induzirem atos violentos contra terceiros e a si mesmo", escreveu Marisa.

A psicóloga citou a polêmica série 13 Reasons Why e do jogo da Baleia Azul como exemplos, ambos que foram alvos de críticas de especialistas, tanto psicólogos como psiquiatras, devido ao conteúdo ligado à morte, que aparentemente contribuíram para inúmeros casos de suicídio entre adolescentes.

Marisa também destacou uma peculiaridade nesse massacre, que foi a participação conjunta de duas pessoas. "É bom lembrar que duas pessoas juntas cometendo esses crimes, são alienadas ou por terrorismo ou jogos, séries e filmes", destaca a psicóloga.

"Por mais que tenha uma motivação de 'vingança', há fatores correlacionados, inclusive uso de drogas (Nenhum fator isolado, porém correlacionado). A motivação aparente é apenas a ponta do iceberg do caos social, emocional gerado pela confusão cognitiva com a ficção e realidade", observa.