sábado, 26 de julho de 2014

Vaticano: Papa preside Missa para vítimas de abusos sexuais.


SANTA MISSA NA CAPELA DA CASA SANTA MARTA 
COM ALGUMAS VÍTIMAS DE ABUSOS SEXUAIS POR PARTE DO CLERO
HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Segunda-feira, 7 de Julho de 2014

A imagem de Pedro, cujo olhar, vendo Jesus sair desta sessão de duro interrogatório [no Sinédrio], se cruza com Jesus e chora, vem-me hoje ao coração ao cruzar o vosso olhar, o olhar de tantos homens e mulheres, meninos e meninas; sinto o olhar de Jesus e peço a graça do seu chorar.

A graça de a Igreja chorar e fazer reparação pelos seus filhos e filhas que traíram a sua missão, que abusaram de pessoas inocentes com os seus desvarios. E hoje sinto-me agradecido a vós por terdes vindo aqui.

Há tempos que sinto no coração um profundo pesar, vendo um sofrimento escondido durante tanto tempo, dissimulado numa cumplicidade que não encontra explicação, até que alguém se deu conta de que Jesus olhava e depois outra pessoa notou o mesmo e mais outra se apercebeu disso mesmo... e animaram-se a sustentar este olhar. E aqueles poucos que começaram a chorar, contagiaram a nossa consciência fazendo-a chorar por este crime e pecado grave. Sinto no meu coração angústia e pesar pelo facto de alguns padres e bispos terem violado a inocência de menores – e a sua própria vocação sacerdotal –, abusando deles sexualmente. Trata-se de algo mais que actos ignóbeis; é uma espécie de culto sacrílego, porque estes meninos e meninas tinham sido confiados ao carisma sacerdotal para os conduzir a Deus e eles sacrificaram-nos ao ídolo da sua concupiscência. Profanaram a própria imagem de Deus, pois foi à imagem d’Ele que fomos criados. A infância – todos nós o sabemos – é um tesouro. O coração jovem, tão aberto e cheio de confiança, contempla os mistérios do amor de Deus e mostra-se disponível de uma forma única para ser alimentado na fé. Hoje, o coração da Igreja contempla os olhos de Jesus nestes meninos e meninas e quer chorar. Pede a graça de chorar perante estes actos execráveis ​de abuso perpetrados contra os menores; actos que deixaram cicatrizes para a vida inteira.

Sei que as vossas feridas são uma fonte de profunda e muitas vezes implacável pena emotiva e espiritual e até mesmo de desespero. Muitos daqueles que sofreram esta experiência, procuraram compensações na dependência. Outros experimentaram sérios distúrbios nas relações com pais, cônjuges e filhos. Particularmente grave foi o sofrimento das famílias, já que o dano provocado ​​pelo abuso atinge estas relações vitais.

Alguns sofreram mesmo a terrível tragédia do suicídio de um ente querido. A morte destes filhos amados de Deus pesa sobre o coração e sobre a minha consciência e a de toda a Igreja. A estas famílias, apresento os meus sentimentos de pesar e de amor. Jesus, torturado e interrogado com a paixão do ódio, é levado para outro lugar e olha; olha para um dos seus – aquele que O renegara – e fá-lo chorar. Pedimos esta graça, juntamente com a da reparação.

Os pecados de abuso sexual contra menores por parte de membros do clero têm um efeito devastador sobre a fé e a esperança em Deus. Alguns há que se agarraram à fé, enquanto, a outros, a traição e o abandono corroeram a sua fé em Deus. A vossa presença aqui fala do milagre da esperança que prevalece sobre a mais profunda escuridão. É, sem dúvida, um sinal da misericórdia de Deus o facto de termos hoje esta oportunidade de nos encontrarmos, de adorar o Senhor, de nos fixarmos olhos nos olhos  e de buscar a graça da reconciliação.

Diante de Deus e do seu povo, sinto-me profundamente consternado pelos pecados e os crimes graves de abuso sexual cometidos por membros do clero contra vós e humildemente peço perdão.

Peço perdão também pelos pecados de omissão por parte dos responsáveis da Igreja que não responderam de forma adequada às denúncias de abuso apresentadas por familiares e por aqueles que foram vítimas de abuso. Isto causou ainda ulterior sofrimento àqueles que foram abusados e pôs em perigo outros menores que se encontravam em situação de risco.

Por outro lado, a coragem que vós e outros demostraram fazendo emergir a verdade foi um serviço de amor, projectando luz sobre uma terrível obscuridade na vida da Igreja. Não há lugar, no ministério da Igreja, para aqueles que cometem abusos sexuais; e comprometo-me a não tolerar o dano infligido a um menor por quem quer que seja, independentemente do seu estado clerical. Todos os bispos devem exercer o seu serviço de pastores com o máximo cuidado para salvaguardar a protecção dos menores, e prestarão contas desta responsabilidade.

Vale, para todos nós, o conselho que Jesus deu para quantos dão escândalo: …a mó do moinho e mar (cf. Mt 18, 6).

Além disso continuaremos a vigiar sobre a preparação para o sacerdócio. Conto com os membros da Pontifícia Comissão para a Protecção dos Menores, todos os menores independentemente da religião a que pertençam: são os pequeninos que o Senhor olha com amor.

O futuro do cristianismo nos Estados Unidos


Se você quer (tentar) prever o futuro da economia de um país, não faltam métricas à sua disposição. Alguns dos principais indicadores têm base ampla, como os rumos do índice Standard & Poor’s 500, do mercado de ações, enquanto outros, como a construção de novas unidades habitacionais privadas, se concentram em setores específicos da economia.
 
Também existem alguns indicadores que parecem bizarros, mas têm relação com o ciclo econômico. O Índice da Bainha, por exemplo, é uma teoria apresentada pela primeira vez por um economista em 1926: ele sugere que as bainhas dos vestidos das mulheres sobem juntamente com os preços das ações. Parece bastante bobo, mas, em 2010, uma pesquisa confirmou essa curiosa correlação.

 
Em contraste com os inúmeros indicadores sobre o futuro da economia, há poucos índices que preveem os rumos espirituais futuros de um país. É por isso que eu quero chamar a atenção para um indicador espiritual incomum: o número anual de batismos na Convenção Batista do Sul (SBC, na sigla em inglês).

 
O Dr. Paige Patterson, presidente do maior seminário da SBC, escreveu recentemente: "A única estatística que me preocupa é a diminuição de batismos. Mas, embora aumentar os batismos não deva ser o foco da SBC, nem de qualquer outra denominação, eu acredito que este dado pode servir como uma prévia do crescimento ou do declínio do cristianismo".
 
Nós, cristãos, acreditamos que a propagação da fé depende, em última análise, da ação do Espírito Santo. Mas também reconhecemos que Jesus nos encarregou de levar a sua mensagem para o mundo todo. Jesus disse: “Ide, fazei discípulos em todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que eu vos mandei” (Mateus 28,19-20). Os batistas do sul levam este mandamento tão a sério que, em 2012, a SBC adotou um nome auxiliar para as suas igrejas-membros: "Batistas do Grande Envio".

 
Para se filiar a uma igreja da SBC, qualquer indivíduo precisa ser batizado por imersão, um "ato de obediência que simboliza a fé do crente no Salvador crucificado, sepultado e ressuscitado, a morte do crente para o pecado, o enterro da vida antiga e a ressurreição para caminhar na novidade da vida em Cristo Jesus". Depois do batismo, espera-se que o novo crente assuma o seu papel na evangelização e nas missões, abraçando o Grande Envio a "fazer discípulos em todas as nações".

 
Os novos batismos registrados pelas igrejas da SBC, portanto, podem servir como métrica peculiar para identificar um novo crente disposto a compartilhar a mensagem do cristianismo com o resto do mundo. Esta métrica serve apenas para contabilizar "novos crentes", já que os cristãos vindos de outras tradições de fé não precisam repetir o ritual do batismo na SBC.

 
Há limites nessa métrica, é evidente, mas há várias razões, ainda assim, para considerarmos que os batismos na SBC podem predizer o futuro do cristianismo nos Estados Unidos.

 
1. O efeito magnitude

 
A SBC é grande. Com quase 16 milhões de membros, é o maior corpo protestante dos Estados Unidos e a segunda maior entidade cristã do país, depois da Igreja católica. Devido ao seu tamanho, os “elementos cristãos gerais” presentes na SBC podem servir como amostra potencialmente representativa do que está acontecendo no cristianismo norte-americano como um todo. Se os batismos estão aumentando ou diminuindo na SBC, o número de norte-americanos que se tornam cristãos (em qualquer denominação) tenderá igualmente a ser crescente ou decrescente.

 
2. O efeito autonomia

 
A SBC é uma organização descentralizada, composta por 46.034 igrejas locais e autônomas. Cada igreja da SBC é uma congregação de crentes batizados que toma as suas próprias decisões sobre recursos humanos, orçamento, programas, etc. Nenhuma organização, nem a própria SBC, detém autoridade sobre elas. Esta autonomia ajuda naquilo que os cientistas sociais chamam de “experimentos naturais”. Como as igrejas individuais não recebem diretrizes centrais sobre como realizar a evangelização e a missão, cada igreja local tem que descobrir o que funciona para o seu próprio caso. Podemos enxergar, portanto, de acordo com o número de novos batismos nas igrejas individuais, o que está atraindo novos crentes para a fé cristã em geral.

Combates entre forças sírias e jihadistas deixam mais de 70 mortos


Ao menos 74 pessoas, em sua maior parte combatentes, morreram em confrontos nas últimas 24 horas entre o Exército e os jihadistas do Estado Islâmico (EI) no norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Na véspera, o EI lançou ataques contra as províncias de Raqa (norte), Hasaka (nordeste) e Aleppo (norte), segundo o OSDH, que se baseia em uma rede de fontes civis, médicas e militares.


Este é o primeiro choque desta magnitude entre o EI e o regime. Os dois combatem os insurgentes que há três anos tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad.


As 74 pessoas morreram principalmente em confrontos em Hasaka e Raqa, onde os jihadistas lançaram ataques suicidas contra regimentos, brigadas e uma sede do Partido Baath no poder.


Entre estas vítimas, há ao menos 32 jihadistas, 30 soldados e 12 membros do Baath, segundo o OSDH.


Por outra parte, uma nova frente se abriu recentemente entre os rebeldes e seus ex-aliados da Frentre al-Nosra.


Na quinta-feira, os combates também explodiram pela primeira vez entre rebeldes sírios e os combatentes desse braço sírio da Al-Qaeda, até então aliados na guerra contra o regime Assad.


Estes confrontos inéditos tornam mais complexo este conflito entre rebeldes e regime, e agora também entre rebeldes e jihadistas ultrarradicais do Estado Islâmico (EI).


A Frente Al-Nosra era o principal aliado dos grupos rebeldes islamitas e moderados que tentam há mais de três anos derrubar o regime de Assad.

"Os confrontos entre a Al-Nosra e os rebeldes começaram no início de julho, mas a batalha mais sangrenta ocorreu há uma semana, na região de Khisr al-Shughur, na província de Idleb (noroeste)", indicou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.


"Esta batalha deixou dezenas de mortos entre as fileiras da Al-Nosra e da Frente de Revolucionários da Síria (FRS), uma coalizão de insurgentes moderados.


A FRS e a Al-Nosra reconheceram os confrontos em suas páginas do Facebook e trocaram acusações mútuas.


O EI, que no final de junho anunciou a criação de um "califado" islâmico entre Síria e Iraque, controla amplas zonas desses dois países e tenta expandir sua hegemonia.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

SOS Iraque: ن - um símbolo da perseguição torna-se um grito de socorro.


ن : somos todos nazarenos! 

Enquanto o olhar do mundo está em Gaza e na Síria, a situação dos cristãos de Moçul, cidade ao norte do Iraque, capital da Província de Ninawa, cerca de 400km Bagdá, está cada vez mais crítica. Eles estão sendo vítimas de uma limpeza religiosa por militantes sunitas linha-dura do Estado Islâmico (ISIL), que fuzilam os fiéis ou obrigam a abandonarem a cidade, caso não se convertam ao Islã ou pagam um imposto.

Pela primeira vez, em dois mil anos, cristãos de Moçul e os descendentes diretos dos assírio-caldeus tiveram que escolher entre a morte e o exílio, após os ultimato ISIL.

Além disso, iraquianos, em nome de sua fé, são forçados a fugir da cidade, sob a pressão de um ultimato emitido pelas jihadistas. Uma vez exilado, todos os seus bens e posses são extorquidos por esses radicais de ISIL. Os islamitas matam os cristãos e depois marcam com o símbolo ن (“N”), denunciando a condição “Nazareno”. O símbolo é uma letra do alfabeto árabe, que corresponde ao ‘N’ do alfabeto latino, a primeira letra de “Nasarah”, ou seja, Nazaré, termo pejorativo com que para os cristãos são designados no Alcorão.  

No vídeo abaixo o "califado" fez a demolição da Basílica do Profeta Jonas (Mosul=Nínive). A tumba dele, acredita-se estar lá:


Gaza, milhares de refugiados ajudados pela Caritas em escolas e igrejas

Faixa de Gaza

Um elemento que faz piorar a situação dos cidadãos de Gaza sob as bombas israelenses é a alta densidade populacional. Há, na Faixa de Gaza, cerca de 4.500 pessoas por quilômetro quadrado, cifra que torna difícil oferecer ajuda e abrigo a todos os civis que têm necessidade.
Dificuldade que a Caritas Jerusalém está tentando superar através de uma intensa mobilização em favor dos desabrigados. Há cerca de 130 000, dos quais 70 mil se concentraram nas escolas da ONU, aqueles que tiveram que deixar suas casas devido à operação militar israelense "Margem de Proteção”. Mais de 700 o número de mortes e pelo menos 4.000 feridos, razão pela qual os centros de saúde da Faixa de Gaza serem incapazes de lidar com a emergência.

"Os nossos 18 profissionais estão trabalhando incansavelmente nessa terrível situação, com os nossos centros médicos móveis que operam nas escolas e na distribuição de kits de sobrevivência para as famílias amontoadas nas escolas, em colaboração com a ONU", diz à agência Fides o padre Raed Abusahliah, diretor da Caritas Jerusalém. "Desde ontem - acrescenta o sacerdote palestino residente em Ramallah – tomamos por uma semana a responsabilidade dos refugiados na Igreja Ortodoxa e na escola católica". São quase 1300 pessoas, maioritariamente muçulmanos, na igreja greco-ortodoxa de São Porfiro e outras 700 pessoas na Igreja católica da Sagrada Família.

Após críticas, Israel afirma que Brasil é 'anão diplomático'.


O governo israelense reagiu com irritação à decisão do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, de chamar de volta ao país para consultas o embaixador em Tel Aviv, Henrique Sardinha Filho. O Brasil foi o segundo país a tomar essa decisão depois do Equador, na semana passada. Em nota oficial, a chancelaria israelense expressou “desapontamento” com a decisão do governo do Brasil:

“A decisão não reflete o nível de relacionamento entre os países e ignora o direito de Israel de se defender. Passos como esse não contribuem para promover a calma e a estabilidade na região. Ao contrário, dá respaldo ao terrorismo e, naturalmente, afeta a capacidade do Brasil de exercer influência. Israel espera apoio de seus amigos em sua luta contra o Hamas, que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países pelo mundo”.

— Essa é uma infeliz demonstração de porque o Brasil, um gigante econômico e cultural, se mantém um anão diplomático. O relativismo moral por trás dessa medida transforma o Brasil num parceiro diplomático irrelevante, que cria problemas em vez de contribuir para soluções — disse à imprensa israelense o porta-voz da chancelaria, Yigal Palmor.

O embaixador de Israel em Brasília, Rafael Eldad, disse ao GLOBO, que o governo de seu país está surpreso e decepcionado com a atitude do governo brasileiro. Lembrado que o principal argumento usado pelo Itamaraty foi a morte de centenas de civis palestinos, boa parte mulheres e crianças, na Faixa de Gaza, Eldad afirmou:

— (As autoridades brasileiras) só veem um lado. Não vimos, uma única vez, qualquer menção do Hamas. Nossa expectativa era de pelo menos uma palavra de simpatia, de compaixão para com os civis israelenses, que também estão sob fogo de foguetes e mísseis. Foi uma surpresa. Como sabemos, nenhum país do mundo atuou desta maneira.

Presidente de Israel deixa o cargo em meio a ofensiva


O presidente israelense, Shimon Peres, símbolo do diálogo com os palestinos, deixa suas funções nesta quinta-feira, em plena ofensiva contra a Faixa de Gaza.

Seu sucessor, Reuven Rivlin, eleito pelos deputados em 10 de junho, fará seu juramento em uma cerimônia discreta na Knesset, o parlamento.

Os prefeitos e outros dirigentes municipais de localidades expostas aos disparos de foguetes de Gaza foram convidados para o ato para "mostrar que o mais importante hoje em Israel é a operação 'Barreira Protetora'", a operação militar israelense contra o Hamas palestino, afirmaram em um comunicado conjunto o novo presidente Rivlin e o presidente da Knesset, Yuli Edelstein.

Reuven Rivlin, do Partido Likud, foi eleito o 10º presidente de Israel com 63 votos contra seu adversário, o centrista Meir Sheetrit, que recebeu o apoio de 53 dos 120 deputados do parlamento.

Rivlin, conhecido pelo caráter afável e por seu extravagante senso de humor, faz parte da ala mais radical do Likuk, rejeita a criação de um Estado palestino e apoia a política de colônias nos territórios palestinos ocupados.

Advogado de profissão e com 74 anos, também é famoso por sua defesa da democracia e dos direitos civis, que lhe valeram o respeito da esquerda e, inclusive, da minoria árabe israelense.

Duas vezes presidente do Parlamento, ele substituirá Peres, que, com seu carisma e popularidade, aproveitou os sete anos de mandato para promover uma mensagem a favor da paz.

Ultraje na catedral da Sé de São Paulo


Yuri Tripodi, conhecido por seus protestos de fundo “esquerdantizante”, como andar de biquine numa praia, resolveu fazer um ato para dentro da catedral da Sé (São Paulo).

No ato que ele descreve em seu Facebook como “ul-traje para ocasiões fúnebres”, Yuri entra com uma roupa indecente em referência a Lady Gaga na catedral.

Essa postagem em seu Facebook gerou muita polêmica na rede social e consequentemente inúmeros comentários na postagem. Essa movimentação, por sua vez, gerou um certo desconforto aos que apoiaram o ultraje. De forma que uma amiga de Yuri disse para ele printar a página, pois entre os comentários haviam ameaças… Yuri respondeu-a dizendo: