segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Cristãos coptas, caldeus, católicos e muçulmanos: um Natal em janeiro e entre amigos


Nem todo o mundo cristão segue o mesmo calendário. Enquanto algumas tradições seguem o calendário gregoriano, outras seguem o juliano. Assim, nem todos os cristãos celebram o Nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro.

Veja como foram as celebrações de Natal em algumas dessas tradições neste começo de janeiro e como os seus fiéis conviveram entre si e com seus vizinhos não cristãos.

Cairo, Egito: cristãos coptas

O presidente Abdel Fattah al-Sisi participou da vigília de Natal celebrada na noite de 6 de janeiro pelo patriarca copta ortodoxo Tawadros II, na catedral de São Marcos, no Cairo. Al-Sisi pediu desculpas pelo atraso na reconstrução de igrejas destruídas por fanáticos islâmicos, em especial durante os protestos de agosto de 2013, quando vândalos ligados à Irmandade Muçulmana e a grupos salafistas atacaram cerca de 50 lugares cristãos.

É a segunda vez em toda a história que um presidente egípcio participa da solenidade litúrgica do nascimento de Jesus. A primeira foi no ano passado, com o mesmo al-Sisi presente nas celebrações da Igreja copta.

Bagdá, Iraque: cristãos caldeus

O patriarca caldeu Mar Louis Raphael Sako relatou à agência AsiaNews que as celebrações de Natal na capital iraquiana foram compartilhadas com os muçulmanos, que foram a maioria da população da cidade e do país. A Igreja caldeia tem 30 paróquias em Bagdá e mais 35 igrejas afiliadas à comunidade encabeçada pelo patriarca, que celebrou a missa de Natal “em sete igrejas diferentes” e encontrou as igrejas repletas “de gente de muita fé e muita esperança”.

“Muitas famílias muçulmanas participaram da missa de meia-noite. Muita gente simples, que nos deu flores e nos ofereceu suas saudações”. Nem tudo foi “doçura social”, no entanto: o patriarca de Bagdá foi bastante firme contra as hipocrisias e falsas promessas politiqueiras e recusou qualquer presente de “líderes religiosos e políticos” até que seja resolvida a cruel situação de crise que martiriza o país, em particular desde que famigerado grupo Estado Islâmico invadiu a cidade de Mossul e a planície de Nínive, em 2014. O episódio sanguinário assassinou ou expulsou famílias cristãs e yazidis; os sobreviventes continuam sendo alvo de violência, expropriações, sequestros, islamização forçada dos filhos e postura hostil de algumas vertentes do islã. “Precisamos de mudança real e concreta no Iraque: uma nova cultura, não só discursos e declarações de fachada”, declarou o patriarca. 

São Teodósio


Teodósio, cujo nome significa "um presente de Deus", nasceu na Capadócia em 423, de pais ricos, nobres e cristãos. Recebeu uma boa e sólida formação dentro dos preceitos da fé católica. Um dia, lendo a história de Abraão, identificou-se com ele e decidiu sair de sua terra em busca de Deus. Peregrinou para a terra santa.

Dotado de dons especiais como da profecia, prodígio, cura e conselho, Teodósio entrou então para um convento. Mas sentia que aquela não era a sua obra, preferia a vida solitária da comunidade monástica do deserto, como era usual naquela época.

Foi habitar numa caverna. Ali entregou-se à duras penitências e orações, passando a pregar com um senso de humildade que contagiava a todos que por lá passavam. Logo começou a receber discípulos e outros monges formando uma nova comunidade religiosa.

Construiu também três hospitais e ergueu quatro igrejas, mas por causa de perseguições religiosas foi exilado pelo imperador Anastácio.

Teodósio morreu com cento e cinco anos, em 529. Seu enterro foi acompanhado pelo Arcebispo de Jerusalém e inúmeras graças e prodígios foram alcançados pelo seu nome. 

ORAÇÃO


Deus, nosso Pai, educai-nos para o amor, para o perdão, para a paz. Saibamos vos agradecer pelas maravilhas que operais em nós. Dai-nos a fé que remove montanhas e a esperança que nos faz atravessar vales tenebrosos sem vacilar. Amém.

O que é a segunda comunhão?


Em algumas paróquias, depois da celebração da Primeira Comunhão, na qual as crianças recebem a Eucaristia pela primeira vez, solenizou-se, no domingo seguinte, a Segunda Comunhão.

É uma maneira de fazer as pessoas entenderem que a participação na missa, na qual se recebe o Corpo de Cristo, pode e deve se tornar um hábito, repetir-se pelo menos todo domingo.

Nossa vida cristã, de fato, se alimenta dos sacramentos, em particular da Eucaristia, da escuta da Palavra, da oração e das obras de caridade. Não podemos achar que somos cristãos se descuidamos dos meios de graça que o Senhor coloca à nossa disposição.

Nossa fé não é uma teoria, um conjunto de ideias, e sim, antes de tudo, uma vida concreta, amor aos outros, diálogo com Deus. 

domingo, 10 de janeiro de 2016

Festejar o nosso Batismo significa reafirmar a nossa adesão a Jesus, diz Papa


FESTA DO BATISMO DO SENHOR

PAPA FRANCISCO

ANGELUS

Praça de São Pedro
Domingo, 10 de janeiro de 2016


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Neste domingo depois da Epifania, celebramos o Batismo de Jesus e recordamos com gratidão o nosso Batismo. Neste contexto, esta manhã batizei 26 recém-nascidos: rezemos por eles!

O Evangelho apresenta Jesus, nas águas do Rio Jordão, no centro de uma revelação divina. Escreve São Lucas: depois de receber o Batismo, o céu se abriu e desceu sobre Ele o Espírito Santo em forma corporal, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho; eu, hoje, te gerei” (Lc 3,21-22). Jesus é consagrado e manifestado pelo Pai como o Messias salvador e libertador.

Neste evento - testemunhado por todos os quatro Evangelhos – ocorreu a passagem do Batismo de João Batista, com base no símbolo da água, ao Batismo de Jesus com o Espírito Santo e com o fogo (Lc 3,16). De fato, no Batismo cristão, o Espírito Santo é o artífice principal: “É Ele que queima e destrói o pecado original, restituindo ao batizado a beleza da graça divina; é Aquele que nos liberta do domínio das trevas, isto é, do pecado, e nos transfere para o reino da luz, ou seja, do amor, da verdade e da paz. Pensemos a qual dignidade nos eleva o Batismo! "Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato” (1 Jo 3,1), exclama o apóstolo João. Esta realidade estupenda de seremos filhos de Deus comporta a responsabilidade de seguir Jesus e reproduzir em nós mesmos os seus traços: mansidão, humildade e ternura. E isso não é fácil, especialmente se nos circunda tanta intolerância, soberba e dureza. Mas é possível com a força que nos vem do Espírito Santo!

O Espírito Santo, recebido pela primeira vez no dia do nosso Batismo, abre o nosso coração para a verdade, toda a verdade. O Espírito conduz a nossa vida no difícil, mas alegre caminho da caridade e da solidariedade para com os nossos irmãos. O Espírito nos dá a ternura do perdão divino e nos permeia com a força invencível da misericórdia do Pai. Não nos esqueçamos de que o Espírito Santo é uma presença viva e vivificante naquele que O aceita, reza em nós e nos enche de alegria espiritual.

Hoje, Festa do Batismo de Jesus, pensemos no dia do nosso Batismo. Todos nós fomos batizados, sejamos gratos por este dom. E eu pergunto: Quem sabe a data de seu batismo? Certamente não todos. Então, eu os convido a procurar a data, perguntando, por exemplo, para seus pais, seus avós, seus padrinhos ou na paróquia. É muito importante saber, porque é uma data para comemorar: é a data do nosso renascimento como filhos de Deus. Por isso, a lição de casa para esta semana: procurar a data do meu Batismo. Comemorar esse dia significa reafirmamos a nossa adesão a Jesus, com o compromisso de viver como cristãos, membros da Igreja e de uma nova humanidade, onde todos são irmãos.

A Virgem Maria, primeira discípula de seu Filho Jesus, ajude-nos a viver com alegria e zelo apostólico o nosso Batismo, recebendo a cada dia o dom do Espírito Santo, que nos faz filhos de Deus.

Depois do Angelus

O verdadeiro amor não é o das novelas, diz Papa


O Papa Francisco dedicou sua homilia de hoje (8) em Santa Marta a falar sobre o verdadeiro amor.

“Esta palavra – ‘amor’ – é usada tantas vezes e, quando usada, não se sabe o que significa exatamente.”

Mas o que é o amor? – perguntou Francisco. “Às vezes pensamos no amor das novelas, não, aquilo não parece amor. Ou o amor pode parecer um entusiasmo por uma pessoa e depois… se apaga. De onde vem o verdadeiro amor? Quem ama foi gerado por Deus, porque Deus é amor. Não diz: ‘Todo amor é Deus’, não: Deus é amor”.

João destaca uma característica do amor de Deus: ama “por primeiro”. A prova disso é a narração no Evangelho da multiplicação dos pães, proposta pela liturgia: Jesus olha para a multidão e sente “compaixão”, o que – explicou Francisco – “não é a mesma coisa que sentir pena”. Porque o amor que Jesus nutre pelas pessoas que o circundam “o leva a ‘sofrer com elas, a se envolver na vida das pessoas – prosseguiu o Papa. E este amor de Deus é exemplificado de inúmeras formas, e Francisco cita Zaqueu, Natanael e o filho pródigo:

“Quando temos alguma coisa no coração e queremos pedir perdão ao Senhor, é Ele que nos espera para nos dar o perdão. Este Ano da Misericórdia recorda um pouco isso também: que nós sabemos que o Senhor está nos aguardando, a cada um de nós. Por que? Para nos abraçar. Nada de mais. Para dizer: filho, filha, te amo. Deixei que crucificassem meu Filho para ti; este é o preço do meu amor; este é o presente de amor”. 

Líder satânico promete inaugurar um templo de adoração a Lúcifer na Colômbia


No final de 2015, uma notícia gerou alarde no departamento* colombiano de Quindío: foi anunciado que já está pronto na região um templo dedicado à adoração de Lúcifer; o local, no entanto, não pôde ser inaugurado na data prevista, 27 de dezembro, devido a problemas legais.

As imagens do templo veiculadas pela mídia do país mostram um salão com bancos vermelhos e um cenário adornado com mantos da mesma cor, em cujo centro há uma imagem dourada do diabo, sentado ao lado de um púlpito com a cruz invertida. Chama a atenção, logo de cara, a paródia aos espaços cristãos de celebração, além do uso predominante das cores preta e vermelha.

A fachada do templo tem três vitrais com imagens de cruzes invertidas e uma porta de aço com aldravas nas quais aparece talhado o rosto do diabo. Na parte traseira da edificação, mais um vitral com a estrela de cinco pontas e a figura de um bode no centro.

Reação da Igreja

Dom Pablo Emiro Salas manifestou a sua rejeição à ideia de um templo satânico dentro do território abrangido pela diocese de Armenia, da qual é bispo desde 2014. Várias paróquias católicas já celebraram vigílias de oração pedindo a proteção de Deus. Comunidades evangélicas também incluíram esta intenção em seus cultos.

Preocupação civil

A mídia colombiana relatou a preocupação dos vizinhos com a abertura do “templo” – ou “capela”, como também vem sendo chamado devido às proporções pequenas do edifício. As autoridades observam a novidade com atenção. Um delegado local, Ricardo Suárez, afirmou que “o país respeita a liberdade de culto”, mas observou que essa liberdade é regulada pela legislação e ressaltou que as autoridades deverão exigir que o local cumpra todas as leis pertinentes.

A quem os adeptos adoram?

O promotor da capela satânica é Víctor Damián Rozo, que, em declarações à rádio Blu, procurou apresentar diferenças entre Satanás e Lúcifer: “Nós não adoramos Satanás nem fazemos sacrifícios. Nós veneramos Lúcifer, que, para nós, é deus. Isso não tem absolutamente nada a ver com o diabo, como alguns creem”.

Apesar do jogo de linguagem com os diversos nomes dados pela fé cristã ao diabo, ainda fica claro de quem ele se declara seguidor: “Simplesmente adoramos Lúcifer, que é o nosso ‘anjo de luz’, aquele que se rebelou contra o grande ditador, que é Deus”. Víctor Damián Rozo também explica que os rituais previstos em seu templo consistem no “agradecimento ao anjo de luz pelos favores recebidos”.

O líder do templo satânico da Colômbia afirma ainda que “as autoridades já tentaram muitas vezes nos fechar, mas todos os nossos papéis estão em ordem e eles não podem fazer nada”. Não só isso: ele aproveita suas aparições na mídia para fazer um provocativo proselitismo, sugerindo que as autoridades “deveriam tentar adorar Lúcifer para ver como ele muda a sua vida”.

Quem é Víctor Damián Rozo Villarreal?

Existem 13 páginas e 14 perfis pessoais de Víctor no Facebook. Nem todos estão atualizados, mas todos apresentam a mesma estética ocultista e mensagens semelhantes. Se contarmos os seus blogs, a lista ultrapassa 160, abordando temas como feitiços, vodu, pactos com o diabo e magia negra. Víctor também publica vídeos no YouTube e mantém um site com “instruções” para quem quiser fazer um pacto com o diabo.

A finalidade de tal pacto, apresentada entre abundantes erros de ortografia, é “contribuir para o crescimento material de todas as pessoas do mundo por meio de uma assessoria eficaz para fazer um pacto com o diabo, com resultados 100 % efetivos, ficando satisfeitos e comprazidos todo aquele que quiser saber como se faz um pacto com Satanás”.

Pois é: Víctor se esqueceu, aqui, da sua própria diferenciação entre Satanás e Lúcifer…

O líder satânico espera “contar em 2024 com 10 milhões de afilhados ao redor do mundo, que possam dar fé e testemunho de que fazer um pacto com Lúcifer nada mais é do que mudar de doutrina e ter encontrado a felicidade integral ao fazer um pacto com o diabo”.

Ele afirma já ter mais de 4.000 “afilhados”. Sua nova capela, chamada por ele de “Sementes de Luz”, teria hoje 200 “fiéis”.

O pacto com o diabo

Ao explicar melhor o tal pacto que “nada mais é que mudar de doutrina, mudar de deus”, Víctor informa que ele consiste, na prática, em fazer a própria vontade sem normas religiosas nem morais. Quem impede essa postura é a Igreja católica, “a grande rameira” que impõe aos seus membros uma doutrina da qual Víctor quer “libertá-los”. Diz ele: Os católicos “criaram um tabu sobre Lúcifer para fazer você acreditar que ele é mentiroso e mau e levaram você para onde eles queriam. E tudo isso para enriquecer o próprio bolso e para manter o povo submisso ao seu poder”.

A finalidade do pacto satânico, segundo o fundador do templo, é o “êxito financeiro”, apelo certamente chamativo para muita gente. Víctor vai além: “Ele não vai dar só dinheiro; vai dar tudo o que você pedir”.

O que o líder satânico chama de “processo” para a realização do pacto dura 25 dias e, segundo ele, “não tem consequências negativas para quem faz o pacto nem para a sua família”. Não haverá sequer “possessões demoníacas”, promete Víctor. Depois do pacto, será possível “levar uma vida normal. Isto significa que você vai poder assistir a cerimônias religiosas como casamentos, batizados, sem importar a religião. Mas você, no íntimo, vai saber quem é o seu deus”.

Chegamos então ao ponto crucial desta história: Víctor afirma que o adepto do seu templo “não terá que fazer nenhum tipo de sacrifício nem ritual satânico. O sacrifício sou eu que faço”. Ele estabelece para os seus seguidores uma relação pessoal de dependência dele próprio. E é bem claro: “Você vai seguir as minhas instruções ao pé da letra. Eu vou dar as instruções diariamente por e-mail ou por telefone”.

E dá até um exemplo: “Se eu mando uma oração para você fazer às 11h, é nessa hora que você tem que fazer, não antes nem depois, porque temos que estar coordenados. Na hora em que você estiver fazendo a oração, eu vou estar trabalhando no meu altar com a sua fotografia e com os seus dados”. 

Batismo do Senhor*


Pelos evangelhos, constata-se que o ministério público de Jesus tem início a partir de seu batismo, ministrado pelo precursor, São João Batista, daí a importância de João Batista no projeto de Deus.

Jesus, reconhecendo a autenticidade do anúncio do Batista, abandona a sua rotina de vida em Nazaré da Galiléia e vai ao encontro dele na região do além-Jordão, para receber o batismo.

João Batista anunciava a conversão à prática da justiça como caminho para remover o pecado do mundo. A aspiração a uma realidade de justiça e paz já está presente em alguns textos do Antigo Testamento, quando o povo vivia oprimido e explorado, primeiro pelas cortes reais e, depois, pelas elites religiosas que dirigiam o Templo de Jerusalém.

Ao pedir o batismo de João, Jesus diz que “é assim que devemos cumprir toda a justiça!” Depois de ser batizado, o seu gesto é confirmado pelo Espírito Santo e pelo Pai, com a proclamação: “Este é o meu Filho amado; nEle está meu pleno agrado”. Jesus, assumindo e renovando a mensagem de João Batista, declara a conversão com a prática efetiva da justiça como vontade do Pai e como bem-aventurança pela qual se entra em comunhão de vida eterna com Deus. Mais tarde, Pedro, fiel ao Mestre, afirma ainda, em casa de Cornélio: “Estou compreendendo que Deus não faz discriminação entre as pessoas”. Pelo contrário, Ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença. Esta é a verdadeira perspectiva universalista, em que todo aquele que se empenha na luta pela justiça, cultivando a vida, é agradável a Deus e entra em comunhão com Ele, em qualquer época, povo ou nação.

O Batismo nos mergulha no coração do mundo e nos faz irmãos de cada ser humano, à semelhança de Deus. O Espírito Santo que em nós foi derramado no dia de nosso batismo arde e nos aquece, tornando-nos capazes de assumir todas as esperanças humanas.

O Batismo é um símbolo da identidade de Jesus por meio de sua missão, assim como nosso próprio Batismo é também o símbolo de nossa identidade cristã. O cristão enfrenta, em condições humanas, desafios e lutas, além do pecado. E o fato de ser cristão não o preservará de qualquer miséria, dor ou tentação. Mais do que isso, ele deve estar sempre cheio de esperança para poder inspirar os outros e criar um mundo melhor.

Precisamos estar sempre conscientes de que, pelo Batismo, temos o Espírito Santo em nossa companhia e precisamos nos esforçar por agir com justiça e solidariedade, a fim de fazermos jus a sua presença entre nós. E a grande novidade que o Batismo traz é que todos nós temos a responsabilidade, como discípulos-missionários, de anunciar Jesus Cristo ao mundo.


Deus eterno e todo-poderoso, que, sendo o Cristo batizado no Jordão, e pairando sobre ele o Espírito Santo, o declarastes solenemente vosso Filho, concedei aos vossos filhos adotivos, renascidos da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor. por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

No Brasil a festa do Batismo do Senhor é celebrada no domingo entre 9 e 13 de janeiro. Quando a solenidade da Epifania ocorrer no Domingo 7 ou 8 de janeiro, a festa do Batismo do Senhor é celebrada na segunda-feira seguinte

Após aprovação do suicídio assistido na Califórnia, bispos lutam para anular a sentença


Os bispos católicos de Califórnia, nos Estados Unidos, manifestaram que continuam na luta a fim de corrigir o “erro grave” que permitiu a legalização do suicídio assistido nesse Estado, em 5 de outubro.

No dia 5 de janeiro, o Presidente da Conferência de Bispos Católicos da Califórnia, Dom Jaime Soto, afirmou que dezenas de milhares de pessoas estão “exigindo o direito de serem escutadas no debate público ante uma das mais perigosas políticas que foi implantada na Califórnia até então”.

Em seguida, o também Bispo de Sacramento disse que “o suicídio assistido com médicos é uma das muitas coisas através das quais a nossa sociedade gradualmente está colocando a autonomia individual como a última medida das políticas públicas (…) O qual manifesta um erro grave e uma tendência que cada um de nós, como católicos, devemos questionar consistente e firmemente”.

O Prelado recordou que em diversas ocasiões o Papa Francisco criticou as ideologias que debilitam os laços sociais e promovem uma cultura “do descarte” levam a “abandonar aquelas pessoas que são consideradas inúteis”.

“Somente através da manipulação do processo legislativo o projeto pôde ser eventualmente aprovado”, precisou.

“A derrota inicial da lei – assim como milhares de assinaturas reunidas a fim de promover um referendum – comprovam que quando os perigos do suicídio assistido são mostrados abertamente, o conceito é firmemente rejeitado”, expressou o Bispo.