Em algumas paróquias, depois da celebração da
Primeira Comunhão, na qual as crianças recebem a Eucaristia pela primeira vez,
solenizou-se, no domingo seguinte, a Segunda Comunhão.
É uma maneira de fazer as pessoas entenderem que a
participação na missa, na qual se recebe o Corpo de Cristo, pode e deve se
tornar um hábito, repetir-se pelo menos todo domingo.
Nossa vida cristã, de fato, se alimenta dos
sacramentos, em particular da Eucaristia, da escuta da Palavra, da oração e das
obras de caridade. Não podemos achar que somos cristãos se descuidamos dos
meios de graça que o Senhor coloca à nossa disposição.
Nossa fé não é uma teoria, um conjunto de ideias, e
sim, antes de tudo, uma vida concreta, amor aos outros, diálogo com Deus.
Partindo desse ponto de vista, as palavras sobre a
Eucaristia que Mondadori nos diz são uma saudável provocação. Quantas vezes
vamos comungar sem realmente perceber o imenso dom que recebemos, sem deixar
que ele transforme efetivamente nossa vida?
“O Corpo de Cristo sacia a infinita sede que o
homem tem da beleza, faz sentir a paz de um mistério imenso”, disse Mondadori. Em
seu livro “La revolución eucarística”, ele fala do homem do futuro, que pode
realmente transformar o mundo: é o homem eucarístico, “que se coloca frente à
beleza que emana e provém da fonte eucarística, e é invadido por ela para levar
sua luz ao mundo”.
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Aleteia
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