Os bispos católicos de Califórnia, nos Estados
Unidos, manifestaram que continuam na luta a fim de corrigir o “erro grave” que
permitiu a legalização do suicídio assistido nesse Estado, em 5 de outubro.
No dia 5 de janeiro, o Presidente da Conferência de
Bispos Católicos da Califórnia, Dom Jaime Soto, afirmou que dezenas de milhares
de pessoas estão “exigindo o direito de serem escutadas no debate público ante
uma das mais perigosas políticas que foi implantada na Califórnia até então”.
Em seguida, o também Bispo de Sacramento disse que
“o suicídio assistido com médicos é uma das muitas coisas através das quais a
nossa sociedade gradualmente está colocando a autonomia individual como a
última medida das políticas públicas (…) O qual manifesta um erro grave e uma
tendência que cada um de nós, como católicos, devemos questionar consistente e
firmemente”.
O Prelado recordou que em diversas ocasiões o Papa
Francisco criticou as ideologias que debilitam os laços sociais e promovem uma
cultura “do descarte” levam a “abandonar aquelas pessoas que são consideradas
inúteis”.
“Somente através da manipulação do processo
legislativo o projeto pôde ser eventualmente aprovado”, precisou.
“A derrota inicial da lei – assim como milhares de assinaturas
reunidas a fim de promover um referendum – comprovam que quando os perigos do
suicídio assistido são mostrados abertamente, o conceito é firmemente
rejeitado”, expressou o Bispo.
No dia 5 de outubro de 2015, o governador da
Califórnia, Jerry Brown, assinou a lei do suicídio assistido para que os
médicos possam receitar remédios aos doentes cujo o tempo de vida seja de
aproximadamente seis meses.
Originalmente o projeto de lei foi rechaçado pelo
Senado estatal, mas foi ressurgido em uma sessão especial legislativa.
Então, o Senado aprovou o projeto por 23 votos a 14
e a assembleia estatal o ratificou por 42 a 33 votos.
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ACI Digital
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