sábado, 3 de junho de 2017

A glória dos mártires, sinal de nova vida


Estes mártires africanos acrescentam ao rol dos vencedores, chamado Martirológio, uma página ao mesmo tempo trágica e grandiosa. É uma página verdadeiramente digna de figurar ao lado das célebres narrações da antiga África. No tempo em que vivemos, por causa da pouca fé, julgávamos que nunca mais elas viriam a ter semelhante continuação.

Quem poderia imaginar, por exemplo, que àquelas Atas tão comovedoras dos mártires de Cíli, dos mártires de Cartago, dos mártires “Massa Candida” de Ótica comemorados por Santo Agostinho e Prudêncio, dos mártires do Egito tão louvados por São João Crisóstomo, dos mártires da perseguição dos vândalos, viriam em nossos tempos juntar-se novas páginas de história não menos valorosas nem menos brilhantes?

Quem teria podido pressentir que, às grandes figuras históricas dos santos mártires e confessores africanos bem conhecidos, como Cipriano, Felicidade e Perpétua e o grande Agostinho, haveríamos de um dia associar Carlos Lwanga, Matias Mulimba Kalemba, nomes tão caros para nós, e os seus vinte companheiros? E não querendo também esquecer os outros que, professando a religião anglicana, sofreram a morte pelo nome de Cristo. Estes mártires africanos dão, sem dúvida, início a uma nova era. Oxalá não seja ela de perseguições e lutas religiosas, mas de renovação cristã e cívica!

Na realidade, a África, orvalhada pelo sangue destes mártires, os primeiros desta nova era (e queira Deus que sejam os últimos – tão grande e precioso é o seu holocausto!), a África, agora sim, renasce livre e independente.

O ato criminoso que os vitimou é tão cruel e significativo, que apresenta fatores suficientes e claros para a formação moral de um povo novo e para a fundação de uma nova tradição espiritual. E também para exprimirem e promoverem a passagem de uma cultura simples e rudimentar – não desprovida de magníficos valores humanos, mas contaminada e enfraquecida, como se fosse escrava de si mesma – a uma civilização aberta às mais altas manifestações da inteligência humana e às mais elevadas formas de vida social.



Da Homilia do papa Paulo VI, pronunciada na canonização dos mártires de Uganda (AAS56 [1964],905-906)            (Séc. XX)

Hoje como ontem, convertei-vos!


Hoje estava meditando sobre o segundo capítulo dos Atos dos Apóstolos. Trata-se do iniciozinho da Igreja, do caminho da nossa Mãe católica, a única de Cristo-Esposo, neste mundão de Deus...

Pedro, o primeiro Chefe da Comunidade recém-nascida, anuncia com toda certeza e convicção de quem testemunhou: Jesus foi ressuscitado pelo Pai, Dele recebendo o Santo Espírito, agora derramado sobre todo aquele que Nele crer e for batizado (cf. At 2,32s).

A plateia escuta, ouve, sente o coração traspassado pelas palavras convictas, de fogo, de Pedro. Pergunta: “Que devemos fazer?” (At 2,37).

Fiquei pensando... Sem meias-palavras (tão comuns em tantos pregadores de hoje em dia, cheios de dedos para não desagradarem a ninguém), Pedro responde: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos pecados. Então recebereis o dom do Espírito Santo. Salvai-vos desta geração perversa” (At 2,38.40).

Quantos, na Igreja, temos coragem de dizer assim, de falar assim, com a convicção e transparência de Pedro? Ouço muito falar em concessões ao espírito do mundo, à mentalidade pagã, tudo em nome de uma falsa compreensão, uma mentirosa compaixão, uma truncada ideia de misericórdia! Pedro vai na contramão: “Salvai-vos dessa geração perversa!” Ó escândalo para tantos dentro da Igreja!

Observe, meu Amigo, que a primeira palavra do Apóstolo sobre o que fazer para ser de Cristo é plenamente fiel à palavra do próprio Cristo: “Arrependei-vos! Convertei-vos!” (cf. Mc 1,15; Mt 4,17). Não é possível ser cristão sem a disposição de sair de si, do seu antigo modo de viver, do seu atrofiado pensar, do torto proceder. O primeiro passo para quem deseja de verdade seguir o Senhor é arrepender-se, converter-se, mudar de vida! Mas, sejamos sinceros: temos medo de ofender, de parecer duros, de sermos antipáticos, de afastar as pessoas... e então calamos o Evangelho, nos omitimos, contemporizamos com a mentalidade pagã. Aí já não é o mundo quem deve se converter ao Evangelho, mas o Evangelho que é esvaziado e convertido ao mundo!

Esquecemos que não somos chamados a fazer sucesso, a juntar grande número de fieis, a ser populares e queridinhos, simpáticos e fofos. Somos chamados a ser fieis, a pregar a Palavra a tempo e contratempo, quer agrade quer desagrade (cf. 1Tm 2,4), pois se quisermos simplesmente agradar ao mundo já não seremos servos de Jesus Cristo (cf. Gl 1,10). 

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Palavra de Vida: “Como o Pai me enviou também eu vos envio.” (Jo 20,21)


Nos dias que se seguiram à crucifixão de Jesus, os seus discípulos fecharam-se em casa, assustados e desorientados. Eles o tinham seguido pelas estradas da Palestina, enquanto anunciava a todos que Deus é Pai e ama com ternura a cada pessoa!

Jesus tinha sido mandado pelo Pai não só para testemunhar com a vida essa grande novidade, mas também a fim de abrir à humanidade o caminho para encontrar Deus; um Deus que é Trindade, comunidade de amor em si mesmo e quer acolher nesse abraço as suas criaturas.

Durante a sua missão, muitos viram, ouviram e experimentaram a bondade e os efeitos dos seus gestos e das suas palavras de acolhimento, perdão, esperança… De repente, Ele é condenado e crucificado.

É nesse contexto que o Evangelho de João nos conta como Jesus ressuscita no terceiro dia, aparece aos seus e os envia para prosseguir a sua missão: “Como o Pai me enviou também eu vos envio.” 

Pedagogia Litúrgica para Junho de 2017: "Presença divina e evangelização".


Dentre as finalidades da Liturgia, uma delas é celebrar a presença divina entre nós. Celebramos esta presença em forma sacramental, mas é presença real, de Deus agindo entre nós e, nós, como Igreja, celebrando sua presença e sua Salvação em nosso meio.

A celebração da presença divina entre nós acontece por obra do Espírito Santo. É o Espírito quem conduz a Liturgia, quem possibilita a presença divina entre nós. Isso livra a Igreja da possibilidade de considerar a Liturgia um ato mágico. Invés disso, garante que só existe possibilidade de atualização litúrgica, no sentido teológico Memorial, se houver presença e graças à presença do Espírito Santo no ato celebrativo. A celebração de Pentecostes faz memória disso de modo solene, mas toda celebração litúrgica é sempre momento epiclético, quer dizer, invocação do Espírito Santo para que Deus esteja entre nós, para que a presença divina esteja entre nós: “Ele está no meio de nós!”

É pelo Espírito Santo que somos convocados e reunidos em nome de Jesus Cristo: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. É o Espírito que age, é Deus que nos reúne no amor de Jesus Cristo, é a presença da Trindade envolvendo-nos em todo ato litúrgico. É diante da Trindade Santa que, pela Liturgia, homens e mulheres de toda a terra, são convidados a adoração, ao louvor e a ação de graças. Mas, é também obra do Espírito Santo, a convocação para sermos alimentados com o alimento Eucarístico e para sermos conduzidos pela Palavra proclamada em cada celebração litúrgica, nos caminhos e nos desertos da vida. A celebração litúrgica, portanto, promove a presença divina entre nós e, mais que isso, torna esta presença alimento e orientação para a vida.

A Liturgia evidencia, de modo muito claro, que quem se alimenta da Eucaristia, na Mesa da Palavra e na Mesa do Pão, encontra-se com Deus, alimenta-se de Deus e fortalece-se com a vida divina para o cotidiano de sua vida e de sua história. Quem se alimenta a Eucaristia encontra o sentido da vida, o motivo para o seu viver. 

Papa: Cristãos sejam semeadores de esperança



CATEQUESE
Praça de São Pedro, no Vaticano
Quarta-feira, 31 de maio de 2017

A esperança cristã – 
O Espírito Santo nos faz abundar na Esperança

Caros irmãos e irmãs, bom dia !

Na véspera da Solenidade de Pentecostes não podemos não falar sobre a relação que existe entre a esperança cristã e o Espírito Santo. O Espírito é o vento que nos impulsiona para a frente, que nos mantém em caminho, nos faz sentir peregrinos e estrangeiros, e não nos permite parar e nos tornar um povo “sedentário”.

A carta aos Hebreus compara esperança a uma âncora (cf. 6,18-19); e nesta imagem podemos acrescentar a vela. Se a âncora é o que dá a segurança ao barco e mantém “ancorado” no balanço do mar, a vela é o que faz caminhar e avançar sobre as águas. A esperança é realmente como uma vela; ela recolhe o vento do Espírito Santo e o transforma em uma força motriz que impulsiona o barco, conforme a necessidade, para o mar ou para a terra.

O apóstolo Paulo conclui sua Carta aos Romanos com este desejo, ouçam bem, escutem bem que belo desejo: “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo (15,13). Vamos pensar um pouco sobre o conteúdo desta bela palavra.

A expressão “Deus da esperança” não significa apenas que Deus é o objeto de nossa esperança, Aquele que um dia esperamos alcançar na vida eterna; quer dizer também que Deus é aquele que agora nos faz esperar, mais ainda, nos torna “alegres na esperança” (Rm 12:12): felizes enquanto esperam, e não apenas esperar para ser feliz. É a alegria de esperar e não esperar para ter alegria. “Enquanto há vida, há esperança”, diz um ditado popular; e também é verdade o contrário : enquanto há esperança, há vida. Os homens precisam de esperança para viver e precisam do Espírito Santo para esperar.

Quem é o meu próximo? Uma pergunta que não se faz…


Quem é o meu próximo? Foi o doutor da Lei que fez a pergunta. Ele a fez, foi mais para justificar-se (Lc 10,29). Diante da reação de Jesus à sua pergunta anterior, ele ficou com vergonha. Perguntara: Mestre, o que devo fazer para obter a vida eterna?(Lc 10, 25). E Jesus, em vez de responder diretamente, disse: O que está escrito na lei? O que você lê ali? (Lc 10,26). Foi como se dissesse: Você, então, não sabe uma coisa tão evidente, você que se diz conhecedor da lei! E, querendo ou não, ele mesmo teve que dar a resposta: amar a Deus e amar ao próximo (Lc 10,27). Perguntara uma coisa já sabida de todos. Parecia uma desonestidade da sua parte. Por isso, para justificar-se, tornou a perguntar: E quem é o meu próximo?.

Mas não foi só para justificar-se e para salvar a sua reputação de doutor da Lei. Para ele, doutor da Lei, aquela pergunta era importante mesmo. Já imaginou: se o pagão não fosse próximo, se o romano, o pobre, o operário, a empregada em casa, não caíssem na categoria de próximo, isso faria uma diferença muito grande e tiraria da vida uma grande preocupação. Estaria livre de prestar-Ihes um serviço por amor. A miséria do mundo e a injustiça generalizada já não seriam uma acusação contra ele. Passaria tranquilo ao lado dos pobres e das favelas, sem que a consciência lhe mordesse e lhe fizesse aqueles apelos incômodos. Pois a Lei, isto é, Deus, mandava amar somente os próximos, e aquela gente não era próximo. Já não haveria motivo para preocupar-se tanto. Saber direitinho quem era o próximo daria mais tranquilidade. Realmente, para ele, o doutor, aquilo era uma pergunta muito importante, mas muito importante mesmo.

A resposta de Jesus

Jesus respondeu, mas respondeu a seu modo, como sempre, por meio de um exemplo tirado da vida. Tais exemplos ou histórias falam mesmo a quem não quer ouvir, pois da vida todos entendem ao menos alguma coisa. Jesus falou de um homem que desceu de Jerusalém para Jericó (Lc 10, 30), uns vinte quilômetros de viagem, pelo deserto perigoso de Judá, cheio de bandidos e ladrões, fugidos da polícia, e de subversivos e guerrilheiros, dispostos a matarem qualquer romano que passasse por lá. Esse homem passou por lá, e aconteceu o que se podia esperar. Caiu na mão de ladrões que o roubaram e o deixaram meio morto, ao lado da estrada, de tanta pancada que deram nele. Fugiram com o dinheiro (Lc 10,30). Quem sabe, naqueles dias mesmo tivesse ocorrido um assalto desse tipo. Estaria ainda bem vivo na lembrança de todos. Nada mais eficiente do que fazer um sermão com fatos da vida.

Passa um sacerdote no local onde agonizava a vítima. Era o doutor da Lei, passando ao lado da miséria do povo, agonizante, devido às feridas, feitas pela sociedade sem amor. O sacerdote era alguém que estava por dentro das coisas da religião, conhecia teologia, sabia situar-se, com a sua fé, neste mundo complicado. Chega lá olha e percebe o fulano indefeso que necessitava de ajuda urgente. Mas, na história que Jesus estava contando, o sacerdote olhou e passou, desviando para o outro lado da estrada. Deixou o homem ali. Não ajudou. Era o doutor da lei, passando ao lado da miséria do mundo e raciocinando consigo mesmo: Aquela gente não cai dentro da categoria de próximo. Portanto, não tenho nenhuma obrigação para com ela. Deus, aqui, nada me pede. Posso passar tranquilo, sem correr o risco de perder a recompensa que Ele prometeu àqueles que observam fielmente a sua Lei. Estou dentro da Lei. A Lei está do meu lado! O sacerdote passou, como o doutor passava pela vida, tranquilo, sem que a consciência lhe acusasse. O doutor, porém, pelo que parece, já não andava de todo tranquilo, pois, do contrário, não teria feito aquela pergunta. Alguma coisa, lá dentro dele, o devia estar incomodando.

Passa, em seguida, um levita, um sacerdote de segunda categoria (Lc 10,32). Seria como um sacristão de hoje, alguém que, como o sacerdote e o doutor, estava por dentro das coisas da religião. Sabia aplicar as distinções necessárias, para não se sentir angustiado, neste mundo tão confuso, com tantos apelos. Também ele chegou, olhou e passou, pelo outro lado da estrada, tranquilo com Deus e consigo. Não ajudou. O homem continuou estendido no chão, sangrando, meio morto. O mundo com a sua miséria continuava aí, sangrando pelas feridas aplicadas pela falta de justiça e não curadas por falta de amor entre os homens. E eram precisamente os que professavam sua fé no Deus justo e bondoso, os que deveriam protestar, reagir, ajudar, esses nada faziam: o doutor, o sacerdote, o levita. A esses, o outro não importava nem um pouco. Importava ter a consciência tranquila, juridicamente tranquila.

Chega um samaritano (Lc 10, 33). Na opinião do doutor, um samaritano era um energúmeno, um herege, um renegado, um bandido, um comunista ateu. O que é que esse samaritano vinha a fazer na história que Jesus estava contando? Até agora o doutor pôde segui-lo perfeitamente. Identificou-se com o sacerdote e o levita. Gente direita. Mas agora? Onde é que esse Jesus queria chegar? O samaritano chega, olha, pára, fica com dó, desce do cavalo, se aproxima, aplica curativo, joga azeite e vinho nas feridas, coloca o homem no seu próprio cavalo, vai a pé ao lado dele, leva-o até à hospedaria, recomenda o caso ao dono, cuida dele, paga pelos gastos e deixa ainda o aviso: Cuide bem desse homem. Caso as despesas forem mais, eu, na volta, pagarei tudo (Lc 10, 33-35). Depois continuou a sua viagem, também ele, tranquilo. E para o samaritano, Deus não entrou, nem a lei. Foi o bom senso de um homem que não pode ver o outro sofrer. 

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Se Maria chamou Deus de “meu salvador”, significa que ela tinha pecados, o que contradiria a expressão “Cheia de Graça”. Será?


Não! Deus salva Maria, concedendo-lhe esta graça plena e perfeita. 

Preservar do pecado original também indica salvação, pois nenhum ser humano pode se salvar.

Maria recebeu antecipadamente a salvação conquistada por Cristo para nós na Cruz.

"Imaginemos dois cegos dirigindo-se a um lamaçal e um homem, observando a cena. O primeiro cego cai no lamaçal enquanto que o segundo é impedido pelo homem que tudo observava. Este mesmo homem também salva o primeiro, resgatando-o do lamaçal. O primeiro, ele salvou da lama, e o segundo, foi salvo de se sujar, de cair no lamaçal."

São duas formas de salvamento, por isto, no caso de Maria, Deus a salvou de pecar, enquanto que a nós, Deus nos salvou da mancha do pecado.
 

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Para os católicos que não concordam com o que a Igreja ensina


É certo que, às vezes, a doutrina da Igreja Católica pode ser motivo de controvérsia. Foi assim desde o começo. Às vezes, é difícil compreender o que a Igreja quer realmente nos ensinar.

Certa vez, o bispo Fulton Sheen disse: “Devem haver apenas cem pessoas neste país que odeiam a Igreja Católica por causa do que ela realmente é; mas devem haver milhões de pessoas que a odeiam erroneamente por creem no que ela seja”.

Se você não concorda com algum ensinamento da Igreja, transforme-se em um detetive e investigue tudo sobre ela antes de taxar a doutrina da Igreja como “fora de moda” e “fora da onda”. Use estas dicas para guiá-lo até o descobrimento da verdade e o sentido da sua vida.

1.   Esteja certo de que você entende o que a Igreja realmente ensina.

Muitas coisas que tomamos como verdades foram lidas ou ouvidas nos meios de comunicação ou até mesmo transmitidas de geração em geração. Dedique um tempo para aprender sobre o que a Igreja ensina, indo direto até ela. Existe uma ampla variedade de recursos excelentes para ajudar nesta missão. A Santa Sé oferece um fabuloso centro de recursos online que você pode consultar quando quiser. Entre eles estão o Catecismo, os ensinamentos papais, alguns escritos dos santos e muito mais.

2.  Tire um minuto para refletir sobre o motivo pelo qual você não concorda com a Igreja

Depois de estudar sobre o que você tinha dúvida, reflita sobre o motivo pelo qual você não concorda com a postura da Igreja. Anote as dúvidas em uma folha e procure as respostas para cada uma delas. Será que houve algum acontecimento importante na sua vida que influenciou a maneira como você pensa sobre tal assunto? Para você a doutrina é um convite à mudança de vida ou, quando recorre a ela, é um desafio? O que você sente ao saber que há argumentos teológicos que sustentam o assunto com o qual você não concorda? Quem foi a primeira pessoa que lhe ensinou sobre a doutrina?

3.  Reúna se com um padre ou um diretor espiritual

Quando você tem problemas de saúde, você procura um médico. Se é o carro que tem problema, você o leva a um mecânico. Na vida espiritual, acontece algo semelhante. Quando há dúvidas ou preocupações que nos inquietem, devemos falar com um especialista no assunto, tal como o faríamos em qualquer outra dificuldade. Procure um padre (não necessariamente o seu pároco), que estará disposto a se sentar e falar com você sobre as dúvidas que você tem. Se não consegue encontrar um sacerdote, solicite indicação de um conselheiro espiritual em sua diocese.