quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Homilética: 20º Domingo do Tempo Comum - Ano A: "Deus em Cristo trouxe a salvação a todos, sem exceção".


A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum reflete sobre a universalidade da salvação. Deus ama cada um dos seus filhos e a todos convida para o banquete do Reino.

Na primeira leitura, o Senhor garante ao seu Povo a chegada de uma nova era, na qual se vai revelar plenamente a salvação. No entanto, essa salvação não se destina apenas a Israel: destina-se a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a comunidade do Povo de Deus.

A segunda leitura sugere que a misericórdia de Deus se derrama sobre todos os seus filhos, mesmo sobre aqueles que, como Israel, rejeitam as suas propostas. Deus respeita sempre as opções dos homens; mas não desiste de propor, em todos os momentos e a todos os seus filhos, oportunidades novas de acolher essa salvação que Ele quer oferecer.

O Evangelho apresenta a realização da profecia de Isaías, apresentada na primeira leitura deste domingo. Jesus, depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a sua proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os pagãos são dignos de acolher o dom de Deus.

A mulher do Evangelho de hoje não era israelita. Mesmo assim Jesus elogiou a fé daquela Cananéia mostrando algo da sua medida: “ó mulher, grande é tua fé” (Mt 15,28). Pode, portanto, dar-se um crescimento na fé? A fé pode ser maior ou menor? A partir das palavras de Jesus a resposta não pode ser mais que afirmativa. Além do mais, as orações da Igreja são constantes em pedir para nós o aumento da fé, da esperança e da caridade.

A fé se manifesta na vida e uma vida cheia de fé consegue expressar-se como vida em plenitude. Daí a importância de que a nossa fé seja cada vez maior. Todo o nosso ser pede a graça da fé porque nós, criados por Deus, não descansamos a não ser nos braços do Senhor. O ser humano está necessariamente aberto à fé, a Deus; toda pessoa está sedenta de graça e de eternidade.

A fé sobrenatural e cristã se dá quando o ser humano acredita que há um só em três Pessoas – o Pai e o Filho e o Espírito Santo – e que a do Filho se encarnou para salvar-nos. Mas esse “acreditar” não é somente um ato intelectual, mas também, simultaneamente, um lançar-se nos braços de Deus com confiança, amando-lhe e esperando em sua salvação. Quanto mais nos lançarmos nos braços do nosso Pai do céu mais estaremos crescendo em fé. É graça! Mas também podemos preparar-nos para a recepção dessa graça ao fazer de tudo para abrir-nos mais à ação de Deus em nós.

A fé não é coisa só de gente seleta, gnóstica, dotada de um sexto sentido. Deus quer conceder a graça da fé a todos os seres humanos. O cristianismo não é uma seita recluída. A Igreja Católica é universal desde as suas origens. Sábios e menos instruídos podem receber o dom da fé e nele crescer. Frequentemente a fé se assenta melhor nos mais simples. No entanto, há e houve grandes sábios que eras crentes em Deus.

Em conversas com amigos da universidade pude perceber muitas vezes como há uma preocupação em defender a própria fé cristã dos ataques daqueles que querem pontificar em temas de fé.

Houve um tempo em que era até mesmo elegante a profissão do ateísmo, era sinônimo de vida inteligente ao quadrado. Hoje em dia já não é assim, como toda moda também essa já passou.

Assim como a fé cristã é questionada por muitos, oxalá fosse também questionado, a bem da verdade, o dogmatismo ateu e agnóstico. Não é sensato começar a defender tais posturas que brilham pela ausência de Deus levado simplesmente pela autoridade de um experto que, quando se trata de Deus, é um ignorante.


Face à grandeza da fé da mulher cananeia, Jesus oferece-lhe essa salvação que Deus prometeu derramar sobre todos os homens e mulheres, sem exceção.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

A violência e seus remédios


É preocupante a atual situação de violência na nossa sociedade. Mais preocupante ainda se levarmos em conta que boa parte desta situação deve-se ao tráfico e consumo de drogas, sobretudo do craque. Craque: devastador tanto pelo que cria de imediata e profunda dependência quanto pelo estrago que faz no usuário. E, no entanto, tem se propagado pelo interior do nosso Estado de modo realmente assustador.

Violência: assaltos, assassinatos, depredações, sequestros, vandalismos, exploração sexual de menores, agressões no seio da família... Como combatê-la? – perguntamo-nos, preocupados.

Logo uns dizem: coloque-se mais polícia nas ruas, mais segurança pública ostensiva e preventiva! É verdade: mais segurança nas nossas ruas e estradas, certamente que ajuda a combater algumas manifestações dessa onda desalmada. Mas, certamente que não basta e não é nem pode ser a solução.

Políticas públicas amplas e eficientes – defendem outros. Não há dúvidas de que educação, emprego e outras iniciativas inclusivas por parte do Estado brasileiro são dívidas históricas que precisam ser resgatadas e, por negligência ou incompetência, tantos males têm trazido à nossa sociedade, dentre eles o aumento dos índices de criminalidade e seus congêneres.

Nada disso surte efeito duradouro sem uma ênfase nos valores morais, sem a construção de uma ética pública e privada – defendem ainda outros. Como não concordar? Não é precisamente este vazio moral que destrói as famílias, que joga na lama mais fétida os nossos dirigentes e as nossas instituições democráticas? Precisamos, sim, de reconstruir nossa convivência social a partir de valores e instituições que exprimam e transmitam tais valores. Basta pensar na família e na escola... 

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Einstein, Deus e os ateus


Caro Amigo, leia, para sua informação, estas notícias sobre Einstein, um dos mais brilhantes cientistas do século XX!

Logo de saída, uma coisa deve ser clara: é uma ilusão pensar que os cientistas possam falar de Deus ou contra Deus com mais autoridade que outras pessoas.

É importante entender de vez que a ciência tem algo a dizer sobre este mundo e seus fenômenos, mas claudica ao querer interpretar o sentido do mundo e, pior ainda, falar sobre o Transcendente. Aí ela ultrapassa a sua competência e diz bobagens, pois fala do que não lhe compete e sobre o que não tem competência alguma, traindo seu próprio método e seu próprio objetivo! Simplesmente, o Transcendente foge do campo visual das ciências, não é seu objeto!

Que um cientista seja ateu, agnóstico ou crente, em nada influi na questão da existência de Deus: ele não crê como cientista, mas como pessoa, ser humano, com sua história, conceitos e preconceitos, emoções e motivos conscientes e inconscientes... Ele não tem informação alguma a mais sobre a questão de Deus do que o resto da humanidade!

Einstein acreditava num Deus que dá ordem e harmonia ao universo. Sempre rejeitou ser ateu, inclusive refutou ser panteísta. Para ele, Deus não está no universo, mas por trás dele. No entanto, nunca aceitou que Deus fosse um Ser pessoal e muito menos que interviesse no mundo, alterando as leis naturais. Einstein não acreditava que Deus tivesse vontade livre, porém não acreditava também que os homens fossem livres...

Ao longo de sua vida, Einstein sempre refutou a acusação de ser ateu: “Tem gente que afirma que Deus não existe. Contudo, o que realmente me aborrece é que me citam para apoiar seu ponto de vista. O que me separa da maioria desses que se chamam ateus é um sentimento de radical humildade em relação aos segredos inalcançáveis da harmonia do cosmos”.

“Os ateus fanáticos são como escravos que ainda sentem o peso das correntes que jogaram fora depois de um duro esforço. São criaturas que, em sua luta contra a religião tradicional como ópio do povo, não conseguem escutar a música do universo”. 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Da gravidade dos pecados do Padre


É extremamente grave o pecado do padre, porque peca com pleno conhecimento: sabem bem o mal que faz. Ensina São Tomás que o pecado dos fiéis é mais grave que o dos infiéis, precisamente porque os fiéis conhecem melhor a verdade; ora, as luzes dum simples fiel são bem inferiores às de um sacerdote. O padre é tão instruído na lei de Deus, que a ensina aos outros: Porque os lábios do sacerdote hão de guardar a ciência, e é da sua boca que os outros aprenderão a lei. 

É muito grave o pecado de quem conhece a lei, porque de nenhum modo pode desculpar-se com a ignorância. Pecam os pobres seculares, mas no meio das trevas do mundo, afastados dos sacramentos, pouco instruídos nas coisas espirituais, envolvidos nos negócios do século. Como apenas têm um fraco conhecimento de Deus, não vêem bem o mal que fazem, pecando: sagittant in obscuro, — arremessam as suas frechas na obscuridade como diz David. Os padres ao contrário estão cheios de luz, pois eles mesmo são os luzeiros destinados a alumiar os outros: Vós sois o luz do mundo.

Sem dúvida, devem os padres estar muito instruídos, depois de terem lido tantos livros, ouvido tantos sermões, feito tantas meditações e recebido dos seus superiores tantos avisos! Numa palavra, foi-lhes dado conhecer a fundo os divinos mistérios.

Sabem pois perfeitamente quanto Deus merece ser servido e amado, conhecem a malícia do pecado mortal, que é um inimigo tão contrário a Deus que, se Deus pudesse ser aniquilado, o seria por um só pecado mortal, como ensina São Bernardo: “O pecado tende a destruir a divina bondade”; e noutro lugar: “O pecado, quanto lhe é possível, aniquila a Deus”. Diz o autor da Obra imperfeita que o pecador, tanto quanto depende da sua vontade, faz morrer Deus. 

De facto, ajunta o Pe. Medina, o pecado mortal tanto desonra e desagrada a Deus que, se Deus fosse susceptível de tristeza, o pecado o faria morrer de pura dor. Tudo isso sabe o padre muito bem, e conhece por igual a obrigação em que está, como padre, cumulado de benefícios de Deus, de o servir e amar. Assim, diz São Gregório, quanto melhor vê a enormidade da injúria que faz a Deus, pecando, mais grave é o seu pecado. 

São Sisto II e companheiros mártires


Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e, ao mesmo tempo, gloriosos do Cristianismo; terríveis devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano, e gloriosos por conta da têmpera dos inúmeros mártires, que foram os que mais glorificaram a Deus.

O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um destes homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e neste tempo semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo.

Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram ao mesmo tempo executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte “sem julgamento, só com verificação de identidade”, contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã.

Desta forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram suas vidas em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu.


Deus onipotente e misericordioso, destes a São Sisto II e seus companheiros superar as torturas do martírio. Concedei que, celebrando o dia do seu triunfo, passemos invictos por entre as ciladas do inimigo, graças à vossa proteção. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!

domingo, 6 de agosto de 2017

Página vocacional de renome no Brasil lança seu mais novo blog


A Página Futuros Padres presente a 1 ano no facebook lançou seu mais novo blog, neste dia (05/08/2017).

Foi em 8 de novembro de 2016, que, movidos pelo ardor da vocação sacerdotal iniciou-se o nosso apostolado no facebook, e assim criou-se a página Futuros Padres.

Tudo começou quando um grupo de cinco vocacionados de diversos estados do Brasil que se conheceram conversando em um grupo de uma página no facebook (Página Vocação? Eu digo sim!) e após a convivência resolveram criar um grupo no WhatsApp que se deu no dia 13/06/2016 para interagirem entre si e conversarem sobre suas vocações. Devido a esse grupo, estabeleceu-se um elo muito forte entre os membros, que primordialmente fora criado apenas para ser um grupo de amigos. Com o passar do tempo da nossa convivência, tiveram a ideia de criar uma página no facebook sobre a vocação sacerdotal e assim o fizeram, eis aí, tal como vocês conhecem hoje, a página Futuros Padres. Com a criação da página, iniciou-se também o nosso apostolado de evangelização vocacional por meio das mídias sociais movidos do amor pela Santa Igreja e zelo pelas almas... e, a família foi crescendo, e com esse crescimento também as dificuldades que muito enfrentamos no início, mas nos mantemos na fé. 

Venezuela: Após Vaticano pedir suspensão da Constituinte, Maduro arremessa contra a Igreja Católica.




Diante da grave situação que a Venezuela vive, a Santa Sé se pronunciou na última sexta-feira (4), para pedir ao governo de Nicolás Maduro que suspenda a Assembleia Constituinte, porque esta não favorece a reconciliação e a paz, mas fomentará mais a tensão e os enfrentamentos que provocaram a morte de mais de 120 pessoas.

Além disso, “a Santa Sé pede a todos os atores políticos, especialmente ao Governo, que garanta o pleno respeito pelos direitos humanos e as liberdades fundamentais, assim como da Constituição em vigor”.

A seguir, o texto completo do comunicado:

"A Santa Sé manifesta de novo a sua profunda preocupação pela radicalização e o agravamento da crise na República Bolivariana da Venezuela, pelo aumento do número de mortos, feridos e presos. O Santo Padre, diretamente e através da Secretaria de Estado, segue de perto esta situação e as suas implicações humanas, sociais, políticas, econômicas e inclusivamente espirituais. Do mesmo modo, garante a sua oração constante pelo país e por todos os venezuelanos, e também convida os fiéis em todo o mundo a rezar intensamente por esta intenção.

Ao mesmo tempo, a Santa Sé pede a todos os atores políticos, especialmente ao Governo, que garanta o pleno respeito pelos direitos humanos e as liberdades fundamentais, assim como pela Constituição em vigor; evitem ou suspendam as iniciativas em curso, como a nova Constituinte, por considerar que mais do que favorecer a reconciliação e a paz, fomentam um clima de tensão e confronto e hipotecam o futuro; criem as condições para uma solução negociada de acordo com as indicações expressas na carta da Secretaria de Estado no dia 1º de dezembro de 2016, levando em consideração o grave sofrimento do povo que enfrenta dificuldades para obter alimentos e medicamentos, assim como a falta de segurança.

A Santa Sé dirige, finalmente, um apelo urgente a toda a sociedade contra todas as formas de violência, convidando, especialmente as forças de segurança a abster-se do uso excessivo e desproporcionado da força".

Esta é a primeira reação oficial do Vaticano após a eleição da Assembleia Constituinte, que também foi rejeitada pela oposição por considerá-la ilegítima e fraudulenta. 

RN: Bispo de Caicó afirma em nota que "não agiu de má fé" ao dizer que a "homossexualidade é um dom de Deus".


DIOCESE DE CAICÓ
NOTA DE ESCLARECIMENTO

No último dia 30 de julho do corrente ano, em razão da homilia por mim proferida no encerramento da Festa de Sant’Ana, padroeira de nossa Diocese de Caicó, muitas contestações se levantaram a partir da referência que fiz, sobre o tema da homoafetividade.

Como “cada ponto de vista é a vista de um ponto”, gostaria de esclarecer a partir de que ponto eu estava falando. Encontro-me no sertão no Seridó há três anos e a cada dia tenho aprendido a amar este povo forte e sofrido. Uma das dores desta região que corta o meu coração de pastor é o alto índice de suicídio (só na cidade de Caicó, nos dez primeiros meses do ano passado, tivemos dezenove casos). Com frequência tenho abordado  este tema e, por isso, muitas pessoas têm me procurado para partilhar experiências, o que me fez entender que vários casos estavam associados a conflitos de ordem afetiva.

O Evangelho do domingo era Mt 13,44-52, e nos apresentava o Reino de Deus como um comprador de pedras preciosas que ao encontrar uma de grande valor, vai vende tudo o que tem e compra aquela pérola.  Também Jesus nos dizia que quem se torna discípulo do Reino dos Céus , é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. Com esta imagem, convidei a assembleia a refletir sobre a pérola que o Evangelho estava nos dando na festa Santana.

Dentro do contexto, abordei o tema dos irmãos e irmãs com orientação homoafetiva, procurando enxergá-los de uma forma evangélica, por isso me dirigi aos que sofrem por causa dessa condição. em geral, a orientação homossexual não é uma opção, pois em determinado momento da vida a pessoa se descobre com esta ou aquela tendência. opção é a forma como a pessoa viverá essa orientação. a minha preocupação ao abordar tema tão delicado, é de caráter eminentemente pastoral e busca acolher, no contexto de nossa Igreja Particular, as orientações da Igreja sobre esta questão, desenvolvidas e aprofundadas nos últimos decênios. o Catecismo da Igreja Católica já nos ensina a respeito do cuidado necessário para com as pessoas homoafetivas: "Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas. esta propensão , objetivamente desordenada, constitui, para a maior parte deles, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição" (CIC, 2358).

Tenho total convicção que não agi de má fé nem quis induzir ninguém ao erro. Mas, como o Papa Francisco já nos pediu bastante vezes, as pessoas já sabem de cor a doutrina da Igreja sobre o aborto, o divórcio e atos homossexuais. Ele pede de nós que não fiquemos obcecados em sempre insistir no pecado aumentando a ferida cada vez mais dessas pessoas, mas insistamos que a igreja está de portas abertas para acolher, instruir, discernir, amar a fim de levar a salvação a todos sem exceção (L'Osservatore Romano, edição semanal em português, Ano XLIV, n. 39, Domingo, 29 de setembro de 2013).