quarta-feira, 21 de março de 2018

GO: Papa nomeia administrador apostólico para Diocese de Formosa


A Nunciatura Apostólica publicou na manhã desta quarta-feira, 21 de março, um comunicado sobre o processo de acompanhamento da situação atual de pastoral e de governo da Diocese de Formosa (GO).

Confira o Comunicado:

“O Santo Padre ordenou, no dia 3 de março do corrente ano, que se realize uma Visita Apostólica na Diocese de Formosa, com a finalidade de examinar a situação pastoral e de avaliar o governo do Bispo, Sua Excelência Dom José Ronaldo Ribeiro. Sucessivamente, no dia 10 de março, o Arcebispo de Uberaba, Sua Excelência Dom Paulo Mendes Peixoto, foi nomeado Visitador Apostólico.

À luz dos novos fatos que envolvem a Diocese de Formosa, o Santo Padre nomeou Sua Excelência Dom Paulo Mendes Peixoto Administrador Apostólico sede plena da Diocese de Formosa ad nutum Sanctae Sedis, conferindo-lhe todas as faculdades para governar a circunscrição eclesiástica e para realizar, contemporaneamente, a Visita Apostólica, precedentemente ordenada.

Sua Excelência Dom Paulo Mendes Peixoto convida a todos, o Clero e a comunidade diocesana de Formosa, a unirem-se em torno de Cristo, Pastor dos Pastores”. 

terça-feira, 20 de março de 2018

Coleta para a Terra Santa: "Não deixem nossos irmãos sozinhos", pede o Cardeal Sandri



Na próxima Sexta-feira Santa volta a “Colletta pro Terra Sancta”, iniciativa com a qual a Igreja recolhe as ofertas para os Lugares Santos. “É uma ocasião preciosa para estarmos juntos com nossos irmãos”, escreve o cardeal Sandri, em uma carta endereçada aos bispos para motivar a caridade das Igrejas de todo o mundo.

Os cristãos do Oriente Médio

Trata-se, esclarece o cardeal argentino, de pessoas “que perderam tudo, às vezes até mesmo a própria dignidade humana”. O cardeal Sandri recorda em particular da “pequena comunidade cristã do Oriente Médio que continua a sustentar a fé entre os desalojados no Iraque e na Síria ou entre os refugiados na Jordânia e Líbano auxiliados pelos seus pastores, religiosos e voluntários de vários países”. 

Implicâncias jurídico-institucionais sobre o caso do Bispo e dos padres presos em Goiás


Sem entrar no mérito da questão ou emitir qualquer juízo de valor a respeito das condutas dos clérigos, acompanho com grande dor e preocupação o desdobramento dos fatos.

Isso porque não gosto de ver o avanço do Estado sobre as religiões, especialmente a Igreja Católica.

Por mais delicada que seja a questão e por mais que aparentemente as condutas em destaque tenham sido mesmo graves, o “modus operandi” do Ministério Público não foi correto.

Uma Diocese não é uma pessoa jurídica de Direito Civil, mas de Direito Canônico. Isso faz toda a diferença no que diz respeito à interferência do Estado.

Vale lembrar que existe um tratado internacional entre o Brasil e a Santa Sé que determina que a invasão do patrimônio da Igreja ou a prisão de um Bispo têm que ser acompanhadas pelo Núncio Apostólico ou representante seu.

Não é exagero buscar simetria e equidade entre as bases físicas da Igreja e as Embaixadas.

Desde a antiguidade o Estado tenta invadir moral e fisicamente a Igreja. Não lutaram Santo Ambrósio de Milão e Santo Agostinho de Hipona contra as investidas dos imperadores romanos, promotores de heresias como o arinismo e o donatismo?

Na Idade Média não lutaram Papas e santos, como o grande Bernardo de Claraval, contra o desejo de reis e imperadores de ordenar Bispos, a chamada “querela das investiduras”?

E nos tempos recentes? O caso dos “Cristeros” no México e os dos sacerdotes e fiéis perseguidos, presos e mortos por regimes absolutistas na antiga União Soviética, em Cuba, na Polônia e outros lugares são memórias vivas desse arraigado e perpétuo desejo de o Estado controlar de algum modo a Igreja.

Vivemos tempos de ditadura do relativismo moral e de desconstrução da presença de Deus no tecido social. O ataque sistêmico à Igreja faz parte desse contexto terrível.

Não desejo de modo algum abrandar condutas nem me deixar guiar por “corporativismo”, mas é preciso separar o joio do trigo.

Desde Judas Iscariotes sabemos que dentro do seio da Igreja, entre aqueles escolhidos, sempre haverá traidores de Deus e do povo fiel, mas precisamos saber tratar as situações adversas que se nos apresentam da forma correta, não com vulgar sentimentalismo ou sob a influência dos afetos desordenados tão comum aos dias de hoje.

Que meu comentário-desabafo não seja indevidamente interpretado como salvo-conduto ao erro, mas como busca da razão e a preocupação com algo maior: a liberdade de crença religiosa.

Vaticano publica carta completa de Bento XVI sobre “A Teologia de Francisco”



A Secretaria para a Comunicação da Santa Sé publicou no sábado, 17 de março, a carta completa de Bento XVI sobre a coleção “A Teologia do Papa Francisco”, após polêmica por uma “suposta manipulação” fotográfica que, como assinalou um meio de comunicação internacional, “alterou significativamente o significado das citações” do Papa Emérito.

Como se recorda, em 12 de março foi apresentada a coleção “A Teologia do Papa Francisco”, no marco das celebrações pelo quinto aniversário da eleição do atual Pontífice.

Por isso, a Secretaria para a Comunicação divulgou uma nota de imprensa que anunciava uma “carta pessoal de Bento XVI sobre sua continuidade com o pontificado do Papa Francisco”, com uma foto que mostrava uma pilha de livros sobre a segunda folha da missiva, deixando a vista apenas a assinatura do Papa Emérito.

Entretanto, depois foram conhecidas algumas linhas não divulgadas pela secretaria vaticana. Nestas, Bento XVI expressa sua surpresa por estar incluído entre os autores o teólogo alemão Peter Hünermann, “que durante meu pontificado se distinguiu por ter liderado iniciativas antipapais” e por atacar de “forma virulenta a autoridade magisterial do Papa”.

A jornalista Nicole Winfield, de ‘AP’, escreveu em 14 de março que uma fonte vaticana, sob anonimato, “não explicou por que a Santa Sé eliminou as linhas e se limitou a comentar que nunca se teve a intenção de divulgar todo o documento”. 

CNBB pede transparência em investigação sobre desvio de verba na Diocese de Formosa



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou que a verdade sobre Operação Caifás, que levou à prisão temporária do Bispo de Formosa (GO), Dom José Ronaldo, e sacerdotes, “deve ser apurada com justiça e transparência”.

Dom José Ronaldo, quatro padres, um monsenhor e funcionários administrativos da Diocese de Formosa tiveram a prisão temporária decretada na segunda-feira, 19 de março, na Operação Caifás, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, acusados de desvio de recursos, causando um prejuízo superior a 2 milhões de reais.

Durante a operação, R$ 70 mil e dólares em dinheiro vivo foram encontrados no fundo falso de um armário que estava no quarto de Monsenhor Epitácio Cardoso Pereira, na paróquia de Planaltina. As investigações também apontaram desvios de recursos nas cidades de Formosa e Posse.

Os investigadores afirmam que Dom José Ronaldo seria o articulador do desvio de dízimos, doações de fiéis, arrecadações de festas e taxas de batismos e casamentos, em um esquema que teria sido montado há cerca de três anos, desde quando o Prelado assumiu a Diocese, em 2015.

De acordo com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, com o dinheiros desviado foram compradas uma fazenda de criação de gado e uma casa lotérica com o dinheiro desviado.

A seguir, confira a íntegra da nota da CNBB assinada por dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de Brasília e secretário geral da CNBB: 

segunda-feira, 19 de março de 2018

Bispo e padres são presos acusados de desviar R$ 1 milhão por ano de diocese em Goiás

José Ronaldo Ribeiro foi bispo da Diocese de Janaúba-MG no período de 06 de junho de 2007 a novembro de 2014, quando então, em 22 de novembro de 2014 assumiu a Diocese de Formosa, no estado de Goiás. Em 1º de agosto de 2015 ele retornou à Janaúba para a posse do bispo Ricardo Guerrino Brusatti.


O bispo de Formosa, Dom José Ronaldo, quatro padres, um monsenhor e funcionários administrativos foram presos na manhã desta segunda-feira (19) durante operação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) contra desvios de recursos na Igreja Católica em Posse e em duas cidades do Entorno do Distrito Federal – Formosa e Planaltina. O prejuízo estimado é de mais de R$ 2 milhões.

Em dezembro de 2017, fiéis denunciaram que as despesas da casa episcopal de Formosa, onde o bispo mora, passaram de R$ 5 mil para R$ 35 mil desde que Dom José Ronaldo assumiu o posto, havia três anos.

“O que nós temos certeza é que as contas da cúria não fecham. Então, nós queremos a abertura pública das contas da cúria (administração da diocese) e dos gastos da casa episcopal”, disse uma fiel, que preferiu não se identificar.

O grupo que contesta as contas informou que não recolheria o dízimo até que as medidas sejam atendidas. A diocese disse na época que o custo das 33 paróquias é de cerca de R$ 12 milhões por ano. Já a arrecadação, no mesmo período, é de R$ 16 milhões. O restante é destinado ao fundo de cada unidade.

Dom José Ronaldo alegou na época que não tocava no dinheiro e que não houve o pedido, por parte do grupo, para a apresentação de contas. “Não tem nada de impropriedade. Não toco nos repasses financeiros das paróquias que são destinados à manutenção das necessidades da Diocese, casa do clero, seminário, estrutura da cúria, funcionários, etc.”, declarou.

domingo, 18 de março de 2018

Vizinha é multada por projetar uma cruz de luz na Espanha

Cruz de luz projetada na fachada da igreja em Callosa de Segura. Foto: Plataforma Cidadã em Defesa da Cruz.

Uma vizinha de Callosa de Segura, Alicante (Espanha) foi multada a pagar 100 euros por dia à Câmara municipal por permitir que se projete uma cruz da varanda da sua casa até a fachada da igreja, onde estava a cruz que o prefeito da cidade retirou violando a Lei da Memória Histórica em 29 de janeiro.

Fran Macià, prefeito da cidade de Callosa de Segura, retirou a cruz que estava na praça da igreja, uma decisão que causou grande controvérsia, pois centenas de vizinhos permaneceram durante 400 dias se revezando a fim de evitar que a cruz fosse retirada e em três ocasiões conseguiram evitar.

O prefeito assegurava que esta cruz violava a Lei da Memória Histórica, a qual estabelece a retirada de monumentos, símbolos ou nomes de lugares públicos relacionados à Guerra Civil Espanhola e depois da ditadura de Francisco Franco. Entretanto, os monumentos da Igreja Católica estão fora da aplicação desta lei. Algo que não foi respeitado no caso de Callosa de Segura.

Em resposta, a Câmara Municipal aumentou a luz da praça para tornar a silhueta da cruz menos visível.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Vovó do Apostolado da Oração acorda com Jojo Todynho na tela de sua TV 50″


A vovó ligou a TV na Rede Vida pra rezar o seu terço diário, e logo depois pegou no sono. De repente, um grito gingado vindo da TV a desperta: “Que tiro foi esse”? Acordou assustada e gritou: “Maria”! Tossindo e com os olhos remelentos de sono, ela olha pra TV. Não sabia o que estava acontecendo ainda. Pensou até que o canal tinha pulado para a Globo ou para aqueles programas proibidos XXX, pois o que cobria a sua tela quase toda naquele instante eram dois peitos imodestos descobertos de propriedade de uma mulher que balançava a cabeça ostentando seu corpo Todynho. Tentou prestar a atenção, mesmo com a cabeça não funcionando muito bem naquela hora. Até que se deu conta de que a entrevistada foi anunciada como ex-cantora de igreja e que agora cantava Funk boladão. Ao que ela logo reagiu com um espanto: “Nossa! O que houve com essa rapariga? Arrancaram a camisa da moça? E ainda bem que ela não canta mais na Igreja. Com essa voz não duraria um dia com o padre José”.

“Maria, vem aqui por favor”, chamou a sua ajudante que lhe acompanhava durante a noite. Ainda cismada disse: “Tira daí. Tem alguma coisa errada. Era para estar passando aqueles programas que vendem jóias lindas, que eu usava quando mocinha, ou então aqueles carpetes iguais o que tenho lá na minha casa em Maricá. Porém pensando bem, hoje é terça, dia de sertanejo. Minha filha adora ver aqueles moços de calça apertadinha na Rede Vida. Tem um até que parece ser padre. Eu ri quando a Ester disse. Ela deve estar variando das idéias. Padre se veste direitinho. No meu tempo usavam até batina. Como achava bonito aqueles padres em procissão todos de preto. Todo mundo respeitava. Lembro que do meu Apostolado saíram três rapazes para se tornarem padres. Eram muito lindinhos. Ainda bem que Jesus os levou logo bem jovenzinhos, pois senão as moças teriam carregado os rapazotes”. “Tia Helena, eu acho que está na Rede Vida sim”, interrompeu Maria também com ar de confusa enquanto digredia a vovó. “Como assim, minha filha? Não é possivel. Por que não cubriram os melões dessa moça? Parece até quando eu peguei o meu filho Eduardo vendo aquele canal de safadeza da Playboy. Eu dei uma peia nele e mandei o cabra safado ir logo para se confessar com o padre José. Era um garoto sem vergonha demais. Ainda bem que casou e se ajuizou”. “O que eu faço, tia?” Enquanto Maria perguntava aparecia o slogan na TV que dizia: “Rede Vida, o canal da família”.