terça-feira, 4 de agosto de 2020

Fundação ACN promove Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos



Na próxima quinta-feira, 6 de agosto, a Fundação Pontífice Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) promove o Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos, recordando a mesma data em que, em 2014, milhares de cristãos foram expulsos pelo Estado Islâmico da Planície de Nínive, no Iraque.

Neste ano, em razão da pandemia de Convid-19, a data será celebrada totalmente on-line.

No Brasil, este Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos conta com o após da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), exortando todas as paróquias do país a promover e convidar as pessoas a participarem desta corrente em favor dos cristãos que sofrem perseguição religiosa.

“Esse dia de oração é muito importante para que os cristãos que sofrem perseguição possam sentir que não estão sozinhos, que nós oramos por eles. Como Fundação Pontifícia ACN, sempre fazemos o possível para ajudá-los em suas necessidades mais urgentes”, declarou o assistente eclesiástico da ACN Brasil, Frei Rogério Lima.

De acordo com ele, “no dia 6 de agosto, além de ajudá-los, vamos rezar por eles com todo o nosso coração!”.

Nesse sentido, a Fundação ACN Brasil irá transmitir a oração do Terço, no dia 6 de agosto, às 18h30, por meio de sua página no Facebook e de seu canal no Youtube. 

Descobrem antiga igreja cristã perto do Monte Tabor



Em 28 de julho, a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) anunciou a descoberta das fundações de uma igreja de cerca de 1.300 anos perto do Monte Tabor.

Enquanto realizavam escavações para um novo parque infantil na aldeia de Kfar Kama, entre Nazaré e o mar da Galileia, foram desenterrados os muros de uma antiga igreja cristã de 12 por 36 metros.

Segundo detalham meios internacionais, a arqueóloga Nurit Feig; o professor do Kinneret Academic College, Moti Aviam; e o grupo de especialistas responsáveis ​​pela pesquisa assinalaram que a decoração do templo está "parcialmente preservada", com mosaicos de "motivos geométrico e padrões florais em vermelhos, azuis e pretos” que decoram os corredores e a nave da igreja.

Além disso, destacaram que o conjunto de edifícios pode ter sido um mosteiro do século VI, do mesmo período de outra igreja encontrada na década de 1960 na aldeia perto do Monte Tabor.

Os especialistas indicaram que durante a escavação também encontraram um relicário vazio e acrescentaram que estão investigando quais objetos provavelmente estiveram em seu interior. 

China oferece recompensas por informações sobre igrejas clandestinas



O Partido Comunista Chinês (PCC) está oferecendo recompensas monetárias para quem informar sobre a presença de igrejas em suas comunidades, informou a revista Bitter Winter, na quinta-feira, 30 de julho.

As recompensas parecem ser uma expansão de um programa já implementado na província de Heilongjiang, informado no início deste ano. Na cidade de Nenjiang, ofereceram aos residentes uma recompensa de 5 mil RMB (cerca de 700 dólares) para quem denunciasse suspeitas de atividades religiosas ilegais às autoridades.

Agora, segundo Bitter Winter, o programa de "incentivos" foi replicado em outras cidades do país e as recompensas foram aumentadas para até 100 mil RMB, ou seja, cerca de 14 mil dólares.

No mês passado, na província de Hainan, o Departamento de Segurança Pública emitiu um "aviso sobre recompensar aqueles que denunciem pistas sobre atividades ilegais e criminosas de Xie Jiao”. “Xie Jiao” é um a frase chinesa que significa “culto malvado”. Na prática, refere-se a qualquer atividade religiosa que não esteja sancionada pelo governo.

As autoridades de Hainan estão oferecendo até 100 mil RMB, dependendo de quão precisa e útil seja a "pista". 

Brasil tem mais de 415 padres com Covid-19; 21 morreram



O boletim divulgado na sexta-feira, 31 de julho, pela Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), registra 415  padres diocesanos contaminados com o  novo coronavírus, um aumento de mais de 11% em relação ao último levantamento publicado dois dias antes que registrou 368 padres contaminados. O boletim informa ainda que 21 religiosos faleceram em decorrência da covid-19.

Os dados foram consolidados com base em consulta aos 18 regionais da CNBB, que abarcam 278 circunscrições religiosas do país (dioceses e arquidioceses). Os números, contudo, podem ser maiores, uma vez que o levantamento focou apenas nos padres diocesanos. No levantamento, não consta os padres ligados às congregações religiosas.

O regional Sul 1 da CNBB, que compreende o Estado de São Paulo, com 45 circunscrições religiosas, registrou o maior número de padres,  72, infectados pelo novo coronavírus, mas com apenas 1 morte.  O regional Norte 2 da CNBB, que compreende os estado do Pará e Amapá, registra o maior número de mortes, ao todo 6, em decorrência da doença. 

A morte do senhor “cala a boca” e o semideus togado



Na década de 90 era comum crianças e adolescentes responderem a seus iguais com um sonoro “cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu!” Não sei se a geração atual tem esse costume. Creio que não. A maioria deve chorar e consumir-se em “depressão” com smartphone e vídeos do pervertido Felipe Neto. Lembrei-me disso depois dos últimos acontecimentos do totalitário STF e, mais precisamente, Alexandre de Moraes, o semideus togado que eventualmente atua como Ministro cujo o sonho é colocar todos sob sua “divina” capa preta.

Bom, antes de mais nada é óbvio, é claro, é ululante que o semideus togado não quer perseguir “fake news” — ele é absolutamente indiferente a isso. Ele ficou ofendidinho pelas críticas recebidas; “vaidade das vaidades, tudo é vaidade”(Ecl 1,2). Se as críticas são caluniosas e injuriosas, já há dispositivos para que os caluniadores sejam punidos. Mas não é isso: feriram seu orgulho e como resposta iniciou perseguição aos opositores. O semideus togado não persegue “fake news”, ele persegue opositores, pessoas.

Que há mentiras e mentirosos no direitismo ninguém dúvida, assim como há mentiras e mentirosos no esquerdismo, e em qualquer outra vertente ideológica. Entretanto, essa cruzada contra as “fake news” é tão-somente ideológica, sem compromisso nenhum com a verdade; porque se fosse um real combate ao erro e à mentira encontraria largo apoio entre os católicos. Mais, nessa matéria de perseguir “fake news”, há um gravíssimo problema: quem definirá o que é ou não notícia falsa? No caso presente, a “vítima” das “fake news” é também o acusador e o juiz — e o semideus, claro. Mas dorante, obviamente, não será um “tribunal” orientado pela lei natural e a verdade histórica, mas um “tribunal” composto por “jornalistas” maconheiros formados na UFRJ e mães de pet cuja vida se resume a busca por lacração, usar drogas e fazer sexo. Estamos, pois, diante de uma ferramenta ideológica para perseguir opositores e afastar ainda mais as pessoas da verdade.

Independentemente do apreço que se tenha pelas verdadeiras vítimas dessa perversa perseguição, devemos todos mostrar solidariedade para com eles, e também nos atentar para o que está ocorrendo, porque se as coisas seguirem esse ritmo, muito em breve dizer verdades de fé será “fake news”. Dizer que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, dizer que a Igreja Católica foi instituída por Cristo e que não há salvação fora dela, será não só “intolerância religiosa”, mas “fake news”. Dizer que a Idade Média foi um luminoso período na história, será não só obscurantismo, mas “fake news”. Hoje o semideus togado persegue e prende jornalistas e youtubers que o criticam, amanhã serão os católicos que dizem verdades de fé e proclamam sua fé publicamente.

Como resposta ao totalitarismo togado e à loucura ideológica das “fake news” os direitistas que são as primeiras vítimas — e, infelizmente, muitos católicos — têm gritado: “isso é uma afronta à liberdade de expressão”, “exigimos liberdade de expressão” e coisas do tipo. Ludwig von Mises, uma referência econômica do direitismo diz: «O primeiro requisito para uma ordem social melhor é o retorno à liberdade irrestrita de pensamento e expressão». Será isso verdade? A liberdade de expressão, e mais, a irrestrita liberdade de expressão, é um bem e fundamento da ordem social?

Não. A liberdade de expressão entendida como “o direito de qualquer um dizer o que quiser”, não é um bem, antes um mal. E como mal não é um fundamento da ordem social, mas um corruptor dessa mesma ordem. Os fundamentos da ordem social são verdade, justiça e liberdade — mas essa última só existe unida à verdade e à justiça. Portanto, a liberdade de expressão só tem valor e é moralmente boa quando unida à verdade e à justiça. 

sábado, 1 de agosto de 2020

Fake News



“Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós em pele de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes”, nos advertiu Jesus (Mt 7, 15). Profeta é aquele que fala em nome de Deus. Deus é a verdade. E toda verdade vem de Deus. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo14,6). “Eu vim ao mundo para dar testemunho da verdade. Todo o que é da verdade, escuta a minha voz”, disse Jesus a Pilatos (Jo 18, 37).

Sendo Deus a verdade, quem fala em seu nome deve falar só a verdade. Se fala mentira, é um falso profeta. O pai da mentira é o diabo (cf. Jo 8,44).       

A mentira atualmente recebeu um nome jornalístico moderno, um anglicismo: “fakenews”, isto é, notícia falsa. Há mesmo uma CPI das “fakenews”, procurando quem divulga essas falsidades.

A nossa inteligência, pela sua natureza, é dirigida para a verdade e só para a verdade; daí que ela só pode ser atraída pela mentira, se essa tiver algo ou aparência de verdade. Caso contrário não atrairia a inteligência. Por isso, a pior mentira é a que se parece com a verdade, ou que tem um pouco de verdade. E tanto pior quanto mais se parece com ela. Daí que a advertência de Jesus para termos cuidado com os falsos profetas, que, sendo lobos, vêm vestidos de pele de ovelhas, se refere às mentiras que têm aparência de verdade. 

Grupo de padres divulga carta com críticas a Bolsonaro



Um grupo de padres divulgou nesta quinta-feira, 30, uma carta em "apoio e adesão" aos bispos que assinaram um documento com críticas ao governo de Jair Bolsonaro com o nome de "Carta ao Povo de Deus". O texto com a assinatura de 152 bispos e arcebispos brasileiros, foi divulgado na última segunda-feira, 27, e ainda será analisado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A carta dos padres, intitulada "Caminhamos na Estrada de Jesus", que já tem cerca de mil adesões, afirma que o documento dos bispos "representa nossos pensamentos e sentimentos". Os padres ainda afirmam que a carta é "uma leitura lúcida e corajosa da realidade atual à luz da fé".

Os padres também criticaram o governo do presidente Jair Bolsonaro. "Sabemos que os que nos governam têm o dever de agir em favor de toda a população, de maneira especial, os mais pobres. Não tem sido esse o projeto do atual Governo". Desta forma, eles declaram também estarem "profundamente indignados com ações do Presidente da República em desfavor e com desdém para com a vida de seres humanos e também com a da 'nossa irmã, a Mãe Terra', e tantas ações que vão contra a vida do povo e a soberania do Brasil". 

Mensagem de pesar do Papa pelo falecimento do Bispo de Palmares



O Papa Francisco enviou uma mensagem para a Diocese de Palmares, em Pernambuco, manifestando pesar pelo falecimento do bispo, dom Henrique Soares da Costa. O religioso morreu no último dia 18, aos 54 anos, vítima da Covid-19.

No texto, assinado pelo, cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Pontífice, Francisco estende sua solidariedade “ao povo pernambucano” e a todos que seguiam o bispo nas redes sociais. “O Santo Padre me confiou à Diocese de Palmares da sua solidariedade nesta hora de tristeza e orfandade pela morte de seu zeloso pastor que por seis anos apascentou procurando dar pleno cumprimento aos desígnios de Deus”, diz.

Francisco aproveita para encorajar todos os que se beneficiaram do incansável apostolado de dom Henrique “a honrar a sua memória dando continuidade à missão evangelizadora da Igreja no Brasil”.

A mensagem ainda traz a exortação do Pontífice para “a comunidade diocesana seguir o rastro de paz e bem por ele deixado, sabendo que não caminha só, mas com Cristo seu Senhor”. Por fim, Francisco “envia ao clero, aos consagrados e fiéis leigos de Palmares uma confortadora bênção apostólica”.

Confira a íntegra da mensagem de condolências do Papa Francisco por ocasião da morte de dom Henrique: