quinta-feira, 16 de julho de 2015

A origem do escapulário de Nossa Senhora do Carmo e seu poder de proteção


O Escapulário do Carmo

Consiste em dois pedaços de pano marrom, unidos entre si por um cordão. Um pedaço de pano traz a estampa de Nossa Senhora do Carmo, e o outro a do Sagrado Coração de Jesus, ou o emblema da Ordem do Carmo. A palavra latina “scapulas” significa ombros, daí designar-se Escapulário este objeto de devoção colocado sobre os ombros.

Para os religiosos carmelitas, é símbolo de consagração religiosa na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Para os fiéis leigos, para o povo, é símbolo de devoção e afeto para com a mesma Senhora do Carmo. Nos meios populares, é conhecido como “bentinho do Carmo”.

“Para a Igreja, entre as formas de devoção mariana, está o uso piedoso do Escapulário do Carmo, pela sua simplicidade e adaptação a qualquer mentalidade” (Papa Paulo VI). Maria, Mãe de Jesus, é a “mulher que pisa na cabeça da serpente” (Gn 3,15), e aparece “vestida de sol, tendo a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça” (Ap 12,1-17).
  
Origem do Escapulário[1]

No século XI, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniram-se no Monte Carmelo, em Israel. Ali construíram uma capela em honra de Nossa Senhora. Este local é considerado sagrado, desde tempos imemoriais ( Is 33,9;35,2; Mq 7,14), e se tornou célebre pelas ações do profeta Elias (1 Rs 18). A palavra "carmelo" quer dizer jardim ou pomar. Nasciam ali os carmelitas, ou a Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Tempos depois, os carmelitas mudaram-se para a Europa e passavam por grandes dificuldades. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, S. Simão Stock, superior geral da Ordem, pediu a Nossa Senhora, um sinal de sua proteção, que fosse visível a seus inimigos.

Recebeu, então, de Nossa Senhora o escapulário, com a promessa: "Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”.

Quem segue Jesus e é devoto de Maria Santíssima, caminha a passos seguros no caminho da salvação. O escapulário é sinal da proteção de Maria.

A festa de Nossa Senhora do Carmo é celebrada todo 16 de julho de cada ano, desde 1332, e foi estendida à Igreja Universal no ano de 1726, pelo papa Bento XIII. O papa João Paulo II, ao declarar que usa o escapulário desde sua juventude, escreve: “O Escapulário é signo de aliança entre Maria e os fiéis. Traduz concretamente a entrega, na cruz, de Maria ao discípulo João” (Jo 19, 25-27).

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Homilética: 16º Domingo Comum - Ano B: "Como deve ser o pastor?"


A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens.

Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, o Senhor condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projetos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação.

O Evangelho (Mc 6, 30-34) mostra a preocupação de Jesus pelos seus discípulos, cansados depois de uma missão apostólica pelas cidades e aldeias vizinhas. “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco’’, diz-lhes. E explica o Evangelista Marcos que eram tantos os que iam e vinham que não tinham tempo para comer. Então foram, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar deserto.

Vinde… e descansai um pouco, diz-nos o Mestre. No descanso, longe de centrarmos a atenção no nosso eu, também devemos procurar Cristo, porque o Amor não conhece férias. “ Em qualquer lugar para onde o homem se dirija, se não se apoia em Deus, sempre achará dor, adverte-nos Santo Agostinho: ao menos a dor de termos deixado o Senhor de lado.

Às vezes muitos cristãos deixam sua vida espiritual de lado ao escolherem, imprudentemente, lugares de férias onde o ambiente moral se degradou de tal modo que um bom cristão não pode frequentá-los, se deseja ser coerente.

Na segunda leitura, Paulo fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem exceção, a possibilidade de integrarem a família de Deus. Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.

Hoje é bom nos perguntar como estamos vivendo a nossa vocação de “pastor”, pois todos nós temos esta missão em certo sentido. Pastores são os pais de família para com os seus filhos; quais alimentos lhes dão: carinho, diálogo, conselho, exemplo? Pastores, como nos faz lembrar o Antigo Testamento, também são os governantes, que governam o povo em representação de Deus... Porém, têm consciência disto alguns dos nossos governantes que exploram as ovelhas, humilham-nas, procurando só o lucro? Pastores são também os nossos professores e mestres com os seus alunos e discípulos; em quais pastagens os conduzem: à verdade científica, filosófica e teologia? Pastores são também os responsáveis dos diversos movimentos eclesiais para com os seus irmãos; aonde querem dirigi-los: ao seu próprio “gueto” fechado e fanático ou a um discernimento profético das necessidades mais urgentes da Igreja? Pastores são os sacerdotes ao serviço das suas paróquias; como tratamos as ovelhas que são de Cristo e que Ele nos encarregou: paternalismo ou paternidade; autoritarismo ou autoridade, respeitando os talentos e ajudando-os a colocar ao serviço da paróquia? Pastores são os bispos nas suas dioceses. Pastor é o Papa ao serviço da Igreja universal. O Papa Francisco nos pede a todos cuidar-nos da “cultura e da globalização da indiferença”, que não vê as necessidades de tantas ovelhas que estão se perdendo e desorientadas e feridas e com fome. E aos pastores da Igreja- bispos e sacerdotes- pede-nos fugir do desejo de fazer carreira e a preocupação do lucro no serviço que prestamos ao nosso povo, como pastores.

Com o Papa Francisco, há um novo dogma: a falibilidade papal


Quando o Concílio Vaticano I formalmente declarou, em 1870, o dogma da infalibilidade papal, este foi cuidadosamente circunscrito. De acordo com a fórmula do Concílio, um edito papal é considerado incapaz de erro somente se:

• for concernente à fé e à moral;
• não contradizer as escrituras ou revelação divinas;
• for destinado a ser realizado por toda a Igreja.

Conforme disse o Papa Bento XVI em julho de 2005: “O papa não é um oráculo, é [somente] infalível em situações raríssimas”. Bento XVI reforçou esta ideia quando publicou o seu livro “Jesus de Nazaré”, convidando as pessoas a discordarem dele.

Entre as pessoas em geral, no entanto, muitas vezes estes limites não se fazem presentes. Muitas pessoas supõem que os católicos devam aceitar tudo o que um papa diz como sendo uma verdade evangélica – ou, pelo menos, que é um grande embaraço se um papa for pego cometendo um equívoco.

Nesse contexto, é de se notar que o Papa Francisco pareça determinado pôr os pingos nos is ao acolher o que se poderia chamar de o seu próprio “dogma da falibilidade”. O pontífice parece absolutamente aberto a admitir erros, confessando ignorância e reconhecendo que pode ter se deixado aberto a interpretações errôneas.

Cabe a quem observa decidir se tal franqueza é algo charmoso ou simplesmente confuso. Em qualquer caso, certa dubiedade em suas falas está tornando uma característica definidora do estilo deste pontífice. 

Bispo fiel ao Vaticano desafia autoridades chinesas e aparece em público com anel e barrete


O Bispo de Zhouzi, Dom Wu Qinjing, ordenado com a aprovação da Santa Sé, mas não reconhecido pela Associação Patriótica Católica Chinesa, conhecida também como a Igreja Cismática por não reconhecer a autoridade do Papa, desafiou as autoridades chinesas ao vestir-se com barrete e anel em um ato público na catedral de sua diocese. Em algumas províncias da China a vestimenta clerical, a batina, a faixa, o anel e o barrete, está proibida em lugares públicos e a pena pode ser a prisão.

Conforme informou o jornal South China Morning Post, Dom Wu celebrou a Eucaristia vestido como sacerdote, mas utilizou um barrete roxo e o anel próprios da sua condição de bispo, diante dos fiéis para a inauguração de uma nova cruz na catedral de Zhouzhi. O ato foi encarado como uma afronta às autoridades do país que dispuseram a proibição das vestimentas clericais para os bispos.

Dom Wu foi ordenado bispo de Zhouzhi, na província do Shaanxi, pelo antigo Bispo de Xian, Dom Anthony Li Duan, no mês de outubro do ano passado, mas, sua nominação não foi publicada até a semana passada, pouco antes do falecimento do bispo Li Duan.

O jornal assinala também que vários candidatos a bispo da Associação Patriótica Católica Chinesa, para as dioceses de Hubei, Hebei e Mongólia Interior estão prontos e poderiam ser ordenados nos próximos meses, sem a aprovação da Santa Sé.  “Muitas dioceses na China estão sem bispo. Não podemos esperar que as relações com o Vaticano melhorem para as preenche-las”, declarou a EFE Liu Bainian, Vice-presidente da Associação. 

O que fazer diante das calúnias de "ex-católicos" que se converteram ao protestantismo?


Olá, bom dia, quero saber de vocês como o católico deve se portar diante de calúnias causadas por ex-católicos, especialmente por ex-diáconos católicos que se converteram ao protestantismo? – Artur Oliveira.

Um católico ignorante é um futuro protestante!

É quase impossível respondermos à sua pergunta, sem recordarmos as palavras do Papa Bento XVI que disse:

A Igreja não perdeu nenhum fiel. Aqueles que se foram nunca foram fiéis católicos realmente. Não se pode perder o que nunca se teve. Os que deixaram a Igreja eram indecisos, curiosos ou pessoas que estavam apenas ‘cumprindo uma obrigação’ passada por seus pais ou avós. Os que vêm e vão não pertencem ao Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja na Terra. Da mesma maneira, os que são católicos mas ainda não estão na Igreja, infalivelmente chegarão ou retornarão a ela no devido tempo. A Igreja, Casa e Família de Deus, surgiu como um pequeno grupo; não importa a quantidade, e sim a qualidade dos seus filhos, como cristãos conscientes e santificados.

A partir deste ponto de vista já desmitificamos a ideia de que a Igreja perde fieis, a Igreja não perde fieis, os fieis permanecem na Igreja, são os infiéis que se perdem. No entanto, é lamentável que alguém que tenha recebido um ministério ordenado também tenha se perdido. Isto, porém, não é um acontecimento “novo” ou singular. Lembremos que Lúcifer era o anjo mais perfeito de Deus, mais bonito, inteligente, porém, seu orgulho e ambição o fizeram perder-se de tal forma que para ele não há salvação.

A resposta à sua pergunta podemos encontrar nos evangelhos, vejamos o que diz Jesus e os apóstolos sobre isso:

Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão. Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. (Mt 18,15-17).

O homem que assim fomenta divisões, depois de advertido uma primeira e uma segunda vez, evita-o, visto que esse tal é um perverso que, perseverando no seu pecado, se condena a si próprio. (Tito 3,10-11).

Rogo-vos, irmãos, que desconfieis daqueles que causam divisões e escândalos, apartando-se da doutrina que recebestes. Evitai-os! Esses tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao próprio ventre. E com palavras adocicadas e linguagem lisonjeira enganam os corações simples. (Rm 16,17-18).

Então meu irmão, as Escrituras nos pedem para defendermos a nossa fé e com caridade e mansidão corrigirmos o irmão que incorre em pecado. Primeiro em particular, depois na presença de duas ou mais testemunhas e posteriormente diante da Igreja. Se ainda assim ele não lhe ouvir, ignore-o, abandone-o à própria sorte pois ele livremente optou perder-se, reze para que ele, quem sabe um dia, perceba que entrou em um caminho perdido e consiga encontrar o caminho de volta à Igreja do Senhor.

Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. (2Tm 4,3-4).

terça-feira, 14 de julho de 2015

Igreja de São José transformada em mesquita em Mosul


A Igreja caldeia de São José, em Mosul, foi transformada em mesquita e intitulada a um ex-comandante do Isis, morto no ano passado por forças governamentais iraquianas. É o segundo templo cristão da cidade tomada pelos jihadistas em junho de 2014 que é transformado em lugar de culto muçulmano, após a Igreja dedicada a Santo Efrém. Também foi ordenada a queima de livros de autores cristãos.

No passado a Igreja, localizada no Bairro de Maidan, era meta de peregrinação, especialmente em primeiro de maio, Dia do Trabalho, e em 18 de dezembro, em recordação a São José. Os símbolos cristãos foram removidos do templo e a cúpula pintada de preto. Na segunda sexta-feira do mês do Ramadã o local acolheu muçulmanos para a oração comum islâmica. 

Entrevista com o Papa Francisco no voo de retorno a Roma


A costumeira conversa do papa com os jornalistas durante o voo de retorno a Roma, desta vez a partir da América Latina, durou cerca de uma hora. Foram muitas as perguntas. O papa respondeu às primeiras três perguntas em espanhol e as seguintes em italiano. E brincou que também poderiam ser feitas até em guarani, uma das línguas oficiais do Paraguai.

Aníbal Velásquez (ABC Color) – Santidade. Sou Aníbal Velázquez, do Paraguai. Nós lhe agradecemos porque elevou o Santuário de Caacupé como basílica. Mas, no Paraguai, as pessoas se perguntam: por que o Paraguai não tem cardeal? Qual é o pecado do Paraguai, para que não tenha cardeal? Ou, em todo o caso, ainda está longe de ter um cardeal?

Bem, não ter cardeal não é um pecado (risos). A maioria dos países do mundo não tem cardeais. A maioria. Ou seja, as nacionalidades dos cardeais, não me recordo quantas são, mas são uma minoria em relação com o todo o conjunto. É verdade, o Paraguai não teve nenhum cardeal até agora. Eu não saberia lhe dar a razão. Às vezes, para a escolha de cardeais, equilibram-se, leem-se, estudam-se os arquivos de cada um, vê-se a pessoa, o carisma, sobretudo do cardeal, que deveria ser o de aconselhar o papa e ajudar o papa no governo universal da Igreja. O cardeal, embora pertença a uma Igreja particular, é – e daí a palavra – incardinado na Igreja de Roma e tem que ter uma visão universal. Isso não quer dizer que no Paraguai não existem bispos que a tenham. Podem tê-la, mas, como sempre, é preciso escolher até um certo número – não se pode designar mais do que 120 cardeais eleitores – então, deve ser por isso. A Bolívia teve dois. O Uruguai teve dois – [Antonio María] Barbieri e o atual [Daniel Sturla]. Alguns países centro-americanos também não tiveram.

Mas não é nenhum pecado, e tudo depende das circunstâncias, das pessoas, do carisma para ser incardinado. E isso não quer dizer um menosprezo ou que os bispos paraguaios não têm valor. Há bispos paraguaios geniais. Eu me lembro dos dois Bogarín que fizeram história no Paraguai [Juan Sinforiano Bogarín (1863-1949) e Ramón Bogarín Argaña (1911-1976)]. Por que não foram cardeais? Bem, não foram. Não é uma ascensão, não é verdade? Eu me faço outra pergunta: o Paraguai merece ter um cardeal, se olharmos para a Igreja do Paraguai? Eu diria: mereceria ter dois, mas é pela outra razão, não tem nada a ver com os méritos. É uma Igreja viva, uma Igreja alegre, uma Igreja lutadora e com uma história gloriosa.

Priscila Quiroga (Cadena A) e Cecilia Dorado Nava (El Deber, Bolívia) – Vossa Santidade, por favor, interessa-nos conhecer o seu critério sobre se considera justo o anseio dos bolivianos de ter uma saída soberana para o mar, de voltar a ter uma saída soberana ao Oceano Pacífico. E, Santo Padre, no caso de o Chile e a Bolívia pedirem a sua mediação, o senhor aceitaria?

A questão da mediação é uma coisa muito delicada e seria como um último passo. Isto é, a Argentina viveu isso com o Chile e foi realmente para evitar uma guerra. Foi uma situação muito limite e muito bem conduzida por aqueles que a Santa Sé encarregou – por trás dos quais sempre estava São João Paulo II se interessando – e com a boa vontade dos dois países, qye disseram: "Tentemos se isso vai dar certo". E é curioso, houve um grupo, ao menos na Argentina, que nunca quis essa mediação, e, quando o presidente Alfonsín fez o plebiscito sobre se se aceitava a proposta de mediação, obviamente, a maioria do país disse que sim, mas houve um grupo que resistiu. Sempre quando se faz uma mediação, dificilmente todo o país estaria de acordo, mas é a última instância. Sempre há outras figuras diplomáticas que ajudam nesse caso, facilitadores etc.

Neste momento, eu tenho que ser muito respeitoso com isso, porque a Bolívia fez um recurso a um tribunal internacional. Então, se eu, neste momento, faço um comentário – eu sou chefe de um Estado –, poderia ser interpretado como intromissão ou uma pressão, ou algo assim. Tenho que ser muito respeitoso com a decisão tomada pelo povo boliviano que fez esse recurso. Eu também sei que houve instâncias anteriores de querer dialogar. Não tenho muita clareza. A pessoa que me disse algo desse estilo, que se estava perto de uma solução, foi nos tempos do presidente chileno Lagos, mas disse sem ter dados exatos. Foi um comentário que me foi feito pelo cardeal Errázuriz. Assim, eu não gostaria de dizer uma 'bobagem' [macana] sobre isso. 

A pedido da Santa Sé, videntes de Medjugorje não darão mais testemunho e mensagens das supostas aparições de Nossa Senhora.


A vidente Marija Pavlovic Lunetti estava na cidade de Lisboa, em Portugal, para dar seu testemunho e ter a visão diária – que diz receber – de Nossa Senhora, mas foi impedida por orientação da Santa Sé, conforme informe o jornal Il Mattino.

Marija explicou ao público de 600 pessoas que  recebeu uma carta da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano que impede a ela e a todos os videntes de darem testemunho e dizerem que tem aparições de Nossa Senhora, de acordo com o site Medjugorje Brasil.