terça-feira, 1 de março de 2016

O que a oração pede, o jejum o alcança e a misericórdia o recebe


Há três coisas, meus irmãos, três coisas que mantêm a fé, dão firmeza à devoção e perseverança à virtude. São elas a oração, o jejum e a misericórdia. O que a oração pede, o jejum alcança e a misericórdia recebe. Oração, misericórdia, jejum: três coisas que são uma só e se vivificam reciprocamente.

O jejum é a alma da oração e a misericórdia dá vida ao jejum. Ninguém queira separar estas três coisas, pois são inseparáveis. Quem pratica somente uma delas ou não pratica todas simultaneamente, é como se nada fizesse. Por conseguinte, quem ora também jejue; e quem jejua, pratique a misericórdia. Quem deseja ser atendido nas suas orações, atenda as súplicas de quem lhe pede; pois aquele que não fecha seus ouvidos às súplicas alheias, abre os ouvidos de Deus às suas próprias súplicas.

Quem jejua, pense no sentido do jejum; seja sensível à fome dos outros quem deseja que Deus
seja sensível à sua; seja misericordioso quem espera alcançar misericórdia; quem pede compaixão, também se compadeça; quem quer ser ajudado, ajude os outros. Muito mal suplica quem nega aos outros aquilo que pede para si.

Homem, sê para ti mesmo a medida da misericórdia;deste modo alcançarás misericórdia como quiseres, quanto quiseres e com a rapidez que quiseres; basta que te compadeças dos outros com generosidade e presteza.

Peçamos, portanto, destas três virtudes – oração,jejum, misericórdia – uma única força mediadora junto de Deus em nosso favor; sejam para nós uma única defesa, uma única oração sob três formas distintas.

Reconquistemos pelo jejum o que perdemos por não saber apreciá-lo; imolemos nossas almas pelo jejum, pois nada melhor podemos oferecer a Deus como ensina o Profeta: Sacrifício agradável a Deus é um espírito penitente; Deus não despreza um coração arrependido e humilhado (cf. Sl 50,19).

Homem, oferece a Deus a tua alma, oferece a oblação do jejum, para que seja uma oferenda pura, um sacrifício santo, uma vítima viva que ao mesmo tempo permanece em ti e é oferecida a Deus. Quem não dá isto a Deus não tem desculpa, porque todos podem se oferecer a si mesmos.

Mas, para que esta oferta seja aceita por Deus, a misericórdia deve acompanhá-la; o jejum só dá frutos se for regado pela misericórdia, pois a aridez da misericórdia faz secar o jejum. O que a chuva é para a terra, é a misericórdia para o jejum. Por mais que cultive o coração, purifique o corpo, extirpe os maus costumes e semeie as virtudes, o que jejua não colherá frutos se não abrir as torrentes da misericórdia.

Tu que jejuas, não esqueças que fica em jejum o teu campo se jejua a tua misericórdia; pelo contrário, a liberalidade da tua misericórdia encherá de bens os teus celeiros. Portanto, ó homem, para que não venhas a perder por ter guardado para ti, distribui aos outros para que venhas a recolher; dá a ti mesmo, dando aos pobres, porque o que deixares de dar aos outros, também tu não o possuirás. 


Dos Sermões de São Pedro Crisólogo, bispo
(Sermo 43: PL 52,320.322)

(Séc.IV)

O dia em que três papas renunciaram (!)


Uma das épocas mais turbulentas de toda a história da Igreja nos reafirma:
“As portas do inferno não prevalecerão sobre ela”

Quando Gregório XII foi eleito para o pontificado, após a morte de Inocêncio VII em 1406, havia em Avignon, na França, outra pessoa que afirmava ser papa.

Embora reclamasse falsamente o papado, o antipapa francês estava criando uma grande confusão na Igreja. Quando foi eleito, Gregório XII concordou em renunciar caso o antipapa francês fizesse o mesmo, permitindo, assim, que a Igreja elegesse um novo pontífice. Depois de muitos anos de impasse, apareceu um segundo antipapa. No final, a situação se resolveu quando Gregório XII autorizou o Concílio de Constança e renunciou.

O Concílio de Constança começaria em 5 de novembro de 1414: o único dia em toda a história em que se diz que três papas renunciaram, e no qual teve fim, formalmente, o grande Cisma do Ocidente. É necessário precisar, no entanto, que só um dos “três papas” era verdadeiro; os outros dois eram antipapas. 

Santo Albino, bispo de Angers


Temos oito santos com o nome de Albino. Hoje celebramos Albino, bispo de Angers. Santo Albino nasceu em quatrocentos e sessenta e nove, em Vannes, na Bretanha. Era filho de uma família de nobres.

Tornou-se monge, sendo mais tarde escolhido para abade do mosteiro de Tintillant. Por trinta e cinco anos dirigiu a abadia. Para tornar-se monge teve que abandonar títulos e uma rica herança.

Já era um sexagenário quando foi nomeado bispo de Angers, na França.

Foi sagrado por Melânio, bispo de Rennes. Fez-se o pai e irmão dos pobres, dos humildes, dos injustiçados. Trabalhou incansavelmente pela moralização dos costumes, opondo-se às ligações incestuosas dos ricos senhores que tomavam como esposas as próprias irmãs ou filhas. Para combater este costume condenado pela Igreja, São Albino convocou dois concílios regionais.

A piedade popular atribui-lhe fatos miraculosos, como o desmoronamento das portas da prisão, a libertação dos encarcerados e a morte de um soldado com um único sopro de sua boca. Foi, sem dúvida, um dos santos mais populares da Idade Média.

Santo Albino faleceu no dia primeiro de março de quinhentos e cinqüenta. Seis anos depois de sua morte já lhe foi construída uma igreja em Angers, e sua fama de santidade espalhou-se rapidamente. 

ORAÇÃO


Ó Deus, que aos vossos pastores associastes Santo Albino, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Jornal do Vaticano se pronuncia sobre o Oscar de Spotlight e “mensagem” do produtor ao Papa


O jornal oficial do Vaticano, L’Osservatore Romano, se pronunciou sobre o triunfo do filme Spotlight na premiação do Oscar e a mensagem que um de seus produtores dirigiu ao Papa Francisco ao receber o prêmio por melhor filme do ano.

“Este filme deu voz aos sobreviventes. E este Oscar amplifica essa voz, a qual esperamos que se converta em um coro que chegue até o Vaticano. Papa Francisco, é hora de proteger as crianças e restabelecer a fé”, disse o produtor Michael Sugar ao receber o prêmio.

O filme Spotlight trata sobre a investigação jornalística que revelou o escândalo de abusos sexuais na Arquidiocese de Boston, Estados Unidos, em 2002. Além do Oscar de melhor filme, ganhou o prêmio de melhor roteiro original.

Em um artigo assinado por Lucetta Scaraffia, LOR explica que o filme Spotlight não ataca à fé católica e inclusive considera como um sinal positivo que seus produtores confiem na gestão do Papa Francisco acerca deste tema delicado.

Spotlight “não é anticatólico como escreveram, pois expressa a comoção e a profunda dor que os fiéis enfrentam ao descobrir estas realidades terríveis”, indica Scaraffia.

Entretanto, esclarece que a narrativa do filme “não aprofunda na longa e perseverante batalha que Joseph Ratzinger, como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e como Papa, empreendeu contra a pedofilia na Igreja”.

Scaraffia admite que “um filme não pode contar tudo” e “as dificuldades que Ratzinger enfrentou somente confirmam o tema do filme, que é que com muita frequência as instituições eclesiásticas não souberam reagir com a determinação necessária para enfrentar estes crimes”. 

A quantas anda o diálogo com os lefebvrianos?


Tem dado bastante “pano para a manga”, nos últimos anos, a delicada reaproximação entre a Fraternidade Sacerdotal de São Pio X (FSSPX) e a Igreja de Roma. O papa Bento XVI levantou a excomunhão em 2009, mas a posição dos membros da fraternidade fundada por dom Marcel Lefebvre continua irregular.

Eles ainda não aceitam a Novus Ordo da liturgia, o ecumenismo e a liberdade religiosa, mas o novo gesto de abertura do papa Francisco representa um novo passo para o reconhecimento canônico: para o Jubileu, o Santo Padre sancionou a validade da recepção dos sacramentos da confissão e da unção dos enfermos administrados por sacerdotes lefebvrianos.

Para saber mais sobre a situação atual da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X, Zenit entrevistou mons. Guido Pozzo, secretário da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, criada em 1988 por São João Paulo II com o objetivo principal de iniciar um diálogo com os lefebvrianos, a fim de, algum dia, conseguir a sua plena reintegração.

***

ZENIT: Excelência, em 2009, o papa Bento XVI levantou a excomunhão que se aplicava à Fraternidade Sacerdotal de São Pio X. Isto significa que eles estão de novo em comunhão com Roma?

Desde que Bento XVI levantou a excomunhão dos bispos da FSSPX (2009), eles não estão mais sujeitos a esta grave punição eclesiástica. Com esta medida, no entanto, a FSSPX ainda está em uma posição irregular, porque não recebeu o reconhecimento canônico da Santa Sé. Enquanto a Fraternidade não tiver uma posição canônica na Igreja, os seus ministros não exercem de modo legítimo o ministério e a celebração dos sacramentos. De acordo com a fórmula empregada pelo então cardeal Bergoglio em Buenos Aires e confirmada pelo papa Francisco à Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, os membros da FSSPX são católicos a caminho da plena comunhão com a Santa Sé. Esta plena comunhão acontecerá quando houver o reconhecimento canônico da Fraternidade.

ZENIT: Quais foram as medidas tomadas pela Santa Sé ao longo destes sete anos para promover a reaproximação da Fraternidade São Pio X?

Depois da remissão da excomunhão, em 2009, foi iniciada uma série de reuniões de caráter doutrinal entre os peritos designados pela Congregação para a Doutrina da Fé, que está intimamente ligada à Pontifícia Comissão Ecclesia Dei desde o motu proprio Unitatem Ecclesiae, de Bento XVI (2009), e os especialistas da FSSPX para discutir as principais questões doutrinais subjacentes à controvérsia com a Santa Sé: a relação entre Tradição e Magistério, a questão do ecumenismo, do diálogo inter-religioso, da liberdade religiosa e da reforma litúrgica, no contexto dos ensinamentos do concílio Vaticano II.

Essa discussão, que durou cerca de dois anos, tornou possível clarificar as posições teológicas e destacar os pontos de convergência e divergência.

Nos anos seguintes, as conversas doutrinais continuaram com algumas iniciativas orientadas ao aprofundamento e à precisação das questões em discussão. Ao mesmo tempo, os contatos entre os superiores da Comissão Ecclesia Dei e o superior e outros membros da FSSPX que têm favorecido o desenvolvimento de um clima de confiança e de respeito mútuo, que deve estar na base de um processo de reaproximação. É preciso superar as desconfianças e endurecimentos que são compreensíveis depois de tantos anos de fratura, mas que podem ser gradualmente dissipados se a atitude recíproca mudar e se as divergências não forem consideradas como muros intransponíveis, e sim como pontos de discussão que merecem ser aprofundados e desenvolvidos a fim de se chegar a um esclarecimento proveitoso para toda a Igreja. Estamos agora numa fase que eu considero construtiva e orientada para se alcançar a desejada reconciliação. O gesto do papa Francisco de conceder que os fiéis católicos recebam válida e licitamente dos bispos e padres da FSSPX o sacramento da reconciliação e da unção dos enfermos durante o Ano Santo da Misericórdia é, claramente, o sinal da vontade do Santo Padre de favorecer o caminho para o reconhecimento canônico pleno e estável. 

IV Domingo da Quaresma: "Laetare, Jerusalém!"


O IV Domingo da Quaresma é chamado de "Laetare". Esta é a primeira palavra da antífona de entrada da missa deste domingo: "Laetare, Jerusalem". "Alegra-te, Jerusalém!" (cf. Is 66,10-11).

É um dos dois únicos dias em que o Missal Romano prevê a possibilidade do uso de paramentos róseos. A cor é expressão visível da alegria que inunda toda a celebração litúrgica, ao aproximar-se a Páscoa da Ressurreição.

A origem da cor rósea está relacionada à bênção das rosas. De início, tratava-se de rosas naturais. Este domingo situa-se próximo do início da primavera no hemisfério norte (haja vista que a Páscoa ocorre no domingo após a primeira lua-cheia da primavera) e, por isso, os cristãos tinham o costume de presentear-se com as primeiras rosas da estação. Depois este domingo foi relacionado à bênção da Rosa de Ouro pelo Papa, como veremos a seguir. Os ritos foram simplificados, mas a Rosa de Ouro ainda é comumente entregue pelo Santo Padre como sinal de apreço. Um exemplo é a Rosa de Ouro que o Papa Bento XVI ofereceu à Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida durante sua visita em maio de 2007.

Meditando na oração de bênção da Rosa de Ouro apresentada por D. Prósper no texto abaixo, podemos perceber o profundo sentido espiritual que se pode alcançar da cor dos paramentos e desta referência às flores: a Páscoa é a primavera espiritual do cristão, que o renova, revigora e faz exalar o bom perfume de Cristo. Além disso - como se percebe nas últimas frases da oração - a verdadeira rosa, a flor à qual a Liturgia faz referência neste domingo é o Cristo, o Lírio dos Vales, a Flor dos Campos que germinou no Tronco de Jessé.

Outro acento especial é a alegria. Somente na oração de bênção citada por D. Prósper podemos contar nove referências a alegria, felicidade, gozo, contentamento. É a alegria cristã, haurida na Ressurreição do Senhor pela participação nesta em nosso Batismo.

Cabe recordar que o Missal Romano atual afirma que neste domingo, além dos paramentos poderem ser de cor rosa, pode-se ornar o altar com flores e o órgão (ou outros instrumentos) pode voltar a soar nas igrejas, quase como uma antecipação das festas pascais.

Apresento, a seguir, a tradução que fiz de um texto de Dom Prósper Guéranger, OSB, um dos pais do movimento litúrgico, sobre a celebração deste IV Domingo da Quaresma. Além de apresentar a origem histórica da celebração, Dom Prósper oferece-nos também uma excelente meditação sobre o sentido espiritual deste dia: 

A liberdade religiosa está sob ataque nos Estados Unidos


“A liberdade religiosa nos Estados Unidos nunca esteve tão sob ataque quanto agora”. O alarme é disparado por Kelly Shackelford, presidente da First Liberty Institute, um grupo de advogados que oferecem assistência jurídica gratuita às vítimas de discriminação religiosa nos EUA. A organização publicou um relatório de 376 páginas que mostra que os atos de intolerância na imprensa, nas escolas, contra as igrejas, no exército e nas ruas foram 1.285 em 2015, o dobro dos casos registrados em 2012.

O relatório menciona exemplos como o caso de um homem de Iowa, demitido do jornal Newton Daily News por ter compartilhado em seu blog alguns trechos da Bíblia que condenam as práticas homossexuais. Destino semelhante coube a um homem Denver, a quem as autoridades impediram a abertura de uma empresa por causa da sua fé religiosa e da sua defesa do casamento entre homem e mulher.

Além das opiniões sobre o casamento, declarar-se cristão nos EUA pode ser suficiente para ser discriminado. Foi o que aconteceu com dois estudantes não admitidos à especialização em radioterapia no Community College de Baltimore porque falaram da sua fé durante as entrevistas. Nas escolas, aliás, são muitos os casos de alunos, professores e até instituições inteiras punidos por expressarem as suas crenças ou forçados a não expressá-las.

Assemelha-se à rígida lei chinesa que regula a construção de igrejas um fato que aconteceu numa casa particular em Phoenix, onde os proprietários tinham organizado encontros regulares para o estudo da Bíblia. Quando o número de participantes ultrapassou 35 pessoas, a prefeitura apelou para leis locais de edificação e passou a exigir que a casa se ajuste às mesmas exigências que valem para os edifícios religiosos. 

Quem se gloria, glorie-se no Senhor


Não se glorie o sábio de seu saber, não se glorie o forte de sua força, nem o rico de suas riquezas (Jr 9,22). Qual é então o verdadeiro motivo de glória e em que consiste a grandeza do homem? Quem se gloria – diz a Escritura – glorie-se nisto: em conhecer e compreender que eu sou do Senhor (Jr 9,23).

A nobreza do homem, a sua glória e a sua dignidade consistem em saber onde está a verdadeira grandeza, aderir a ela e buscar a glória que procede do Senhor da glória. Diz efetivamente o Apóstolo: Quem se gloria, glorie-se no Senhor. Estas palavras encontram-se na seguinte passagem: Cristo se tornou para nós, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e libertação, para que, como está escrito, “quem se gloria, glorie-se no Senhor” (1Cor 1,31).

Por conseguinte, é perfeito e legítimo nos gloriarmos no Senhor quando, longe de orgulhar-nos de nossa própria justiça, reconhecemos que estamos realmente destituídos dela e só pela fé em Cristo somos justificados.

É nisto que Paulo se gloria: desprezando sua própria justiça, busca apenas a que vem por meio
de Cristo, ou seja, a que se obtém pela fé e procede de Deus; para assim conhecer a Cristo, o poder de sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, configurando-se à sua morte, na esperança de alcançar a ressurreição dos mortos.

Aqui desaparece todo e qualquer orgulho. Nada te resta para que te possas gloriar, ó homem, pois tua única glória e esperança está em fazeres morrer tudo que é teu e procurares a vida futura em Cristo. E como possuímos as primícias desta vida, já a iniciamos desde agora, uma vez que vivemos inteiramente na graça e no dom de Deus.

É certamente Deus quem realiza em nós tanto o querer como o fazer, conforme o seu desígnio
benevolente (Fl 2,13). E é ainda Deus que pelo seu Espírito nos revela a sabedoria que, de antemão, destinou para nossa glória.

Deus nos concede força e resistência em nossos trabalhos. Tenho trabalhado mais do que os outros – diz também Paulo – não propriamente eu, mas a graça de Deus comigo (1Cor 15,10).

Deus nos livra dos perigos para além de toda esperança humana. Experimentamos, em nós mesmos, – diz ainda o Apóstolo – a angústia de estarmos condenados à morte. Assim, aprendemos a não confiar em nós mesmos, mas a confiar somente em Deus que ressuscita os mortos. Ele nos livrou, e continuará a livrar-nos, de um tão grande perigo de morte. Nele temos firme esperança de que nos livrará ainda, em outras ocasiões (2Cor 1,9-10).


Das Homilias de São Basílio Magno, bispo
(Hom. 20, De humilitate, 3: PG31,530-531)

(Séc.IV)