quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Padre adverte sobre "escândalo" do cuidado exagerado de animais e desprezo da vida humana





Padre Hugo Valdemar, cônego penitencieiro da Arquidiocese Primaz do México, advertiu que é um "escândalo" que se tenha um cuidado exagerado com os animais, enquanto se despreza a vida humana desde o ventre materno até a morte natural.

Em sua coluna semanal no jornal mexicano ‘Contra Réplica’, intitulada "O amor desumanizado pelos animais," Pe. Valdemar disse que, ainda que "pareça algo positivo que tenha crescido na sociedade ocidental o amor e o cuidado pelos animais, como entender esta consciência moderna em um momento em que um ser humano indefeso no útero é percebido como uma ameaça, como um estranho que vem causar desconforto e uma série de males?".

"Que sociedade é esta onde a proteção dos animais se tornou mais valiosa do que a vida humana de um nascituro?", perguntou.

O sacerdote lamentou que hoje "os idosos são vistos como um incômodo e são retirados a lugares nem sempre dignos, onde os familiares nunca mais voltam a visitá-los, ou ainda pior, a lei permite assassiná-los, chamando este ato imoral de uma morte digna”.  

O Panamá que espera o Papa Francisco



As atenções, especialmente do mundo católico, voltam-se nestes dias para o Panamá,  pequeno país que liga a América do Sul à América Central, escolhido pelo Papa em 2016 para sediar esta Jornada Mundial de Juventude. Assim, Francisco retorna ao continente americano para encontrar novamente a juventude de todo o mundo depois de 2013 no Brasil, naquela que foi sua primeira JMJ.

O pequeno país com pouco mais de quatro milhões de habitantes, 88% dos quais declaram-se católicos, preparou-se para receber o Papa Francisco e os milhares de jovens de várias partes do mundo.  Há bandeiras de JMJ, do Panamá e do Vaticano espalhadas pela cidade, e ainda obras em andamento. O evento contou com total apoio do governo panamenho. O assunto domina os noticiários.

O clima que se percebe nas ruas é de alegria e expectativa, com grupos de jovens vestindo a camiseta da JMJ e bandeiras de seus respectivos países e muitos com instrumentos musicais. Muitos destes jovens vieram da Costa Rica onde participaram da Semana Missionária.  A escolha do Papa Francisco permitiu que um maior número de centro-americanos  e do norte da América do Sul participassem desta Jornada, o que é perceptível pela quantidade de grupos vindos de El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Venezuela e Colômbia. Se facilitou para os americanos por janeiro ser período de férias, dificultou um pouco para os europeus que estão em pleno período de aulas. Os poloneses são o grupo mais numeroso, com 7.500 jovens, seguidos pelos italianos, com 1.500.

Na capital vivem quase 1 milhão e oitocentos mil habitantes. O trânsito está caótico, fato agravado pelos bloqueios nas áreas por onde o Papa Francisco passará e que acolherão os grandes eventos.  Altos prédios com arquitetura moderna e arrojada dominam a paisagem. Mas uma das atrações é o Casco Antiguo, ou Panamá Viejo, onde está o centro histórico declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Nesta “segunda cidade do Panamá” estão igrejas e monumentos históricos que remontam à época colonial. Na segunda-feira, justamente um dos programas dos jovens foi explorar este espaço.

Arquidiocese da Paraíba repudia violação de segredo de justiça em reportagem do Fantástico


A Arquidiocese da Paraíba emitiu uma nota de esclarecimento na qual assinala e repudia o fato de que uma reportagem exibida pelo programa ‘Fantástico’, da Rede Globo de Televisão, na noite do último domingo, 20 de janeiro, teria violado o segredo de justiça de um processo que ainda cabe recurso.

Na reportagem exibida pelo ‘Fantástico’, é denunciado que a Arquidiocese da Paraíba foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 12 milhões por exploração sexual.

Em nota, a Arquidiocese informa que foi procurada pela produção do programa no dia 16 de janeiro com uma solicitação de entrevista e assinala que “não recusou apresentar resposta, cumprindo o disposto na legislação, que impõe o segredo de justiça ao processo judicial mencionado”.

Depois que a matéria foi exibida na noite do último domingo, ressalta o texto assinado pelo Arcebispo Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, “foi constatado que a equipe de reportagem teve acesso pleno ao Procedimento Preparatório instaurado pelo Procurador do Trabalho, Eduardo Varandas”.

“A matéria informou a existência de decisão judicial de primeira instância, incluindo documentos e depoimentos exibidos e interpretados, respectivamente. Relatou, ainda, a configuração dos danos morais coletivos, assim como o critério de fixação do valor da condenação, os quais constam da Ação Civil Pública promovida na Justiça do Trabalho, e citada na reportagem, apesar do processo judicial estar sob sigilo e do seu caráter não definitivo”, acrescenta.

Embora a Arquidiocese tenha respeitado o segredo judicial no caso, a nota que leva a assinatura de Dom Frei Manoel Delson, assinala que o mesmo não foi feito pelo Procurador do Trabalho, o sr. Eduardo Varandas, que, ainda segundo o texto enviado à imprensa, teria violado “explicitamente o sigilo ao conceder indevidamente entrevista, inclusive, atribuindo à Juíza do Trabalho, que prolatou a decisão, a responsabilidade pela divulgação ilegal de informações protegidas”.

“O Procurador Eduardo Varandas afirmou que a magistrada do trabalho enviara para terceiros estranhos ao processo judicial, cópia integral da sentença de uma ação judicial que tramita em segredo de justiça, ainda, sequer alçado ao Tribunal Regional do Trabalho”.

Por isso, a Arquidiocese da Paraíba afirma que “adotará as providências cabíveis perante os órgãos competentes para apurar responsabilidades pelo flagrante desrespeito à lei e à ordem jurídica”.

Sobre o conteúdo apresentado na reportagem, a Arquidiocese “informa que foi instaurado o Processo Canônico devido, desde o recebimento da primeira denúncia, para apuração dos fatos mencionados”.

“Nitidamente, o protagonista da reportagem, o Sr. Eduardo Varandas, pinçou trechos de depoimentos prestados sem o crivo do contraditório, omitindo deliberadamente as inúmeras contradições dos depoimentos apresentados perante o Ministério Público do Trabalho e perante a Justiça do Trabalho, para conferir à matéria o enredo que mais interessava e tentar condenar previamente a Igreja Católica, sem a devida análise pela Justiça até a última instância”, diz o comunicado à imprensa da Arquidiocese paraibana.
Sendo assim, indica, “a Arquidiocese defenderá de forma veemente a aplicação do direito e confia plenamente na Justiça”.

“A matéria afirmou que a Igreja Católica na Paraíba está manchada. A Arquidiocese repele vigorosamente tal acusação, porque não existe nenhum processo judicial finalizado com decisão irrecorrível, podendo a sentença ser totalmente reformada”, completa.

Finalmente, “a Arquidiocese ressalta que sempre observou e observará pela Fé da comunidade católica, que estará acima até mesmo de desvios de conduta, reafirmando que lutará sempre para combater qualquer prática que atente contra a dignidade da pessoa humana, especialmente daqueles mais vulneráveis”.

Confira a íntegra da nota da Arquidiocese da Paraíba:

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Sabe em que momento o diabo ataca?


Eu cresci ouvindo que os três grandes inimigos da alma eram: o mundo, o demônio e a carne. Por muito tempo, falavam-se sobre o mundo e a carne; o demônio era um tabu. 

Depois de muito tempo, um sacerdote, em sua homilia, nos falou sobre o demônio. Disse ele: “devo lhes falar sobre o diabo para que estejam alertas e saibam como se defender. Não podemos viver ignorando a existência dele”.

O demônio é conhecido como “o pai da mentira”, “o tentador”, “o sedutor”. Todos sabem de sua habilidade em nos fazer cair em três tentações básicas: 

1.   A sensualidade;
2.  O afã pelo dinheiro;
3.  O orgulho.

Essas três coisas são muito perigosas. Principalmente a sensualidade. Basta que alguém ligue o computador para que apareçam imagens que você não procurou. A pornografia chega como um vírus. Isso me machuca porque cada pessoa é um templo de Deus. Seu corpo é sagrado! 

O diabo não vive os nossos parâmetros. Ele quer a sua alma e destruir a sua vida – e fará o que for possível para conseguir. Ele semeará a dúvida, a incerteza e te levará a duvidar de Deus. Mas não deixe! Você vale muito aos olhos do Senhor. 

Eu conheço pessoas que caíram nas armadilhas do diabo. A gente percebe nelas a dúvida, ao invés da certeza sobre Deus. E essas pessoas querem plantar essa dúvida em nós. Mas precisamos lembrar que a paz vem Deus; a incerteza e a angústia não!.

sábado, 19 de janeiro de 2019

Vaticano: Papa suprimiu Comissão Pontifícia «Ecclesia Dei»



O Papa Francisco suprimiu hoje a Comissão Pontifícia ‘Ecclesia Dei’, cujas funções vão ser atribuídos à Congregação para a Doutrina da Fé, com a publicação de uma Carta Apostólica sob forma de “Motu proprio”.

“É suprimida a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, estabelecida em 2 de julho de 1988 com o Motu Proprio Ecclesia Dei adflicta”, lê-se na primeira deliberação do Motu próprio (carta escrita por iniciativa do Papa), do dia 17 de janeiro, publicado hoje pela Santa de Imprensa da Santa Sé.

Depois, o Papa Francisco indica que as funções da referida comissão “são atribuídos inteiramente à Congregação para a Doutrina da Fé”, onde vai ser criada “uma secção especial comprometida” em “continuar o trabalho de supervisão, promoção e proteção” até agora realizado pela “suprimida” ‘Ecclesia Dei’.

A comissão ‘Ecclesia Dei’ foi criada pelo Papa São João Paulo II, a 2 de julho de 1988, com o objetivo de “facilitar a plena comunhão eclesial” dos sacerdotes, seminaristas, comunidades ou de cada religioso ou religiosa ligados à Fraternidade São Pio X, fundada por monsenhor Lefebvre, que desejem permanecer unidos ao sucessor de Pedro na Igreja Católica, “conservando as suas tradições espirituais e litúrgicas”.

O Papa argentino observa que o trabalho da comissão foi realizado com “solicitude sincera e o cuidado louvável” mas as condições que originaram a instituição da comissão pontifícia mudaram, que os “objetivos e as questões” tratadas “são de ordem predominantemente doutrinais”.

“Que tais finalidades se tornem cada vez mais evidentes à consciência das comunidades eclesiais”, escreveu no Motu Próprio.

O Papa Francisco contextualizou que a Congregação para a Doutrina da Fé solicitou a condução direta do diálogo com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, na reunião de 15 de novembro de 2017, “por se tratarem de questões de caráter doutrinal”.

Para este caminho, Francisco destacou também os Motu próprios do agora Papa emérito Bento XVI ‘Summorum Pontificum’, 7 de julho de 2007, e ‘Ecclesiae unitatem’ que apresentou uma nova estrutura da comissão, a 2 de julho de 2009.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Palavra de Vida: «Deves procurar a justiça e só a justiça».




O Livro do Deuteronômio é uma coletânea de discursos, que Moisés pronunciou, no final da sua vida. Ele recorda as leis do Senhor às novas gerações, enquanto contempla de longe a Terra Prometida, para a qual corajosamente conduziu o povo de Israel.

Neste Livro, a “lei” de Deus é apresentada, acima de tudo, como a “palavra” de um Pai que cuida de todos os seus filhos. É um caminho de vida que Ele oferece ao seu povo, para realizar um projeto de Aliança. Se o povo seguir esta lei fielmente, por amor e gratidão, mais do que por medo dos castigos, poderá continuar a experimentar a proximidade e a proteção de Deus.

Uma das maneiras de realizar concretamente esta Aliança, recebida de Deus como uma dádiva, consiste em optar com decisão pela justiça. O fiel atua-a quando recorda com gratidão a escolha que Deus fez do seu povo e evita adorar qualquer outro deus senão o Senhor, mas também quando recusa benefícios pessoais que lhe perturbem a consciência perante as necessidades do pobre.

«Deves procurar a justiça e só a justiça».

A experiência quotidiana coloca-nos perante muitas situações de injustiça. Algumas são muito graves, especialmente sobre os mais fracos, aqueles que sobrevivem à margem das nossas sociedades. Quantos Caim exercem violência sobre o irmão ou a irmã!

A eliminação das desigualdades e dos abusos é uma exigência de fundamental justiça, e deve começar pelo nosso coração e pelos locais que frequentamos.

Todavia, Deus não realiza a sua justiça destruindo Caim. Pelo contrário, Ele preocupa-se em protegê-lo para que retome o caminho (1). A justiça de Deus consiste em dar uma nova vida.

Como cristãos, encontrámos Jesus. Ele, com as suas palavras e gestos, e especialmente com a sua vida e a luz da Ressurreição, revelou-nos que a justiça de Deus é o seu amor infinito para com todos os seus filhos.

Através de Jesus, abre-se, também para nós, o caminho para pôr em prática e difundir a misericórdia e o perdão, que são o fundamento da justiça social.

A salvação eterna é individual ou coletiva?


Deus, no Antigo Testamento, formou para si um povo, o povo de Israel. Na história desse povo, Deus preparou a salvação para toda a humanidade. E a Igreja é o novo Israel. Por isso, vivemos algumas certezas maravilhosas de nossa fé. Veja só

Cremos, sim, que a salvação é individual e que cada um de nós prestará contas de sua fidelidade ao Evangelho, quando Jesus voltar para julgar os vivos e os mortos, e nós repetimos isso no Credo, ao longo dos séculos. Cristo, porém, quis que sua Igreja fosse sinal de salvação para toda a humanidade. Por isso mesmo, os batizados são o novo povo de Deus, nascido das águas do Batismo. E podemos afirmar, sem medo de erro, que na Igreja ninguém se salva sozinho, porque o testemunho cristão arrasta as pessoas para o povo de Deus.

Pedofilia é doença? Entenda a estratégia do ativismo pedófilo por trás dessa mentira teórica

 
A pedofilia é tratada como uma "doença" tanto pelo Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM), como pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados (CID). O que poucos percebem, no entanto, é que tais classificações não representam qualquer consenso, muito menos uma verdade absoluta sobre o tema na comunidade científica.
 
A concepção de doença mental ou transtorno é mais uma necessidade de classificação do que um dado explicativo.
 
Quando falamos de doença mental a divergência começa pelo termo "mental".
 
O que é a mente? Como é possível definir o conceito de "doença" acerca de algo que não compreendemos plenamente?
 
Cérebro é uma coisa. Este é um dado objetivo. A mente é outra coisa. Ela é um conceito e, portanto, um dado subjetivo.
 
O que temos, na prática, em relação ao conhecimento psicológico e psiquiátrico, são classificações que visam nortear o trabalho de quem lida com o comportamento humano, mas não últimas verdades acerca do que é ou não uma doença - da mente -, de fato.
 
Desde 1904, quando o psiquiatra alemão Emil Kraepelin desenvolveu o primeiro sistema diagnóstico dos transtornos psiquiátricos que viria até hoje ser o principal fundamento da DSM, pouco evoluímos na compreensão das verdadeiras causas das assim chamadas "doenças mentais". Aevolução se deu muito mais no controle dos sintomas, proporcionado pelo avanço tecnológico que permitiu entender melhor os mecanismos fisiológicos, por exemplo, da ansiedade (antiga neurose), depressão (melancolia) e vários outros quadros do comportamento e emoções humanas, ampliados pela endocrinologia e neurologia.
 
Entretanto, apesar do esforço em tentar enquadrar a complexidade do comportamento/mente humano sob a lógica do modelo biomédico de saúde, ainda não podemos dizer com certeza que sabemos a causa, por exemplo, da esquizofrenia, da psicose ou depressão.
 
Caso o leitor não esteja familiarizado com o assunto, talvez fique confuso nesse momento. "Não descobrimos a causa dessas e outras doenças mentais?", pode se perguntar. Resposta: ainda estamos tentando chegar em um consenso sobre o que é "mental" (risos).
 
Não podemos confundir tratamento de sintomas com o conhecimento da doença. A psiquiatria moderna é capaz de tratar muitos sintomas, e controlá-los, mas pouco sabe sobre às causas das "doenças mentais". Temos muitas teorias e especulações, mas poucas conclusões.
 
É por essa razão que geralmente costumamos dizer que a causa do transtorno "A", "B" ou "C" é "multifatorial", ou causado por fatores "genéticos, circunstanciais e ambientais". Essa é muito mais uma fórmula de explicação diagnóstica para quase tudo o que não compreendemos plenamente no campo da saúde mental e do comportamento humano, do que a definição de uma doença, de fato.
 
Thomas S. Szasz, psiquiatra húngaro ex-professor da Universidade de Nova York, em "Ideologia e Doença Mental" (1977) faz diferença entre doença cerebral e mental, afirmando que é um problema "epistemológico" confundir a relação entre o que é "mental" com o "físico", mas também com o que é moral e ético. Com base nisso ele questiona:
 
"Qual é a norma da qual o desvio é considerado uma doença mental? Essa questão não pode ser respondida facilmente, mas qualquer que seja a norma, podemos estar certos de uma coisa: esta deve ser estabelecida em termos de conceitos psicossociais, éticos e legais.".
 
Em outras palavras, Szasz, para quem "doenças mentais não existem" e que tal conceito não passa de um "mito", está afirmando que há questões típicas do comportamento e da própria índole humana que devem ser tratadas como problemas de ordem moral, ética, existencial. Diferentemente de um desvio orgânico que pode ser observado, por exemplo, em uma sífilis cerebral, o "desvio de comportamento" pode ser muito bem entendido sob a perspectiva da moralidade.
 
"Sugiro que a ideia de doença mental esteja agora sendo trabalhada para obscurecer certas dificuldades que no presente possam ser inerentes - não que sejam irremovíveis - às relações sociais das pessoas. Se isso é verdade, o conceito funciona como um disfarce: em vez de chamar atenção para necessidades, aspirações e valores humanos conflitantes, o conceito de doença mental produz uma 'coisa' moral e impessoal - uma 'doença' - como uma explicação para problemas existenciais.", diz o autor.
 
Com base nisso, ele afirma que o "mito" da doença mental está sendo criado para explicar e mascarar problemas da mesma forma que alguns utilizaram a religião no passado:
 
"A crença na doença mental, como algo diferente do problema do homem em conviver com seus semelhantes, é a própria herdeira da crença em demônios e feitiçaria. Assim, a doença mental existe ou é 'real' exatamente no mesmo sentido no qual as feiticeiras existiam ou eram 'reais'."