domingo, 7 de junho de 2020

Arquidiocese do Rio publica orientações para a reabertura de igrejas



“A comunhão eucarística será distribuída PREFERENCIALMENTE NAS MÃOS, devendo todos comungar na frente dos ministros. A forma mais segura de colocar a hóstia na mão do fiel será com os braços em extensão máxima, sejam os braços da pessoa que entrega a hóstia, sejam os braços da pessoa que a recebe , favorecendo assim a distância de 2 metros entre elas.” (grifos meu)

Em muitos países, como na Áustria, os bispos passaram da recomendação – de se dar o CORPO, SANGUE, ALMA E DIVINDADE de Nosso Senhor Jesus Cristo em mãos indignas, para OBRIGAR QUE SEJA FEITA APENAS NA MÃO, alegando preocupação pastoral. Graças ao Bom Deus, Sua Eminência, deixa claro que é uma possibilidade. De qualquer forma, mesmo como possibilidade, já nos causa profunda tristeza. Contudo, nos submetemos ao que diz a Santa Igreja a esse respeito. Sobre esse tema, o bispo Athanasius Schneider comentou muito bem em um vídeo recente em nosso canal cujo título é “Posso receber a Santíssima Eucaristia na mão?” e destacamos um ponto apenas:

“Essa comunhão na mão é um mito de que seja mais higiênico (…). O sacerdote muito raramente toca a língua quando dá a comunhão na boca. Acontece, mas não é tão comum, não é tão frequente. E se acontecer, basta o sacerdote limpar as mãos com álcool. Nosso Senhor não é uma COISA. É Nosso Senhor e devemos exprimir isso, que ele está lá com toda majestade de sua santidade, com toda sublimidade nessa pequena hóstia. E devemos exprimir isso também com nossos gestos exteriores e quanto mais veneramos Nosso Senhor tanto mais Ele nos vai abençoar. ” (Dom Athanasius)

Bom, agora vamos aos principais trechos:

Logo no início, os bispos da Arq-Rio deixam claro que é competência deles dizer quando devem retornar e como deve ser o culto divino, isso é muito importante porque vimos ocorrer em outros estados certo abuso de autoridade:

“É conhecido e assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e a garantia de proteção aos locais de culto e das suas liturgias (Constituição Federal, artigo quinto, VI). Também no Acordo Internacional República Federativa do Brasil com a Santa Sé, devidamente homologado pelo Decreto número 7107/2010, se garante a soberania da Igreja Católica no seu campo próprio, exercida em diálogo harmonioso com a soberania do poder civil, resguardando a sua plena liberdade religiosa no campo do ensino, do culto e da observância da fé do povo, tanto na sua vida pessoal como no âmbito público.“ 

Ministério da Educação é Consagrado a Nossa Senhora de Fátima



Agora vai! O MEC, cujo pensamento marxista é predominante em função de seu aparelhamento de anos pela esquerda, é consagrado à Nossa Senhora!, que apareceu em Fátima para nos alertar contra os erros do comunismo.

Nesta sexta-feira (06), uma visita muito especial adentrou nas dependências do Ministério da Educação! A Imagem de Nossa Senhora de Fátima, conduzida pelo padre Pedro Stepien, veio trazer novos ares ao MEC.

Durante cerimônia o Ministro Abraham Weintraub fez a coroação de Nossa Senhora e consagrou o ministério da educação e a educação no Brasil aos cuidados de Nossa Senhora de Fátima, em especial contra as ideologias anti-família, anti-cristã e comunistas.

Ministério da Educação que, sobretudo com o patronato de Paulo Freire – entusiasta da Teologia da Libertação – tornou-se base de disseminação de vários dos “erros da Rússia”, contra os quais a Santíssima Virgem Maria tentou nos alertar em Portugal. 

sábado, 30 de maio de 2020

Conheça o Projeto de Lei que pode barrar os ditadores de toga



Recentemente, a imensa maioria dos brasileiros de bem tomou ciência do que pode um ministro do Judiciário fazer quando decide agir como ditador: limitar os poderes do presidente, revelar e divulgar imagens de reuniões do Executivo e, recentemente, intimidar jornalistas que não concordam com seus desmandos. As medidas absurdas revelaram o caráter ditatorial de homens sem virtudes, sem condições de exercer o cargo que ocupam porque propensos a desvios graves de corrupção moral.

A ditadura do judiciário, porém, não é novidade para um grupo em específico: o movimento pró-vida. Quando em 1973 o assassinato de crianças [também conhecido como aborto] foi autorizado nos Estados Unidos, a medida não veio por causa de alguma lei tramitada no Congresso Nacional, a quem cabe numa república fazer as leis, mas por ordem de juízes da Suprema Corte.  O mesmo caso aconteceu muito recentemente no Brasil, por ocasião da votação da Arguição de Inconstitucionalidade (ADI) 5581 em abril que visava “legalizar” o assassinato de crianças portadoras de microcefalia.

O roubo das competências do Congresso de fazer leis já foi reconhecido mesmo por um dos ministros atuais, o sr. Luiz Fux. Durante o 10° Encontro Nacional do Poder Judiciário, ocorrido em 2016, disse o ministro:

“Essas questões todas deveriam, realmente, ser resolvidas pelo Parlamento. Mas acontece uma questão muito singular. O Parlamento não quer pagar o preço social de decidir sobre o aborto, sobre a união homoafetiva e sobre outras questões que nos faltam capacidade institucional […] como eles (parlamentares) não querem pagar o preço social e como nós não somos eleitos, nós temos talvez um grau de independência maior porque não devemos satisfação depois da investidura a absolutamente mais ninguém.” [1]

Mais do que pedir a saída deste ou daquele ministro [atualmente, a saída de todos], é necessário encontrar um meio de limitá-los em suas competências, para que protejam a Lei, não para que montem nela. Pensando nisso, em 2016 o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD) apresentou o Projeto de Lei 4754, que torna o ativismo judicial por parte dos Ministros do STF crime de responsabilidade e, portanto, passível de impeachment.

Liberdade religiosa corre perigo com novas “medidas de segurança” em Hong Kong, diz Cardeal



O Cardeal Joseph Zen Ze-kiun, Bispo Emérito de Hong Kong, alertou que as novas medidas de segurança que a China aprovou para esta região ameaçam a liberdade religiosa e outras liberdades dos cidadãos.

The Washington Post informou que a Assembleia Popular Nacional da China aprovou, em 28 de maio, uma resolução para impor novas "medidas de segurança" em Hong Kong que reconhecem como crime o que consideram "interferência estrangeira", atividades de secessão ou subversão do estado de poder. As normas também permitem que as forças de segurança chinesas operem na cidade.

Em entrevista concedida à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, o Cardeal Zen disse estar preocupado com o fato de as novas normas subverterem a liberdade religiosa que os fiéis de Hong Kong desfrutam atualmente, algo que não acontece na China continental, onde os cristãos são perseguidos pelas autoridades.

“Não há nada bom para esperar. Hong Kong já está totalmente sob controle. Dependemos da China inclusive para comida e água, mas nos colocamos nas mãos de Deus", disse o Purpurado, em 27 de maio.

Hong Kong é uma região administrativa especial da China, o que significa que tem seu próprio governo, mas está sob controle chinês. Foi uma colônia britânica até 1997, quando retornou à China sob o princípio de "um país e dois sistemas", o que lhe permitiu ter sua própria legislatura e sistema econômico.

A abertura de Hong Kong ao resto do mundo, sua transparência nos negócios e regulamentação bancária, em contraste com a China continental, converteram-na em um centro de negócios e finanças internacionais.

A sessão da Assembleia Popular Nacional começou em 22 de maio. Após a votação de 28 de maio, com 2.878 votos a favor e um contra, a chefe-executiva de Hong Kong, Carrie Lam, expressou seu apoio às novas medidas de segurança.

A resolução não especifica os tempos para Pequim implementar as novas medidas, que acredita que serão divulgadas nos próximos meses, segundo o The Wall Street Journal.

Os protestos conseguiram em 2019 rejeitar algumas medidas, como a extradição de criminosos de Hong Kong para a China. No fim de semana passado, os protestos ocorreram novamente devido às medidas que acabaram de ser aprovadas. Foram menos numerosos devido ao coronavírus e pelas táticas da polícia que prendeu 180 pessoas em 24 de maio.

Muitos líderes católicos em Hong Kong, como o Bispo Auxiliar Dom Ha Chi-shing, apoiaram publicamente os protestos.

O Cardeal Zen indicou que, embora muitos católicos em Hong Kong se oponham às medidas da China, está preocupado que o Vaticano poderia nomear um novo Bispo para Hong Kong, cuja sede está vacante desde janeiro de 2019, que simpatize com Pequim e não se manifeste a favor da defesa dos valores democráticos.

“Inclusive nossa comunidade católica está dividida, pois todos em Hong Kong devem se posicionar. As famílias também estão separadas”, lamentou. 

O que nós católicos podemos aprender com o Partido Alemão



É notório nos últimos anos o ressurgimento do catolicismo no Brasil (tanto que prefiro chamá-lo de “renascimento católico brasileiro”). A prova para que esta afirmação não seja infundada é a proliferação de iniciativas católicas, como editoras, associações, centros culturais e eventos, além de dois deputados, uma federal e um estadual, explicitamente católicos.

Um caso histórico muito peculiar, e principalmente didático, foi o do catolicismo político na Alemanha, representado pelo partido denominado Zentrum (Partido do Centro Alemão), de forma especial no século XIX. O marco inicial pode ser considerado o fim das guerras napoleônicas e a realização do Congresso de Viena, em 1815, quando a ilusão revolucionária perdeu força na Europa em geral e ocorreu a anexação de regiões alemãs majoritariamente católicas, como a Renânia e a Vestfália, pelo reino protestante da Prússia.

Com o fim dos principados espirituais do oeste alemão, como o de Colônia, os católicos da região, que começaram a ter uma tendência mais ultramontana – ou papista – do que modernista, buscaram se organizar a fim de defenderem a influência da Igreja dos ataques tanto dos protestantes quanto dos liberais. Foram as “confusões de Colônia” (Kölner Wirren), um marco deste processo que resultou na prisão, em 1837, do Arcebispo Clemens August Droste zu Vischering (alguns fatos são muito semelhantes aos da Questão Religiosa que ocorreu no Brasil). Este evento gerou uma grande comoção – e reação pública – de todo o povo católico que estava sob o domínio prussiano, tendo como um de seus expoentes o professor e publicitário Joseph von Görres.

Durante boa parte da vida, von Görres foi um revolucionário e entusiasta da Revolução Francesa, porém, com a invasão de Napoleão à Alemanha, começou a se distanciar do liberalismo e, após criticar as ações do governo prussiano contra a Igreja, fugiu para o Reino da Baviera (o qual é até hoje a região mais conservadora e católica da Alemanha), onde formou um círculo intelectual que resultaria no catolicismo político deste reino. O outro marco importante para os católicos alemães foram as revoluções de 1848, quando é instalado na cidade de Frankfurt a Assembleia Nacional, aprovando no ano seguinte a constituição da Confederação Alemã. Assim, eles perceberam a oportunidade de conseguir garantir os direitos fundamentais da Igreja contra o Estado. Com isso, vários deputados de diversos partidos formaram informalmente o chamado Clube Católico (Katholische Club), no intuito de aprovar as suas pautas na Constituição, obtendo certo sucesso, principalmente nas áreas eclesiástica e educacional.

Com a instalação permanente da Câmara dos Representantes da Prússia, tais adeptos formaram o Grupo Católico (Katholische Fraktion), que existiu entre 1852 e 1867. As principais causas de seu surgimento foram a limitação da ação jesuítica em terras prussianas e a dificuldade criada pelo governo para evitar que os religiosos estudassem em Roma, o que rememora as “confusões de Colônia”. A iniciativa de criar o Grupo Católico partiu dos irmãos August e Peter Reichensperger , o nobre Hermann von Mallinckrodt e o padre Kaspar Franz Krabbe, conseguindo agregar 64 deputados, sendo que nas câmaras dos demais reinos alemães surgiram ações parecidas.

Neste período, uma das pautas mais importantes defendidas pelo Grupo era a defesa da educação católica e, em 1859, mudaram de nome para Grupo do Centro (Fraktion des Zentrums). Tal mudança deu-se por conta do arranjo dos assentos do parlamento, mas que refletiu posteriormente nas votações da bancada, que poderiam ser tanto em prol do governo quanto em prol da oposição.

Dois fatores foram essenciais para a expansão do catolicismo político na Alemanha. Um deles foi o surgimento por todo o território alemão de várias associações católicas desde 1848, de forma especial as Piusvereine (nome dado em homenagem ao papa da época, Pio IX). O outro fator seriam as chamadas conferências Soest (nome dado por conta do local da primeira conferência), sugerida em 1864 por Wilderich Freiherr von Ketteler, irmão do famoso bispo Wilhelm Emmanuel von Ketteler. Essas conferências, que ocorreram durantes vários anos de discussão, resultaram, em 28 de outubro de 1870, no Programa Soester (Soester Programm), que seria o programa político dos católicos alemães e tinha como principais pautas a defesa da independência da Igreja, das instituições educacionais católicas, do federalismo forte e do que se chamaria hoje de subsidiariedade. 

Médico católico sobre a pandemia: “Jesus está pronto para acalmar esse mar”



Dr. Márcio Rufino Barbosa Júnior é médico cirurgião cardiovascular. Nos primeiros meses de 2020, ele passou por momentos desafiadores, mas sua fé católica não o permitiu desanimar. O jovem médico, de 33 anos, acompanhou o início da pandemia no exterior e, hoje, atua na linha de frente contra a Covid-19 no Brasil.

No testemunho que publicamos abaixo, o Dr. Márcio, que também é integrante da banda católica Ventoleve, fala sobre suas impressões acerca da pandemia, o que tem visto no hospital em que atua e como, na opinião dele, vamos sai dessa crise.

“Em novembro de 2019, um mês antes de eclodir a epidemia do COVID-19 na cidade chinesa de Wuhan, estive pela primeira vez no continente asiático. Passei um mês trabalhando no Hospital Universitário de Juntendo, em Tóquio. Sou cirurgião cardiovascular, recém-formado pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, mas na ocasião eu ainda era um residente em busca de novos conhecimentos.

Já era esperado que esta seria uma rica experiência profissional, no entanto, eu não imaginava que esta viagem mudaria também minha forma de enxergar a vida. Um país completamente diferente de tudo o que eu havia encontrado, um povo extremamente disciplinado, reservado, simples e acolhedor.Ali me deparei com o primeiro choque cultural: a extrema densidade populacional.Cruzamentos e calçadas lotadas de pessoas circulando, como um imenso formigueiro humano. Um fluxo tão intenso, que fazia a cidade de São Paulo parecer tranquila, e me dava a certeza que eu estava literalmente do outro lado do mundo. Olhar as pessoas nas ruas usando máscaras foi muito estranho. Parecia exagerado.  Entrar nos museus e perceber uma preocupação coletiva dos visitantes com uma simples tosse ou espirro foi até engraçado. Para mim, soava como uma neurose coletiva; o medo de um inimigo inexistente.

Apesar de todas estas diferenças, as semelhanças foram maiores. Conheci um colega chamado Shunya Ohno, que me acolheu no hospital onde trabalhei. Ele traduzia as visitas médicas matinais da UTI para mim, e também entravamos em cirurgia quase todos os dias juntos. Nós dois tínhamos uma conexão interessante. Ele tinha a mesma idade que eu, os mesmos objetivos profissionais. Assim como eu, era casado e tinha uma filha de dois anos. Assim como a minha, a mãe dele  era professora de alfabetização. Havia ainda uma série de outras semelhanças inacreditáveis. Parecia um irmão gêmeo, ou melhor, outro “eu” no Japão.

Ao passear pelo Parque Ueno, no coração da cidade, às vezes me dava a leve impressão que eu estava caminhando pelo Parque Ibirapuera. A vegetação era completamente diferente, mas algo ali me trazia a lembrança. Quanto mais eu conhecia o povo, mais eu descobria os regionalismos, até o ponto de entender que o povo de Osaka era o mineiro do Japão.

Em João, capítulo 19, versículo 11, Jesus pede ao Pai que nós sejamos um, assim como Eles são. Retornei ao Brasil tendo visto e vivido tantas coisas naquele país, que hoje, mais do que nunca, reverberam em mim não apenas como uma lembrança, mas ditando uma convicção de que somos um. Esta é a minha percepção. 

Coronavírus: como iremos à missa agora?



Tendo ultrapassado o “pico” de infecções do Covid-19, lentamente volta-se à normalidade, para levar uma vida sem confinamentos, embora tudo ocorra de maneira escalonada, seguindo as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde e que todos os países aceitaram.

O mesmo vale para a reabertura de templos, igrejas e adoração. Há um grupo de países que reabriram normalmente. São os países cujo índice de pessoas infectadas pelo coronavírus é muito baixo ou inexistente e a mortalidade praticamente nula. Boa parte desses países está na Ásia, onde começou a pandemia. São os casos de Coreia do Sul, Japão, Vietnã. Há ainda Chile, Panamá e Polônia, Paraguai, Israel, entre outros.

Nas próximas duas semanas, os templos também serão abertos em quase todos os países europeus, como Espanha, França, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha, Bélgica, Holanda e alguns Estados dos Estados Unidos e América do Sul. A abertura será feita tomando precauções para evitar o ressurgimento da pandemia.

Acima de tudo, devemos destacar o exemplo e a dedicação de padres, religiosos e religiosas durante o confinamento, levando os sacramentos, sempre que possível, às famílias doentes e confinadas. Também deve ser destacado o grande trabalho de voluntários de paróquias e organizações católicas.

Foi exemplar ver como as novas tecnologias foram usadas para trazer paz, esperança e fortalecer a fé a todos os fiéis que não puderam ir às igrejas. Além disso, numerosos templos, embora sem culto público, abriram suas portas para que os fiéis pudessem rezar mantendo distância e seguindo as diretrizes dadas pelas autoridades durante o confinamento.

Nós checamos boa parte dos documentos emitidos pelas diferentes conferências episcopais durante o coronavírus. Os bispos seguiram as instruções de saúde das autoridades civis e cooperaram com elas.

Agora muitos estão tratando com seus governos civis a reabertura, seguindo todos os protocolos de segurança.

Quanto ao culto, algumas conferências – não todas – aconselharam a tomar as seguintes precauções por razões de segurança e prevenção à saúde: 

Santuário de Aparecida contesta matéria veiculada a seu respeito no portal UOL



O Santuário Nacional de Aparecida divulgou, nesta semana, uma nota de esclarecimento em resposta a uma reportagem publicada na terça-feira, 26, pelo portal UOL. Segundo a manchete da matéria em questão, a Igreja Católica, mencionada de modo generalizante, “questiona isolamento e quer reabrir Santuário de Aparecida“. O conteúdo da reportagem foi redistribuído também por outros sites.

Em sua nota de resposta, o Santuário afirma que a matéria descontextualiza a terminologia jurídica, leva a uma interpretação errônea, não condiz com as alegações entregues à Justiça e trata um fato antigo como se fosse novo.

O episódio acontece numa semana em que a sociedade brasileira se vê às voltas com mais uma polêmica em torno às assimchamadas “fake news“, fenômeno que abrange uma vasta gama de modalidades de desinformação e em torno de cujo combate existe uma guerra de narrativas.

A reportagem do UOL rebatida pela nota oficial do Santuário de Aparecida evoca episódios de mais de 2 meses atrás, quando, em 14 de março, a juíza Luciene Belan Ferreira acatou pedido do Ministério Público para impedir o Santuário de realizar eventos. Na mesma época, o Santuário apresentou contestação à 2ª Vara Cível de Aparecida afirmando não haver coordenação entre as autoridades no tocante à determinação de se restringir a circulação de pessoas, bem como questionando o fato de o Ministério Público solicitar judicialmente a implementação de políticas públicas que seriam de atribuição do Poder Executivo.

No tocante à matéria veiculada nesta semana, a nota do Santuário registra que “a redação das matérias leva ao errôneo entendimento de que a instituição está questionando medidas atuais adotadas pelo governo paulista“, quando a contestação se refere a uma determinação anterior às restrições hoje impostas pela administração estadual à circulação de pessoas.