“A comunhão eucarística será distribuída
PREFERENCIALMENTE NAS MÃOS, devendo todos comungar na frente dos ministros. A
forma mais segura de colocar a hóstia na mão do fiel será com os braços em extensão
máxima, sejam os braços da pessoa que entrega a hóstia, sejam os braços da
pessoa que a recebe , favorecendo assim a distância de 2 metros entre elas.”
(grifos meu)
Em muitos países, como na Áustria, os bispos
passaram da recomendação – de se dar o CORPO, SANGUE, ALMA E DIVINDADE de Nosso
Senhor Jesus Cristo em mãos indignas, para OBRIGAR QUE SEJA FEITA APENAS NA
MÃO, alegando preocupação pastoral. Graças ao Bom Deus, Sua Eminência, deixa
claro que é uma possibilidade. De qualquer forma, mesmo como possibilidade, já
nos causa profunda tristeza. Contudo, nos submetemos ao que diz a Santa Igreja
a esse respeito. Sobre esse tema, o bispo Athanasius Schneider comentou muito
bem em um vídeo recente em nosso canal cujo título é “Posso receber a
Santíssima Eucaristia na mão?” e destacamos um ponto apenas:
“Essa comunhão na mão é um mito de que seja
mais higiênico (…). O sacerdote muito raramente toca a língua quando dá a
comunhão na boca. Acontece, mas não é tão comum, não é tão frequente. E se
acontecer, basta o sacerdote limpar as mãos com álcool. Nosso Senhor não é uma
COISA. É Nosso Senhor e devemos exprimir isso, que ele está lá com toda
majestade de sua santidade, com toda sublimidade nessa pequena hóstia. E
devemos exprimir isso também com nossos gestos exteriores e quanto mais
veneramos Nosso Senhor tanto mais Ele nos vai abençoar. ” (Dom Athanasius)
Bom, agora vamos aos principais trechos:
Logo no início, os bispos da Arq-Rio deixam
claro que é competência deles dizer quando devem retornar e como deve ser o
culto divino, isso é muito importante porque vimos ocorrer em outros estados
certo abuso de autoridade:
“É conhecido e assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos e a garantia de proteção aos locais de culto e das suas
liturgias (Constituição Federal, artigo quinto, VI). Também no Acordo
Internacional República Federativa do Brasil com a Santa Sé, devidamente
homologado pelo Decreto número 7107/2010, se garante a soberania da Igreja
Católica no seu campo próprio, exercida em diálogo harmonioso com a soberania
do poder civil, resguardando a sua plena liberdade religiosa no campo do
ensino, do culto e da observância da fé do povo, tanto na sua vida pessoal como
no âmbito público.“
No tópico “Antes da Missa” reforça a dispensa
do cumprimento do preceito dominical, em especial o que é classificado como
grupo de risco: “Mantém-se a decisão de dispensar do cumprimento do preceito
dominical (Canon 1248, #2)” e “Mantém-se a decisão de dispensar do cumprimento
do preceito dominical (Canon 1248, #2)”.
Em seguida são feitas uma série de
recomendações higiênicas que só interessa ao sacerdote e às pessoas que
cuidarão da Igreja.
Para evitar aglomeração, Dom Orani faz questão
de recomendar que os sacerdotes realizem mais missas! Isso é fantástico:
“Com a devida ponderação, dependendo das
diversas situações de cada paróquia e capela, pode haver um aumento dos
horários de Missas dominicais, evitando assim as possíveis aglomerações de
pessoas numa só celebração.”
É dado como obrigatório o uso de máscaras,
álcool em gel e outros dispositivos que evitem a contaminação.
Foi limitado a 30% da lotação máxima por
missa, tendo a obrigação de 2 metros de distância entre as pessoas.
Há recomendação sobre as imagens da parte
interna da Igreja: Enquanto durar a pandemia, recomenda-se colocar em tomo das
imagens populares e acessíveis ao público uma fita de isolamento, para que os
devotos que têm o costume de beijá-las ou tocá las, não se aproximem delas.”
As missas campais são colocadas como opção
pastoral.
“O fiel na hora de comungar deverá retirar,
momentaneamente , a máscara, receber a hóstia na mão e colocá-la na boca,
recolocando-a logo a seguir” -> se não fosse o trecho acima, esse trecho
lido separadamente parece que há uma obrigação de receber na boca – o que não é
verdade. O documento diz “preferencialmente“.
Sobre confissão:
“O espaço disponível para a administração do
Sacramento da Reconciliação na paróquia servirá como critério para que os
penitentes façam um agendamento prévio na secretaria paroquial ou outro meio
digital. O objetivo desse procedimento é o de evitar filas com muitas pessoas
juntas.”
“O sacerdote e o penitente usem sempre máscara
facial e mantenham a distância igual ou superior a 2 metros entre eles.”
Para ler o documento completo, clique AQUI.
Por Bruno Mendes
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Centro Dom Bosco
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