domingo, 9 de agosto de 2020

Organização católica doa 400 milhões de dólares às pessoas afetadas por coronavírus



As filiais da organização de ajuda humanitária católica Catholic Charities, nos Estados Unidos, distribuíram quase 400 milhões de dólares para ajudar as pessoas afetadas pela atual pandemia da COVID-19.

A cifra representa mais do que o dobro dos recursos recebidos por meio de empréstimos do Programa de Proteção de Pagamentos (PPP), um programa da Administração de Pequenos Negócios dos Estados Unidos que ajuda as empresas a pagar os salários dos funcionários em meio à crise econômica e ao fechamento forçado das empresas.

"A generosidade de doadores corporativos, fundações e indivíduos foi impressionante", disse a irmã Donna Markham, presidente e CEO da Catholic Charities USA, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, 3 de agosto.

Nos últimos quatro meses, a Catholic Charities distribuiu quase 400 milhões de dólares em ajuda humanitária na forma de alimentos, assistência de aluguel, equipamento de proteção individual, suprimentos para bebês e abrigos na quarentena. Suas filiais estão na maioria das dioceses do país, incluindo as áreas do país mais afetadas durante a pandemia, onde organizaram bancos de alimentos para ajudar as pessoas.

Em Washington, DC, a Catholic Charities distribuiu cestas básicas e comidas quentes aos moradores de uma das comunidades mais afetadas. 

Morre Pedro Casaldáliga, o bispo expoente da Teologia da Libertação



O bispo catalão Pere Casaldáliga, conhecido por Pedro Casaldáliga, “bispo do povo” ou “bispo vermelho”, consoante o ponto de vista, um dos principais representantes da Teologia da Libertação da América Latina, enfraquecido por anos de Parkinson, aos 92 anos, não sobreviveu a problemas respiratórios.

Diversos personagens não hesitaram em louvar o bispo representante da esquerda, como por exemplo os ex-presidentes Dilma Rousseff e Lula, que teceram grandes elogios em suas redes sociais por ocasião da morte do bispo.

Opositor do regime, dos grandes proprietários de terras e até do Vaticano, sempre exaltou os trabalhadores sem terra e os povos indígenas. “Nesta terra é fácil nascer e morrer, mas é difícil viver”, disse o prelado à AFP em 2012.

Em 1988, questionado num programa de TV, Roda Viva, que medidas tomaria se fosse nomeado Papa, mostrou o seu sentido de humor: “Nem o Espírito Santo nem os cardeais vão cair nessa.” 

PB: Imagem da Virgem Maria é queimada em via pública; Igreja Católica repudiou o ocorrido.



Um vídeo está circulando nas redes sociais de Paulista, Sertão da Paraíba, onde mostra o momento em que uma mulher entoa cânticos religiosos enquanto assiste à imagem da Virgem Maria pegando fogo.

Nas imagens é possível ver outra mulher, sentada na calçada e um homem em pé, assistindo às chamas consumirem a imagem sagrada para os católicos.

Ao tomar conhecimento do fato, a igreja católica disse que recolheu a imagem já muito danificada e lamentou o fato. “A lgreja Católica por meio dos seus órgãos, entre eles a CNBB, se manifestou sempre favorável a liberdade religiosa, assim sendo, viemos REPUDIAR COM VEEMÊNCIA os atos acima citados e alertar que a Constituição brasileira de 1988 veda qualquer tipo de intolerância religiosa”.


Em nota divulgada no fim da tarde de terça-feira, 04, a Paróquia de São José destaca que o Art. 208 do Código Penal Brasileiro considera crime os atos de intolerância religiosa: “Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente. Por motivo de crença ou função religiosa: impedir ou perturbar cerimônia, ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena – Detenção de um mês a um ano, ou multa”.

A Paróquia convocou os fiéis para se unirem em oração em reparação dos ultrajes e sacrilégios com que os Corações Sagrados de Jesus e Maria são ofendidos, pedindo a eles pelo fim da intolerância a fim de que possa reinar a paz e a concórdia entre os homens.
___________________________
Templário de Maria

Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família



Dentro do Mês Vocacional, a Igreja no Brasil celebra, na segunda semana de agosto, a Semana Nacional da Família, uma mobilização de grupos e comunidades que ocorre, desde 1992, com momentos de oração, formação e reflexão. Neste ano, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propôs como tema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24, 15).

Para animar a Semana Nacional da Família – do Dia dos Pais até o dia 15 de agosto – a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), organismo vinculado à Comissão Vida e Família da CNBB, elabora o subsídio “Hora da Família”, que começou a ser editado desde a vinda de São João Paulo II ao Brasil, em 1994. Neste ano de 2020, o material ganhou duas versões, uma com encontros mensais e outra especialmente preparada para a Semana Nacional da Família, agora chamada “Hora da Família Especial”.

O subsídio possui roteiro para os sete dias da semana com atividades que envolvem toda a família, sugestões de oração e de cantos. O material está disponível na versão impressa e também no aplicativo Estante Pastoral Familiar, numa versão digital.

“O Hora da Família se coloca a serviço da Igreja e da construção do Reino de Deus começando em nossas casas. Aproveitem cada encontro e animem sua comunidade a vivenciarem os temas propostos como um itinerário de aprofundamento da fé em família a serviço da comunidade”, motiva o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers.

Recordando a celebração das diversas vocações pela Igreja neste mês de agosto, o assessor da Comissão para a Vida e a Família e secretário executivo da CNPF, padre Crispim Guimarães, ressalta que o Hora da Família Especial, em comunhão com a Igreja, “celebra a vocação comum: ser família. Na família todas as vocações nascem e se encontram”. 

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O que é uma basílica e por que é importante?

Basílica de São Pedro / Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)


Muitos católicos se perguntam por que na Igreja Católica há alguns templos com o título de basílicas e por que são tão importantes para a vida de fé.

Este artigo foi criado especialmente para responder a essas dúvidas.

A palavra “basílica” vem do latim basilica, que deriva do grego basiliké. Significa “casa real”.

No período do Império Romano, era o lugar onde estava localizado o tribunal de justiça.

Ao longo da história, os Papas outorgaram o  título de “basílica” a um templo devido à sua importância espiritual e histórica.

Uma basílica é o centro espiritual e evangelizador de uma comunidade e também serve para difundir uma devoção especial à Virgem Maria, a Jesus ou a algum santo.

As celebrações litúrgicas que acontecem nelas também devem ser celebradas em outras igrejas da diocese.

As basílicas também acolhem tesouros sagrados da Igreja Católica, como túmulos e relíquias de santos; e promovem a divulgação dos documentos da Santa Sé. 

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Luto em Hagia Sophia: o “recado” da “espada de Maomé” na Catedral transformada em Mesquita


O dia 24 de julho foi uma sexta-feira como outra qualquer para a maior parte da Cristandade, mas para o mundo muçulmano em geral, houve um motivo especial de celebração: o islamista genocida Recep Tayyip Erdogan num golpe genial de “mestre do mal” transformou via “decreto” a milenar catedral de Hagia Sophia em mesquita para glória e honra de Allah, o deus que, segundo a mais acurada tradição islâmica, incentivou muçulmanos a aniquilar igrejas e demais templos pagãos desde os primórdios da “religião da paz”, a qual teve crescimento assustador com uma “ajuda divina” de conquistas territoriais à força da jihad.

Ao anunciar de forma antecipada a decisão totalitária transformando a igreja em mesquita violando o status de “museu” conferido pelo governo turco em 1934, Erdogan corroborou decisão da Suprema Corte com autoridades indicadas por ele. E de nada adiantou o sultão sanguinário tomar conhecimento da reação do Conselho de Igrejas do Oriente Médio, que emitiu uma declaração denunciando a decisão como um ataque à liberdade religiosa que deveria ser protegida pelas leis internacionais. A entidade representativa se dirigiu à ONU e Liga dos Estados Árabes, ingressando com recurso no tocante à decisão da Suprema Corte turca a fim de ser efetivada justiça com fundamento nos princípios da liberdade religiosa, além de preservar o simbolismo histórico representado pela igreja.

Em 31 de março de 2018, o Presidente Erdogan discursou na catedral, oportunidade em que convidou os fiéis a recitar o primeiro capítulo do Alcorão, Sura Al-Fatiha, como uma oração pelas “almas de todos que nos deixaram este trabalho” como herança, principalmente o conquistador de Istambul, Fatih Sultan Mehmed".

O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan cumpriu sua promessa divulgada no início do mês de permitir autoritariamente as primeiras orações muçulmanas na sexta-feira (24/07), usando taqqiya para enganar cristãos que se importam com o simbolismo daquele templo, uma vez que o porta-voz do governo anunciou  que alguns dos mosaicos cristãos serão cobertos com cortinas, afirmando em tom mentiroso: “Nosso objetivo é evitar prejudicar os afrescos, ícones e arquitetura histórica do edifício”[1]. Quando, na verdade, sabemos que a real intenção é destruir paulatinamente as preciosidades arquitetônicas como fizeram seus antepassados muçulmanos ao saquear o templo em 1534.

A temporária conversa fiada do governo muçulmano de supostamente “não prejudicar a arquitetura histórica do edifício”, não considerado-o como “igreja” se deve simplesmente ao fato de o edifício estar listado como patrimônio histórico da humanidade tombado pela UNESCO, uma vez que o templo é considerado uma obra-prima da arquitetura, bem como principal modelo mundial da arquitetura cristã bizantina e testemunho único das interações entre a Europa e Ásia ao longo dos séculos[2].

É importante frisar que a UNESCO não tombou o edifício como “igreja” e sim como “museu”, pois seria inaceitável uma instituição global infiel não se submeter às “demandas islâmicas seculares” de destruição de todo e qualquer simbolismo cristão.

Dessa forma, a UNESCO emitiu nota acanhada demonstrando inocente “lamento profundo” pela decisão da Turquia em mudar o status da histórica  Hagia Sophi” e ainda pede “diálogo” fingindo desconhecer o histórico da sangrenta jihad que reduziu a cinzas e pedras importantes símbolos da fé cristã no mundo árabe. Aliás, em tempos modernos a ocupação turca no norte do Chipre em 1974 promoveu não somente a matança de cristãos, mas um verdadeiro genocídio cultural com a destruição de centenas de igrejas seguindo os moldes atualizados da queda de Constantinopla. Será que o “azar” das igrejas cipriotas foi não serem tombadas pela UNESCO?

O pronunciamento da UNESCO e risível para muçulmanos e horrendo para cristãos orientais[3]:

A UNESCO pediu às autoridades turcas “que iniciem o diálogo sem demora, a fim de evitar qualquer efeito prejudicial sobre o valor universal desse patrimônio excepcional, cujo estado de conservação será examinado pelo Comitê do Patrimônio Mundial em sua próxima sessão”.

“É importante evitar qualquer medida de implementação, sem discussão prévia com a UNESCO, que afete o acesso físico ao local, a estrutura dos edifícios, a propriedade móvel do local ou a administração do local”, enfatizou Ernesto Ottone, diretor assistente da UNESCO. Geral para a Cultura. Tais medidas podem constituir violações das regras derivadas da Convenção do Patrimônio Mundial de 1972, alertou a agência.

Torna-se clarividente que o sultão neotomano Erdogan mandou às favas qualquer possibilidade de “diálogo”, pois só deve obediência a Allah e ao “selo dos profetas” Mohammad como todo bom muçulmano ortodoxo. Adiante, mostrarei a motivação religiosa do ato abominável de intolerância religiosa e ataque a fé cristã. Antes disso, é necessário explicar o simbolismo da catedral Hagia Sophia para os cristãos. 

Canadá: "Mais restrições às igrejas do que a cassinos, bebidas alcoólicas ou maconha", diz Cardeal de Quebec



O Cardeal Arcebispo de Quebec (Canadá), Gérald Cyprien Lacroix, está há meses tentando dialogar e colaborar com as autoridades regionais na luta contra o coronavírus, mas reclama que nunca consegue falar com seus representantes e que a Igreja se inteira das medidas tomadas da boca de terceiros ou pela imprensa.

O cardeal protesta que as restrições para as missas públicas são, atualmente, ainda mais rigorosas do que para as atividades nos cassinos ou para adquirir bebidas alcoólicas ou maconha.

“Desde o início – e ao longo dos últimos meses – temos sido bons jogadores, querendo fazer a nossa parte para o bem de todos, colaborando no esforço coletivo em tempos de crise. Era necessário ser solidário e nós o fomos”, disse o cardeal na recente missa da festa de Santa Ana, padroeira de Quebec.

“As autoridades não nos levam a sério”

Mas, ele denuncia: “as autoridades do governo não nos levam a sério”. Eles ignoram a existência das comunidades católicas. “Em nenhum momento conseguimos estabelecer um diálogo franco e direto com o governo e os funcionários da saúde pública” em Quebec. Os contatos com as autoridades foram feitos por meio de terceiros, e os bispos só se inteiram das normas quando publicadas pela imprensa.

Desde 22 de junho, são permitidas até 50 pessoas para participar da missa, apesar de o Departamento de Saúde Pública de Quebec detalhar que esse número não é um limite estrito.

A partir dessa data, exige-se uma distância de dois metros entre os paroquianos, a lavagem das mãos, a desinfecção dos lugares e a distribuição da comunhão na mão a uma distância máxima, sem troca de palavras.

O cardeal Lacroix denuncia que as reuniões nos “pequenos salões” das funerárias logo foram normalizadas, mas não nas grandes igrejas. Ele acredita que isso “semeou muita incompreensão”. 

Projeto de lei na Escócia pode proibir a Bíblia e o Catecismo da Igreja por “discurso de ódio”



Cristãos escoceses alertaram que os ensinamento da Bíblia podem se tornar ilegais. Um projeto intitulado “Crime de ódio e ordem pública” pretende criminalizar qualquer material que desperte ódio contra minorias, informou o portal Estudos Nacionais.

Católicos e evangélicos escoceses temem que o ensino cristão tradicional sobre moralidade sexual, casamento e natureza humana possam se tornar infrações legais caso o projeto vire lei.

Parlamentares conservadores afirmaram que o conteúdo da lei é muito genérico, pois qualquer pessoa que porte material que faça “minorias” sentirem-se ofendidas, pode ser acusado de crime.