sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Nota oficial da CNBB NE2 a todos os fiéis católicos e aos homens e mulheres de boa vontade



NOTA DOS BISPOS DO REGIONAL NORDESTE 2

“O maior destruidor da paz, hoje, é o crime cometido contra criança inocente 
que está para nascer. Uma criança é o mais belo presente 
que Deus dá a uma família, a um país e ao mundo inteiro”.
(Santa Tereza de Calcutá – Discurso no Prêmio Nobel da Paz)

A cada dia, no Brasil, acontecem seis abortos em meninas entre 10 e 14 anos que foram estupradas. Neste contexto, acompanhamos, com o coração inquieto e perplexo, o caso da menina capixaba de 10 anos que, abusada no seio familiar, engravidou e, depois de 22 semanas, abortou, via concessão judicial. O aborto aconteceu no Recife (PE), cidade onde está a sede do nosso Regional Nordeste 2 da CNBB. A situação gerou polêmica por se tratar de um tema delicado e emocional, mas também se tornou uma oportunidade de reflexão sobre a vida e sobre os valores que a regem. Assim, também nós, membros do Conselho Episcopal Regional – CONSER, resolvemos manifestar nossa solidariedade aos que sofreram e sofrem por causa do abuso, e proferir uma palavra de encorajamento e esperança aos fiéis católicos que estão sob nossa responsabilidade moral e pastoral, e aos homens e mulheres de boa vontade, para que mantenham erguida a bandeira da paz e da inegociável defesa da vida.

Somos guiados pela Sagrada Escritura. Por isso, reafirmamos que a vida provém de Deus e deve ser defendida. Estamos atentos à integral proibição de se matar o inocente: “Não matarás!” (Ex 20,13), e à certeza de que aquele que virá à luz é um ser humano digno de toda atenção e cuidado (Ex 21,22-25). Defendemos a vida dos indefesos (Sl 82,3-4), pois tudo quanto fizermos a um pequenino, ao próprio Senhor o fazemos (Mt 25,40). Essa é a bênção da vida (Sl 127,3-5). Como bem cantou o salmista: “Teus olhos me viram ainda informe, e no Teu livro já eram escritos todos os meus dias; já eram desenhados quando nenhum deles ainda existia” (Sl 139,16).

O aborto é, por definição, a extinção de uma vida humana em seu estado nascente e sabemos, pela razão e pela fé, que suprimir uma vida humana inocente é um mal nunca justificado. A dignidade humana é o princípio inspirador de todos os demais, é guia para as Ciências e para o Poder Público em todas as suas expressões. Impõe-se, portanto, permitir que a vida humana nasça e atinja a plenitude possível. No embrião humano, por exemplo, já existe uma disposição da matéria para o desenvolvimento, segundo a espécie humana.

Ratificamos que “o ser humano deve ser respeitado e tratado como pessoa humana desde a sua concepção” (Donum Vitae, n. 1). Lamentamos que prevaleça atualmente, na sociedade, a tendência de se considerar o nascituro como simples resultado de um processo biológico ou sociocultural, favorecendo, com isso, a “cultura do descarte” (Evangelii Gaudium, n. 53), do “achismo” ou da pura arbitrariedade, causando a opressão dos fortes sobre os fracos, a popularidade de ideologias abortistas e a destruição do próprio ser humano.

A bioética secular, muitas vezes, busca uma saída para o dilema entre a liberdade materna e a vida da criança em gestação, negando a esta a existência e o direito à vida. O problema central é que, na gestação, não se trata de um só corpo. O embrião, que sem descontinuidade se torna feto, é um novo ser humano vivente em desenvolvimento, guiado por um genoma próprio, diferente daquele materno, ativo desde a concepção, e se realiza de modo autônomo, dia após dia, de forma coordenada, contínua e gradual. Transformar essa realidade em questões apenas técnicas é reduzir a dimensão ética à esfera do arbítrio de cada indivíduo e possibilitar um relativismo cruel e desumano.

A tutela da vida inviabiliza a prática do aborto, pois se trata de um indivíduo, uma pessoa humana que tem direitos assegurados pela Constituição Federal Brasileira (CF) e respeito garantido pela ética. Parece um contrassenso a CF assegurar a “dignidade da pessoa humana” (Art. 1º, III) e a “inviolabilidade do direito à vida” (Art. 5º, caput), e negar ao nascituro o pressuposto à fruição dessa dignidade, a saber, a própria vida.

Elementar que existem alguns casos excepcionais e lamentáveis, como no caso em questão, mas isso não altera o juízo ético sobre o aborto. Embora casos reais como este apresentem dificuldades reais e dramáticas de escolha, o valor da vida humana inocente não deve ser diminuído. Com o auxílio dos meios terapêuticos disponíveis hoje, no caso concreto da criança-mãe capixaba, dever-se-ia tentar preservar ambas as vidas, seja praticando as terapias disponíveis, seja monitorando de perto o progresso da gravidez, ou até mesmo antecipando o parto, assim que houvesse esperança de que a criança sobrevivesse. A ciência que realiza procedimentos neonatais e até intrauterinos chancelou essas possibilidades.

Não somos alheios à rejeição psicológica da maternidade decorrente da violência. Entretanto, infelizmente, no debate atual, o direito da mulher à autodeterminação, em relação à gravidez, se contrapõe ao direito à vida do nascituro. A referida criança, embora concebida em circunstâncias dramáticas, era inocente e sua vida deveria ser protegida como a de qualquer outro ser humano. A criança-mãe sofreu violência sexual, mas o aborto provocado não era a única solução. À violência sofrida não se deveria somar uma outra violência, de consequências físicas, emocionais e espirituais ainda não conhecidas para a criança-mãe. 

“Educação” é o tema da Campanha da Fraternidade 2022





Na manhã desta quarta-feira (19/08), o Conselho Episcopal Pastoral  (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), escolheu “Educação” como o tema da Campanha da Fraternidade (CF) 2022. Haviam 19 sugestões de temas sugeridos pelos representantes dos 18 regionais.

O arcebispo de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da CNBB, dom João Justino de Medeiros, disse da alegria pela decisão do Consep. “Essa notícia chega num momento que traz grande alegria. Fiquei muito feliz com a decisão de dedicar a CF de 2022 ao tema da educação”, e reforçou que haverá um longo processo de preparação da campanha, incluindo a decisão sobre que ênfases serão abordadas para trabalhar a educação para o humanismo solidário. 

MT: Bispo apura comentários de padre que disse que criança abusada "compactuou com tudo"



A diocese da Igreja Católica em Mato Grosso ainda estuda uma penalidade ao padre de Carlinda Ramiro José Perotto, que fez postagens nas redes sociais sobre o estupro, gravidez e aborto realizado por uma menina de 10 anos, moradora do estado do Espírito Santo.

A informação é do bispo da diocese de Sinop, sede responsável pela paróquia de Carlinda, dom Canísio Klaus, que nega o afastamento do pároco.

Segundo o bispo, muitas notícias falsas vem sendo publicadas e por isso tem tido cautela em analisar todas as circunstâncias para enfim emitir um comunicado oficial à população.

Padre Ramiro foi alvo de um "bombardeio" de ofensas virtuais após publicar em seu perfil pessoal que a garota de 10 anos, brutalmente estuprada pelo tio e que engravidou, compactuou com o crime sexual. Atacado, reclamou de distorções e afirmou ter sido hackeado. Após o acontecimento, o religioso tornou privado seus perfis na rede.  Quem tentou acessar suas contas nessa quinta (20), já não conseguiu.

Comentário polêmico

O Padre Ramiro José Perotto, de Carlinda/MT (755 km de Cuiabá) é sucessor do ex-pároco Vailto Venâncio Filho, que foi gravado por câmera da própria paróquia em assédio explícito, ao apalpar as nádegas de uma das secretárias paroquiais.

A polêmica começou devido a uma postagem em que o Padre Ramiro dizia não concordar com a inocência da criança, e nas suas próprias palavras, que ele classificou como “opinião”, disse que:

“Duvido uma menina ser abusada com 6 anos por 4 anos e não falar. Aposto minha cara. Ela compactuou com tudo e agora é menina inocentekkk. Gosta de dar então assuma as consequências”

Após o comentário diversas pessoas indignadas saíram em defesa da menor e julgaram ser repugnantes as palavras proferidas pelo sacerdote. Mesmo assim, o padre sustentou sua oratória contra um dos que protestavam, reafirmando em mais um trecho que:

“Você acredita que a menina é inocente? Acredita em papai Noel também. 6 anos, por 4anos e não disse nada. Claro tava gostando. Por favor,kkk, gosta de dar, então assuma as consequências…”

A versão do padre

Nesta quinta (20), Ramiro José Perotto disse que sua intenção era apenas se posicionar conforme a doutrina católica, que é contra a prática do aborto e que os ataques são sem fundamentos.

Por telefone, ele explicou que fez três postagens, na primeira, replicou a carta da CNBB de dom Walmor, que lamentou o aborto realizado na criança e apontou como crime hediondo. Na segunda, ele disse que publicou um vídeo que gravou, mas que em seguida acabou excluindo a postagem. E na última, já exausto com o bombardeio de comentários anteriores, desabafou.

“Daí eu postei assim: Se você é católico, se você é cristão, pense na sua fé antes de ser a favor do aborto. As três postagens são minhas. E tiveram inúmeros comentários, foi nisso aí que começam a atacar a gente”, contou.

Pedido de perdão

Ainda na quinta-feira (20), o Padre Ramiro Perotto ainda sustentava sua versão de que era a “vítima” de uma “campanha midiática”, promovida pela imprensa e novamente falou que as mensagens estavam distorcidas e até mesmo “Hackeadas”. Posteriormente o sacerdote encaminhou uma Carta Aberta à sociedade, com um pedido de perdão por seus “deslizes verbais”.

Sem mais tentativas de dissimular o assunto, o Padre Ramiro assume em sua Carta Aberta, a total responsabilidade sobre suas palavras proferidas e publicadas em seu próprio perfil no Facebook, o qual foi excluído pelo próprio religioso, antes de admitir em sua carta que foi o autor de 3 postagens nas quais fez uso de “palavras desagradáveis”, mas que, segundo ele, tudo em “defesa da vida”.

Para o Padre, a principal motivação para excluir seu perfil do Facebook foi por que estava sendo “atacado” por “pessoas que não comungam com minha fé e crença na pessoa humana”, e não fato de ser o autor de palavras tão carregadas de imoralidades e indecências que não condizem com a imagem que se espera de um sacerdote espiritual.

Acompanhe abaixo a Carta Aberta do padre Ramiro José Perotto com o pedido de perdão a Deus e aos “ofendidos”: 

DF: Câmara Legislativa aprova projeto que proíbe exposições com nudez que atentem contra símbolos religiosos



A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou ontem (18), em primeiro turno, o projeto de lei nº 1.958/18, que proíbe manifestações artísticas e culturais com "teor pornográfico ou que atentem contra símbolos religiosos" nos espaços públicos do DF. O texto foi aprovado durante sessão remota com sete votos favoráveis e seis contrários.

O tema segue em tramitação pela Casa e ainda precisa ser aprovado em segundo turno, antes de passar pela análise e aprovação do governador Ibaneis Rocha (MDB).

A matéria contempla "expressões artísticas ou culturais que contenham fotografias, textos, desenhos, pinturas, filmes e vídeos que exponham o ato sexual e a performance com atrizes ou atores desnudos". Além disso, o projeto indica que estabelecimentos públicos e privados que abriguem exposições sejam obrigados a "fixarem placa indicativa contendo advertência para o conteúdo bem como à faixa etária a qual se destina".

Caso houver descumprimento da norma, a sugestão é uma multa de R$ 5 mil que poderá ser cobrada em dobro em casos de reincidências. A justificativa do deputado para a proposta é a de que "é fundamental diferenciarmos o que é uma expressão artística daquela em que o sexo explícito e as diversas formas de parafilia (pedofilia, sadomasoquismo, zoofilia etc.) são expostos, os quais se constituem em atos que ferem, que atentam contra valores arraigados da sociedade brasileira." 

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Globo acusa paróquia de realizar velório de padre morto por insuficiência renal como se fosse Covid-19



A Paróquia Cristo Redentor foi acusada pela Rede Globo de ter quebrado os protocolos sanitários relacionados ao velório do Padre Cássio Augusto, cuja morte se deu no último dia 15. O noticiário da emissora informou que a causa da morte do sacerdote teria sido Covid-19 e que o velório foi realizado sem os protocolos de segurança da doença, sendo que ele não tinha mais a doença como apontam os laudos de exames médicos. Padre Cássio estava internado desde o dia 18 de julho e veio a falecer no dia 15 de agosto. Ele já vinha lutando com a insuficiência renal (doença hereditária), ao qual estava iniciando o tratamento com diálise. Após a missa, o corpo de Pe. Cássio Augusto foi levado para o cemitério  Campo da Esperança – Plano Piloto, onde foi sepultado.

A Arquidiocese de Brasília publicou uma nota lamentando o ocorrido:

A decisão do TSE, que rejeitou a cassação de mandatos por ‘abuso religioso’



O Tribunal Superior Eleitoral decidiu nesta terça-feira (18), por 6 votos a 1, rejeitar a proposta de punição  de cassar políticos por ‘abuso de poder religioso’.

A proposta previa a responsabilização de candidatos pelo ‘uso irregular da religião’ para obter votos.

O que estava sendo avaliado era a possibilidade de estabelecer  uma tese que  descrevesse este tipo de abuso, o que se assemelha bastante com os que já existem na lei — abusos de poder econômico e político — e que podem levar à cassação de mandatos. 

O que faz a Igreja Católica para ajudar mães estupradas e seus bebês?



A Igreja Católica mantém uma vasta rede de obras de ajuda a mães desamparadas, inclusive vítimas de estupro, e, obviamente, aos seus filhos inocentes. Infelizmente, a existência desse trabalho é ignorada pela assim chamada “grande mídia” – que provavelmente não teria dificuldades em investigar e divulgar essas iniciativas caso tivesse real interesse.

Os muitos exemplos incluem redes internacionais de apoio, casas de acolhimento para gestantes, acesso a cuidados médicos e psicológicos, reposicionamento profissional, orfanatos para crianças cujos pais não estão presentes por uma grande gama de circunstâncias…

Separamos a seguir três exemplos no Brasil e um no Peru, para ficarmos apenas na América do Sul.

1 – Missão Católica Fiat Mihi (Campinas, Brasil)


A expressão latina “Fiat mihi” (pronunciada “fíat míki“) significa “Faça-se em mim“. É a primeira parte da frase “Fiat mihi secundum verbum tuum“, ou seja, “Faça-se em mim segundo a tua palavra“, respondida por Nossa Senhora ao Arcanjo Gabriel quando ele veio lhe anunciar que ela conceberia o Filho de Deus. É a frase, portanto, com a qual Maria aceita a vontade de Deus com fé, esperança e amor.

Vem daí o nome de um apostolado católico nascido em Campinas, cidade do Estado brasileiro de São Paulo, com foco na cultura da vida e no fortalecimento da família: é a Missão Fiat Mihi, ou, simplesmente, Missão Fiat. Faça-se!

O apostolado realiza iniciativas de formação e sensibilização em temas ligados à sacralidade da vida humana e da família, bem como atividades de espiritualidade. E, indo além, também põe os ensinamentos em prática: uma das obras da missão consiste em acolher e amparar gestantes em risco de abortamento, defendendo alternativas que respeitem a vida. Este aspecto tem se tornado, de modo especial, uma das grandes características da Missão Fiat.

Ela abrange:

Atendimento e acompanhamento

Atendimentos a gestantes com risco de abortamento, através de contatos pessoais, telefônicos e/ou por mídias sociais.

Acompanhamento nos casos de desistência de aborto, auxiliando, orientando e assistindo a gestante desamparada e/ou em risco social.

Aconselhamento e acompanhamento pós-aborto, para mulheres que já praticaram o aborto e que hoje precisam de ajuda emocional e espiritual.

O público-alvo deste conjunto de iniciativas são as mulheres grávidas com intenção de abortar e/ou que já abortaram.

Casa de acolhida

Acolhimento a gestantes, mães e bebês.

Acompanhamento médico, psicológico, jurídico, espiritual.
Oficinas de artesanato.

Campanhas de doações de enxoval, fraldas, alimentos, leite etc.

O público-alvo desta iniciativa são mulheres que desistiram do aborto e precisam de amparo e acolhimento.

Saiba mais sobre a Missão Fiat no site do apostolado: http://missaofiat.com.br/

Faça um gesto concreto pela vida e ajude financeiramente a Missão Fiat Mihi, acesse: https://apoia.se/sejaumsimavida

2 – Casa Pró-Vida Mãe Imaculada (Paraná, Brasil)


A Casa Pró-Vida Mãe Imaculada se dedica a atender mulheres grávidas em risco de aborto, oferecendo-lhes todo suporte, de acordo com a necessidade da mãe (podendo ser material, jurídico, médico e espiritual) e com o objetivo de salvar vidas. Além disso, a Casa também acolhe mulheres que já abortaram e necessitam de cura interior.

A Casa oferece ainda educação continua para formar divulgadores da cultura da vida (pró-vidas) e apoio às paróquias e outras instituições que tenham interesse em promover a conscientização da dignidade de toda pessoa humana e dos direitos inalienáveis que esta possui. 

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Em vídeo, médico abortista de Recife exorta colegas a informar a “como tomar” medicamentos abortivos ilegalmente


O obstetra Olímpio Moraes, Profissional do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam) e responsável pelo aborto da menina de 23 semanas de São Mateus (ES) e dos gêmeos de Alagoinha (2009), não só parece ignorar a norma técnica do Ministério da Saúde que proíbe o aborto em caso de estupro após as 22 semanas de gestação, como também, em vídeo vazado, exorta publicamente outros médicos a realizarem o procedimento mesmo fora dos casos não punidos pela lei.

No vídeo, Olímpio, que é ativista pela legalização total do aborto no Brasil há anos (tendo inclusive participado das audiências públicas no STF sobre a ADPF 442), diz que: “Se foi uma relação consentida, não houve violência, você tem que dar informação. Nós profissionais de saúde, pessoas, nós, não podemos negar informação. Nós temos de dizer tudo: o aborto é ilegal e por ser ilegal tem riscos, mas vamos minorar seus riscos, dizer como é que faz, orientar ela. O aborto é ilegal? É. Mas como é que toma? Tem que dizer. A gente tem que orientar ela para não morrer. É nosso papel. É um direito humano (sic) em formação.”