A Marcha das Vadias teve início no posto 5 da praia de Copacabana e se dirigiria para o posto 9, em Ipanema. No trajeto, locais popularmente conhecidos pela concentração de homossexuais e usuários de maconha. Para algumas integrantes a rota é simbólica pelo fato de o protesto ser favorável à liberdade do próprio corpo.
Durante o trajeto, os manifestantes intercalavam gritos de ordem por direitos de gênero com críticas à Igreja. "O, Vaticano, vou te dizer, existe amor independente de você", era uma das frases. Apesar de a manifestação ocorrer de maneira pacifica, algumas pessoas reagiam ao protesto, especialmente quando se trata de descriminalização do aborto. Alguns mais exaltados chamaram feministas de assassinas.
Dentre as principais reivindicações estão a descriminalização do aborto e o apoio a diversidade sexual. Os assuntos estão presentes nos principais gritos de ordem das manifestantes. "Se o Papa fosse mulher, o aborto já seria legal", bradava um grupo. "Lutar, lutar, não deixe de lutar. Por um orgasmo livre, coletivo e popular", acrescentava outro.
A organização da marcha em meio à JMJ desagradou parte dos peregrinos. "Não há necessidade disso, é uma falta de respeito", diz Júnior Freitas. Marcela Vilar concorda. "Elas querem só chamar a atenção e se aproveitam da festa católica para isso".
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Fonte: Terra
Imagens: web
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