A liturgia do 16º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta do amor e da solicitude de Deus pelas “ovelhas sem pastor”. Esse amor e essa solicitude traduzem-se, naturalmente, na oferta de vida nova e plena que Deus faz a todos os homens.
Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, o Senhor condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projetos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação.
Na segunda leitura, Paulo fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem exceção, a possibilidade de integrarem a família de Deus. Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.
Na primeira leitura, pela voz do profeta Jeremias, o Senhor condena os pastores indignos que usam o “rebanho” para satisfazer os seus próprios projetos pessoais; e, paralelamente, Deus anuncia que vai, Ele próprio, tomar conta do seu “rebanho”, assegurando-lhe a fecundidade e a vida em abundância, a paz, a tranquilidade e a salvação.
O Evangelho (Mc 6, 30-34) mostra a preocupação de Jesus pelos seus discípulos, cansados depois de uma missão apostólica pelas cidades e aldeias vizinhas. “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco’’, diz-lhes. E explica o Evangelista Marcos que eram tantos os que iam e vinham que não tinham tempo para comer. Então foram, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar deserto.
Vinde… e descansai um pouco, diz-nos o Mestre. No descanso, longe de centrarmos a atenção no nosso eu, também devemos procurar Cristo, porque o Amor não conhece férias. “ Em qualquer lugar para onde o homem se dirija, se não se apoia em Deus, sempre achará dor, adverte-nos Santo Agostinho: ao menos a dor de termos deixado o Senhor de lado.
Às vezes muitos cristãos deixam sua vida espiritual de lado ao escolherem, imprudentemente, lugares de férias onde o ambiente moral se degradou de tal modo que um bom cristão não pode frequentá-los, se deseja ser coerente.
Na segunda leitura, Paulo fala aos cristãos da cidade de Éfeso da solicitude de Deus pelo seu Povo. Essa solicitude manifestou-se na entrega de Cristo, que deu a todos os homens, sem exceção, a possibilidade de integrarem a família de Deus. Reunidos na família de Deus, os discípulos de Jesus são agora irmãos, unidos pelo amor. Tudo o que é barreira, divisão, inimizade, ficou definitivamente superado.
Hoje é bom nos perguntar como estamos vivendo a nossa vocação de “pastor”, pois todos nós temos esta missão em certo sentido. Pastores são os pais de família para com os seus filhos; quais alimentos lhes dão: carinho, diálogo, conselho, exemplo? Pastores, como nos faz lembrar o Antigo Testamento, também são os governantes, que governam o povo em representação de Deus... Porém, têm consciência disto alguns dos nossos governantes que exploram as ovelhas, humilham-nas, procurando só o lucro? Pastores são também os nossos professores e mestres com os seus alunos e discípulos; em quais pastagens os conduzem: à verdade científica, filosófica e teologia? Pastores são também os responsáveis dos diversos movimentos eclesiais para com os seus irmãos; aonde querem dirigi-los: ao seu próprio “gueto” fechado e fanático ou a um discernimento profético das necessidades mais urgentes da Igreja? Pastores são os sacerdotes ao serviço das suas paróquias; como tratamos as ovelhas que são de Cristo e que Ele nos encarregou: paternalismo ou paternidade; autoritarismo ou autoridade, respeitando os talentos e ajudando-os a colocar ao serviço da paróquia? Pastores são os bispos nas suas dioceses. Pastor é o Papa ao serviço da Igreja universal. O Papa Francisco nos pede a todos cuidar-nos da “cultura e da globalização da indiferença”, que não vê as necessidades de tantas ovelhas que estão se perdendo e desorientadas e feridas e com fome. E aos pastores da Igreja- bispos e sacerdotes- pede-nos fugir do desejo de fazer carreira e a preocupação do lucro no serviço que prestamos ao nosso povo, como pastores.