segunda-feira, 25 de agosto de 2014

CNBB promoverá debate com candidatos à presidência




O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, fará a abertura do debate com presidenciáveis, no dia 16 de setembro, no Santuário Nacional de Aparecida, a partir das 21h30. O evento será transmitido por oito emissoras de inspiração católica, 230 rádios e portais católicos, com a proposta de atingir o maior número de eleitores.

De acordo com dom Damasceno, o debate promovido pela CNBB quer proporcionar aos eleitores a oportunidade de conhecer melhor os candidatos que concorrem à presidência do Brasil, nas eleições do dia 5 de outubro.

“Desejamos que o nosso eleitor exerça seu direito de cidadania com liberdade, responsabilidade e consciência, pensando no bem do país, a partir do conhecimento das propostas que os candidatos irão apresentar. Desta forma, o debate oferecerá elementos para que o eleitor posso discernir em quem vai votar, não apenas pensando em seus benefícios pessoais, mas no bem comum”, explicou o presidente da CNBB.

Podemos ajudar os nossos irmãos perseguidos




Meriam Yehya Ibrahim já está livre e segura. Mas desgraçadamente numerosos homens, mulheres, crianças, bebês e idosos cristãos continuam sendo perseguidos em países como Iraque, Síria, Nigéria, Camarões, Sudão, Paquistão, Somália e Egito. Três quartos dos países do mundo mantêm algum tipo de discriminação contra cristãos.

Os cristãos são forçados a abandonares suas casas. Outros, como Asia Bibi, estão presos por suposto delito de “blasfêmia”. Suas igrejas são queimadas e os fiéis são assassinados sistematicamente. As meninas cristãs são seqüestradas e obrigadas a contrair matrimônio contra a sua vontade.

Trata-se de um verdadeiro genocídio. 80% da discriminação por motivos religiosos ocorre com os cristãos. A cada ano 100.000 cristãos são assassinados. Um a cada cinco minutos!

Enquanto no Oriente os cristãos são discriminados e perseguidos, no Oriente são discriminados. O Observatório contra a Intolerância e a Discriminação identificou 41 leis de 15 países europeus que restringem a liberdade de religião, consciência ou reunião entre os cristãos.

Na França, por exemplo, 84% dos atos de vandalismo tiveram como alvo locais cristãos, segundo informes do ministério do interior francês.

Católicos, desliguem a TV




São Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei, pedia a seus filhos espirituais que promovessem o "apostolado da diversão". O santo enxergava a necessidade de renovar os costumes populares, afastando-os das ocasiões de pecado, da maledicência da língua e da concupiscência da carne. Dizia que era preciso pessoas dispostas a trabalhar nesta tarefa urgente: "recristianizar as festas… evitar que os espetáculos públicos se vejam nesta disjuntiva: ou piegas ou pagãos" (Caminho, n. 917)



Considerando o mau gosto dos entretenimentos de hoje em dia - incentivados de todos os modos pelos meios de comunicação -, percebe-se que São Josemaria estava certo. O culto à feiúra está na moda. E no que depender da grande mídia ainda vai perdurar por muito tempo. Os espetáculos de bizarrices, o apelo ao erótico, a defesa intransigente de contravalores, a ridicularização do bem e a exaltação do mal denotam a putrefação da sociedade, quer na periferia, quer nas áreas nobres. Cláudio Abramo, renomado jornalista, escrevia a seus leitores: "O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter." Que diria agora se visse o que fazem seus colegas?



A produção midiática se transformou no exercício diário da malandragem. Publicam-se mentiras, promovem-se imoralidades, a inocência das crianças é corrompida e elas são expostas, desde a tenra idade, a publicações abjetas, que fariam qualquer pessoa equilibrada corar o rosto de vergonha. Mas vergonha? Que vergonha? A lama que cobre seus corpos se tornou motivo de orgulho, direitos humanos, liberdade, amor… essa palavra tão banalizada e mal compreendida. Há um apostolado, sim, praticado pela imprensa: o apostolado da perversão!

Um leigo pode ler o Evangelho na Missa?




A ordenação ritual da Missa pode comparar-se a uma partitura musical, em que cada intervenção está programada e dosada para se obter uma execução harmônica; assim, se um cantor ou um instrumentista executar uma parte que não lhe pertença, comprometerá toda a execução. O mesmo acontece com a leitura do Evangelho durante a Missa, se efetuada por um simples fiel, pois não se trata somente de infração disciplinar, mas também provoca uma espécie de grande desafinação. Ao tornar-se uma regra, e ainda por cima com a aprovação do pároco, revela uma incompreensão grave dos diferentes papéis a desempenhar na celebração eucarística e manifesta um enorme atropelo ritual.


O papel dos sacerdotes e dos fiéis


Entre o papel do sacerdote e o da assembleia dos fiéis – os dois polos de convergência que interagem numa relação constante-, há outras pessoas ou atores com tarefas bem determinadas, sem sobreposições nem interferências. Poderá haver quem considere que estas inter-relações têm uma importância secundária ou até mínima; mas a verdade é que o Concilio Vaticano II consagrou-lhes explicitamente um artigo Constituição Litúrgica Sacrosanctum concilium (SC): “Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo o seu ofício, a fazer tudo e só o que é da sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas” (SC 28).


A disposição conciliar acabou com o monopólio do sacerdote que tinha centrado em si as diversas funções desde a da presidência à de ler as leituras e os textos destinados ao canto, e voltou a dar plena capacidade de expressão e de participação à assembleia dos fiéis. De fato, a assembleia, à semelhança da Igreja, de que é a manifestação visível e privilegiada – reveladora da sua natureza e das suas características – , não é uma massa indiferenciada e uniforme, mas um povo reunido e ordenado, onde cada membro ou grupo desempenha a sua função específica para serviço de todos.


À frente da assembleia eucarística coloca-se a figura do sacerdote que, por força do sacramento da Ordem (por isso é que se diz "ministério ordenado"), preside em vez de Cristo, dirige a oração, anuncia a Palavra de salvação, associa o povo à oferta e distribui o pão da vida eterna. Ente os ministros ordenados, além do bispo, encontramos o diácono, sempre tido em grande honra, a quem competem diversos ofícios, especialmente a proclamação do Evangelho e o serviço da comunhão no cálice. Para evitar qualquer forma de individualismo e de divisão, exige-se que a assembleia forme um único corpo, participando de modo unitário na escuta da Palavra, na oração, no canto, na oferta, na comunhão e, igualmente, nos gestos e atitudes do corpo.

Extremistas do Estado Islâmico ameaçam “afogar os americanos no seu próprio sangue”




Nos primeiros meses de 2001, o jornal The New York Times publicava uma série de artigos sobre o grupo radical islâmico talibã, que, na época, chamava a atenção do mundo ao destruir antigas estátuas budistas gigantes no Afeganistão.

Além disso, o talibã dava abrigo à Al-Qaeda, o grupo terrorista que atacaria Nova Iorque e Washington em setembro daquele mesmo ano.

Hoje, em 2014, o mundo presencia não só a perseguição brutal contra os cristãos e outras minorias religiosas no Iraque e na Síria, mas também a destruição de estátuas, mesquitas e outros objetos físicos que os islâmicos extremistas tacham de “ídolos”.

Será que estamos presenciando uma repetição da história? Será que vamos ver dentro em breve outro 11 de setembro?

O grupo Estado Islâmico (EI) quer que você pense exatamente assim. Com o abominável assassinato do jornalista americano James Foley, filmado e divulgado na internet, eles deram mostra da sua estratégia midiática. Além disso, avisaram que atacarão os americanos em todos os lugares "caso os combatentes do EI sejam atacados", informa o site Al-Arab.net.

Ao postar o vídeo da decapitação de Foley nas mídias sociais, o EI ameaçou diretamente os Estados Unidos: "Vamos afogar todos vocês no seu próprio sangue". No vídeo, o grupo terrorista declara que decapitou Foley em retaliação pelos ataques aéreos dos EUA contra as posições do EI no norte do Iraque.

O presidente Barack Obama prometeu nesta semana desenvolver uma estratégia de longo prazo para combater o Estado Islâmico. Em discurso na Casa Branca, Obama advertiu que os extremistas representam uma ameaça "para os iraquianos e para toda a região".

"Nós vamos seguir uma estratégia de longo prazo para voltar o curso dos acontecimentos contra o EI, apoiando o novo governo iraquiano", disse ele.

Outros representantes do governo norte-americano foram mais longe. Um oficial da inteligência dos Estados Unidos disse nesta quinta-feira: "Eu diria que o EI tem interesse aberto e de longa data em matar americanos".

sábado, 23 de agosto de 2014

Eleições 2014: em defesa da vida ou a favor do aborto?




CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL I DA CNBB

TEXTO APROVADO NA REUNIÃO DA COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1 - CNBB, EM 23 DE AGOSTO DE 2014

Em janeiro de 2014, o papa Francisco, ao dirigir-se ao corpo diplomático sediado no Vaticano, declarou que «causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto», pecado que o santo padre qualificou de manifestação da «cultura do descarte» contemporânea e «negação da dignidade humana»



A dignidade inviolável da vida humana inocente, em todas as suas fases, não é apenas um princípio do Evangelho como também um fundamento para a construção de uma sociedade que promova efetivamente a dignidade da pessoa humana. É com esse pensamento, e com o propósito de atender aos apelos do papa Francisco, como também dos papas anteriores, Bento XVI e S. João Paulo II, que a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB vem a público, neste período de eleições, propor uma reflexão sobre esse assunto de vital importância, sem medo de exercer igualmente o papel profético da denúncia, convencida de que calar-se sobre este ponto equivaleria a omitir-se gravemente no cumprimento de sua missão.



Infelizmente, ao se fazer um balanço sobre a atuação do atual governo na questão da defesa da vida, os resultados obtidos foram indiscutivelmente sombrios. Neste período de governo, podemos assinalar os seguintes fatos:



01) A Presidente deu continuidade e renovou por três vezes o convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, tendo por objeto o “estudo e pesquisa para legalizar o aborto no Brasil”; ao ser renovado pela presidente, o objeto passou a ser estrategicamente designado como “estudo e pesquisa sobre o aborto para fortalecer o Sistema Único de Saúde”, mas a equipe contratada continuava sendo a mesma, constituída pelos principais ativistas e representantes das ONGs que promovem, no Brasil, o reconhecimento dos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres”, expressão eufemística criada na Conferência do Cairo para abrir espaço ao direito do aborto.



02) Nomeou como ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres a socióloga Eleonora Menicucci, que fez diversos pronunciamentos públicos apoiando a legalização do aborto. Em 6 de junho de 2012, essa ministra declarou à Folha de São Paulo que «o governo entende que não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto». No mesmo dia a Secretaria de Atenção à Saúde do próprio Ministério declarou ao mesmo jornal que «o Sistema de Saúde brasileiro passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e orientará como usar corretamente os métodos existentes para abortar» e que «Centros de aconselhamento indicarão quais são, em cada caso, os métodos mais eficazes».



03) Em fevereiro de 2013, o então ministro da Saúde, atualmente candidato ao governo do Estado de S. Paulo, em reunião com o presidente da Câmara Federal, solicitou que fosse votado em regime de urgência, um projeto de lei de autoria da deputada Iara Bernardi (PT), reapresentado em 2013 como PL 03/2013. Tal projeto de lei, apresentado simplesmente como dispondo sobre “atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”, não menciona explicitamente a palavra ‘aborto’, mas, conforme reconheceu sua própria autora, a deputada Iara Bernardi (PT), procura dar força de lei às normas técnicas do Ministério da Saúde que dispõem sobre o aborto supostamente legal, ainda que não haja no Brasil lei alguma definindo o aborto como direito em caso algum.

Bispo do Iraque adverte que o Ocidente será logo outra vítima do islamismo




O Arcebispo Caldeu de Mosul (Iraque), Dom Emil Nona, advertiu que os cristãos de todo o mundo enfrentariam o mesmo sofrimento que a sua arquidiocese sofreu nas mãos dos extremistas muçulmanos se não tomarem “decisões fortes e corajosas”.


Em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera em 9 de agosto desde Erbil, no Curdistão Iraquiano, Dom Emil Nona advertiu que “nossos sofrimentos hoje são o prelúdio dos que vocês, europeus e cristãos ocidentais, também sofrerão no futuro próximo”.


Dom Nona foi forçado a abandonar o seu lar pelo Estado Islâmico, um califado recentemente estabelecido no Iraque e Síria. Ele é um dos cinco bispos que foram obrigados a abandonar Mosul.

O grupo extremista islâmico perseguiu a todos os que não fossem muçulmanos sunitas nos territórios apoderados por eles. Cristãos, yazidis e muçulmanos xiitas abandonaram a zona.


“Perdi a minha diocese” disse o Arcebispo ao jornal italiano. “O estabelecimento físico do meu apostolado foi ocupado por radicais islâmicos que nos querem convertidos ou mortos. Mas a minha comunidade ainda está viva”.

Ser católico implica correr o risco de perder amigos




Não faz muito tempo, eu recebi um e-mail que me pedia o seguinte:



“Como mãe, educadora, católica e mulher no mundo atual, eu gostaria de saber um pouco mais sobre a sua conversão. Você perdeu amigos? Você não se sente esquisita de vez em quando? Eu tenho 43 anos e sou a única pessoa que eu conheço que vai à missa mais que uma vez por semana. O que eu posso fazer para não me desanimar?”.



A minha resposta curta para esse tipo de situação é que nós temos que descobrir o que faz o nosso coração arder e, então, correr atrás desse algo com determinação obstinada. Para mim, por exemplo, o que funciona é escrever.



Já a minha resposta longa é que o catolicismo é uma busca radical pela verdade. Nós não nos lembramos o suficiente do quanto a graça custa. Não ouvimos falar o suficiente do quanto é medíocre seguir a Cristo mais ou menos. A fé não nos chama a viver na miséria, mas nos chama, claramente, a não possuir muito mais do que realmente precisamos. A fé nos convida à pobreza, à castidade e à obediência. E o que eu descobri é que estes três estados de vida são incrivelmente empolgantes e desafiadores! Eles nos dão um tipo de liberdade e de “consciência de ser” que é completamente inexistente no meio da nossa cultura entorpecente.