Eram 19h40 em Roma (15h40 em Brasília) quando uma forte fumaça preta saiu da chaminé da Capela Sistina, mostrando que os cardeais, reunidos no local desde as 17 horas, não haviam escolhido quem seria o novo papa. A praça de São Pedro estava lotada de fiéis, que não se afastaram do local, mesmo com a chuva e o frio.
A fumaça branca só sairá quando houver maioria de dois terços (77 votos, neste caso) para a escolha do novo papa. Quando não há consenso, a fumaça é negra. A eleição é dirigida pelo primeiro cardeal na ordem de precedência, atualmente Giovanni Battista Re, prefeito emérito da Congregação para os Bispos, que preside também aos momentos previstos pela liturgia própria.
No início da tarde, os 115 cardeais eleitores se dirigiram à capela Sistina, rezando a ladainha dos Santos, e tomaram os seus lugares ao som do hino ‘Veni, creator Spiritus’. Após cada um dos presentes prestar o juramento de “segredo” sobre o que diz respeito à eleição do Papa, todas as pessoas estranhas à eleição saíram da capela. Tudo pode ser acompanhado, no mundo inteiro, pela televisão.
Após ouvirem a meditação feita pelo cardeal maltês Prosper Grech, realizaram o primeiro escrutínio. Em seguida, com a apuração e a queima das cédulas, os cardeais recitaram a oração de vésperas e retornaram à Casa de Santa Marta. Os trabalhos serão retomados na manhã desta quarta-feira.
O Conclave conta com cardeais de 48 países. O grupo de 115 eleitores está assim distribuído geograficamente: Europa – 60 (incluindo 28 italianos); América Latina – 19; América do Norte – 14; África -11; Ásia – 10; Oceânia – 1. O sucessor de Bento XVI, que renunciou ao pontificado, será o 50.º Papa da Igreja Católica nos últimos 500 anos, desde a eleição de Leão X a 19 de março de 1513.
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Fonte: CNBB.
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