Entre os dias 16 e 22 de junho, realiza-se a 28ª Semana Nacional do Migrante. Nesta quarta-feira, 19, celebra-se o Dia do Migrante, e no dia 20, o Dia Mundial do Refugiado. O Setor Pastoral da Mobilidade Humana da CNBB (SPM) articula as pastorais específicas a promoverem atividades em suas dioceses, paróquias e comunidades, reiterando o tema da Semana do Migrante, que acompanha a Campanha da Fraternidade 2013: “Migração e Juventude” e o lema: “No passo da estrada, o bem viver”.
O número de migrantes no mundo é apontado como próximo aos 250 milhões. Segundo os dados mais recentes fornecidos pela Polícia Federal, o Brasil abriga cerca de 940 mil imigrantes permanentes. Menos de 0,4% da população migrante do planeta.
O Documento de Aparecida (n. 402) alerta que “a globalização faz emergir, em nossos povos, novos rostos de pobres. Com especial atenção, fixamos nosso olhar nos rostos dos novos excluídos: os migrantes, as vítimas da violência, os deslocados e refugiados, as vítimas do tráfico de pessoas”.
A Semana do Migrante é um momento propício para tomada de consciência, tanto da Igreja como da sociedade, da realidade migratória que nos desafia a cada momento. Segundo o texto base, elaborado pelo SPM, “este tema carrega sonhos, lutas desafios, expectativas. Somos, então, provocados a apontar as causas, contradições, desafios, perspectivas da realidade complexa que impulsiona os jovens a migrar. Eles são cheios de potencialidades, porém não lhes são dadas as oportunidades para desenvolvê-las. São atropelados em seu processo de amadurecimento, obrigados a ingressar precocemente na luta pela sobrevivência, forçados a migrar em busca de acesso à educação, trabalho e renda”.
Na Arquidiocese de Brasília, a abertura da Semana do Migrante ocorreu na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Ceilândia, com a celebração eucarística no último dia, 16. O encerramento será com missa na Comunidade Nossa Senhora dos Migrantes, no Varjão (DF), dia 23, às 10h com a presença do bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.
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Fonte: CNBB
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