Depois de tentarem invadir o Congresso e o Itamaraty, depredarem o palácio do Ministério das Relações Exteriores (quebrando 25 vidraças) e deixarem um rastro de destruição na Esplanada dos Ministérios, o alvo dos vândalos misturados à manifestação em Brasília foi a Catedral Metropolitana da cidade, uma das obras do arquiteto Oscar Niemeyer.
Eles atiraram pedras e conseguiram rachar os vitrais da Catedral, além de picharem todo o local. O pároco da Catedral, George Albuquerque, manifestou tristeza e surpresa com a ação dessas pessoas. O monumento passou por reforma nos últimos dois anos e ficou fechada durante quatro meses para a troca dos vitrais. Ela foi reaberta em dezembro do ano passado com uma missa.
“Não cabe, em um momento desses, de manifestação democrática, o vandalismo. É uma ação que não corresponde à cidadania, ao direito de cada um de nós de manifestar aquilo que deseja alcançar pelos seus direitos. Ficamos tristes como igreja, como catedral, com essa ação. Passaram dos limites, porque quando ocorre o vandalismo numa manifestação democrática é a inconsciência plena, é o extremo de todo o ser humano de toda a nossa ação. A gente entristece com isso, não corresponde com aquilo que levamos como direito e como vida. Isso não cabe como democracia, o vandalismo não entra”, desabafou o pároco.
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Por Terra Brasil
Disponível em: Fraternidade 'O Caminho'
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