Estamos iniciando o mês de Agosto: mês dedicado à vocações. Nesse mês, celebramos o Dia do Padre, dos pais, religiosos e religiosas, catequistas e leigos. Todas essas vocações são importantíssimas para a missão da Igreja, missão essa que o próprio Jesus Cristo a confiou.
Mesmo diante de uma sociedade cada vez mais apegada aos prazeres, aos bens materiais, mesmo assim, Deus continua a chamar homens e mulheres para fazerem parte de seu projeto salvifico.
Dedicar o mês de Agosto às vocações é uma forma de toda a Igreja expressar sua preocupação com a falta de discernimento, de acolhimento e entendimento por parte de tantas pessoas – em sua grande maioria jovens – que não se preocupando com sua vocação se deixam entregar por uma vida sem pretensões.
Muitas pessoas acham que vocação é invenção da Igreja, ou que isso é coisa do passado. Eu digo que não. Todos nós trazemos em nosso coração uma vocação específica que nasce conosco. E somos chamados a descobrir essa nossa vocação. Vocação é a própria voz de Deus a chamar cada um de nós a fazer parte de seu plano de amor à humanidade. Assim escreve João Paulo II em sua carta as crianças: “o homem louva Deus quando segue a voz que o chama. Deus chama a todos e sua voz se faz já na alma das crianças: ele nos chama para vivermos no casamento ou para sermos padres; para a vida consagrada ou talvez para o trabalho nas missões...Quem sabe? Orem, queridos meninos, queridas meninas, para descobrir sua vocação e segui-la com generosidade”. (João Paulo II, carta as crianças, 13 de Dezembro de 1994).
Quando alguém nos chama, exige de nós uma resposta; seja um amigo, os pais, enfim. Assim também é Deus. Ele chama a cada um nós. E quer de nós uma resposta. E essa resposta deve ser o nosso sim. Assim como foi o sim de Maria quando o anjo Gabriel lhe visitou: “eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1, 38).
Busquemos ouvir a voz de Deus a nos chamar. Que sua voz não silencie diante de tantas outras vozes que o mundo nos faz escutar. Que assim como Maria, também nós sejamos capazes de descobrir nossa vocação – seja para o sacerdócio, para a vida consagrada, para a vida matrimonial, enfim – e que descobrindo-a possamos vive-la com amor e generosidade.
Josean Ribeiro,
Seminarista da Diocese de Brejo - MA
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Fonte: Arquidiocese de São Luís
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