sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Qualquer um pode ser santo?

A santidade não é um privilégio de pessoas excepcionais, 
mas um convite a todos; ela não significa separação do mundo, 
e sim coerência de vida

"Sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo" (Lev 19,2).
 
No Antigo Testamento, o termo hebraico "kadosh" (santo) significava ser separado do secular ou profano e dedicar-se ao serviço de Deus.

 
O povo de Israel era conhecido como santo por ser o povo de Deus. Este mesmo conceito se expressa em grego, por meio do termo "agiós" (santo, puro, dedicado).

 
Muitas passagens bíblicas nos convidam a ser santos. Mas, às vezes, pensamos que este é um estado de vida destinado somente a alguns fiéis reconhecidos. No entanto, o convite à santidade é para todos, uma santidade que não significa separação do mundo, mas coerência de vida.
 
Muitos santos se distinguiram por isso: por sua conduta, pela sua generosidade e fidelidade, por superar as provas da fé. Em poucas palavras, poderíamos dizer que eles se tornaram santos na vida cotidiana.

 
Concebendo a santidade desta maneira, você pode saber se está trilhando o caminho da santidade ou não. Como está respondendo à missão que lhe foi confiada? Sua vida prática coincide com os princípios básicos da fé? Você é uma pessoa feliz? Você se preocupa em ajudar os outros?



Vale a pena mencionar um texto do Evangelho de Mateus, que relata como um jovem se aproximou de Jesus para lhe perguntar o que era preciso fazer para alcançar a vida eterna. A resposta de Jesus foi: "Observe os mandamentos".
 
Mas o jovem, tendo cumprido todos os mandamentos desde pequeno, ansiava mais. Então, Jesus lhe disse: "Vá, venda tudo o que você tiver, distribua entre os pobres e terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me". O jovem não respondeu, apenas foi embora triste, porque tinha muitos bens (cf. Mt 19,16-22).

 
Todos nós estamos chamados à santidade e, para isso, é preciso escutar e seguir a Palavra de Deus, viver os mandamentos e levar uma vida coerente, em meio a todas as nossas limitações.


 
Finalmente, vale a pena lembrar do mandamento mais importante: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Como sabemos, nisso se resumem a lei e os profetas.
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Fonte: Aleteia

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