sexta-feira, 14 de setembro de 2018

4 resenhas de filmes de terror “para católicos”.


Com frequência há cristãos que se perguntam se podem ou não podem assistir a filmes de terror cujos enredos abordam o diabo e as possessões demoníacas. É um bom sinal que se perguntem isso.

O pe. Gary Thomas, exorcista da diocese californiana de San José, considera a este respeito:

“Eu não acho que você se abra para o mal só por assistir a um filme. O problema é quando o mal é glorificado, o que é bem diferente de ver um filme que apenas aborda o tema do mal”.

Pode parecer surpreendente, mas a maioria dos filmes de terror não costuma glorificar o mal. Pelo contrário: eles apresentam o mal como mal mesmo e, na luta contra ele, destacam armas espirituais que, muitas vezes, são claramente fornecidas pela Igreja católica e apenas por ela.

É verdade que muitos desses filmes apelam para as temáticas ocultistas sem qualquer embasamento verossímil, exagerando e deturpando fenômenos cuja realidade é registrada por estudos sérios, realizados inclusive por não crentes. Mas também é verdade que alguns filmes de terror retratam o fenômeno do mal e da possessão demoníaca com suficiente fidelidade à doutrina católica para valerem a pena ao menos como “chamarizes” para se refletir e se aprender um pouco mais sobre o embate entre as forças preternaturais e as forças espirituais capazes de derrotá-las. Obviamente, aqueles que de fato querem se aprofundar no tema e compreendê-lo com mais solidez precisam estudá-lo em fontes bem mais profundas e criteriosas do que filmes de terror.

Feita esta ressalva, recomendamos as quatro seguintes resenhas de populares filmes de terror dos quais é possível tirar algumas lições relevantes:

1 – “A Freira”

Os fãs católicos da franquia de filmes “Invocação do Mal” (“The Conjuring“) e seus spin-offs têm motivos para estar felizes com a mais recente produção ligada aos “arquivos Warren”: o embasamento e os princípios católicos estão notavelmente presentes na trama de “A Freira“, ainda que os fãs de terror em geral, sejam católicos ou não, possam achar que este filme, infelizmente, deixa a desejar nos quesitos “sustos e medo”. O caso é que até o filme reconhece: só a Igreja consegue se interpor entre o mundo e as forças sobrenaturais que querem destruí-lo. Para a resenha completa, acesse o artigo abaixo.

2 – “Annabelle”

Todos os participantes dos eventos que cercam a pavorosa boneca Annabelle afirmam que se trata de uma história verdadeira. O filme, porém, não faz esta asserção. Ele propõe, em vez disso, uma história completamente ficcional sobre como a terrível boneca poderia ter se tornado um canal para o demônio antes de cair em posse de duas enfermeiras que foram aterrorizadas por ela no início da década de 1970. Em outras palavras, “Annabelle” é apenas mais um filme de terror fictício – mas é extremamente bem-sucedido. Para a resenha completa, acesse o artigo abaixo.

3 – “Annabelle 2"

Um padre católico exorcista e especialista em questões sobre o ocultismo fala sobre o filme “Annabelle 2”, que, apesar de algumas inconsistências, é fiel, em grande medida, aos ensinamentos da Igreja católica relativos à possessão e ao exorcismo. Para a resenha completa, acesse o artigo abaixo.

4 – “Ouija”

Este é mais um filme de terror que recorre basicamente ao “mesmo de sempre”: imagens nojentas de cadáveres em decomposição, bocas costuradas, gente morta berrando… Nada particularmente inovador em termos de cinema. No entanto, “Ouija” acaba destacando um princípio moral que nós conhecemos do livro do Deuteronômio: aquele princípio que nos avisa que as pessoas que “consultam fantasmas e espíritos ou procuram os oráculos dos mortos” se arriscam a penetrar num mundo de imponderável sofrimento. É o caso, com alta frequência, daqueles que se arriscam a “brincar” com o chamado “jogo do copo”. Para a resenha completa, acesse o artigo abaixo.

Bônus: um exorcista fala sobre “O Exorcista"

O famosíssimo filme “O Exorcista” é a adaptação de um livro homônimo que, por sua vez, se baseia num caso real, documentado em 1949 na cidade norte-americana de Saint Louis, que envolvia um adolescente de 14 anos identificado pelos pseudônimos “Roland Doe” e “Robbie Mannheim”. O jovem passou a ser possuído pelo demônio depois de brincar com o famigerado tabuleiro da “ouija”. No livro e no filme, porém, quem sofre a possessão é uma menina de 12 anos.


William Peter Blatty, 
autor do livro que originou o filme, faleceu em janeiro de 2017. Por ocasião da sua morte, o conhecido exorcista espanhol pe. José Antonio Fortea comentou o impacto do livro e do filme. 
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Aleteia

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