Passou
batida pra muitos a entrevista que Zé Dirceu concedeu, no último dia 20, à jornalista
Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo.
Comentando a prisão de Lula, que já completa deliciosos 15 dias, afirmou que “a
Igreja Católica Apostólica Romana tem uma história de crimes contra a
humanidade.” Tudo é fruto, segundo ele, de um “balanço histórico”
profundíssimo, imagino eu. Claro, não poderia ser diferente, pois todo
comunista tem uma tara atávica de revisar e reescrever a História a seu favor.
É um vírus mental chamado mneumofobia, o medo da memória, da factualidade
histórica.
Para
desmentir essa frase de Dirceu seriam necessárias horas e horas de apresentação
das provas históricas e documentações, que provam justamente o contrário. Ele
invoca inclusive o mofado e já arquicontrargumentado mimimi a respeito das
Cruzadas e da Inquisição. Além das provas historiográficas dos crimes da
Igreja, segundo o preso petista, teríamos também de “mandar prender todos os
padres e bispos porque a pedofilia é generalizada.” Ele sustenta a tese de que
o Partido dos Trabalhadores não é um partido corrupto de maneira alguma, muito
menos guiado por bandidos. Quem teria a ousadia de levantar tal calúnia, não é
mesmo? O Partido da ética é apenas uma pobre vítima de alguns traidores que se
desviaram e acabaram em esquemas ilícitos.
Que
isso, cumpanhêro?! Devagar com o andor, que o santo é de barro. Não tenho um
segundo de paciência para responder as acusações levantadas contra a Igreja nem
caridade monástica suficiente para pontuar aqui as provas, arquidocumentadas
pela Justiça, da rede de crimes sistematizadas dentro e pelo PT, através de
seus dirigentes: Lula, Palocci, Dirceu et caterva.
Não
é preciso apresentar contraprovas para as colocações espúrias de Dirceu contra
a Igreja, mas mostrar a intenção maligna por trás delas. Dirceu é um canalha;
um grande canalha mneumofóbico. Muito inteligente e mendaz. Foi treinado em
Cuba e tem uma estrutura interna muito mais rija que a de Lula para aguentar o
repuxo do cárcere. Lula é um frouxo, sempre o foi. Delatou até a esposa morta!
O que não fará com um pouco de estímulo na cadeia?
Zé
Dirceu cospe no prato que o salvou, revolucionário ingrato e subversivo que é.
Cospe na Igreja que foi instrumentalizada por terroristas, como Marighella e
Frei Betto, que, em 4 setembro de 1969, usaram a guerrilha ALN para sequestrar
o embaixador americano Charles Elbrick em troca de presos do regime militar,
único meio de parar a revolução socialista por eles intentada.
A
biografia de Betto (Civilização Brasileira, 2016, p.77) documenta que o frei
dominicano Oswaldo, responsável por apresentar Marighella a Betto dentro da
USP, “conta que Marighella fez uma nova reunião com os religiosos dominicanos
ao voltar de Cuba, e nela ficou acertada a parceria destes com a ALN. O papel
dos religiosos era:
–
“esconder militantes no convento ou em casas de amigos”;
–
“guardar materiais, ARMAS e DINHEIRO de expropriações bancárias”, ou seja, de
roubo;
–
“fazer o levantamento de possíveis locais para viabilizar a guerrilha rural”;
– “imprimir documentos”; e
–
“ajudar na saída de militantes perseguidos do país”.
Toda
essa tarefa, segundo os biógrafos, “viria a ser executada direta e
especificamente por Betto”.
Dirceu
cospe na Santa Igreja que, infiltrada e instrumentalizada por comunistas, foi
usada em seu beneplácito. Tais canalhas, como Betto e tantos outros, abusaram
da estrutura eclesiástica para fundar justamente o Partido que agora o levou à
cadeia. Para ele, quem sabe, a Igreja não seja de todo mal precisa e exatamente
por isso. De resto – pela mística, pelos sacramentos, pelo amor, pela
civilização, pela conversão, pela cultura, pela beleza, pela santidade, pela
verdade e por Cristo – a Igreja deve ser condenada à execração pública e à
inexistência, sonho de todo beato comunista. Repito: Dirceu é um canalha.
Bernardo Pires Küster
_________________________________
Sempre
Família/ Vida Sem Censura
Nenhum comentário:
Postar um comentário