sábado, 7 de dezembro de 2013

Onda de violência na Argentina: Igreja diz que causa não é pobreza, mas vandalismo


Por causa da onda de violência que assolou a província argentina de Córdoba, o novo bispo auxiliar local, dom Pedro Javier Torres, nomeado em 16 de novembro, descreveu os atos de violência como “saques e criminalidade, e não atos de um movimento social que reage contra a fome”.

“Tudo isso não aconteceu por causa da pobreza e da procura de comida, mas por causa da delinquência na província”. 

A situação em Córdoba se tornou caótica depois de um pedido de reajuste salarial da polícia. Os policiais entraram em greve e alguns grupos de vândalos e delinquentes aproveitaram para saquear lojas de todo tipo. Parte da população se juntou aos saques.

Não foram saqueados apenas os supermercados e os pontos de venda de alimentos, mas também lojas de eletrodomésticos e de produtos supérfluos. Em muitos casos, os roubos foram cometidos com violência e com a destruição dos locais. Enfrentamentos violentos aconteceram entre os vândalos e as famílias que queriam proteger seus estabelecimentos comerciais. 

O depósito da Cáritas em Córdoba também foi saqueado durante a onda de vandalismo, de acordo com a vice-diretora da entidade, Ana Campoli.


Falando na televisão local, dom Torres denunciou as autoridades argentinas pelo “abandono total da província por parte do governo central, coisa que nos dói muito”. Ele considerou “justo e digno de ser escutado” o pedido da polícia de Córdoba, mas afirmou também que “o fim não justifica os meios. É necessário dar um basta a essa anarquia”. 

A Conferência Episcopal Argentina enviou hoje uma mensagem ao arcebispo e à população de Córdoba expressando “solidariedade e apoio diante dos graves fatos ocorridos na província”.

O texto do Conselho Permanente, enviado à Agência Fides, declara: “Peçamos que nosso Senhor inspire serenidade e calma neste tempo de Advento, e que Maria, Rainha da paz, proteja todos os cordobeses”.


O fato aconteceu no dia 24 de novembro de 2013, na porta central da Catedral de San Juan, na Argentina. O templo foi cercado por jovens católicos, que com o rosário nas mãos, passaram a ser agredidos e insultados por feministas, ativistas pró-aborto e casamento gay. Após inúmeros ataques, o grupo queimou um boneco que representava o Papa Francisco.

Imagens extremamente duras e desagradáveis:


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Texto disponível em: ZENIT

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