"Apocalipse",
a novela da Record que estreou na última semana, não
pretende economizar nas polêmicas. Já em seu segundo capítulo, na
quarta-feira, o folhetim apresentou a Igreja da Sagrada Luz, fundada
pelo anticristo e sediada em Roma, numa clara referência à Igreja
Católica.
A
"verdadeira" missão da igreja é anunciada pelo personagem
de Sergio Marone, o vilão Ricardo Montana, ao chegar a Roma:
"Bem-vindo à Igreja da Sagrada Luz. São quase 1.700 anos
espalhando as trevas pelo mundo. Mas, é claro, tudo muito bem
elaborado para parecer divino. O engano é a minha especialidade".
Pouco
depois, o personagem do ator Flávio Galvão (Stefano Nicolazi)
aparece conversando com o sacerdote máximo da igreja. O "papa"
fala como a instituição conseguiu manter o poder por tantos séculos
graças às suas alianças com as "pessoas certas".
Ele
então alerta para a importância de estreitar as relações com a
poderosa família Montana. Na novela, Nicolazi será o falso profeta
do Apocalipse, além de cúmplice e mentor de Ricardo Montana.
Mas... o que poderíamos nós esperar de um falso profeta? O que poderíamos dizer sobre ele, além daquilo que as suas ações já não digam –, bem melhor do que nós poderíamos –, por si próprias?
Que
esperar de um homem que, como todo fiel católico pode ver tão
claramente, é de fato um servidor de satanás agindo no mundo?
Entendam, meus irmãos: se alguém receia dizer estas coisas, assim
claramente, não é um bom cristão católico.
Nossa
única resposta está nas perguntas retóricas feitas por Nosso
Senhor: "Acaso pode, de uma mesma fonte, jorrar água potável e
água salobra? É possível que uma figueira produza azeitonas, ou
uma videira, figos? É possível alguém colher uvas de um espinheiro
ou figos das ervas daninhas?" (Tg 3,11-12; Mt 7,16).
Edir
Macedo é o que é: uma árvore podre, de frutos venenosos. Ele não
pode fazer o bem, pois "as pessoas boas produzem, do bom tesouro
do seu coração, o bem, mas as pessoas más produzem toda sorte de
coisas ruins a partir do mal que está em seu íntimo" (Lc
6,45). Quanto pior, então, será o caso daqueles que venderam suas
almas a Satanás em troca de riquezas materiais?
Não
satisfeito em desviar almas para o Inferno, afastando-as do autêntico
Evangelho, Macedo sempre fez questão de atacar ferozmente o Corpo de
Cristo, que é a verdadeira Igreja; esta mesma Igreja que ele procura
copiar nos vitrais, no nome (Igreja Católica quer dizer, exatamente,
'Igreja Universal'), nas suas falsas "novenas"... E ele não
começou agora, como pensam alguns desinformados; ele fez isso desde
sempre, nas suas pregações, em suas publicações, no jornal da sua
falsa igreja, que é impresso e distribuído aos milhões.
O demônio odeia a Igreja Católica mais do que tudo, porque a Igreja é Cristo e Cristo é a Igreja. Edir Macedo, servo do demônio, faz o trabalho do demônio, em troca de poder e luxo. Que surpresa pode haver nisto?
O demônio odeia a Igreja Católica mais do que tudo, porque a Igreja é Cristo e Cristo é a Igreja. Edir Macedo, servo do demônio, faz o trabalho do demônio, em troca de poder e luxo. Que surpresa pode haver nisto?
Por
fim, quero perguntar aos que nos pedem que conclamemos os fiéis
católicos a boicotar a tal novela: será mesmo preciso pedir a um
católico que não assista tal espécie de imundície? Será preciso
pedir ou mover uma campanha para que os verdadeiros fiéis católicos
não assistam uma emissora que blasfema desta maneira contra o Corpo
de Cristo?
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Com
informações: G1/ O Fiel Católico
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