Atacar templos cristãos parece que virou moda
entre os ativistas ligados à esquerda. No Chile, onde protestos contra o
governo tomaram conta das ruas desde o ano passado, duas construções históricas
já foram vandalizadas, a última datada do ano 1876.
O episódio ocorreu na sexta-feira do dia 03 de
janeiro, portanto, poucas horas após a vira do ano 2019-2020. Como de práxis, a
mídia mainstream não repercutiu o ato absurdo que, por exemplo, se fosse contra
uma sede da militância LGBT, ou uma mesquita, certamente teria atenção
internacional.
Menos que isso... bastaria que tamanho ataque
fosse contra à produtora do grupo Porta dos Fundos, que nos últimos dias teve o
apoio até da Interpol (Polícia internacional) para capturar o sujeito
responsável por jogar explosivo caseiro na fachada da sua editora. O que
diremos de incêndio a um prédio histórico e a destruição de imagens sacras?
Localizada perto da Praça Itália, em Santiago,
epicentro da maioria das manifestações que começaram em outubro do ano passado,
a igreja de São Francisco de Borja começou a arder após ser atacada por um
grupo de manifestantes encapuzados, segundo testemunhas.
Os manifestantes invadiram o templo,
construído em 1876 e atearam fogo nos móveis que levaram para a rua. O incêndio
no interior da igreja começou poucas horas após o início de uma nova
manifestação, informou o Metrópoles.
Enquanto isso, o mundo parece assistir calado
o aumento visível da intolerância aos símbolos cristãos, objetos de
discriminação e vandalismo em nome da intolerância daqueles que, ironicamente,
pregam a "diversidade" e a "democracia".
O que mais resta, pregar padres e pastores
numa cruz em praça pública?
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