Diante das informações recentes de que Dom
Georg Gänswein, prefeito da Casa Pontifícia e secretário pessoal do Papa
Emérito Bento XVI, teria sido suspenso indefinidamente de suas funções, o
Vaticano rejeitou essa suspensão.
Através de uma declaração do diretor da Sala
de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, explicou-se que a ausência de Dom
Gänswein nos atos presididos pelo Papa Francisco nas últimas semanas se deve à
organização da agenda.
“Não está suspenso, não temos informações
nesse sentido. A respeito da ausência do Bispo Gänswein durante algumas
audiências nas últimas semanas, é devido à redistribuição ordinária dos
diferentes compromissos e deveres do Prefeito da Casa Pontifícia que, como você
sabe, também é o secretário pessoal do Papa Emérito”, disse Matteo Bruni em
resposta a uma pergunta formulada pelo Grupo ACI.
A informação da suposta suspensão indefinida
de Dom Gänswein surgiu do jornal alemão “Die Tagespost”.
Segundo essa informação, Dom Gänswein
continuaria como secretário particular do Papa Emérito Bento XVI e, até
momento, não seria substituído no comando da Casa Pontifícia.
Essa suspensão significaria que Dom Gänswein
deixaria de acompanhar o Papa Francisco em audiências gerais e pessoais durante
tal período. Nas últimas audiências, o regente da Casa Pontifícia, Dom Leonardo
Sapienza, acompanhou o Papa Francisco.
De fato, nas últimas semanas, Dom Gänswein já
esteve ausente dos eventos públicos do Papa Francisco, o que gerou várias
especulações sobre se o prelado alemão havia sido removido de suas funções.
Conforme publicado por "Die
Tagespost", a razão dessa suspensão indefinida seria a controvérsia
decorrente da apresentação do livro sobre o celibato sacerdotal, "Do mais
profundo de nossos corações", do Cardeal Robert Sarah, no qual Bento XVI
participou com um ensaio sobre o sacerdócio católico.
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Publicado originalmente em ACI Presa.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Fonte: ACI Digital
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