Após chamar o bispo Edir Macedo de “charlatão” que “só pensa em dinheiro”, o candidato do PT, Fernando Haddad, preparou uma carta de compromisso para buscar lideranças evangélicas na busca de conquistar votos que hoje são de Jair Bolsonaro (PSL).
No texto, o candidato petista se compromete a, em um eventual governo, não aprovar nenhum projeto para legalização do aborto. O PT e seu partidos coligados, são favoráveis à prática e buscam aprovar a interrupção da gravidez para solucionar o que eles chamam de “problema de saúde pública”.
Haddad tem um encontro com líderes evangélicos na quarta-feira (17) em um hotel em São Paulo. Na carta que será entregue, o candidato do PT também se comprometerá a não legalizar as drogas. O documento deve ser lido durante a reunião com os pastores.
O ex-ministro da Educação tenta, sem sucesso, separar sua imagem do chamado “kit gay”, o material anti-homofobia que seria distribuído nas escolas públicas, mas que foi recolhido pelo Governo de Dilma Rousseff após pressão da Bancada Evangélica.
A tentativa de persuadir o eleitorado evangélico com base no engano é tão gritante e vergonhosa quanto a mudança repentina no logo da campanha petista, retirando menções ao ex-presidente Lula e modificando suas cores.
O aceno aos líderes (esquerdistas) evangélicos não passa de mais um ato de desespero da esquerda, que já visualiza a sua derrota no próximo dia 28. Somente um acontecimento drástico mudaria o resultado das urnas, o que dificilmente ocorrerá.
O eleitorado de Bolsonaro já se mostrou fiel, e não é de hoje. Ele existe desde quando o candidato cogitou a sua candidatura em 2014. De lá para cá o capitão reformado apenas somou apoio, muitos dos quais saídos dos outros candidatos por vontade própria, não por manipulação, como tenta fazer o PT.
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Opinião Crítica/ JM Notícias/ Will R. Filho
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